Muitas das vezes os profissionais de saúde gritam tanto com as pessoas em tratamento que as pessoas acabam encarnando um comportamento infantil como resposta a um tratamento infantil da parte dos técnicos de saúde. A psiquiatria não tem critério para reconhecer sintomas, por isso acabam inibindo as pessoas além do necessário, pois as pessoas que fazem tratamento ficam pensando "será que se eu rir demais vão achar que eu estou em crise? Será que se eu chorar vão achar que eu estou em crise?" E nessas inibições a vida da pessoa é perdida.Veja os exemplos abaixo:
Na sexta-feira, dia 9 de março de 2007, eu estava muito feliz por certas realizações pessoais, eu ao falar no grupo da Psiquiatra T. eu mostrava claramente grande entusiasmo. De repente, a colega C. notou: "Ezequiel, você está falando muito rápido. Calma, fala devagar."
Aí eu respondi, "eu sempre falei assim." E ela insistiu:"É que meu médico disse que quando a pessoa fica falando rápido é porque está entrando em crise."
Nem é necessário falar que os médicos geralmante dizem isso, e que isso não tem nenhum critério e é baseado em preconceitos. Uma pessoa pode sim falar mais rápido quando está animada ou nervosa, ela não precisa estar em crise para falar rápido. É claro que se uma pessoa tiver seu riso e seu choro controlados ela não é humana, mas sim um robô num laboratório. É esse o objetivo da saúde mental?
No dia 15 de março eu vejo algo estranho: um homem forte, fisicamente saudável chorando e gritando o nome de uma enfermeira. Era o mesmo homem que dias antes dizia estar cheio de ser tratado como criança. Mas insistiram tanto em tratá-lo como criança, só ouvindo as queixas que a mãe dele fazia, que ele acabou aceitando a sua predestinação imposta: um homem grande e forte que poderia estar trabalhando e produzindo para a nação tratado como criança pela psiquiatria, acaba cedendo e simplesmente... virando criança! DESUMANIZAÇÃO.