31.1.14

Doutores falam das mudanças no cérebro de pacientes psiquiátricos

O Dr Peter Breggin disse:
Medicamentos psiquiátricos estão causando desequilíbrios bioquímicos no seu cérebro. Eles entram no cérebro normal e mudam-no. Seja a nicotina, o que você está fumando, seja o álcool que você está bebendo, a droga está mudando seu cérebro. E é por isso que quando você para você sofre com a abstinência. Porque a droga mudou seu cérebro.
A declaração do Dr. Peter Breggin pode ser confirmada pelo texto do livro Introdução a Psicofarmacologia (Título original: Introduction to Psychopharmacology), de Malcolm Lader, Professor de psicofarmacologia clínica da Universidade de Londres, 1983:

Estudos recentes em que a tomografia assistida por computador ("CAT scans") foi usada confirmaram que alguns pacientes esquizofrênicos crônicos têm alterações cerebrais patológicas definidas, alargamento ventricular em particular.

Ou seja, eles pegaram alguns pacientes crônicos e usaram tomografia assistida por computador para ver o cérebro desses pacientes. Só que esses pacientes já eram pacientes crônicos, que já tomavam drogas psiquiátricas há anos antes de fazerem a tomografia; portanto tudo indica que o cérebro desses pacientes foi modificado pelas medicações psiquiátricas. Ou seja, eles pegaram pacientes cujos cérebro já estavam modificados pelos psicotrópicos.

Algum profissional observou seu cérebro com tomografia assistida por computador na primeira vez que você foi atendido na psiquiatria? Algum profissional observou seu cérebro com tomografia assistida por computador em todo o tempo em que você vem fazendo tratamento? Já parou para pensar que, se eles usassem tomografia assistida por computador para observar o cérebro de todos os pacientes novos, teríamos grandes descobertas no campo da saúde mental que trariam grandes melhorias no tratamento?

Este artigo vai especialmente para as pessoas que fazem tratamentos para transtornos mentais e transtornos de personalidade que escrevem sobre saúde mental e acompanham este blog também. Tenho certeza que suas intenções ao escrever sobre saúde mental são as melhores, e tenho certeza que suas intenções ao falar da importância do tratamento são as melhores, mas são necessárias mudanças no sistema, e você pode ajudar a efetivar estas mudanças. Você pode ajudar chamando a atenção ao fato de que tais mudanças são necessárias.

Antes da clorpromazina estar disponível, brometos, barbitúricos, paraldeído, e opiáceos eram utilizados.
Segundo o livro Introdução a Psicofarmacologia (Título original: Introduction to Psychopharmacology), de Malcolm Lader, Professor de psicofarmacologia clínica da Universidade de Londres.

De acordo com o livro Introdução a Psicofarmacologia (Título original: Introduction to Psychopharmacology), de Malcolm Lader, as drogas eram usadas principalmente em pacientes crônicos, aqueles que viviam totalmente fora da realidade. Infelizmente, o livro deixa claro que o principal uso das drogas psiquiátricas em pacientes crônicos não era para recuperá-los - já que eles eram considerados irrecuperáveis. O principal objetivo era mantê-los calminhos, sem causar o menor problema para os funcionários do manicômio, dormindo o tempo todo. E, infelizmente, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) têm funcionado como uma nova forma de institucionalização, onde os pacientes considerados crônicos ficam super drogados para não incomodar os funcionários dos Centros de Atenção Psicossocial. Eu frequentei CAPS por anos, sei do que estou falando. E esse desprezo pelas pessoas institucionalizadas têm que acabar. E você pode ajudar a mudar essa situação.

Original texts in English:

The psychiatrist Dr. Peter Breggin, in the video Peter Breggin, MD: Do You Have a Biochemical Imbalance? From 03:35 to 04:01:
Psychiatric drugs are causing biochemical imbalances in your brain. They get into the normal brain and they change it. Whether it's nicotine, which you're smoking, whether it's alcohol you're drinking, The drug is changing your brain. And that's why when you stop you get a withdrawal reaction. Because the drug has changed your brain.

Recent studies in which computer-assisted tomography ("CAT scans") was used have confirmed that some chronic schizophrenic patients have definite pathological brain changes, ventricular enlargement in particular.
From the book Introduction to Psychopharmacology, by MALCOLM Lader, Professor of Psychopharmacology, University of London, 1983. Used here only for informative and educational purposes.

Before chlorpromazine was available, bromides, barbiturates, paraldehyde, and opiates had been used.
From the book Introduction to Psychopharmacology, by MALCOLM Lader, Professor of Psychopharmacology, University of London, 1983. Used here only for informative and educational purposes.

Doctors talk about psych drugs and chemical imbalance

Below I share a compilation of texts and speeches by mental health professionals. It's for educational purposes only.

Psychiatric Times Psychotherapy perspectives in medication management by Simon Sobo, MD:
Axis I disorders are boldly portrayed as " chemical imbalances" in patient brochures, news articles and other educational materials.

The problem with this portrayal is that, while some day we may accumulate the knowledge to demonstrate the particulars of this perspective, no such chemical imbalances have been unequivocally demonstrated for any disorder. (...)

I would argue that there are certain psychological effects of medications that make them useful in a variety of DSM-IV -defined disorders not because they are necessarily correcting a chemical imbalance, but because the psychological effect is useful.
Psychotherapy Perspectives in Medication Management, by Simon Sobo, MD.

(See more at: http://www.psychiatrictimes.com/psychotherapy/psychotherapy-perspectives-medication-management#sthash.4Q26UPQO.dpuf)


The psychiatrist Dr. Peter Breggin, in the video Peter Breggin, MD: Do You Have a Biochemical Imbalance? From 03:35 to 04:01:
Psychiatric drugs are causing biochemical imbalances in your brain. They get into the normal brain and they change it. Whether it's nicotine, which you're smoking, whether it's alcohol you're drinking, The drug is changing your brain. And that's why when you stop you get a withdrawal reaction. Because the drug has changed your brain.

The text of Dr. Simon Sobo, MD was mentioned in the video Truth About Antidepressants & Chemical Imbalance, Psychology, just as it's above, except that instead of saying "Axis I disorders" the person in the video said "Mental disorders", which means the same. Axis I disorders are mental disorders, contrasted to Axis II disorders, which are personality disorders.

We can conclude from all these texts that psychiatric drugs may be helpful in an emergency, but it may be VERY harmful in the long term. And no doubt it should be replaced by other options such as orthomolecular medicine. Why orthomolecular medicine? Because orthomolecular medicine is based in correcting the nutritional habits of the patient, by suggesting natural food to improve certain areas of health. It's up to us to fight for the inclusion of more treatments based on natural measures, such as orthomolecular medicine. The picture may change if orthomolecular studies be included in all courses of medicine.

30.1.14

Desequilíbrio bioquímico no cérebro dos pacientes psiquiátricos

Aviso:
Antes de mais nada, é importante salientar que somente um médico pode mudar uma medicação. Portanto, NUNCA se deve deixar de tomar medicação por conta própria, nem aumentar e nem diminuir as doses por conta própria, pois é PERIGOSO.

O psiquiatra Dr. Peter Breggin fala sobre desequilíbrio químico no cérebro, no vídeo, cujo link se encontra abaixo, na parte em inglês:

Pense em como uma droga é selecionada para ser estudada como droga psiquiátrica. Bem, ela não pode ser estudada mostrando desequilíbrio bioquímico, pois nós não sabemos nada sobre desequilíbrios bioquímicos! A forma que uma droga é estudada é descobrindo uma droga que causa um desequilíbrio bioquímico no cérebro de um rato. Ela causa um desequilíbrio bioquímico no cérebro normal do animal. E isso que o prozac faz, o que paxil faz, o que zoloft faz, isso que abilify, risperdal faz, isso que as drogas psiquiátricas fazem. Elas atingem o cérebro, colocam uma toxina lá que muda as coisas de uma maneira que não dá para antecipar.

Como lítio foi estudado para tratar pacientes maníacos depressivos.
Trecho do livro Introdução à Psicofarmacologia por Malcolm Lader, professor de Psicofarmacologia Clínica, Instituto de Psiquiatria da Universidade de Londres:

Cade (...) injetou urina de pacientes maníacos em cobaias e descobriu que era tóxico, o principal agente de toxicidade sendo ureia. Ácido úrico parecia aumentar esta toxicidade e, em alguns experimentos o urato de lítio foi escolhido como um sal altamente solúvel. Inesperadamente, as cobaias ficaram protegidas da toxicidade da ureia e ficaram "tranquilizadas"*.
A reprodução é para fins informativos e educacionais.

*Cade, Dr. John Frederick Joseph Cade, que descobriu (em 1948) os efeitos do carbonato de lítio como estabilizador do humor.
**Aspas de "tranquilizadas" colocadas por Malcolm Lader, o autor original.



English

First of all, it is important to point out that only a physician can change a medication. NEVER stop taking medication on your own, and don't change doses up and down on your own, because it's DANGEROUS.

The psychiatrist Dr. Peter Breggin talks about biochemical imbalance in the video Peter Breggin, MD: Do You Have a Biochemical Imbalance?. From 05:31 to 06:24:

Consider how a drug is selected to be studied as a psychiatric drug. Well, it can't be studied by showing the correct biochemical imbalance, because we don't know about any biochemical imbalances! The way a drug is studied (...) is to find a drug that causes a biochemical imbalance in the brain of a rat. It causes a biochemical imbalance in the normal brain of the animal. And that's what prozac does, what paxil, what zoloft does, that's what abilify, risperdal does, that's all that psychiatric drugs do. They knock about in the brain, (...) put a toxin in there that changes things in which ways in which we can't anticipate.

How lithium was studied to treat manic depressive patients.
Extract from the book Introduction to Psychopharmacology by Malcolm Lader, Professor of Clinical Psychopharmacology, Institute of Psychiatry, University of London
:

Cade* (...) injected urine from manic patients into guinea pigs and found it to be toxic, the main agent of toxicity being urea. Uric acid seemed to increase this toxicity, and in some experiments lithium urate was chosen as a highly soluble salt. Unexpectedly, the guinea pigs were protected from urea toxicity and became "tranquilized".
Reproduction for informative and educational purposes.

*Cade, Dr. John Frederick Joseph Cade, who discovered (in 1948) the effects of lithium carbonate as a mood stabilizer.
**Quotation marks of "tranquilized" by Malcolm Lader, the original author.

28.1.14

BLOGADÃO TÁ DE VOLTA!!!

Publicado originalmente em 24 de janeiro de 2006.

A republicação é por motivos artísticos, de uma época em que eu escrevia dicas sobre o uso do computador, e desenhava com o Paint do Windows.



QUAL É, BLOGADÃO? VOCÊ ESTÁ ÓTIMO! QUERER SER DESENHADO POR MAURÍCIO DE SOUSA É MANIA DE GRANDEZA, SABIA? E ISTO AQUI NÃO É UM SITE! É UM BLOG! DESCULPEM, LEITORES!... É QUE SÓ AGORA QUE O BLOGADÃO ESTÁ DE VOLTA, ELE TÁ MEIO DESINFORMADO! SÓ AGORA QUE EU ESTOU ACESSANDO UMA MÁQUINA COM WINDOWS! SÓ AGORA PUDE ACESSAR O PROGRAMA PAINT, ONDE DESENHO O BLOGADÃO! BLOGADÃO, ISTO AQUI É UMA PÁGINA NA INTERNET, UMA WEB PAGE! AQUI SÓ TEM UMA PÁGINA, QUE É O BLOGADÃO COM PC! UM SITE É COMO UM LIVRO, TEM VÁRIAS PÁGINAS! PARA TER VÁRIAS PÁGINAS É PRECISO TER LINKS! COM LINKS VOCÊ TROCA DE PÁGINAS, SACOU? ISTO AQUI PODE SER UMA WEB PAGE OU UM BLOG!

26.1.14

Don Juan X Coquete (Para os homens que se apaixonam e são usados)

Um don juan é um homem que gosta de usar mulheres. Evidentemente esse tipo de homem não gosta de mulher, da mesma forma que o Don Juan da peça de teatro não gostava de mulheres, odiava, por ser um misógino. Don Juan tinha nojo de mulheres, mas as seduzia apenas para fazê-las sofrer. Coquete é quase a versão feminina de don juan.

Coquetes usam homens, como os dons juans usam as mulheres, mas coquetes não odeiam homens. Geralmente uma coquete usa homens para causar ciúmes num outro homem que a interessa. A coquete geralmente faz isso inocentemente, sequer lhe ocorre que um homem usado por ela para causar ciúmes pode realmente se apaixonar por ela, e que os sentimentos desse homem podem ser gravemente feridos. Ela não percebe que, ao proceder dessa forma, ela chega a ser pior que um don juan.

Aos homens que se apaixonaram por alguma coquete, alegre-se com a certeza que você procedeu como homem. Eu até entendo porque muitas mulheres procedem como coquetes, mas realmente sugeriria para elas aprenderem a não proceder dessa forma, lembrando que homens também têm sentimentos, e não são para serem alvos de brincadeiras.

Tradução da canção de Nat King Cole, Coquette

Diga-me, Por que tu vives enganando, pequena coquete
Zombando daqueles que te amam
Destruindo os corações que tu dominas, pequena coquete
Corações sinceros que, com carinho, sonham contigo.

Algum dia tu te apaixonarás como eu me apaixonei por ti.
Talvez, alguém que tu amas te engane
E quando estiveres sozinha, toda arrependida,
Tu saberás, pequena coquete, que eu te amo.

Algum dia tu te apaixonarás como eu me apaixonei por ti.
Talvez, alguém que tu amarás te engane
E quando estiveres sozinha, toda arrependida,
Tu saberás, pequena coquete, que eu te amo.
Tu saberás, pequena coquete, que eu te amo!



Nat King Cole - Coquette - Lyrics

Tell me, why you keep fooling, little coquette
Making fun of the ones who love you
Breaking hearts you are ruling, little coquette
True hearts tenderly dreaming of you.

Someday you'll fall in love like I fell in love with you.
Maybe someone you love will just be fooling
And when you are alone with only regrets,
You'll know, little coquette, I love you.

Someday you'll fall in love like I fell in love with you.
Maybe someone you love will just be fooling
And when you are alone with only regrets,
You'll know, little coquette, I love you.
You'll know, little coquette, I love you!

25.1.14

O Alfabeto em inglês - THE ALPHABET IN ENGLISH

Veja o vídeo do alfabeto e siga as instruções abaixo para melhor aproveitamento.



O vídeo mostra as letras e depois passa a musiquinha em inglês. Acompanhe-a e veja a tradução detalhada mais abaixo:

Now I know my ABCS. Next time won't you sing with me?

NOW= AGORA
I= EU
KNOW= SEI
MY= MEU
ABCS= ABC (literalmente: ABC's)
NEXT= DA PRÓXIMA VEZ
WON'T= WILL NOT= NÃO VAI
SING= CANTAR
WITH ME= COMIGO

Agora eu sei meu ABC. Da próxima vez que tal você cantar comigo?

Literal:

Agora eu sei meus ABC's. Da próxima vez você não vai cantar comigo?



O nome de cada letra em inglês - The name of each letter in English.

Como cada letra é transcrita pelo dicionário Webster - How each letter is transcripted by Websters Dictionary.

Quando necessário explicações são adicionadas para esclarecer a pronúncia - Whenever necessary explanations are added to clarify the pronunciation.

A - A
B - BE
C - CE
D - DE
E- E
F - EF
G - JE
H - ACH (AICH)
I - I
J - JA (JAY)
L - EL
M - EM
N - EN
O - O
P - PE
Q - KU
R - AR (ÄR)
S - ES
T - TE
U - U
V - VE
W - DUBLU (DOUBLE U)
X - EKS
Y - WI (WHY)
Z - ZE or ZED

Originalmente publicado no dia 18 de maio de 2010, em outro blog de minha autoria, hoje já extinto. Publico aqui para o benefício de meus leitores fiéis. Nota: se você quer aprende inglês, vale a pena aprender isso e praticar.

A PROFISSÃO DA NAMORADA

Publicado originalmente no dia 07 de fevereiro de 2006, em outro blog. Mais uma de minhas tiras. O Professor Paulo foi um de meus professores na escola, em minha adolescência. Naquela época, comecei a fazer histórias em quadrinhos de algumas pessoas da escola, inclusive o professor.

24.1.14

A necessidade de fazer sacrifícios para compartilhar

Não é fácil para mim escrever este blog, não é divertido, é um dever, que beneficia a sociedade, e por beneficiar toda a sociedade, me beneficia por eu estar incluído nela. Eu faço isso por que sei que tenho informações importantes para compartilhar, e que minha contribuição é mais importante do que muitos acham. Desta vez eu decidi compartilhar com vocês as dificuldades que eu passo, que certamente surpreenderão algumas pessoas.

Meu texto sai digitado como podemos ver abaixo:

Não fáxcil para mim wedsxcrewvwer wedstwe blog, não sdivwertisdo, um sdewvwer, quwe bwenwefixcia a sdoxciewsdasdew, ew por bwenwefixciar tosda a dsoxciwesdadswe, mwe bwenwefixcia por weu wesdtar inxcluísdo newla. WEu faço isdsdo por quwe sdwei quew twenho informaçõwesd importantewsd para xcompartilhar, we quwe minha xcontribuição maisd importantwe dso quwe muitosd axcham. SDwesdta vwez weu sdwexcidsi xcompartilhar xcom voxcwes asd sdifixculsdasdewds quew weu padssdo, quwe xcwertamwentwe sdurprwewerão algumasd pwesdsdoasd.

Meu teclado está escangalhado há anos. Às vezes eu uso um teclado virtual. Mas eu sei que isso é mais do que o que muita gente tem. Daí a necessidade de fazer sacrifícios para compartilhar informações.

Toda vez que ligo o computador aparece aquela mensagem:
"CMOS is wrong", ou seja, a bateria está fraca, e eu vou precisar comprar uma nova.

Eu fiquei 3 dias na rua em um dos últimos surtos, sem escovar os dentes. O resultado foram complicações nos dentes. Vou ter que ir no dentista várias vezes ao ano.

Neste ano terei que trabalhar muito para arrumar dinheiro para pagar todas essas necessidades. Mas mesmo assim, devo compartilhar sempre.

Eu sou um blogueiro. Neste ano pretendo fazer o Enem e outras provas, e pretendo fazer muitos trabalhos na rua. Mas ainda assim, ser blogueiro será minha prioridade. Todo trabalho que eu fizer lá fora, de carteira assinada ou não, será para melhorar o trabalho de blogueiro, prioridade. Pois eu sei que, se algum dia eu não tiver um computador em casa, ou não estiver em casa, poderei acessar este blog por uma LAN HOUSE, e terei acesso a todas as informações essenciais que eu disponibilizo aqui.

Evidentemente, às vezes, eu publico mais de um texto por dia; pois não sei se o computador ligará amanhã, e devo aproveitar todas as oportunidades de escrever e compartilhar.

23.1.14

Pornô e suas fantasias, às vezes, perigosas...

Nos filmes pornôs deveria vir o aviso:
"Não tente fazer isso, crianças. Risco de vida."
Filmes pornôs mostram as fantasias que não são viáveis na vida real. Ou que são muito difíceis de realizar na vida real. Algumas coisas até podem ser feitas, mas são coisas difíceis, ou muito perigosas, ou CRIMINOSAS. Importante entendermos que pornô é diversão, e levarmos nossa vida deixando que o pornô cuide dos sonhos.

No pornô podem ser encontradas praticamente todas as fantasias imagináveis. A maioria dos filmes pornôs seguem o padrão popular: mulheres magrinhas, novinhas, e raspadinhas, estilo CERA BRASILEIRA, Brazilian Wax. Mas o pornô está preparado para atender todo o tipo de gostos. Desde mulheres com muito pelo púbico até mulheres totalmente naturais, com pelos nas axilas, e as vezes nas pernas. Poucas mulheres imaginam que isso se encaixa na fantasia de muitos homens, que não encontram isso na vida real e vão procurar no pornô.

No pornô, homens procuram parceiras que dificilmente encontrariam na vida real, dificilmente conseguiriam se relacionar com tais parceiras, ou teriam vergonha de admitir que PREFEREM tais parceiras. Todas as mulheres podem ter certeza, você se encaixa na fantasia de algum homem. Algum homem considera você a mulher de seus sonhos de uma maneira que você nem imagina. Algum dos tipos de mulheres que são procurados por amantes do pornô:

  • Mulheres com aparelhos nos dentes. Alguns homens acham isso super sexy, mas difícil de encontrar.



  • Mulheres gordinhas.



  • Mulheres muito obesas.



  • Mulheres anãs.



  • Mulheres maduras.



  • Mulheres bem mais velhas, terceira idade, até.



  • Mulheres grávidas.



  • Mulheres com queimaduras.



  • Mulheres amputadas.




  • Alguns tipos acima realmente são muito difíceis de encontrar na vida real.

    Eu conheço sobre essas fantasias, pois leio e vejo pornô desde novinho, e de fato, e há muitos anos que tenho revistas pornô em vários idiomas, como inglês, sueco, alemão, holandês, espanhol... e eu sempre li TUDO nas revistas, adoro ler. Isso me deu uma boa base.

    Um dos perigos é quando algumas pessoas imitam o pornô. No pornô, o sexo é sem camisinha, mas na vida real, sempre devemos usar camisinha, seja no sexo oral, vaginal ou anal.

    O pornô busca parecer real. Um exemplo:
    Um vídeo pornô ficou conhecido e foi colocado no Youtube, como se fosse real. O vídeo Gostosa Bêbada Fez Boquete em Estranhos na Rua e Foi Presa é um vídeo pornô, óbvio. A coisa é armada para parecer real. Esse vídeo foi copiado e editado do vídeo Oktoberfest slut. Evidentemente a mulher é profissional, e estava claramente posando para a câmera. Mas tem gente que acha que é real. Tudo armado, evidentemente, mas com o objetivo de parecer real. Fazer sexo na vida real como essa atriz fez, em estranhos, sem camisinha, seria um risco enorme e absurdo, um risco de saúde.

    Sexo casual é outra FANTASIA do pornô, pois não é possível fazer sexo casual sem risco. Obviamente. Sexo casual poderia ser feito se planejado e combinado, se fossem feitos exames de saúde antes, mesmo usando camisinha. Se fossem tomadas medidas de segurança para evitar qualquer surpresa criminosa. O perigo é quando as pessoas tentam imitar o sexo casual como aparece no pornô. Isso é o mesmo que saltar de um prédio sem equipamento, tentando imitar o Homem-Aranha. Não dá certo...

    22.1.14

    Pornô X Realidade

    Para as mulheres:
    NUNCA deixe que seu namorado ou marido filme sua nudez, nunca deixe que seu namorado ou marido filme suas relações sexuais. Hoje em dia existe algo chamado pornô da vingança, em que um marido ou namorado coloca filmes da parceira nua ou fazendo sexo. Não importa se você confia muito em seu marido ou namorado, NUNCA faça isso. Sinceramente, eu nem acredito que um homem que ame uma mulher vá filmá-la nua, sabendo que, mesmo contra sua vontade, o filme pode cair em mãos erradas.

    Hoje em dia têm sido muito comum pessoas namorarem a distância, usando webcam. Pode namorar, pode conversar, pode dizer coisas quentes, mas NUNCA tire a roupa numa webcam. Uma coisa muito comum que acontece hoje em dia são ex-namorados colocando filmes ou fotos da ex-namorada nua na rede, só por vingança. Novamente, nenhum namorado que ame sua namorada vai querer que ela tire a roupa para ele à distância, pois ele não ia querer expor-la dessa maneira. Você pode ter todo tipo de relação sexual pessoalmente, sem filmar. Nenhuma saudade vale correr o risco de expor alguém que se ama.

    Para os homens:
    Expor a intimidade de uma pessoa sem seu consentimento é CRIME. Em outras palavras, colocar a nudez de uma ex-namorada sem o consentimento dela na internet é um crime.

    Esse um exemplo das pessoas imitando o pornô. Na indústria pornô existem atrizes que fazem cenas na webcam e fingem ser namoradas. E basta lembrar que existe também aquelas profissionais que tiram a roupa por telefone ou por webcam. Não confunda fantasia com realidade. Na realidade colocar a nudez de uma mulher na internet sem seu consentimento é crime grave, e não é coisa de homem de verdade.

    O objetivo das revistas e sites pornôs é estimular a imaginação das pessoas, porém muitas pessoas acabam tentando imitar o que veem no pornô, e isso pode ser perigoso, ou mesmo CRIMINOSO. Todos sabemos que não podemos saltar de prédios e arranha-céus como o Batman e o Homem-Aranha fazem nos filmes, pois sabemos que aquilo é artístico, feito com PROFISSIONAIS, com dublês muito bem treinados. Os artistas pornô tambem foram treinados, treinados para atiçar a fantasia das pessoas, treinados para mostrar na ficção o que não pode e não deve ser feito na vida real.

    Para os homens:
    Não busque tomar drogas para ter ereção por mais tempo, isso pode danificar sua saúde seriamente. Artistas pornôs tomam drogas, mas lembre-se que eles têm uma equipe de apoio com vários profissionais para que a coisa seja bem feita. Não tente aumentar o tamanho de seu pênis, tente aumentar o seu amor-próprio, tente aumentar a aceitação de seu próprio corpo. Ter pênis pequeno não é doença e nem defeito. Algumas técnicas para aumentar pênis podem danificá-lo seriamente.

    Para homens e mulheres:
    Eu não sei exatamente porque as mulheres são tão fascinadas por pênis grandes. O fascínio por pênis grande é algo explorado pelo pornô para atiçar a imaginação das mulheres, da mesma forma que as nádegas femininas são exploradas para atiçar os homens. Busque ver filmes pornôs com seu parceiro (a) para atiçar sua sexualidade, use a imaginação, pois o tamanho das nádegas ou do pênis não influenciarão no prazer se você explorar outros pontos físicos positivos de seu parceiro, que com certeza há. Entenda que a indústria pornô SELECIONA atores bem dotados. Não espere encontrar isso sempre na vida real.

    Use camisinha. Contraceptivos não vão proteger de doenças. A propósito, se eu fosse casado, preferiria usar camisinha ou fazer vasectomia para que minha esposa não tivesse que toma esses contraceptivos, que não são bons para a saúde.
    REDUZA O NÚMERO DE PARCEIROS ao máximo. Lembre-se que não existem apenas doenças passadas pelo sexo, mas há também as doenças passadas por beijo, como herpes, por exemplo. Nos filmes pornôs os atores fazem sexo com vários parceiros sem camisinha, mas eles fazem uma bateria de exames de saúde antes.

    Vivemos numa sociedade violenta, e se expor a relações com estranhos é se expor a assaltos, boa noite Cinderella e violências piores. O sexo casual do qual tanto falamos hoje foi criado pela indústria pornô e pela mídia novelesca e de Hollywood. Não funcionam na vida real, é ficção.

    20.1.14

    COMPUTADOR SEM CAUSAR DOR...

    No ano 2006, eu criei o blog do Blogadão, um blog em que eu dava dicas sobre o uso da internet e sobre blogs. A internet mudou bastante desde então, e a maioria das dicas não são mais funcionais. Eu estarei republicando apenas como arquivos históricos, que mostram um pouco a evolução da internet e da informação.

    Publicado originalmente em 9 de janeiro de 2006.

    SE VOCÊ CHEGOU À MINHA PAGINA TÁ NA CARA QUE VOCÊ SACA ALGO DE COMPUTADOR... E DEVE SABER TODO O BÁSICO. COMO POR EXEMPLO QUE O MONITOR É APENAS UMA TELA SE NÃO TEM O CPU (DO INGLÊS CENTRAL PROCESSING UNIT, UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO, MAIS CONHECIDO COMO PROCESSADOR) E O ESTABILIZADOR, POIS ELES ALIMENTAM O MONITOR. DA MESMA FORMA PRECISAMOS DE MODEM E DE LINHA TELEFÔNICA PARA TER INTERNET, ATRAVÉS DE UM PROVEDOR DE INTERNET, QUE UM TIPO DE EMPRESA QUE "VENDE" INTERNET (VELOX, POR EXEMPLO).

    OH! ESSE É MEU AMIGO BLOGADÃO...! ELE VAI ME AJUDAR NAS EXPLICAÇÕES... ELE QUERIA DIZER QUE A BARRA DE ROLAGEM FICA AO LADO... E DÁ PARA VOCÊ VER SE TEM ALGUMA COISA ABAIXO OU ACIMA DA PÁGINA. MAS CHEGA DE FALAR, POIS O BLOGADÃO TÁ BOLADÃO...


    18.1.14

    A primeira Ana

    Ano 1985, fim do governo do general João Baptista Figueiredo, fim da ditadura militar no Brasil. Foi nesse ano que eu entrei na escola, e por fim passei a conhecer meninas diferentes, pessoas diferentes das pessoas de sempre que eu via em casa e na igreja. Foi nesse ano que eu conheci Ana Paula, a primeira Ana, a primeira menina a roubar meu coração, a primeira Ana a roubar meu coração.

    Esse capítulo de minha vida, eu ia contar numa outra ocasião. Mas ao ver o vídeo do menino na escola, cercado de meninas, eu me lembrei do ano em que eu entrei na escola. As meninas costumavam me rodear também, como acontece com o menino do vídeo.

    Ana sorria, olhava em minha direção, e cantarolava:
    - Tem mais meninos do que meninas! Tem mais meninos do que meninas!
    Enquanto cantava, Ana rebolava discretamente, inocentemente, provocando os meninos. Ela, evidentemente, olhava para todos os meninos que estavam naquele lado da turma, o lado em que só havia meninos. Mas eu, fascinado, só conseguia imaginar que ela olhava para mim.

    Uma outra menina me puxava, e eu me desvencilhava, um pouco irritado, só Ana podia me puxar. Eu já era um idiota romântico, fiel à minha paixão, por mais infantil que fosse. Como um tolo, já me imaginava de mãos dadas com Ana, todo aquele romantismo tolo, que provavelmente nenhum outro garoto daquela idade tinha.

    Antes de entrar na escola, eu estava ansioso para ser matriculado. Era como se eu só quisesse conhecer a Ana. Já o segundo ano foi chato, e não foi só porque a Ana deixou a escola.

    No vídeo, o menino Mihai Ungureanu toca violão e canta para a menina Ionela Tarus; e eu fico imaginando, e se eu tivesse pegado um violão e tocado e cantado para a Ana, na escola? Ou talvez eu devesse cantar e tocar esta música para a última Ana. Se bem que eu nem sei tocar violão. Mas esta música se encaixa melhor com a última Ana, pois no caso da última Ana existe a questão do dinheiro que nos separa, como diz na música, a questão do dinheiro que nos mantem distantes:

    "Te amo, mas então eu percebo
    Te amo, o que nos separa
    Te amo! Esta questão de dinheiro me deixa louco, louco!
    Te amo, e tu não sabes
    Te amo, agora eu me declaro
    Te amo, e vou, vou, vou sempre te amar!
    Vou sempre te amar!"

    Mihai Ungureanu e Ionela Tarus ficaram conhecidos num programa de calouro da Rússia, e quando os vi, fiquei encantado com essas gracinhas, e é claro, me lembrei de minha própria infância.



    Ионела Цэруш и Михай Унгуряну клип и текст песни.

    ...что нас разъединяет.
    Люблю тебя! Ах, эти мани, мани сведут с ума, с ума!

    Люблю тебя, ты этого не знаешь.
    Люблю тебя, когда же я признаюсь.
    Люблю тебя, и буду, буду, буду любить всегда!

    Люблю тебя, но тут же понимаю,
    Люблю тебя, что нас разъединяет.
    Люблю тебя! Ах, эти мани, мани сведут с ума, с ума!

    Люблю тебя, ты этого не знаешь.
    Люблю тебя, когда же я признаюсь.
    Люблю тебя, и буду, буду, буду любить всегда!

    Буду любить всегда!

    (ионел истрати люблю тебя).

    16.1.14

    A sexualidade da mulher bipolar

    Recebi vários comentários de mulheres diagnosticadas com transtorno bipolar que relataram ter tido uma sexualidade exacerbada, mulheres que disseram ter tido uma hipersexualidade quando estavam com mania, o que que atrapalhou seus relacionamentos, etc. Eu nunca recebi nenhum relato de homem reclamando desse sintoma do transtorno bipolar. Isso é porque as mulheres estão mais presas aos tabus sobre sexo.

    Não há nada errado mulher ter sexualidade, mas a sociedade ainda procede como se fosse. Existem vários tabus sexuais, como por exemplo o tabu da masturbação. Um homem que se masturba é criticado e caçoado, e uma mulher que se masturba é muito mais criticada, por causa desse tabu. Masturbação é importante, pois uma pessoa precisa se acostumar a tocar seu próprio sexo, para aprender a colocar uma camisinha corretamente, por exemplo, para conhecer seu próprio corpo e ver se está tudo certo, se está tudo saudável.

    Mulheres sentem desejo, como homens, mas o desejo das mulheres geralmente é reprimido, por causa dos tabus. Não é errado mulher querer fazer sexo ou fazer sexo, mas as mulheres estão mais expostas aos maiores perigos. Numa relação sexual casual uma mulher corre muito risco de vida. Existem homens que matam mulheres em relacionamentos casuais, como o psicopata Francisco de Assis Pereira, por exemplo. Esse é um perigo que as mulheres estão mais expostas do que os homens. Existem homens que odeiam mulheres e só buscam ter relacionamentos casuais com elas para matá-las, ou para passar doenças sexualmente transmissíveis.

    Sobre a sexualidade da mulher bipolar, deixo abaixo o comentário de uma leitora anônima, sobre seu momento de mania, quando ela está com a sexualidade lá em cima.

    "Bom... eu sou diagnosticada como bipolar há 8 anos, tenho 28. E agora tô numa fase maniaca intensa. Não posso ver homem na minha frente, tenho sido infiel ao meu noivo, e o amo, ele é maravilhoso,vamos nos casar, ele não sabe das minhas aventuras sexuais, embora desconfie, mas eu hoje chorei muito e tive um momento de lucidez, quero melhorar. Todo mundo acha que eu dou uma puta acho. Por que eu dou em cima dos homens, enfim sou louca por sexo. Em contrapartida quero ser a mulher que meu noivo merece, pois ele é um anjo na minha vida. Hoje tinha marcado de transar com um cara,e me arrependi. Agora ele tá me mandando mensagem. Gostaria de não ter essa vontade obsessiva de fazer sexo com vários parceiros. Mas isso e como ficar sem uma droga."

    O comentário foi deixado na publicação Transtorno bipolar do humor - A sexualidade do paciente.

    Não é errado uma mulher ter sexualidade, eu também tenho. Eu também me sinto com vontade de fazer sexo com várias mulheres, outros homens também sentem essa vontade, se disserem que não, estão mentindo. E você não é a única mulher que sente vontade de fazer sexo com vários parceiros. Se nós homens sentimos essa vontade, por que você mulher não poderia sentir? O problema é que, no mundo, existem várias doenças sexualmente transmissíveis, existe gravidez, existe violência, e por isso não é seguro e nem viável fazermos sexo com qualquer estranho que encontramos. Apenas pense nisso. Lembre-se que camisinha às vezes falha sem a gente perceber, e existem doenças que passam apenas através do beijo (herpes, por exemplo).

    Se vocês são noivos, comprometidos para casar, imagino que vocês já tenham relações sexuais regulares. Acho que vocês precisam APIMENTAR mais as relações sexuais de vocês. Fale mais sobre suas fantasias. Talvez você deva sondar mais para saber como ele pensa sobre sexualidade. Você não precisa reprimir sua sexualidade só porque vai casar. Por exemplo, se eu fosse casado eu não seria contra minha esposa ir ao Clube das Mulheres. Esse tipo de clube é um lugar onde a mulher pode expressar sua sexualidade sem correr riscos de vida. O importante é pensar em sua segurança, e na do seu noivo também.

    Eu pesquiso sobre sexualidade desde adolescente. Pesquiso sexualidade dos homens, das mulheres e dos animais, também. (Meus colegas de escola riam e zombavam de mim quando me viam vendo revistas de animais transando. Eles diziam "o cara vê pornô de animais! Ele quer pegar até os bichinhos! O cara é mesmo um animal!") E um coisa é certa:
    TODOS nós, homens e mulheres, sentimos um instinto natural de fazer sexo com vários parceiros; apenas devemos controlar isso pelos motivos que citei acima: vivemos numa sociedade que há doenças, violência, etc.

    Quero dizer, uma mulher pode expressar sua sexualidade sem se expor a grandes perigos. Muitos homens procuram garotas de programa, mas apenas poucas mulheres procuram garotos de programa. É a questão do tabu, novamente. As mulheres têm o mesmo direito. Mulheres que procuram garotos de programa estão MUITO mais seguras que mulheres que se relacionam com estranhos que encontram na balada. Lembre-se que garotos de programa são profissionais, usam camisinha SEMPRE, e sabem satisfazer uma mulher melhor que a maioria dos homens, pois são PROFISSIONAIS! Existem agências de garotos de programa ORGANIZADAS que oferecem MUITO mais segurança que um encontro casual.

    Casais DEVEM falar sobre seus desejos sexuais, se pretendem compartilhar uma vida, não deve existir esse tipo de segredo. Vejam filmes pornôs juntos, leiam sobre sexo juntos, vão para clubes de dançarinos sensuais e dançarinas sensuais juntos, etc. Ou vão separados, mantendo o respeito um para com o outro.

    Existem casais que se amam e tudo, mas participam de "swings" e troca de casais, onde tudo é feito com segurança, exames de saúde antes, etc. Converse com seu parceiro, seja franca. Nem todos os homens aceitarão certas coisas, talvez a maioria não aceite, mas pode ter certeza:
    Você não é "puta" por ter desejo sexual.

    O POVO SABE COMO COLOCAR CAMISINHA?

    Publicado originalmente no dia 12 de fevereiro de 2009, em outro blog.

    Outro problema sério que me intriga é que várias mulheres que encontrei sequer sabiam como colocar camisinha. Claro que há muita gente que não sabe colocar camisinha. Se fala muito em camisinha, mas se fala pouco em como colocar a camisinha de forma segura.

    Portanto, deixo abaixo os links para vídeos que ensinam como colocar camisinha corretamente; tanto a camisinha masculina, quanto a camisinha feminina.

    Camisinha Masculina
    Camisinha Feminina

    Pelo alto número de mulheres que tiveram gravidez indesejável, é LÓGICO que as pessoas não estão usando camisinha como deviam.


    Eu gostaria de falar um pouco mais sobre o contágio da AIDS. Alguém chamou minha atenção para o fato de que o grande risco nas relações sexuais é o atrito. O site LEVEI UM PÉ NA BUNDA fala mais sobre isso. Observe que o sexo anal oferece mais risco de contágio com HIV devido ao grande atrito que há. Ou seja, o sexo anal machuca mais. E aí aumenta o risco de contágio. De qualquer forma, sexo sem camisinha é um risco constante de contágio por doenças. Não há nenhuma saída.

    Se você pretende fazer sexo, é melhor praticar a colocação da camisinha. Em nossa sociedade cheia de tabus, as pessoas têm vergonha de tocar nas próprias partes íntimas. Desculpem, mas terei que usar alguns termos vulgares, por favor, se for se sentir ofendido, não continue lendo.

    As pessoas têm vergonha de tocar nas próprias partes íntimas, pois não querem se sentir "punheteiros" ou "siririqueiras". E não tocar no próprio corpo só causa doenças e gravidez indesejáveis. Masturbação não é infantilidade. Infantilidade é fazer filhos de maneira irresponsável por não saber sequer como colocar uma camisinha direito, porque não praticou, ou não se informou que camisinha é algo necessário, tão necessário como higiene pessoal, como tomar banho e escovar os dentes. Não dá para praticar colocação de camisinha só na hora do sexo, assim como não dá para praticar artes marciais só na hora de um torneio de artes marciais. Para tudo é necessário treinamento.

    15.1.14

    AIDS SE PEGA COM BEIJO NA BOCA?

    Esta é uma republicação de um texto que publiquei no dia 1 de agosto de 2009, em outro blog. Mas continua atual para os dias de hoje. E fica mais interessante pelos excelentes comentários.

    Esse blog agora falará muito mais sobre saúde, e vamos começar falando de AIDS. Ao ver o Jornal Hoje, da Rede Globo hoje eu me espantei com uma notícia: só 32% das mulheres pesquisadas pela USP disseram que usam preservativo nas relações sexuais! Isso é realmente espantoso, pois temos várias doenças sexualmente transmissíveis que não são brincadeira. E as mulheres são sempre as que correm o maior risco de pegar AIDS! E nossos governantes informam pouco sobre o assunto. E pelo que eu tenho visto, pessoas com formação conhecem pouco sobre as formas de contágio. Mas eu consegui reunir umas informações confiáveis sobre doenças sexualmente transmissíveis.

    Começando pela AIDS - eu li no site do MINISTÉRIO DA SAÚDE sobre contágio sexual e li de outras fontes também. As situações de risco são:
    • Sexo anal - o sexo anal é, na verdade a maior possibilidade de contágio, pois o sêmen invade o ânus como um supositório o invade, contagiando rapidinho.
    • Sexo vaginal é a segunda forma de maior risco. E a mulher é a receptora, portanto o risco maior de pegar AIDS é sempre da mulher.
    • Sexo oral também oferece risco de contágio, porém o risco é bem menor, pois seria necessário ter uma ferida na boca de quem pratica o sexo oral. Mas use camisinha, pois senão você pode pegar, pelo sexo oral, uretrite, herpes, hepatite B ou HPV.
    • Beijo na boca. O beijo na boca praticamente não oferece muito risco, mas também oferece risco. Pequeno, pois ambas as pessoas teriam que ter feridas abertas na boca. Mas se dizemos que AIDS pega com sexo oral, por que não dizer que pode pegar com beijo também? Pesquise nos sites que eu indico abaixo, e tire suas próprias conclusões.

    SITE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - AIDS
    DST/AIDS - Dúvidas frequentes.

    Outro problema é que a camisinha não é 100% segura, e as nossas autoridades não informam sobre isso. Ora, a camisinha pode estar mal-colocada, e não proteger devidamente. Ou pode romper por vários outros motivos. A única forma realmente segura de evitar doenças sexualmente transmissíveis é não fazer sexo... ou fazer sexo com uma pessoa só... e é bom que essa pessoa seja confiável!

    14.1.14

    Enquete: você acredita que o Diabo existe?

    O resultado da enquete foi o seguinte:

    Sim 35 (51%)
    Não 25 (36%)
    Talvez 8 (11%)

    Você deve estar querendo saber minha opinião sobre o assunto. Bem, em vez de responder, deixo uma frase de Charles Baudelaire:

    "O melhor dos truques do Diabo é persuadir você que ele não existe."
    Texto original:
    "La plus belle des ruses du Diable est de vous persuader qu'il n'existe pas."

    Não tenho nada mais a declarar. Mas se você ainda quer deixar sua opinião sobre o assunto em um comentário, sinta-se a vontade.

    E as pessoas que dizem ter certeza que o Diabo não existe? Podemos ter certeza que algo existe, temos certeza que a água existe, pois a vemos e a sentimos. Mas como ter certeza que algo NÃO existe? Não seria isso VAIDADE?

    Al Pacino, interpretando o Diabo no filme "O Advogado do Diabo", disse:

    Vaidade, definitivamente o meu pecado favorito."

    "Vanity — definitely my favorite sin."



    Complete scene in this link.
    They're gonna disbar me, Larry. Write about that."
    "Wait a second. Can I do that?"
    "Now when I get through with the story... We gotta talk (...). You gotta give me the exclusive. (...) This is 60 Minutes. This is a story that needs to be told. It's you. You're a star."
    "No"
    "Maybe."
    "Call me in the morning."
    "You got it. First thing."
    "Bye, Larry."
    "Vanity — definitely my favorite sin."

    Música tema da publicação: Paint It Black - The Rolling Stones.

    10.1.14

    Ética e Amor

    Não é possível amar sem ética. Não é possível haver altruísmo sem ética. A ética estabelece várias condutas que não devem ser quebradas.

    Quando criança eu sofri abusos terríveis que relatei neste blog, eu não era de guardar rancor, mas ao entrar na adolescência, eu sofri mais abusos ainda, e isso gerou uma ira em mim.

    A partir daí eu passei a desejar ser um combatente do crime. Primeiro eu queria ser policial; depois eu passei a querer ser um vigilante do crime, como o Batman, o Demolidor, ou o Homem-Aranha. Por isso eu comecei a estudar artes marciais. E eu levei meu projeto MUITO A SÉRIO. Eu comecei a planejar um uniforme, eu fiz projetos de como seria meu uniforme. Eu pensei em armas que eu poderia usar para combater o crime e toda a maldade do mundo.

    Se soubessem que eu tinha tais planos certamente achariam que eu estava maluco. Mas eu estava decidido. Eu cheguei a comprar um canivete para combater o crime, e chamei esse canivete de INOSHIBA. Depois comprei um capuz e chamei o capuz de CAPOW. Lógico que eu não revelava isso para ninguém. Já me chamavam de maluco. Se soubessem disso me jogariam num manicômio. (tudo isso está anotado em meu diário de adolescência. Talvez eu digitalize algum dia.)

    Eu deixei transparecer minha ira em brigas na escola. E o resultado foi DEVASTADOR. Eu percebi que todo meu estudo de artes marciais tinha sido MUITO BEM assimilado, e eu tinha aprendido sozinho. Eu descobri, com certeza, que eu aprendia muito bem sozinho, na verdade, melhor do que qualquer pessoa que eu já tinha conhecido em minha vida. E se eu não aprendesse a usar as artes marciais somente quando EXTREMAMENTE NECESSÁRIO, eu poderia ser um perigo, em vez de ser um herói. Foi só aí que eu comecei a perceber que eu deveria aprender a amar. Ninguém mata por amor, ninguém amarra uma pessoa por amor, ninguém obriga uma pessoa a fazer algo por amor. Ninguém mente por amor. E no processo da aprendizagem do amor, eu percebi que eu precisava aprender ética, e segui-la, pois eu percebi que não há amor verdadeiro sem ética, pois o amor passa pela ética. O resto é vaidade e autoritarismo.

    A prática comum nos hospitais e clínicas psiquiátricas de amarrar pessoas é algo ANTI-ÉTICO, é uma prática autoritária. Manter pacientes psiquiátricos internados involuntariamente também é um ato autoritário e anti-ético. Se algum dia eu fosse mantido internado involuntariamente, eu me recusaria a comer num hospital psiquiátrico. Ou eles me deixariam sair para comer em casa ou na rua, ou eu morreria no hospital psiquiátrico. Eu prefiro morrer do que ceder diante de práticas autoritárias. E eu considero isto um ato de amor, pois assim esse pessoal de manicômio entende que eles não podem controlar a vida de outras pessoas.

    VIVO PARA MORRER!
    Este foi o título de meu diário no dia 24/04/1992.
    Aviso: a continuação deste texto pode ser chocante para algumas pessoas.

    Deixe-me ser franco e direto, de uma forma que talvez nunca fui aqui:
    Eu sofri abuso sexual na infância. Sinceramente, nunca imaginei que um irmão faria uma maldade dessas com outro. Se você for homem imagine sair com traseiro melado por outro homem e você vai entender a minha FÚRIA. Isso equivale a uma castração para o homem. Eu recebi algum tratamento para isso no manicômio? eles só gritavam comigo e me culpavam por tudo. Pode ter certeza que eu estou MAIS DETERMINADO do que estava na adolescência, sempre com a ideia de seguir a ética, MAS DETERMINADO a batalhar até o meu último suspiro para que não haja mais internação involuntária, para que não haja mais nenhum tratamento involuntário, para que não haja mais AUTORITARISMO, e para que os responsáveis pela existência de internação involuntária sejam PUNIDOS severamente. Não preciso lembrar que um garoto de 14 anos tentar forçar um menino de 9 anos a colocar a boca em seu pênis foi o primeiro ato de autoritarismo que eu conheci, e desde então eu não admito NENHUMA FORMA de autoritarismo. Não tenho dúvida que todo o dinheiro gasto nos psicotrópicos que tomei por vários anos de tratamento INVOLUNTÁRIO foram para o ralo. Eles poderiam falar mais com as pessoas e deixarem as pessoas falarem SEM PRECONCEITOS e ESTEREÓTIPOS, e investir o dinheiro dos psicotrópicos em medicina alternativa, e em tratamentos dentários, por exemplo.

    Poderiam investir o dinheiro público que paga os psicotrópicos em educação igualitária para TODAS AS CRIANÇAS; Poderiam investir o dinheiro público que paga os psicotrópicos na criação de um PROGRAMA DE SAÚDE DENTÁRIA DENTRO DAS ESCOLAS; Poderiam investir o dinheiro público que paga os psicotrópicos na criação de uma BOLSA EMPREGO, um programa que garantisse emprego justo para todos, um programa que aproveitasse as capacidades de cada cidadão empregando a todos com salários dignos, pois isso ajudaria o povo mais do que uma BOLSA FAMÍLIA.
    Em vez de investirem tanto dinheiro público em manicômios, deveriam investir dinheiro na criação de clínicas dentárias públicas, clínicas onde as mães poderiam levar seus filhos quando esses estivessem sofrendo com dor de dentes, onde haveriam tratamentos de canal GRATUITO. Clínicas públicas onde as pessoas poderiam ser internadas voluntariamente para tratar todos os dentes.

    Até os 9 anos eu sonhava em casar com uma bela mulher, beijá-la, ter romance... pois sempre adorei mulher. Em toda minha vida, nunca fiquei com uma mulher mais do que um dia. Dos 9 anos em diante eu passei a vida esperando morrer, e considerando a morte como a melhor coisa que poderia existir, pois morto eu não lembraria mais de tal monstruosidade. Existem pessoas que sonham em viver depois da morte. Pode ter certeza, eu sinceramente esperava que quando eu morresse NUNCA MAIS voltasse, pois assim não haveria chance de voltar qualquer memória dessa monstruosidade. E quando fui internado pela primeira vez, me senti no inferno DE VEZ, até que conheci uma moça que fez que a morte se tornasse a segunda melhor coisa que poderia existir. Mas isso é assunto para outro momento.

    9.1.14

    Diferenças sociais geram indiferenças

    A psiquiatra tinha concluído que eu não estava comendo porque isso é um sintoma do "transtorno bipolar". Para chegar a tal conclusão ela não precisou nem chegar perto de mim. Eu não estava comendo bem no manicômio Philippe Pinel, logo ela concluiu que eu não estava comendo em casa. As pessoas da família acreditaram, e as pessoas da família me viram comendo antes de sair de casa e ir para o manicômio, onde fui internado.

    No momento em que fui internado no Pinel, estava sem renda fixa, com sérias dificuldades financeiras, sem poder comprar os alimentos que eu sempre comprava quando tinha renda. Eu já passei fome em minha adolescência, houve um momento em que eu pegava cactos no quintal, arrancava o espinho e cozinhava e comia. Era azedinho, até que era gostoso, mas a casca de ovo, fritada, não tinha um sabor agradável, mas eu precisava comer todo o alimento que sobrasse, e naquele momento, casca de ovo era alimento, e um alimento muito forte, comparado com o resto de minha alimentação regular.

    Houve momentos em que eu fiquei sem comer por causa de dor de dente, dor de dente o dia todo e a noite toda, em que eu realmente não conseguia comer. Nunca houve INTERNAÇÃO para tratar dor de dente. Se houvesse, eu teria aceitado ficar internado até um mês, COM PRAZER.

    Teve um momento em minha adolescência em que eu segui uma alimentação desaconselhável:
    Ao ficar sabendo que meu ídolo Bruce Lee não comia carne, decidi seguir, me tornando "vegetariano". Péssima ideia! Bruce Lee tinha os melhores nutricionistas dos Estados Unidos para acompanhá-lo. Uma pessoa só deve se tornar vegetariana sob orientação de um(a) nutricionista. Carne é um alimento essencial para saúde, principalmente para crianças e adolescentes. Somente GIGANTESCAS quantidade de vegetais e legumes podem substituir a carne na alimentação. Desisti da tola ideia de ser vegetariano quando me deparei com a escassez de alimentos. Não tinha nada para comer, portanto qualquer alimento que surgisse em minha frente, eu estava comendo.

    Essa psiquiatra nunca passou fome na vida, por isso ela fez um diagnóstico desses. Será que ela iria diagnosticar os famintos da África com "transtorno bipolar" porque eles não estão comendo? Um diagnóstico desses nasce da discriminação, da indiferença, já que ela nem chegou perto de mim.

    A minha ideia tola de ser vegetariano foi uma ideia gerada pela desinformação de pobre. Da mesma forma, eu sofri com tanta dor de dente em minha adolescência porque nem sabia escovar os dentes direito. Eu trabalhava e estudava e levava a escova de dente comigo para todo lugar. Os colegas de escola riam de mim quando me viam tirando a escova da bolsa para escovar os dentes. Mas mesmo assim, penei com dor de dente, por não estar escovando os dentes corretamente, por não estar usando FIO DENTAL.

    Quando dentistas viam meus dentes, eles logo pensavam que eu não escovava os dentes. Eles não conseguíam ver que eu não tive acesso às formas corretas de escovação, que eles tiveram. Talvez, da mesma forma, a psiquiatra tenha pensado que eu não comia, quando na verdade minha alimentação tem sido deficiente, mas não porque eu não quero comer, e sim porque não estou com uma renda que me permita me alimentar bem. Mas, em sua classe social, ela não consegue ver a situação dos pobres.

    Diferenças sociais geram indiferenças: o rico não vê o pobre, o pobre não vê o rico. Os remediados não veem os pobres e nem os ricos, a classe média não vê a classe alta e nem a classe baixa. As diferenças sociais geram um mundo de cegos.

    8.1.14

    Internado no Pinel

    Deitado na cama do Pinel, juntam vários funcionários para me amarrar. Eu não sou burro de reagir. Eles me tratam como um animal perigosíssimo. Uma mulher chega com uma injeção preparada. Eu gesticulo que não quero tomar injeção. Ignorando minha súplica lacrimejante, ela enfiou a injeção de qualquer maneira, como é de praxe nos manicômios. O funcionário da enfermagem trata de falar de maneira ameaçadora, para intimidar a pessoa da família e controlar totalmente a situação.
    O funcionário da enfermagem virou para mim e disse num tom de autoridade, na visão dele; mas, na minha visão, aquilo não passava de AUTORITARISMO:
    - ESTÁ VENDO COMO VOCÊ ESTÁ? Por isso tivemos que te amarrar!
    Eu estava me contorcendo com os efeitos da droga.

    - Você viu se ele estava agindo estranho?
    - Não. Acho que não. Só de vez em quando que ele...
    - Tem que ficar de olho!
    Aí começou aquele velho papo:
    - Não pode deixar de tomar a medicação não.
    - Mas ele já estava há quase dois anos em casa, normal.
    O funcionário da enfermagem continuava buscando intimidar. E estava conseguindo. A pessoa da família buscava justificar, se desculpando:
    - Ele parou de tomar a medicação e estava muito bem. Ele tomava certinho...

    A manipulação dos funcionários de manicômios busca fazer as pessoas esquecerem que SEMPRE que uma pessoa toma psicotrópicos ela se torna DEPENDENTE do psicotrópico, uma dependência como a dependência de qualquer outra droga. A maioria dos pacientes que sofrem recaída ao deixar de tomar um psicotrópico, não sofrem recaída por causa do "transtorno mental", mas sim por causa da ABSTINÊNCIA da droga, pois já estavam VICIADOS pela droga.

    Eu mal conseguia ouvir a conversa, pois já estava grogue por causa da droga. Depois de me dar a droga milagrosa que resolveria meus problemas, ele me trouxe um prato de comida. Meu Deus! Quanta indiferença ao sofrimento humano! Ele queria que eu comesse amarrado! Que tipo de monstro faz isso? Tanto esse monstro da enfermagem quanto esse familiar deveriam SER PRESOS por tal desrespeito aos Direitos Humanos.
    Agora a voz dele ficou boazinha:
    - Você quer que seu irmão te dê a comida na boca, Ezequiel?
    Eu balançava o dedo e tentava dizer "não quero!" como eu ia conseguir comer com todas as náuseas provocadas pela droga? Como eu ia comer se mal conseguia falar?
    O ambiente era muito estranho. Colocaram-me num quarto sem iluminação. Pareciam os preparatórios para uma execução. Eu estava com alguns delírios de perseguição (uma sequela muito comum às pessoas que ficaram em abstinência de drogas), que aumentaram com o tom agressivo e ameaçador que o funcionário da enfermagem tinha mostrado anteriormente. A delicadeza dele podia ser uma máscara apenas.
    Eu virei para ele e me esforcei para dizer:
    - Solte-me.
    a voz dele continuava boazinha:
    - OK, eu vou soltar seus braços para você comer.
    Minhas pernas continuaram presas, mas ao menos eu podia me esticar um pouco mais, para me aliviar dos efeitos da droga. Amarrar uma pessoa é uma agressão. Por que alguém cometeria agressão e depois viria com um prato de comida? Talvez fosse comida envenenada. Se eu não comesse, o que ele ia fazer? Matar o familiar também?
    Por isso peguei o prato e comi um pouquinho, para não contrariar o imprevisível funcionário da enfermagem; mas realmente, do jeito que eu estava drogado, não conseguiria comer mais que aquilo.
    Depois fui arrastado para o andar superior. E depois fiquei sabendo da avaliação da psiquiatra:
    Eu não estava comendo, como sintoma do "transtorno bipolar". Ou seja, de acordo com ela, eu não estava comendo, não porque estava impossibilitado de comer por causa das drogas que me endureciam a boca e a língua, mas sim porque ficar sem comer é um sintoma do "transtorno bipolar".

    Eu já passei fome em minha vida várias vezes. Houve momentos em que eu comia até a casca do ovo para tentar matar a fome, pois a comida estava escassa. Houve momentos em que eu pegava uma espécie de cacto - que tinha no quintal da casa onde eu morava na baixada fluminense - e arrancava os espinhos cuidadosamente, cortava e cozinhava para comer. Eu só ficaria sem comer se minha boca estivesse seriamente machucada, ou óbvio, se não houvesse comida, como aconteceu várias vezes.
    SE a psiquiatra me examinasse, provavelmente descobriria a VERDADEIRA causa de eu não estar comendo.

    Roberto de Copacabana

    Prólogo:
    Eu estava num grupo terapêutico, no CAPS, lá as coordenadoras do grupo perguntavam como os pacientes estavam se sentindo, como tinha sido a semana, etc. A coordenadora do grupo perguntou a um senhor bem vestido como ele estava:
    - Estou bem. - Disse ele, com um sorriso.
    Depois ela me perguntou como eu estava e eu falei sobre o meu trabalho pela ONG de informática.
    Lágrimas brotaram discretamente nos olhos do senhor bem vestido. Num determinado momento ele não podia mais esconder as lágrimas, e as coordenadoras perguntaram o que tinha acontecido:
    - Nada. Eu só gostaria de estar trabalhando, como ele. Disse ele apontando para mim. - Minha vida está parada.
    Na hora eu pensei: "ele não tem ideia do inferno que eu passo nesse meu trabalho. Ele não tem ideia de como alguns funcionários do CAPS simplesmente dificultam meu trabalho aqui por puro ciúme. Ele não tem ideia de que se não fosse por ele eu nem estaria aqui."
    Eu evidentemente não poderia dizer isso a ele, pois só o deixaria pior. Eu apenas disse o que eu via nele: que ele era claramente muito mais capaz que eu e que certamente logo arrumaria um trabalho. Foi o que aconteceu. Ele era engenheiro e logo arrumou um trabalho. Quando ele disse no grupo posteriormente que ele tinha arrumado um trabalho eu apenas sorri e pensei: "Meu Deus! Como as pessoas se preocupam por tão pouco e enquanto se preocupam com pouco acabam se esquecendo de olhar para outros que são, de fato, muito necessitados."
    Entre esses necessitados está o Roberto. Mas o Roberto não precisava de dinheiro ou de trabalho, pois Roberto morava num apartamento na Barata Ribeiro, em Copacabana. Nenhum pobre tem condições de morar em uma das ruas principais de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Ele precisava de carinho sincero, pois amor é a única coisa que não pode ser artificial, não se pode fingir amar. Infelizmente, pessoas como o Roberto tiveram carência de amor verdadeiro quando crianças.


    Roberto de Copacabana
    Eu me lembrei do Roberto de Copacabana recentemente, quando um rapaz se aproximou de mim e me pediu que comprasse algo para ele comer. A vestimenta dele era muito melhor do que a minha, de tal forma que eu acho que eu que deveria estar pedindo para ele me pagar alguma coisa. Mas, por outro lado, sua auto-estima estava lá embaixo.

    - Me arruma um dinheiro para mim comprar um café, seu moço. Me arruma um dinheiro para mim comprar um café, seu moço! Arruma aí! - Dizia o Roberto, começando implorando, e por fim pedindo de uma forma mais agressiva, mas sempre com a voz quebrada de quem já perdeu toda a auto-estima.

    Roberto era chamado de louco. Assim como a moça que chegou no balcão da farmácia em que eu trabalhava e começou a conversar com o pessoal. Ela disse que tinha acabado de sair do Pinel, mas ela estava bonita, estava bem vestida! Meus colegas de trabalho se divertiam fazendo perguntas embaraçosas a ela. Ela respondia com lucidez, mas, pelo jeito, já não tinha mais motivos para se sentir embaraçada com nada. E isso instigava as pessoas a fazer perguntas cada vez mais invasivas!

    Roberto era conhecido por praticamente todo mundo que morava ou trabalhava próximo às ruas Barão de Ipanema, Bolívar, Xavier da Silveira e Miguel Lemos.

    Roberto morava num apartamento na Barata Ribeiro, em Copacabana; eu morava num bairro pobre da baixada, numa rua sem asfalto, sem saneamento básico, e sem colheita de lixo. Ele me pedia dinheiro, mas eu pensava que eu que deveria estar pedindo dinheiro a ele! Roberto vagava pelas ruas de Copacabana, sem encarar as pessoas, mirando o chão. Há poucos meses eu o encontrei em Copacabana, e observei que ele tinha se tornado corcunda. Ainda não o era quando eu o conheci em 1990. Creio que não é necessário dizer porque ele se tornou corcunda. Essas pessoas têm posses materiais ao ponto que as permitiriam viver com dignidade. Mas a auto-estima delas foi destruída pela falta de amor familiar. Talvez seus familiares já não estejam mais nesse mundo, e não tenham a menor ideia do que a falta de amor fez com essas pessoas. Essas pessoas hoje em dia são chamadas de "malucas".

    Para quem chama esses sofredores de "malucos" eu deixo uma pergunta:
    Se essas pessoas são "malucas", não deveriam serem tratadas em vez de insultadas? Pois essas pessoas estão abandonadas pelo estado, pela família e pela comunidade. Lógico, quando eu falo em tratamento não estou dizendo que essas pessoas deveriam estar tomando psicotrópicos, isoladas num hospital psiquiátrico ou num "centro de atenção psicossocial". Pois se pegarem uma pessoa e a colocarem numa instituição e começarem a forçá-la a tomar psicotrópicos é LÓGICO que a auto-estima dessa pessoa baixará mais ainda. Não adianta colocar uma pessoa num "centro de atenção psicossocial", mas cada vez que essa pessoa reclamar de alguma coisa, dizer que essa pessoa está de frescura ou de palhaçada. Foi esse tipo de tratamento que eu vi nos hospitais psiquiátricos e nos "centros de atenção psicossocial".


    Epílogo:
    Mas quem sou eu para falar de amor, quando eu tive a infância mais sem amor que eu já ouvi falar? De fato, desde cedo eu percebi que a falta de amor teria consequências terríveis para mim. Por isso eu comecei a estudar o amor, da mesma forma que estudei artes marciais e idiomas. O aprendizado autodidata teve consequências que a maioria das pessoas não têm, pois a maioria das pessoas aprenderam a se relacionar. E aprenderam a se relacionar melhor, porque não precisavam se preocupar em aprender a amar. Para se relacionar é necessário deixar o amor de lado um pouco para conquistar. Conquistas não são baseadas em amor, são baseadas em astúcia e habilidade. O amor verdadeiro deve evitar qualquer astúcia. Para aprender o amor sozinho, eu tive que estudar e me dedicar mais que qualquer outro, como tive que fazer com todas as coisas que aprendi sozinho. Infelizmente isso teve uma consequência: eu me tornei um solitário como nenhum outro, um solitário no meio de uma multidão. Como se pode ver, a consequência da falta de amor para mim não é a solidão. A solidão foi consequência de aprender a amar só, pois aprendi a amar todos sem distinção, e quem ama todos sem distinção nem precisa esperar ser correspondido, e quando é correspondido, fica sem jeito, e com medo de decepcionar, por não ter a astúcia necessária para um bom relacionamento. Apesar de amar sem distinção, eu gostaria de passar minha vida com uma mulher, em particular, já que o amor sensual é diferente do amor altruísta. A consequência da falta de amor altruísta para mim, em particular, seria um manipulador cheio de amigos e namoradas, sem amar de verdade nenhum deles. Entre ser um manipulador e ser um solitário, prefiro ser solitário.

    7.1.14

    The day that I died (A preface to A FOGGY LIFE)

    People tied to beds, people being hit, people overmedicated with psychiatric drugs and getting worse and worse. That's what I had seen when I left the lunatic asylum in 2001, a lunatic asylum that the mental health professionals called a hospital. But how could I call that place a hospital when there was no examination whatever there? Until 2001 I had been in two other so-called mental hospitals.

    I decided to write the history of my crises and some parts of my personal life, because I believed that it would help mental health professionals to improve the treatments and understand that the people that are tied to beds have feelings and are human, and even if they don't complain afterwords, it's always one of the worst experiences of their lives, even worse than the crises themselves. Besides it was clear to me that the psychiatric medication wasn't so effective as the mental health professionals believed it to be, since two of the relapses that I had I was taking the psychiatric drugs.

    In A FOGGY LIFE I described embarrassing moments of my crises and embarrassing moments of my life, because I believed that if I displayed my most shameful thoughts and experiences of the past it would help the mental health professionals find a treatment that worked, because the treatment that I received surely DIDN'T WORK. (Which is ascertained by my relapses even when I was under psychiatric medication.)

    I knew that if I told those horrible stories I would be exposing myself in a way that nobody would ever do. In fact there were some beautiful girls that I was interested in that just dismissed any possibility of having a relationship with me when they saw the site where I revealed that I was a psychiatric patient, even without reading it. One particular girl only saw my home page and without reading it just went saying to everybody "he's crazy".

    Before I wrote my horrible experiences I knew it would make my life harder and that I would suffer a lot a misconception, actually I knew that the day I decided to publish the true story of my crises and its probable causes I was practically dying, I mean, I died the moment I published my true story, for it's so embarrassing and compromising that I couldn't tell the consequences of its being released and made public. But I had to go on existing, even without life, for the battle for better treatments for the mentally ill needed that I continued existing.

    It's so much so that some women kill themselves when people expose intimate sexual relations that they had and wanted to keep secret, and some men, homosexual men, kill themselves when other people reveal that they are homosexual because they just can't bear the fact of everybody knowing their sexual status. Well, I'm not homosexual, I never had sex with men and never felt like having, but I shared in A FOGGY LIFE a moment when I acted like a homosexual in a severe crisis. I shared this embarrassing experience myself because I believed that it could help scientists understand mental illnesses. If some homosexuals killed themselves when people discovered that they were homosexuals you can be sure that I felt like dying when I shared my embarrassing experiences. After all the suffering that I had seen I believed that the sharing of my horrible experiences would really help improve treatment and prevent other people from going through the horrors that I saw and lived. I was determined to take all the risks.

    Why would I act like a homosexual in a crisis? I shared this experience exactly to help everyone understand that there are some reasons behind the odd behavior of psychiatric patients in crisis. I described a moment when I LITERALLY fingered myself in public a crisis in a manner that surely seemed homosexual when I thought of my elder brothers who molested me when I was a child. In this bizarre crisis I tried to justify the sexual abuses that I suffered, I tried to believe that my elder brothers were very good and that I was the bad guy. I babbled out the name of my brothers in that horrifying moment.

    The public disclosure of my crises in fact ruined some romantic relationships in my life, when I thought that I would finally have a life with a relationship in spite of everything. There were girls who flirted with me who read my true story and then started believing firmly that I was gay and some were so convinced that started homophobic jokes and insults against me and thus the relationships were through abruptly. (Thus even being heterosexual I suffered because of the homophobia of people, that's why I made it a point to fight homophobia too.)

    Notes:
    CAPS (Psychosocial Center of Attention) is an almost literal translation from Portuguese. "Psychosocial Center of Attention" is, in fact, a HALFWAY HOUSE, CAPS is a HALFWAY HOUSE. Thus when I left the lunatic asylum in 2001 I was sent to a HALFWAY HOUSE. Psychosocial Center of Attention Rubens Correa = Rubens Correa House, or Rubens Correa Halfway House.
    I put the word "seizures" instead of "crises", this because in a book by a psychiatrist he used the word "seizure" to describe the crises of his mentally handicapped daughter.

    I wrote A FOGGY LIFE between 2004 and 2005, some of the chapters were added later and some of the chapters are only handwritten, in MANUSCRIPT, and I'm not sure whether I am gonna type them some day.

    The edited version is this one:
    A FOGGY LIFE
    The unedited version can be seen here:
    A FOGGY LIFE

    Since I wasn't a very experienced writer in English when I originally wrote it I made a few spelling mistakes in the first version of A FOGGY LIFE, which are now corrected.
    Many of the errors that I made were errors to which the foreign student is naturally prone, as is noted by the excellent book A CONCISE ENGLISH GRAMMAR FOR FOREIGN STUDENTS, the book which was one of my main references for good spelling and good grammar when I wrote it, along with the outstanding WEBSTER'S DICTIONARY UNABRIDGED. (Even with very good references, I made many mistakes due to my own lack of attention.)

    (I will continue this text later, since there are a few more points to clear up to consider this a preface to the true story of my crises, A FOGGY LIFE.)

    6.1.14

    Jonah Hex et Le Petit Prince

    Le héros qui me ressemble le plus est, sans doute, Jonah Hex.

    (Reproduction from COMIC BOOK RESOURCES.)

    Faites clic ici pour regarder l'image dans une autre fenêtre, où vous pourrez cliquer à nouveau pour la voir à une grosseur plus grande.

    Je n'ai pas de "marque du démon au visage" comme lui, mais comme lui, les gens me regardent toujours avec beaucoup de préjugés.

    Il y a quelques choses en commun entre Jonah Hex, Le Petit Prince et moi:

    Nous sommes tous les trois des personnes seules.

    Le Petit Prince

    Parfois les personnes qui m'écoutent parler un autre langue disent que je suis doué pour les langues. Pas du tout! J'ai tout simplement travaillé très, très beaucoup...

    Extrema discriminação

    Antes de relatar mais momentos inexplicáveis de discriminação que eu experimentei, vou falar um pouco da evolução da cidade do Rio de Janeiro nos últimos anos, pois assim será mais fácil para as pessoas de outras cidades e estados sintam a situação. Esta evolução pode ser compreendida instintivamente por cariocas, mas não por pessoas de outras cidades.

    Na década de 1980 o Rio de Janeiro estava nos seus piores momentos, tinha perdido muito de seu brilho de cidade maravilhosa. E apesar de ter continuado sendo a cidade que mais recebia turistas no país, perdia terreno pouco a pouco, com um aumento descontrolado de favelas, consequência dos terríveis momentos da ditadura militar no país.

    Apenas no início dos anos 1990 que o Rio começou a recuperar seu brilho. A gradual recuperação do Rio ficava mais evidente em 1992, quando houve a Eco 92, Rio 92, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, grande evento internacional. E neste ano 1992 a recuperação do Rio de Janeiro se viu também no futebol; no Campeonato Brasileiro três clubes do Rio ocuparam as primeiras colocações:
    Flamengo, Botafogo e Vasco.

    Em 1993, um novo partido assumia a prefeitura, e precisava de mostrar mais trabalho que o prefeito anterior. A cidade do Rio de Janeiro se transformou num canteiro de obras. O Rio de Janeiro entrou no século 21 TOTALMENTE modernizado e transformado pelo grande arquiteto Luiz Paulo Conde, que dentre várias obras, instalou sanitários em toda a orla da Praia de Copacabana, tornando a cidade muito mais prática para turistas. Hoje em dia, turistas podem se sentir totalmente em casa na cidade do Rio de Janeiro. Atualmente é muito comum vermos turistas passeando na orla com bicicletas alugadas.

    Sem dúvida, as grandes obras realizadas pela prefeitura do Rio de 1993 à 2009 levantaram a imagem do Rio de Janeiro e do Brasil, e certamente foi isso que trouxe as Olimpíadas para a cidade e a Copa do Mundo para o país.

    ***

    Trabalhando em Copacabana e ganhado pouco, eu me esmerei para juntar dinheiro para pagar um caríssimo curso de holandês. A língua me interessava bastante e eu só conhecia uma frase ("ik ga je het komende half uur heel erg gelukkig maken"). Depois de um dia de trabalho fui ao local do curso. Ao chegar na porta, nem me deixaram entrar!

    - Eu me informei que há um curso de holandês aqui e gostaria de fazer.
    Eu fui barrado por dois homens. Não pareciam ser seguranças. Eles estavam claramente embaraçados:
    - É, quer dizer... tem um curso de holandês, mas você não pode fazer.
    - Por que não?
    - Porque este é um curso só para alunos avançados, é isso.
    Eu era ingênuo, mas não deu para engolir essa. Eu tinha visto o anúncio, e o anúncio dizia claramente que o curso era para iniciantes!

    Passei semanas me perguntando por que eles não me permitiram sequer entrar no local do curso. Me pergunto até hoje. Será que foi por que minhas roupas eram pobres?

    Muito tempo depois alguém abriu meus olhos para a questão das classes:
    Mesmo pagando, algumas pessoas não gostariam de me ver num curso frequentado por pessoas de classe muito mais superior. Eu ia estudar holandês para me comunicar melhor com qualquer falante da língua aqui no Brasil; mas a maioria das pessoas que faziam esse curso iam viajar para a Holanda. Logo, eu não poderia estudar holandês com alunos mais avançados economicamente. A minha batalha tem sido por igualdade, pois se eu ia pagar como qualquer outro, eu acreditava que meu dinheiro era tão bom quanto o dos ricos.

    Pobres têm preconceitos contra ricos e ricos têm preconceitos contra pobres. Mas o pior são alguns pobres que discriminam outros pobres sem razão nenhuma! Na maioria das vezes os ricos escondem o preconceito pela educação melhor que receberam. Foram vários os momentos de minha vida em que eu trabalhava o dia todo e saía do trabalho direto para um curso. Uma vez eu estava num curso para pessoas de baixa renda, e qual não foi minha surpresa ao ver uma aluna reclamando dizendo que eu estava cheirando a suor! Lógico! Eu estava trabalhando o dia todo! Nem todos os empregos têm um chuveiro para os empregados tomarem banho depois do expediente.

    Essa foi uma das maiores demonstrações de preconceito e discriminação que eu tinha experimentado, pois, antes daquele momento, eu já tinha participado de aulas num curso frequentado pelas altas classes da zona sul e mesmo por estrangeiros, era um curso de alemão. Eu saía do trabalho e ia direto para o curso, fedendo a suor depois de ter trabalhado andando o dia todo. Lá ninguém nunca reclamou de meu cheiro de suor! Pois é. Quando eu fazia curso de alemão eu trabalhava em Copacabana. Mas naquela época Copacabana não tinha banheiros e chuveiros na orla da praia como tem hoje em dia... Se fosse hoje em dia eu poderia dar um jeito de tomar um banho na orla da praia e ir cheiroso para o curso, mas...

    Ao ser rejeitado pela empresa do curso de holandês, procurei outro curso, outra empresa, pois eu queria de fato entrar num curso de idioma na época. E eu nunca mais faria nenhum curso na empresa que me rejeitou não sei porquê. Não pude entrar num curso de holandês, mas entrei num curso de alemão. Apesar dessa empresa não ter cursos de holandês, tinha gente que não discriminava trabalhadores pobres.

    O outro momento de extrema discriminação que eu sofri foi quando eu trabalhava na ONG de informática, no projeto de saúde mental. Quando eu disse que falava alguns idiomas estrangeiros, algumas pessoas riram e pensaram que fosse apenas um delírio de grandeza provocado pela doença mental. Não ocorreu a essas pessoas que eu trabalhei MUITO MAIS do que eles poderiam imaginar para adquirir conhecimento de vários idiomas; e sofri TANTO preconceito que eu realmente não poderia tolerar nenhum preconceito a mais vindo deles...

    5.1.14

    A inexplicável discriminação social

    Os relatos seguintes de minhas experiências pessoais mostram claramente a existência de uma discriminação social, que eu tenho tentado encontrar explicação, mas não tenho conseguido...

    Novamente, não tenho a data exata, mas todos os eventos narrados a seguir passaram quando eu já era maior de idade.

    Eu estava fazendo uma entrega num prédio da Avenida Henrique Dodsworth, mais conhecida como CORTE DO CANTAGALO, uma avenida que termina na Avenida Epitácio Pessoa, que é a avenida que ladeia a Lagoa Rodrigo de Freitas.

    A entrada principal deste prédio é na Rua Professor Gastão Bahiana, que também termina na Avenida Epitácio Pessoa (Lagoa). É um dos prédios mais fascinantes de Copacabana, na minha opinião. É um prédio redondo com mais de 15 andares (não me lembro o número exato de andares), e tem uma piscina na entrada da Avenida Henrique Dodsworth.

    Eu preferia o acesso da Rua Professor Gastão Bahiana onde ficava a portaria principal, mas, quando tinha outras entregas mais próximas da Avenida Henrique Dodsworth e da Praça Eugênio Jardim, era preferível entrar pela Avenida Henrique Dodsworth. Para acessar pela Avenida Henrique Dodsworth era necessário falar com o porteiro por interfone, pois o porteiro geralmente ficava na entrada da Rua Professor Gastão Bahiana. A gente interfonava para o porteiro e ele apertava um botão lá da portaria e abria o portão automaticamente. A gente pegava um elevador para a portaria principal e da portaria pegava outro elevador para o apartamento da entrega, e voilà.

    Neste dia quando eu cheguei na portaria principal pelo elevador topei com dois jovens, adolescentes. Um deles estava muito apressado, e expressou isso de uma maneira surpreendente:
    - Sai da frente, maluco!
    Ora, eu ainda nem tinha sido diagnosticado como "maluco". Surpreendeu-me, pois eu só estava acostumado a ser chamado de maluco por gente que eu conhecia, ou quando eu estava fazendo algo considerado excêntrico, o que não era o caso daquela vez.
    Até o amigo dele ficou surpreso:
    - Que isso, cara? Chamando o cara de maluco? Ofendendo o cara por nada? O que é isso?

    Parece que nossa sociedade acha que "malucos" devem ser tratados de qualquer maneira. Parece que nossa sociedade acha que "malucos" não têm sentimentos. A discriminação contra "malucos" é uma discriminação social.


    Os próximos momentos de extrema discriminação que eu experimentei foram quando fui fazer um curso de idiomas, e apesar de estar com o dinheiro para pagar, não permitiram que eu fizesse a matrícula; e num outro momento, foi ao falar num encontro de trabalho, na ONG em que eu trabalhava.

    Música tema da publicação: Interfone - Só Pra Contrariar.

    Capturado pela velhinha durona

    Eu não tenho a data exata deste episódio de minha vida, mas sei que eu era menor de idade, trabalhava na farmácia, em Copacabana, Rio de Janeiro. Eu fui fazer uma entrega da farmácia na Rua Bolívar, no prédio que fica na esquina da Rua Leopoldo Miguez.

    O porteiro não estava na portaria e não adiantou tocar a campainha, pois ninguém apareceu. Por isso eu toquei o interfone da casa da pessoa para quem era a entrega, como geralmente procedemos neste tipo de situação. A pessoa apertou um botão lá de seu apartamento e automaticamente abriu o portão e eu entrei para fazer a entrega. Fiz a entrega, mas na hora em que estava descendo, o elevador parou em um andar antes de chegar no térreo. Entraram duas senhoras de uns 70 anos de idade. Aí começou a situação.

    - Um ladrãozinho! - disse uma das senhoras.
    - Como você entrou aqui?
    - Senhora, eu...

    Uma das senhoras era mais destemida. Pegou em meu pulso BEM FIRME.
    - Peguei ele! Você não vai escapar não, marginalzinho! (algum termo deste nível que eu não lembro exatamente.)

    Elas começaram a conversar entre si sobre a segurança do prédio e me ignoraram totalmente. Sequer me deixaram explicar. Como eu obviamente não era nenhum marginalzinho, nem fiquei preocupado, mas realmente é uma situação absurda.

    Elas deram um jeito de ir a casa do porteiro e persistiram tanto que conseguiram fazer o porteiro aparecer. A senhora me segurava o tempo todo. A cena chegava a ser engraçada. Será que ela achava que ela era a Alice que batia no Popeye no desenho animado? Senão, se eu fosse um bandido ela ia ter problemas sérios...

    Enfim, o porteiro me conhecia, pois eu já tinha feito várias entregas lá anteriormente. Mas a mulher me segurou tão forte que eu pensei que ela não ia mais me soltar. Eu estou até agora imaginando a ENCRENCA e DOR DE CABEÇA que o porteiro teve que suportar com essas donas...

    Aí fica uma questão em minha cabeça:
    Se eu fosse um garoto bem vestido e NÃO FOSSE NEGRO, será que eu passaria por essa situação ridícula?

    Música tema da publicação: Interfone - Só Pra Contrariar.

    3.1.14

    MEU TATAME, MINHA CAMA!

    Era um local totalmente escuro onde tinha uma área retangular mais escura ainda. Eu pensava. A princípio não sei o quê. Depois passei a pensar nas lutas realizadas naquela manhã. Depois eu me toquei que estava na academia, dormindo! Primeiramente pensei que tinha pegado no sono quando via outra luta. O silencio era total, até que veio a primeira voz intercortada:
    - ...Calma sorriso, calma Sorriso.
    - Você está muito tenso, seus músculos estão duros. Estique as pernas...


    Foi dessa forma que eu recobrei a consciência, na academia. Depois de dormir. O texto completo abaixo é exatamente como eu coloquei em meu diário, no ano 1996. Depois, talvez eu digitalize a página do diário, e adicione notas e mais comentários explicativos. Mas por hora é só isso



    Dia 1 de agosto, último dia de treinamento antes do torneio de domingo. Começo uma luta em pé com Thiago e fico na defensiva, pois o garoto é mais novo, mais leve e mais fraco que eu:
    - Esta luta está péssima! - Gritava o mestre.
    Eu parecia brincar (estava sonolento, pois fiquei me lamentando até tarde a eliminação do Brasil nas Olimpíadas, nas semifinais: 4 a 3 Nigéria!), por isso Thiago grudou nas minhas costas, vencendo fácil.
    - Descansa, pois você vai lutar de novo! - Avisa o mestre Cláudio Marculino. Mais tarde tive que lutar com Vinicius, faixa azul 1 divisa. Fomos para o chão, e eu caí bem em sua guarda. Ele tentou dominar e dar chave no meu braço. Não conseguindo agarrou meu pescoço para o estrangulamento. Eu bloqueava com o queixo junto ao peito. Os punhos de Vinicius pressionavam os meus dentes. O sufoco era grande.
    - Coloca o joelho! - Gritou Ronaldo (acho!).
    Foi quando eu cometi o maior erro de minha vida. Tentei pressionar os cotovelos dele. Suas mãos escapuliram do meu queixo, chocando com violência no meu pescoço. Imediatamente surgiu um alvo vindo em minha direção (das minhas vistas).

    ***

    Era um local totalmente escuro onde tinha uma área retangular mais escura ainda. Eu pensava. A princípio não sei o que. Depois passei a pensar nas lutas realizadas naquela manhã. Depois eu me toquei que estava na academia, dormindo! Primeiramente pensei que tinha pegado no sono quando via outra luta. O silencio era total, até que veio a primeira voz intercortada:
    - ...Calma sorriso, calma Sorriso.
    - Você está muito tenso, seus músculos estão duros. Estique as pernas. - dizia Cláudio Marculino.
    Foi daí que eu vi Vinicius e me lembrei do estrangulamento. Inicialmente eu até pensei que tinha perdido algum dente.
    Depois, disseram que eu arregalei os olhos e expirei convulsivamente. Disseram que colocaram minhas pernas sobre minha cabeça para me reavivar.
    - Isso foi bom. Melhor acontecer agora do que no torneio. - Disse eu.
    - Cara, mesmo se for numa final de campeonato, não deixa isso acontecer. - Aconselha Wilson, um cara que parece com o jogador Jardel (ex-Vasco e ex-Grêmio) - Bate, cara. Mesmo que seja um campeonato mundial.
    - É porque estava encaixado. - diz o mestre.
    - Foi mal, cara. - desculpou-se Vinicius, que tem 63 quilos e 17 anos.
    - Não. - Foi excelente.

    2.1.14

    A quarta visita (A verdadeira vida de Ezequiel)

    Antes de falar sobre minhas resoluções para 2014, preciso compartilhar algumas histórias de minha vida.

    Eu tinha 18 anos, e recebia umas visitas, mas eram umas visitas inusitadas, bem tarde da noite. Eu não tinha problema algum de insônia, e dormia geralmente às 22:00h, sem dificuldades. Uma vez foi um de meus irmãos mais velhos, o irmão germano do meio. Ele tinha arrumado encrenca com o outro irmão e tinha vindo passar um tempo comigo. Ficou uns dias, arrumou encrenca comigo e logo foi embora.

    Depois veio meu outro irmão germano mais velho, às duas horas da madrugada. Ele tinha a chave e entrou sem pedir licença, sem avisar; e me deu um susto terrível.

    Depois foi a vez de um meio-irmão meu me visitar. Esse também chegou por volta das duas horas da madrugada! Valha-me Deus! Esse não tinha a chave, mas chegava cheio de marra!
    "Abre essa p*rra!"
    Ele estava meio irritadinho, por isso eu peguei a chave e fui abrir correndo... enfiei a chave na fechadura com pressa e... a chave quebrou! Fui obrigado a mandar dar a volta e abrir a outra porta, a porta da cozinha. Eu não vou dizer que ele estava bêbado, pois seria mais normal observar algum dia em que ele NÃO estivesse bêbado, que aí sim seria fora do hábito. Mas a visita dele veio a me causar problemas numa quarta visita às duas horas da madrugada, pois ele me fez quebrar a chave. a quarta visita estava mais apressada que ele...

    O vidro da basculhante estava quebrado, por isso os visitantes enfiaram a mão no papelão que substituía o vidro e gritaram:
    "Ei!"
    Quando eu olhei tinha uma arma apontada pelo buraco da basculhante.
    "Caraca! O que que é isso! Que ladrão vai ser maluco de assaltar casa de pobre? Que isso? É um assalto? Isso é uma pegadinha do Faustão? É uma câmara escondida do Sílvio Santos?"
    "Abre aí, vamos! Rápido!"
    A cena foi meio esdrúxula:
    "Desculpe. (Eu quase disse "desculpe, Seu Assaltante"...) Mas eu não tenho a chave dessa porta. Deem a volta para que eu possa abrir a outra porta."
    "Não tente nenhuma gracinha."
    Eu estava pensando que o cara ia me dar um tiro, com medo de eu reagir. Mas por fim os caras deram a volta e eu pude abrir. Eram dois caras encapuzados. Um estava armado e o outro apenas dava cobertura.
    "Seu canalha!"
    Eu ficava pensando: "Os caras invadem minha casa com um revólver e ainda me chamam de canalha. Maravilha!"

    "Já dentro da casa eles se entreolharam e um deles me disse:
    "Cara, você é maluco?"
    E eu pensando: "os caras chegam em minha casa com uma arma e ainda me chamam de maluco. Maravilha."
    Talvez eles tivessem me chamado de maluco pelo salto que eu dei quando eles me acordaram, sei lá.
    "Não."
    "Parece."
    Depois eles viram que eu não era quem eles procuravam, e um deles me perguntou:
    "Você é jornaleiro? Tem um monte de revistas aqui. Mas a gente só está vendo revistas de criança. você não tem nenhuma revista para adultos?"
    Aí eu dei uma resposta que me arrependo até hoje:
    "Bem, eu tenho revistas de heróis."
    Os caras entenderam errado...
    "Revistas eróticas? Ótimo! Arrume algumas para a gente!"
    Perdi minhas melhores revistinhas pornográficas da época. Mas era melhor não abusar do bom humor dos caras. Eles já tinham até deixado a arma de lado. Na hora da despedida eu tive que me segurar para não dizer:
    "NÃO voltem sempre."


    Impossível começar o ano não contando essa história...

    Música tema da publicação: PEGA EU - BEZERRA DA SILVA.

    1.1.14

    Os piores anos de minha vida

    Perdoem-me se não faço um texto simpático e bonitinho sobre o ano novo, mas é que esse ano que acabou de terminar foi um dos piores de minha existência e deixou sequelas para o ano novo. No meio do ano eu coloquei publicações onde descrevi momentos em que sofri preconceito da parte de estranhos, mas dentro de minha própria casa. Ser chamado de maluco por estranhos na rua é tolerável, mas ser chamado de maluco por estranhos dentro de casa, não dá para aceitar.

    Além de 2013, eu tive anos piores que meus 9 anos (1986) quando eu sofri abuso sexual de meus irmãos mais velhos. O terror do abuso sexual é que é cometido por pessoas que a criança confia. Quando eu tinha 9 anos meu irmão de 14 tomava conta de mim enquanto minha mãe e minha irmã de 17 estavam fora. Eu pensei que ele estivesse me ensinando alguma coisa positiva, e não algo que iria me marcar negativamente pelo resto da vida. Acho que eu não preciso dizer que, eu, sendo um homem tenho esse abuso sexual como a maior humilhação de minha vida, e eu preferiria que esse meu irmão tivesse me matado depois da última vez em que ele me melou como me eu fosse um lixo, e não uma pessoa. Acho que eu não preciso dizer que uma das cenas mais horríveis de minha memória é lembrar como ele me ensinava a enfiar pênis nele, o pavor é que eu achava que ele estava me ensinando alguma coisa positiva.

    O pavor que eu sinto das ideias absurdas que esse irmão passava é inexprimível. Como eu não conseguia nem ter ereção com aquilo, eu já achava que eu devia ser menina, pois de acordo com ideias passadas por esse monstro homem de verdade gostava de penetrar em homem. A coisa mais ABSURDA é que ele CLARAMENTE gostava de homem, e queria passar isso para irmãos menores. Uma de minhas memórias mais absurdas é de quando ele cantava musiquinhas em que ele expressava o seu desejo de ter relações homossexuais com o trocador e com o motorista. "Se o trocador não quiser, vou botar no c* do motorista!" Eu NUNCA ouvia esse irmão falando de qualquer desejo de ter relação com mulher, ele OBVIAMENTE só desejava fazer sexo com homens. O absurdo é que hoje em dia esse irmão é homofóbico!

    Infelizmente, mesmo depois de eu perceber o quão perverso eram os atos dele e não querer mais fazer parte, os abusos sexuais continuaram, dessa vez à força. Num momento minha mãe viu quando esse monstro tentava colocar minha boca em seu pênis à força, mas ela não fez nada além de mandar parar. Eu levava surras da mãe por brincar com menina branca, mas esse irmão podia fazer todo tipo tipo de abuso que não sofria nada. Enfim era uma mãe conivente com os abusos. Difícil explicar como uma criança se sente quando a mãe é conivente com abusos sexuais.

    Mas eu ainda tive um ano pior que esse, em minha adolescência. Aos 13 anos eu comecei a trabalhar e comecei a estudar artes marciais e defesa pessoal para me defender das agressões constantes de meus irmãos mais velhos. Em minha adolescência, eu tenho uma das mais tristes e desesperadoras memórias de minha vida. Eu fui socado por meu outro irmão mais velho enquanto o mais velho de todos meus irmãos germanos gritava algo como, "Bate mesmo!" E minha mãe chegou e foi defender o irmão que tinha me agredido covardemente. Um dos principais motivos de eu não responder à altura a violência desses meus irmãos é que minha mãe sempre ficava do lado deles, e se eu reagisse, eu teria que sair de casa, pois eles poderiam ser mais fortes, mas pode ter certeza, para me parar numa luta eles teriam que me matar.

    Os piores anos de minha vida foram na presença desse meu irmão germano mais velho. Eu só tive um pouco de paz na vida quando, por volta de meus 16 ou 17 anos ele arrumou uma outra casa e chamou minha mãe para comprar e pagar. O ano 2013 está entre os piores de minha vida, pois esse irmão disse que viria passar uns dias aqui em casa para fazer umas obras... e depois quis ficar de vez!

    Meu meio-irmão, o mais velho de todos, também já cometeu estupro como esse meu irmão germano que já esteve preso por tal crime. O meu irmão mais velho de todos também apareceu no ano 2013 para arrancar dinheiro de minha mãe, mas o meu irmão germano mais velho é o pior de todos meus irmãos, pois meus outros irmãos ao menos sentem algum remorso. Esse meu irmão germano mais velho NUNCA mostrou o menor sinal de remorso por nada. É o maior monstro que eu já conheci pessoalmente.

    Desculpem por não começar o ano com mensagens bonitinhas, mas os terrores que eu passei nesse ano 2013 me levaram a tomar umas decisões radicais.