A idéia foi importada para o Brasil, mas de forma desordenada, e, infelizmente, tem funcionado às avessas. No Brasil uma lei decretou a criação dos CAPS, que no início contavam com várias oficinas terapêuticas. Porém, com o passar do tempo, as oficinas foram perdendo força e os CAPS foram ficando cada vez mais parecidos com manicômios. Os CAPS foram ganhando aparência de ambulatório. Hoje em dia, sem ter o que fazer, muitos usuários dormem pelos cantos.
Infelizmente os CAPS não são acolhedores. Os Manicômios e hospitais psiquiátricos também não são. Mas os CAPS têm que ter um diferencial. Os CAPS dificultam a entrada dos visitantes (um dia fui visitar um amigo em um outro CAPS e sequer me deixaram passar pelo portão!) Claro que isso tem que mudar, senão é difícil haver ressocialização.
Os CAPS deveriam buscar trazer as comunidades para os CAPS, pois a interação entre os usuários e as pessoas da comunidade seria muito benéfica para todos. Afinal, as pessoas ficam reclusas em manicômios. Não em CAPS.
Os CAPS deveriam ser sempre abertos, pois os abusos que ocorrem em hospitais psiquiátricos ocorrem porque são fechados e ninguém vê o que está acontecendo.
Aliás, nenhum hospital poderia ser fechado, pois a obscuridade e o isolamento só trazem morte.
Boa tarde onde fica esses tais CAPS p/ eu levar a minha sobrinha.
ResponderExcluirEla de uma hora pra outra está conversando com a televisão.
Ela é bibpolar , mais os medicos nao acertam no remedios ela ja esta inchada de tanto tomar remédios.
Olá. Realmente só tomar medicação não adianta. Os CAPS são realmente uma opção excelente. Há CAPS em quase todo Brasil. Eu vivo no Rio de Janeiro, mas poderia até ajudá-lo a encontrar um CAPS se você dissesse sua região.
ResponderExcluirDe qualquer forma, para o futuro eu pretendo colocar endereços de CAPS aqui no blog.
Boa sorte com o tratamento de sua sobrinha.
Ontem (25/11/11) visitei um CAPS aqui no Distrito Federal e a impressão que tive foi muito positiva. Fui como estudante de medicina, mas percebi que o lugar é bem aberto.
ResponderExcluirLocalizaa-se num casarão, não há funcionários com jaleco nem crachá.
O lugar é alegre, sem aparência de hospital.
Há mais de 30 oficinas terapêuticas. Eu e meus colegas visitamos algumas, como a cognitiva, a de artes plásticas e a de culinária. Os pacientes pareciam muito felizes ao conversar conosco!
E os funcionários relataram que, após a entrada desses pacientes no CAPS, diminuíram-se os índices de internação, além de permitir que esses paciente ganhem autonomia e independência, reintegrando-se à sociedade. ^^