Crônicas e textos sobre saúde mental. Por melhores formas de tratamento do sofrimento psíquico. Pelo fim das internações psiquiátricas involuntárias. Por exames laboratoriais antes da prescrição de psicotrópicos. Pela promoção de tratamentos alternativos. Pelo cumprimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Pelo fim dos abusos sexuais e exploração infantil.
29.5.11
I Used To Love Her - Guns N' Roses - Letra, Vídeo e Tradução
I used to love her – Guns N’ Roses Lyrics
I used to love her, but I had to kill her
I used to love her, but I had to kill her
I had to put her
Six feet under
And I can still hear her complain
I used to love her, but i had to kill her
I used to love her, but I had to kill her
I knew I’d miss her
So I had to keep her
She’s buried right in my back yard
I used to love her, but I had to kill her
I used to love her, but I had to kill her
She bitched so much
She drove me nuts
And now I’m happier this way
I used to love her, but I had to kill her
I used to love her, but I had to kill her
She bitched so much
She drove me nuts
And I can still hear her complain
Eu a amava – Tradução da canção I used to love her, da banda Guns N’ Roses
Eu a amava, mas eu tive que matá-la
Eu a amava, mas eu tive que matá-la
Eu tive que colocá-la
A sete palmos
E eu ainda a ouço reclamar
Eu a amava, mas eu tive que matá-la
Eu a amava, mas eu tive que matá-la
Eu sabia que ia sentir saudades dela
Então eu tive de mantê-la
Ela está enterrada bem no meu quintal
Eu a amava, mas eu tive que matá-la
Eu a amava, mas eu tive que matá-la
Ela enchia tanto o saco
Ela me deixava louco
E agora eu estou mais feliz desta maneira
Eu a amava, mas eu tive que matá-la
Eu a amava, mas eu tive que matá-la
Ela enchia tanto o saco
Ela me deixava louco
E eu ainda a ouço reclamar
28.5.11
OS GAYS E A BÍBLIA
Frei Betto: A Igreja não tem o direito de encarar ninguém como homo ou hétero
por Frei Betto, em Amai-vos
É no mínimo surpreendente constatar as pressões sobre o Senado para evitar a lei que criminaliza a homofobia. Sofrem de amnésia os que insistem em segregar, discriminar, satanizar e condenar os casais homoafetivos.
No tempo de Jesus, os segregados eram os pagãos, os doentes, os que exerciam determinadas atividades profissionais, como açougueiros e fiscais de renda. Com todos esses Jesus teve uma atitude inclusiva. Mais tarde, vitimizaram indígenas, negros, hereges e judeus. Hoje, homossexuais, muçulmanos e migrantes pobres (incluídas as “pessoas diferenciadas”…).
Relações entre pessoas do mesmo sexo ainda são ilegais em mais de 80 nações. Em alguns países islâmicos elas são punidas com castigos físicos ou pena de morte (Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Nigéria etc).
No 60º aniversário da Decclaração Universal dos Direitos Humanos, em 2008, 27 países membros da União Europeia assinaram resolução à ONU pela “despenalização universal da homossexualidade”.
A Igreja Católica deu um pequeno passo adiante ao incluir no seu Catecismo a exigência de se evitar qualquer discriminação a homossexuais. No entanto, silenciam as autoridades eclesiásticas quando se trata de se pronunciar contra a homofobia. E, no entanto, se escutou sua discordância à decisão do STF ao aprovar o direito de união civil dos homoafetivos.
Ninguém escolhe ser homo ou heterossexual. A pessoa nasce assim. E, à luz do Evangelho, a Igreja não tem o direito de encarar ninguém como homo ou hétero, e sim como filho de Deus, chamado à comunhão com Ele e com o próximo, destinatário da graça divina.
São alarmantes os índices de agressões e assassinatos de homossexuais no Brasil. A urgência de uma lei contra a homofobia não se justifica apenas pela violência física sofrida por travestis, transexuais, lésbicas etc. Mais grave é a violência simbólica, que instaura procedimento social e fomenta a cultura da satanização.
A Igreja Católica já não condena homossexuais, mas impede que eles manifestem o seu amor por pessoas do mesmo sexo. Ora, todo amor não decorre de Deus? Não diz a Carta de João (I,7) que “quem ama conhece a Deus” (observe que João não diz que quem conhece a Deus ama…).
Por que fingir ignorar que o amor exige união e querer que essa união permaneça à margem da lei? No matrimônio são os noivos os verdadeiros ministros. E não o padre, como muitos imaginam. Pode a teologia negar a essencial sacramentalidade da união de duas pessoas que se amam, ainda que do mesmo sexo?
Ora, direis ouvir a Bíblia! Sim, no contexto patriarcal em que foi escrita seria estranho aprovar o homossexualismo. Mas muitas passagens o subtendem, como o amor entre Davi por Jônatas (I Samuel 18), o centurião romano interessado na cura de seu servo (Lucas 7) e os “eunucos de nascença” (Mateus 19). E a tomar a Bíblia literalmente, teríamos que passar ao fio da espada todos que professam crenças diferentes da nossa e odiar pai e mãe para verdadeiramente seguir a Jesus.
Há que passar da hermenêutica singularizadora para a hermenêutica pluralizadora. Ontem, a Igreja Católica acusava os judeus de assassinos de Jesus; condenava ao limbo crianças mortas sem batismo; considerava legítima a escravidão e censurava o empréstimo a juros. Por que excluir casais homoafetivos de direitos civis e religiosos?
Pecado é aceitar os mecanismos de exclusão e selecionar seres humanos por fatores biológicos, raciais, étnicos ou sexuais. Todos são filhos amados por Deus. Todos têm como vocação essencial amar e ser amados. A lei é feita para a pessoa, insiste Jesus, e não a pessoa para a lei.
26.5.11
Dilma Considera Kit Gay Inadequado e Suspende Distribuição
A notícia diz que diante da reação negativa das bancadas religiosas, a presidente Dilma Rousseff mandou suspender a produção e distribuição de vídeos e cartilhas contra a homofobia dos ministérios da Educação e da Saúde. A decisão da presidente foi informada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Estão dizendo que a presidente considerou o material inadequado.
Com todo respeito ao Movimento Gay: o material É INADEQUADO.
Peço desculpas a quem não gosta quando eu chamo o Kit Anti-homofobia de Kit Gay. Mas eu não acho que tal kit seja bom para nossas crianças.
Por que nunca ninguém propôs um kit para informar as crianças sobre as doenças mentais (transtornos mentais) nas escolas? Creio que seria mais útil e mais JUSTO e ajudaria as pessoas a deixarem de preconceito e discriminação contra os PACIENTES PSIQUIÁTRICOS.
Leia mais sobre a decisão da presidente na página d'O Globo.
Com todo respeito ao Movimento Gay: o material É INADEQUADO.
Peço desculpas a quem não gosta quando eu chamo o Kit Anti-homofobia de Kit Gay. Mas eu não acho que tal kit seja bom para nossas crianças.
Por que nunca ninguém propôs um kit para informar as crianças sobre as doenças mentais (transtornos mentais) nas escolas? Creio que seria mais útil e mais JUSTO e ajudaria as pessoas a deixarem de preconceito e discriminação contra os PACIENTES PSIQUIÁTRICOS.
Leia mais sobre a decisão da presidente na página d'O Globo.
24.5.11
Sufoco da Vida - Oppression Of A Life - Protest song Translated
See translation below.
Sufoco Da Vida
Harmonia Enlouquece
Estou vivendo no mundo do hospital
Tomando remédio de psiquiatria mental
Haldol, Diazepam, Rohypnol, Prometazina...
Meu médico não sabe como me tornar um cara normal
Me amarram, me aplicam, me sufocam num quarto trancado
Socorro! Sou um cara normal asfixiado.
Minha mãe, meu irmão, minha tia, minha tia
Me encheram de drogas de levomepromazinna.
Ai, ai, ai que sufoco da vida
Estou cansado de tanta levomepromazina
“Oppression of a Life” translation to the song “Sufoco Da Vida” sung by Harmonia Enlouquece
I am living in the hospital world
Taking medication from mental psychiatry
Haloperidol, Diazepam, Rohypnol, Prometazina...
My physician don’t know how to make me a normie again
They tie me down, they inject me, they choke me in a closed room
Help! I’m just a normal guy under choke.
My mother, my brother, my aunt, my aunt
They stuffed me over with drugs such as levomepromazinna.
Ouch, ouch, ouch! what an oppression of a life
I’m sick and tired of so much levomepromazina
22.5.11
Jair Bolsonaro X Kit Gay
Um assunto que está rolando hoje em dia é sobre o Kit Gay.
(O Kit na verdade é chamado de Kit anti-homofobia, mas é mais conhecido pelo nome Kit gay, como é chamado pelo deputado Bolsonaro)
Uma medida "educativa" de deputados como Iara Bernardi e Jean Wyllys.
A deputada Iara Bernardi desenvolveu a ideia do kit que fala sobre homossexualidade e busca tentar desta forma combater a homofobia. Como ela não foi reeleita o deputado Jean Wyllys está dando sequência ao projeto com outros deputados. E que encontram a oposição feroz do também deputado Jair Bolsonaro.
Jair Bolsonaro virou uma espécie de celebridade "homofóbica".
Na semana passada mesmo vimos Jair Bolsonaro no Jogo do Poder e no polêmico Casos de Família.
Vemos abaixo um vídeo, onde uma jornalista mete o pau no Jair Bolsonaro. É um vídeo polêmico, pois Bolsonaro disse que homossexualidade pode ser curada com uma boa surra.
Veja abaixo um vídeo do Bolsonaro sobre o kit gay.
Eu sou a favor do casamento gay, pois um homossexual já sofre tanta discriminação. E a vida de um transexual, por exemplo, é tão sofrida.
Mas sou contra o kit gay, simplesmente porque eu acho que é uma hipocrisia. A maioria da população aparentemente NÃO APROVA ESTE KIT. O Ministério da Educação não tem o direito de IMPOR ISTO.
Isto para não mencionar o fato que eles falam de homossexualidade mas nunca falam da dificuldade que é ser homossexual. Parece que eles estão fazendo propaganda da homossexualidade.
Ser homossexual é uma DESVANTAGEM TERRÍVEL. E eles não falam sobre isto. O homossexual é praticamente um deficiente. Não pode ter filho através de relações homossexuais, por exemplo.
E é uma falta de respeito com a população desviar dinheiro para fazer kits gays para mentir para as crianças e passar a ideia que ser homossexual é normal. Se fosse normal homossexuais teriam filhos através de suas relações homossexuais.
Eu sou a favor do casamento gay e de que homossexuais possam adotar crianças pois sei do sofrimento que o homossexual passa com todas as suas desvantagens.
E tem mais: as crianças tem o direito de ser crianças. Deixe para falar de sexualidade mais tarde.
(O Kit na verdade é chamado de Kit anti-homofobia, mas é mais conhecido pelo nome Kit gay, como é chamado pelo deputado Bolsonaro)
Uma medida "educativa" de deputados como Iara Bernardi e Jean Wyllys.
A deputada Iara Bernardi desenvolveu a ideia do kit que fala sobre homossexualidade e busca tentar desta forma combater a homofobia. Como ela não foi reeleita o deputado Jean Wyllys está dando sequência ao projeto com outros deputados. E que encontram a oposição feroz do também deputado Jair Bolsonaro.
Jair Bolsonaro virou uma espécie de celebridade "homofóbica".
Na semana passada mesmo vimos Jair Bolsonaro no Jogo do Poder e no polêmico Casos de Família.
Vemos abaixo um vídeo, onde uma jornalista mete o pau no Jair Bolsonaro. É um vídeo polêmico, pois Bolsonaro disse que homossexualidade pode ser curada com uma boa surra.
Veja abaixo um vídeo do Bolsonaro sobre o kit gay.
Eu sou a favor do casamento gay, pois um homossexual já sofre tanta discriminação. E a vida de um transexual, por exemplo, é tão sofrida.
Mas sou contra o kit gay, simplesmente porque eu acho que é uma hipocrisia. A maioria da população aparentemente NÃO APROVA ESTE KIT. O Ministério da Educação não tem o direito de IMPOR ISTO.
Isto para não mencionar o fato que eles falam de homossexualidade mas nunca falam da dificuldade que é ser homossexual. Parece que eles estão fazendo propaganda da homossexualidade.
Ser homossexual é uma DESVANTAGEM TERRÍVEL. E eles não falam sobre isto. O homossexual é praticamente um deficiente. Não pode ter filho através de relações homossexuais, por exemplo.
E é uma falta de respeito com a população desviar dinheiro para fazer kits gays para mentir para as crianças e passar a ideia que ser homossexual é normal. Se fosse normal homossexuais teriam filhos através de suas relações homossexuais.
Eu sou a favor do casamento gay e de que homossexuais possam adotar crianças pois sei do sofrimento que o homossexual passa com todas as suas desvantagens.
E tem mais: as crianças tem o direito de ser crianças. Deixe para falar de sexualidade mais tarde.
21.5.11
QUEBRA TUDO, CARRANO!
Um dos pontos marcantes de Austregésilo Carrano Bueno era que ele era explosivo. Não era um paciente psiquiátrico comum. Ele LITERALMENTE botava para quebrar!
“Desmontei a ponta-pés o guarda-roupas e, com um pedaço de madeira confiável que tirei dos destroços, comecei a quebrar o vitrô. Eram vidros aramados, difíceis de se quebrar. Arrebentei também o banheiro. Fiz o diabo dentro daquele quarto. Os dois já estavam abrindo a porta, conseguiram apenas uma fresta, em seguida a porta prendeu-se no encaixe.
- Pare com isso, seu piá de merda, você vai ver a hora que eu te pegar! (o mesmo que havia me ameaçado).
- Bota a fuça aí, seu corno,vou te esmagar os miolos, seu viado!
***
-Calma, cara! Ninguém aqui ta a fim de brigar, não! Só abra a porta, eles vão te dar o medicamento... abra a porta Carrano na boa, pode abrir...
Prometeram também não me levarem para o cubículo. Insistiram, prometeram... eu burro, abri a porta...
Canto dos Malditos – de Austregésilo Carrano Bueno (p.116)
Realmente minha postura nos hospícios sempre foi exemplar. Esse deve ter sido o meu erro. Mas nunca é tarde para mudar e seguir o exemplo do Carrano e... quebrar tudo!!!!
“Desmontei a ponta-pés o guarda-roupas e, com um pedaço de madeira confiável que tirei dos destroços, comecei a quebrar o vitrô. Eram vidros aramados, difíceis de se quebrar. Arrebentei também o banheiro. Fiz o diabo dentro daquele quarto. Os dois já estavam abrindo a porta, conseguiram apenas uma fresta, em seguida a porta prendeu-se no encaixe.
- Pare com isso, seu piá de merda, você vai ver a hora que eu te pegar! (o mesmo que havia me ameaçado).
- Bota a fuça aí, seu corno,vou te esmagar os miolos, seu viado!
***
-Calma, cara! Ninguém aqui ta a fim de brigar, não! Só abra a porta, eles vão te dar o medicamento... abra a porta Carrano na boa, pode abrir...
Prometeram também não me levarem para o cubículo. Insistiram, prometeram... eu burro, abri a porta...
Canto dos Malditos – de Austregésilo Carrano Bueno (p.116)
Realmente minha postura nos hospícios sempre foi exemplar. Esse deve ter sido o meu erro. Mas nunca é tarde para mudar e seguir o exemplo do Carrano e... quebrar tudo!!!!
15.5.11
15 de Maio - Aniversário de Carrano
O dia 15 de maio é o aniversário do nascimento de Austregésilo Carrano Bueno.
Carrano morreu, provavelmente por causa dos psicotrópicos e eletrochoques que tomou.
Deixo um presente que com certeza ele iria gostar.
Deixo abaixo os nomes verdadeiros dos hospitais psiquiátricos e médicos que ele considera seus algozes.
Nome fictício:
Dr. Alaor Guimont
Nome verdadeiro:
Dr. Alô Guimarães
O doutor Alô guimarães foi psiquiatra no Sanatório Bom Retiro (Nome fictício: Sanatório Bom Recanto). foi o psiquiatra que aplicou as várias sessões de eletrochoque no Carrano. Acho justo que as pessoas saibam deste hospital do Paraná, sem censura.
Nome fictício: Hospital São Gerônimo
Nome verdadeiro: Hospital Psiquiátrico San Julian
No Hospital Psiquiátrico San Julian Carrano encontrou o psiquiatra Alexandre Sech, que ele deu o nome fictício de Dr. Alessandro Chock.
Carrano passou também pelo Hospital Psiquiátrico Pinheiros, que ele deu o nome fictício de Hospital Psiquiátrico Araucária.
E também ficou pouco tempo no Hospital Glória, que ele chama no livro Hospital Aurora.
Vale notar também que Carrano passou também um tempo no Hospital Philippe Pinel, do Rio de Janeiro.
Carrano morreu, provavelmente por causa dos psicotrópicos e eletrochoques que tomou.
Deixo um presente que com certeza ele iria gostar.
Deixo abaixo os nomes verdadeiros dos hospitais psiquiátricos e médicos que ele considera seus algozes.
Nome fictício:
Dr. Alaor Guimont
Nome verdadeiro:
Dr. Alô Guimarães
O doutor Alô guimarães foi psiquiatra no Sanatório Bom Retiro (Nome fictício: Sanatório Bom Recanto). foi o psiquiatra que aplicou as várias sessões de eletrochoque no Carrano. Acho justo que as pessoas saibam deste hospital do Paraná, sem censura.
Nome fictício: Hospital São Gerônimo
Nome verdadeiro: Hospital Psiquiátrico San Julian
No Hospital Psiquiátrico San Julian Carrano encontrou o psiquiatra Alexandre Sech, que ele deu o nome fictício de Dr. Alessandro Chock.
Carrano passou também pelo Hospital Psiquiátrico Pinheiros, que ele deu o nome fictício de Hospital Psiquiátrico Araucária.
E também ficou pouco tempo no Hospital Glória, que ele chama no livro Hospital Aurora.
Vale notar também que Carrano passou também um tempo no Hospital Philippe Pinel, do Rio de Janeiro.
11.5.11
Poluição condicionada - Cartum do Nani
Nesta época em que discutimos a poluição, o cartum vem a calhar.
Esse cartum faz parte de minha coleção pessoal. Eu pessoalmente o digitalizei.
-
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Esse cartum faz parte de minha coleção pessoal. Eu pessoalmente o digitalizei.
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6.5.11
CARRANO E OS PSICOTRÓPICOS
Já era macaco velho de hospício, o que o Rogério era quando eu fui internado da primeira vez. Fugi por um bom tempo dos comprimidos, cuspia fora. Descobriram e, agora. Obrigavam-me a colocá-los na boca e passavam os dedos em minha boca, para ver se eu os havia engolido.
Canto dos Malditos – de Austregésilo Carrano Bueno (p.114)
Canto dos Malditos – de Austregésilo Carrano Bueno (p.114)
4.5.11
SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS
Palestra Prof Doutor Pedro Gabriel Goginho Delgado - SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS
10 ANOS DA LEI 10216/01 na EMERJ dia 19 de maio de 2011 - 9h às 12h
CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS
EMERJ - FÓRUNS PERMANENTES
EMERJ - FÓRUNS PERMANENTES
CONVITE
Segue o programa:
9h00 ABERTURA
DES. SÉRGIO DE SOUZA VERANI
Presidente do Fórum Permanente de Direitos Humanos
9:30 PROFESSOR DOUTOR PEDRO GABRIEL GODINHO DELGADO
Professor do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal - Faculdade de Medicina –
Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ
11h00 DEBATE
12h00 ENCERRAMENTO
Serão concedidas horas de estágio pela OAB.
Poderão ser concedidas horas de atividade de capacitação pela ESAJ aos serventuários que participarem do evento (Resolução nº. 17/2006, art. 4º, inciso II e § 3º, incisos I, II e III, do Conselho da Magistratura)
Inscrições gratuitas exclusivas pelo site da EMERJwww.emerj.tjrj.jus.br
Tels: (21) 25328696 e 36263100 ramais 3167, 3180 e 3149
Durante A Ditadura Militares Financiavam Hospitais Psiquiátricos - Por Carrano
"Os militares financiavam a construção e toda a infra-estrutura para o funcionamento dos hospitais psiquiátricos, desde que essas instituições aceitassem as pessoas que eram contra, ofendiam ou ameaçavam os olhares dos valores militares."
Esse é outro escrito de Austregésilo Carrano Bueno. Para que a gente possa refletir nas atrocidades que a psiquiatria já cometeu.
Sabemos, por exemplo que, no nazismo, psiquiatras faziam substâncias para dizimar com os opositores.
Nada contra os psiquiatras modernos. Apenas para refletir a necessidade de mudança urgente.
Esse é outro escrito de Austregésilo Carrano Bueno. Para que a gente possa refletir nas atrocidades que a psiquiatria já cometeu.
Sabemos, por exemplo que, no nazismo, psiquiatras faziam substâncias para dizimar com os opositores.
Nada contra os psiquiatras modernos. Apenas para refletir a necessidade de mudança urgente.
3.5.11
Austregésilo Carrano Bueno - Apenas Como Reflexão
"Na história forense brasileira não existe nenhum caso de indenização por erro médico psiquiátrico... Talvez o primeiro caso seja o meu ou alguém que tenha coragem de lutar por esse direito."
Isso foi escrito por Austregésilo Carrano Bueno em seu livro, Canto dos Malditos.
Bem, como Carrano, eu também fui vítima de erro psiquiátrico. No meu caso psiquiatras me prescreveram Carbonato de Lítio dizendo que eu era bipolar. Porém o psicotrópico me causou várias alucinações que me levaram a deixar de tomá-lo.
Além do erro médico da prescrição do lítio, também fui submetido a constrangimento em um CAPS. Pretendo ser indenizado por isso também. Uma profissional de saúde mental me negou presença médica. E riu da minha cara na presença de outros pacientes psiquiátricos dizendo que eu estava confuso. Poucos dias depois da humilhação sofri um surto.
Bem, meu caro Carrano. Seguirei o seu exemplo e empreenderei uma luta feroz pelos nossos direitos de indenização.
Isso foi escrito por Austregésilo Carrano Bueno em seu livro, Canto dos Malditos.
Bem, como Carrano, eu também fui vítima de erro psiquiátrico. No meu caso psiquiatras me prescreveram Carbonato de Lítio dizendo que eu era bipolar. Porém o psicotrópico me causou várias alucinações que me levaram a deixar de tomá-lo.
Além do erro médico da prescrição do lítio, também fui submetido a constrangimento em um CAPS. Pretendo ser indenizado por isso também. Uma profissional de saúde mental me negou presença médica. E riu da minha cara na presença de outros pacientes psiquiátricos dizendo que eu estava confuso. Poucos dias depois da humilhação sofri um surto.
Bem, meu caro Carrano. Seguirei o seu exemplo e empreenderei uma luta feroz pelos nossos direitos de indenização.
2.5.11
Explicações do Paciente Psiquiátrico
Um tempo atrás eu convidei para fazer postagens neste "blog" algumas pessoas que defendem mais o menos a mesma causa.
Muito agradeço às contribuições, principalmente da LOUCA PELA VIDA.
Porém além de convidar pessoas que defendem a mesma causa, convidei também um familiar, com a ideia de que ele começasse a participar da causa por melhor atenção à saúde mental.
Convidei também uma profissional do decadente CAPS de onde venho. Ela não aceitou o convite. Não aceitou porque não quis. Seria uma chance de colocar sua versão dos fatos. Aí ninguém precisaria me ameaçar lá dentro pelas coisas que eu publico.
Quanto ao familiar ele me retratou como "violento", "agressivo". Bem, eu lhe dei a chance de escrever neste "blog" para que ele pudesse, de cabeça fria falar a verdade.
Que eu NUNCA fui super agressivo e que NUNCA sai batendo em todo mundo, nem saía tentando comer criancinhas.
Em seus relatos ele me colocava como um monstro. Eu me lembro das coisas e não admito esses rótulos.
Entendam que eu não poderia desmentir essas coisas. Se foi ele que falou ele é que tem que desmentir.
Lembrem-se que eu sou "louco". Não tenho razão. Portanto eu mesmo desmentir isso não teria muito sentido.
Não adianta muito eu dizer uma coisa e o familiar chegar e dizer o contrário. De que lado ele está afinal?
Queria que o familiar dissesse a verdade também sobre minhas internações:
TODAS ELAS FORAM DEVIDAS A FALTA DE ATENDIMENTO DECENTE, E não por eu não tomar medicação.
O familiar sabe disso, pois como já disse aqui, em minha primeira recaída eu o pedi para me levar ao hospital psiquiátrico. Insisti para que fôssemos ao hospital psiquiátrico, onde NÃO fui atendido.
No último surto pedi presença médica, depois de ter sido humilhado e exposto por uma uma profissional de saúde. A presença médica foi NEGADA por essa profissional de saúde.
Como esse familiar não postou a verdade aqui eu o tirei da lista de pessoas que postam neste "blog".
Pois o coloquei na lista de pessoas que postam livremente neste "blog" para que mostrasse que está do nosso lado DIZENDO A VERDADE.
Quando ele decidir dizer a verdade pode deixar num comentário aqui.
A única postagem que o familiar colocou aqui foi falando de sua determinada luta contra os enfermeiros do Pinel. Bem, se ele falou eu dei um voto de confiança. Apesar do Pinel ter sido o local onde melhor fui atendido.
Como disse aqui, ninguém me forçou a nada no Pinel, eu fui admitido no Pinel SOZINHO, eu mesmo assinei minha admissão. Não precisei de nenhum familiar ao ser admitido lá e foi o momento em que fui melhor tratado ao entrar num hospital psiquiátrico.
Lembrando que EU ENTREI NO PINEL COMO INDIGENTE, COMO MENDIGO.
Bem, se o familiar foi determinado e falou de lei com o pessoal do Pinel, que é exemplar, logo ele falaria de leis também para o pessoal do CAPS, que foi O PIOR HOSPITAL PSIQUIÁTRICO, o CAPS foi o pior.
Em todos os hospitais psiquiátricos em que passei eles até maltratavam. Mas nunca negaram presença médica. Sem dúvida o CAPS foi o pior serviço de saúde mental em que fui atendido.
(O que não quer dizer que todos os CAPS são ruins como o decadente CAPS em que fui tão mal atendido. Isso foi devido às irregularidades do CAPS do qual falo.)
Se esse familiar foi tão crítico num lugar bom como o hospital Pinel. Pela lógica ele seria muito mais crítico com o CAPS, que é uma bagunça.
Como ele não mostrou nenhum espírito crítico no CAPS eu comecei a desconfiar da história que ele contou... que tinha lutado com o pessoal do Pinel.
Eu admito que tenho a inteligência bem limitada, mas consigo perceber o óbvio.
Mas eu não estou zangado não. Só estou fazendo o que é certo.
Muito agradeço às contribuições, principalmente da LOUCA PELA VIDA.
Porém além de convidar pessoas que defendem a mesma causa, convidei também um familiar, com a ideia de que ele começasse a participar da causa por melhor atenção à saúde mental.
Convidei também uma profissional do decadente CAPS de onde venho. Ela não aceitou o convite. Não aceitou porque não quis. Seria uma chance de colocar sua versão dos fatos. Aí ninguém precisaria me ameaçar lá dentro pelas coisas que eu publico.
Paciente Psiquiátrico em busca da verdade
Quanto ao familiar ele me retratou como "violento", "agressivo". Bem, eu lhe dei a chance de escrever neste "blog" para que ele pudesse, de cabeça fria falar a verdade.
Que eu NUNCA fui super agressivo e que NUNCA sai batendo em todo mundo, nem saía tentando comer criancinhas.
Em seus relatos ele me colocava como um monstro. Eu me lembro das coisas e não admito esses rótulos.
Entendam que eu não poderia desmentir essas coisas. Se foi ele que falou ele é que tem que desmentir.
Lembrem-se que eu sou "louco". Não tenho razão. Portanto eu mesmo desmentir isso não teria muito sentido.
Não adianta muito eu dizer uma coisa e o familiar chegar e dizer o contrário. De que lado ele está afinal?
Queria que o familiar dissesse a verdade também sobre minhas internações:
TODAS ELAS FORAM DEVIDAS A FALTA DE ATENDIMENTO DECENTE, E não por eu não tomar medicação.
O familiar sabe disso, pois como já disse aqui, em minha primeira recaída eu o pedi para me levar ao hospital psiquiátrico. Insisti para que fôssemos ao hospital psiquiátrico, onde NÃO fui atendido.
No último surto pedi presença médica, depois de ter sido humilhado e exposto por uma uma profissional de saúde. A presença médica foi NEGADA por essa profissional de saúde.
Como esse familiar não postou a verdade aqui eu o tirei da lista de pessoas que postam neste "blog".
Pois o coloquei na lista de pessoas que postam livremente neste "blog" para que mostrasse que está do nosso lado DIZENDO A VERDADE.
Quando ele decidir dizer a verdade pode deixar num comentário aqui.
Explicações ao familiar
A única postagem que o familiar colocou aqui foi falando de sua determinada luta contra os enfermeiros do Pinel. Bem, se ele falou eu dei um voto de confiança. Apesar do Pinel ter sido o local onde melhor fui atendido.
Como disse aqui, ninguém me forçou a nada no Pinel, eu fui admitido no Pinel SOZINHO, eu mesmo assinei minha admissão. Não precisei de nenhum familiar ao ser admitido lá e foi o momento em que fui melhor tratado ao entrar num hospital psiquiátrico.
Lembrando que EU ENTREI NO PINEL COMO INDIGENTE, COMO MENDIGO.
Bem, se o familiar foi determinado e falou de lei com o pessoal do Pinel, que é exemplar, logo ele falaria de leis também para o pessoal do CAPS, que foi O PIOR HOSPITAL PSIQUIÁTRICO, o CAPS foi o pior.
Em todos os hospitais psiquiátricos em que passei eles até maltratavam. Mas nunca negaram presença médica. Sem dúvida o CAPS foi o pior serviço de saúde mental em que fui atendido.
(O que não quer dizer que todos os CAPS são ruins como o decadente CAPS em que fui tão mal atendido. Isso foi devido às irregularidades do CAPS do qual falo.)
Se esse familiar foi tão crítico num lugar bom como o hospital Pinel. Pela lógica ele seria muito mais crítico com o CAPS, que é uma bagunça.
Como ele não mostrou nenhum espírito crítico no CAPS eu comecei a desconfiar da história que ele contou... que tinha lutado com o pessoal do Pinel.
Eu admito que tenho a inteligência bem limitada, mas consigo perceber o óbvio.
Mas eu não estou zangado não. Só estou fazendo o que é certo.
1.5.11
CARRANO RELATA: PSICOTRÓPICOS COMO ENTORPECENTES
Importante lermos este relato de Carrano, para que nos conscientizemos dos perigos de usar NARCÓTICOS, ou seja, ENTORPECENTES no tratamento de doenças mentais. O relato de Carrano é chocante. Veja.
"O Orlando, também viciado em pico, destilava uma mistura de comprimidos que roubava na enfermaria de remédios. Colocava aquele preparado na seringa descartável que apanhava na lixeira da sala de enfermagem. E se aplicava, me oferecia..."
Canto dos Malditos – de Austregésilo Carrano Bueno (p.120)
Acho que eu não preciso explicar que os comprimidos usados pelo Orlando no relato são Haldol, amplictil, entre outros psicotrópicos...
"O Orlando, também viciado em pico, destilava uma mistura de comprimidos que roubava na enfermaria de remédios. Colocava aquele preparado na seringa descartável que apanhava na lixeira da sala de enfermagem. E se aplicava, me oferecia..."
Canto dos Malditos – de Austregésilo Carrano Bueno (p.120)
Acho que eu não preciso explicar que os comprimidos usados pelo Orlando no relato são Haldol, amplictil, entre outros psicotrópicos...
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