Quando a família foi informada, por telefone, da prisão de meu irmão mal podíamos acreditar. Como um rapaz honesto e trabalhador poderia ser preso assim? Ficamos mais chocados ainda quando disseram que ele tinha sido preso por estupro. Não podíamos acreditar. Ele era um rapaz pacato, simpático... seria incapaz de forçar uma mulher a um ato de sexo.
Na sexta, 25 de outubro de 2002, minha irmã, a mulher dele e eu fomos visitá-lo lá na Polinter (Polícia Interestadual); perto dos armazéns do Cais do Porto, um pouco depois da Rodoviária Novo Rio. Difícil descrever minha vergonha ao entrar naquele lugar. Principalmente porque eu era o único homem lá. Parece que somente mulheres visitam presidiários.
Vi o vai-e-vem de alguns presos sendo levados, algemados. Chegando na entrada, minha irmã e a mulher de meu irmão, muito sem jeito, disseram que tinham vindo visitá-lo. Os homens da polícia conversaram entre si, e então um deles disse, "Ah, é o cara que foi enquadrado no 217. (O artigo 217 do Código Penal, que hoje em dia está revogado.) Tivemos que colocá-lo em cela separada, porque os outros presos estavam querendo bater nele. Foi preso em FLAGRANTE, fazendo sexo com uma menina de 14 anos. Como ela era menor de idade isso é considerado ESTUPRO."
Muitas pessoas não entendem porque todos os presos querem bater em criminosos que abusam de menores. O que revolta mais do que o crime é que pessoas que cometem esse crime colocam a culpa nas vítimas, dizem que foram seduzidos pelas vítimas. Posso dizer com certeza que eu não seduzi meu irmão quando eu tinha 9 anos e ele 14, quando abusou sexualmente de mim. Eu sequer sabia o que era sexo.
Ouvir de um adulto que ele foi seduzido por uma menina de 14 anos revolta qualquer um. Um adulto seduzir uma criança é realmente um ato muito covarde. (A Declaração Universal dos Direitos da Criança considera que todos os menores de 18 anos são crianças, mas convencionalmente, dos 14 aos 18 anos a pessoa é considerada adolescente.)
Alguém deveria explicar para quem abusa de menores as consequências físicas e psicológicas para quem sofre abuso sexual, a culpa que a pessoa que foi abusada sente, ainda mais se for uma menina. Pois vivemos numa sociedade machista, em que a mulher leva a culpa mais do que deveria. Nenhum adulto deveria jogar a culpa em uma pessoa menor de idade.
Mas o que eu observei é que esse meu irmão tem bloqueios, dificuldades para se relacionar, do contrário o que levaria um rapaz de 14 anos a abusar do próprio irmão de 9? O normal não é um garoto de 14 anos procurar namoradas DE SUA IDADE na escola? Ou, se o garoto for homossexual, procurar namorados DE SUA IDADE?
CLIQUE AQUI PARA VER A CONTINUAÇÃO, A 2A PARTE
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Crônicas e textos sobre saúde mental. Por melhores formas de tratamento do sofrimento psíquico. Pelo fim das internações psiquiátricas involuntárias. Por exames laboratoriais antes da prescrição de psicotrópicos. Pela promoção de tratamentos alternativos. Pelo cumprimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Pelo fim dos abusos sexuais e exploração infantil.
31.1.13
26.1.13
Invasão de privacidade - A intromissão dos maus psiquiatras na vida privada e sexual dos pacientes
"Ele falava sobre sexo com homem ou com mulher?" Foi o que o psiquiatra perguntou a minha mãe sobre mim. Minha mãe respondeu "Falava de sexo com homem e com mulher." Depois de ser pressionada a responder essa pergunta ela teve que ser levada a enfermaria, passando mal.
As perguntas do psiquiatra eram pura invasão de privacidade e desrespeito a uma senhora evangélica. Ele queria me diagnosticar como bipolar. Em que ajudaria saber se no surto eu falei de sexo com homem ou com mulher?
O psiquiatra estava fazendo de tudo para me encaixar num diagnóstico de bipolar, para mudar a medicação. E não havia necessidade de mudar a medicação, pois eu estava bem, nunca tinha ficado estabilizado por tanto tempo.
Assim, o psiquiatra perguntou: "Alguma vez o Ezequiel ficou tristinho, sem vontade de fazer as coisas?"
Minha mãe respondeu: "Às vezes ele não ia para o trabalho e ficava em casa até tarde." Os olhos do psiquiatra brilharam de satisfação. Parecia que o diagnóstico dele estava certo! Por isso ele sequer me deixou explicar que eu era um garoto de uns 13 ou 14 anos e acordava às 5 da madrugada para trabalhar; coisa que, provavelmente, o psiquiatra nunca fez.
Toda essa conversa entre minha mãe e o psiquiatra está registrado em meus relatos, em inglês, em A FOGGY LIFE. Lá se encontra também a conversa que o psiquiatra teve com um de meus irmãos. Ele mudou meu diagnóstico e minha medicação. E graças a isso, comecei a sentir os efeitos colaterais mais estranhos que já havia experimentado. Em A FOGGY LIFE também estão relatadas as consequências das mudanças de medicação de vários outros pacientes efetuadas por esse psiquiatra, alterações que não eram necessárias e que foram DESASTROSAS. (Sob os títulos UNDER PRESSURE; DREADFUL MEMORIES (FREUD EXPLAINS); THE BIGWIG AND THE MADMAN; THE MANIPULATOR, THE FOOL AND THE VERMIN; e MISCONCEPTION AND REPRESSION=MISDIAGNOSIS)
Não tenho dúvida que com tudo que eu passei eu deveria ser indenizado pelo constrangimento, pelos maus tratos, pelo mau atendimento, etc, que aguentei todos esses anos sendo atendido no SUS. Poderia ser indenizado se houvesse apoio da família. Mas o problema é que essa família É um problema. Tenho irmãos que cometeram erros graves, e sempre lhes disse que esses erros acabariam dando péssimo exemplo para seus filhos e sobrinhos, pois eles reagem como se tivessem agido certo, como se fossem vítimas.
Como coloquei na publicação anterior - Internamento num hospital psiquiátrico acaba com o direito a fala - minha mãe depois explicou que, no surto, eu falava de sexo com meus irmãos, uma lembrança horrível de abusos sexuais que sofri aos 9 anos. Como havia colocado, um dos irmãos era 5 anos mais velho que eu; e na idade adulta foi preso em FLAGRANTE DELICTO abusando de crianças. Mas ainda têm um terceiro irmão. Esse abusou sexualmente da enteada e da filha. A história é bem pior do que você imagina.
Paro por aqui, por motivos óbvios. Continuo depois.
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As perguntas do psiquiatra eram pura invasão de privacidade e desrespeito a uma senhora evangélica. Ele queria me diagnosticar como bipolar. Em que ajudaria saber se no surto eu falei de sexo com homem ou com mulher?
O psiquiatra estava fazendo de tudo para me encaixar num diagnóstico de bipolar, para mudar a medicação. E não havia necessidade de mudar a medicação, pois eu estava bem, nunca tinha ficado estabilizado por tanto tempo.
Assim, o psiquiatra perguntou: "Alguma vez o Ezequiel ficou tristinho, sem vontade de fazer as coisas?"
Minha mãe respondeu: "Às vezes ele não ia para o trabalho e ficava em casa até tarde." Os olhos do psiquiatra brilharam de satisfação. Parecia que o diagnóstico dele estava certo! Por isso ele sequer me deixou explicar que eu era um garoto de uns 13 ou 14 anos e acordava às 5 da madrugada para trabalhar; coisa que, provavelmente, o psiquiatra nunca fez.
Toda essa conversa entre minha mãe e o psiquiatra está registrado em meus relatos, em inglês, em A FOGGY LIFE. Lá se encontra também a conversa que o psiquiatra teve com um de meus irmãos. Ele mudou meu diagnóstico e minha medicação. E graças a isso, comecei a sentir os efeitos colaterais mais estranhos que já havia experimentado. Em A FOGGY LIFE também estão relatadas as consequências das mudanças de medicação de vários outros pacientes efetuadas por esse psiquiatra, alterações que não eram necessárias e que foram DESASTROSAS. (Sob os títulos UNDER PRESSURE; DREADFUL MEMORIES (FREUD EXPLAINS); THE BIGWIG AND THE MADMAN; THE MANIPULATOR, THE FOOL AND THE VERMIN; e MISCONCEPTION AND REPRESSION=MISDIAGNOSIS)
Não tenho dúvida que com tudo que eu passei eu deveria ser indenizado pelo constrangimento, pelos maus tratos, pelo mau atendimento, etc, que aguentei todos esses anos sendo atendido no SUS. Poderia ser indenizado se houvesse apoio da família. Mas o problema é que essa família É um problema. Tenho irmãos que cometeram erros graves, e sempre lhes disse que esses erros acabariam dando péssimo exemplo para seus filhos e sobrinhos, pois eles reagem como se tivessem agido certo, como se fossem vítimas.
Como coloquei na publicação anterior - Internamento num hospital psiquiátrico acaba com o direito a fala - minha mãe depois explicou que, no surto, eu falava de sexo com meus irmãos, uma lembrança horrível de abusos sexuais que sofri aos 9 anos. Como havia colocado, um dos irmãos era 5 anos mais velho que eu; e na idade adulta foi preso em FLAGRANTE DELICTO abusando de crianças. Mas ainda têm um terceiro irmão. Esse abusou sexualmente da enteada e da filha. A história é bem pior do que você imagina.
Paro por aqui, por motivos óbvios. Continuo depois.
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24.1.13
Internamento involuntário num hospital psiquiátrico acaba com o direito a fala (Comentários sobre "Os Casarões" / "A Foggy Life")
Quando fui internado involuntariamente perdi o direito de falar. No hospital psiquiátrico, nunca me perguntaram como eu estava me sentindo. E todo diagnóstico foi baseado no que os familiares falaram. Perdi o direito de falar sobre mim mesmo. Tive que lutar para conquistar esse direito de novo, pouco a pouco, depois que saí da primeira internação involuntária. Mas a luta continua, ainda há muito caminho a galgar.
Quando eu estava internado na Clínica Santa Edwiges em 2001, antes de sair de alta hospitalar, informei ao psiquiatra de plantão que eu não tinha conseguido dormir nas três últimas noites, e disse que talvez fosse melhor adiar a alta devido a isso. Saí de alta assim mesmo, e as consequências dessa alta é o que vou comentar em seguida. Eu voltei a ser internado no mesmo dia em que saí de alta.
Cerca de dois anos depois um psiquiatra perguntava a minha mãe sobre o surto que eu tive logo que saí de alta da Clínica Santa Edwiges. Ele perguntou se eu falava sobre sexo no surto. Totalmente sem jeito minha mãe disse que sim. Daí ele perguntou, "Falava sobre sexo com homem ou com mulher?" Acho que nem preciso explicar como minha ficou ao ouvir essas perguntas, ainda mais que ela é evangélica, tem sido desde que nasci. E eu fiquei me perguntando qual era a importância dessas perguntas para fazer um diagnóstico.
Mas a resposta de minha mãe me surpreendeu: "Falava de sexo com homem e com mulher," Eu achei muito estranho, pois não me lembrava de nenhum homem com quem gostaria de fazer sexo. Depois minha mãe disse que eu tinha falado de sexo com irmãos, lembranças do tempo em que fui abusado sexualmente, com 9 anos. Foi abuso sexual, sim, pois apesar de um dos irmãos ser apenas 2 anos mais velho, o outro era 5 anos mais velho que eu. Nesse caso, caracteriza-se abuso sexual, SIM.
Quando um adolescente faz sexo com crianças se caracteriza abuso sexual. Não foi "troca-troca" ou "meinha" pois eu não sabia NADA sobre sexo, nem sabia como crianças vinham ao mundo e só vim a saber meses depois do abuso. Eu pensava que crianças nasciam através de sexo anal, pois foi o que meus "irmãos" me disseram, para me convencer que isso era normal. E esse irmão mais velho foi preso abusando de crianças quando se tornou adulto.
Contei o encontro entre minha mãe e o psiquiatra no meu antigo site em inglês:
A FOGGY LIFE, no capítulo "UNDER PRESSURE". Pretendia traduzir o capítulo "UNDER PRESSURE" ao português, para inserir em OS CASARÕES, onde relato minhas experiências nos manicômios mas acabei não o fazendo.
Tive esse surto, em que minha mãe teve que me ouvir falando sobre sexo com irmãos porque o psiquiatra não quis ouvir quando eu disse que talvez fosse melhor adiar a alta.
Sobre a postura inconveniente do psiquiatra que falou com minha mãe, sobre o abuso sexual, e porque decidi escrever sobre isso eu falo em seguida. E pode ter certeza: não escrevi para desabafar.
Para ver a continuação clique aqui
Quando eu estava internado na Clínica Santa Edwiges em 2001, antes de sair de alta hospitalar, informei ao psiquiatra de plantão que eu não tinha conseguido dormir nas três últimas noites, e disse que talvez fosse melhor adiar a alta devido a isso. Saí de alta assim mesmo, e as consequências dessa alta é o que vou comentar em seguida. Eu voltei a ser internado no mesmo dia em que saí de alta.
Cerca de dois anos depois um psiquiatra perguntava a minha mãe sobre o surto que eu tive logo que saí de alta da Clínica Santa Edwiges. Ele perguntou se eu falava sobre sexo no surto. Totalmente sem jeito minha mãe disse que sim. Daí ele perguntou, "Falava sobre sexo com homem ou com mulher?" Acho que nem preciso explicar como minha ficou ao ouvir essas perguntas, ainda mais que ela é evangélica, tem sido desde que nasci. E eu fiquei me perguntando qual era a importância dessas perguntas para fazer um diagnóstico.
Mas a resposta de minha mãe me surpreendeu: "Falava de sexo com homem e com mulher," Eu achei muito estranho, pois não me lembrava de nenhum homem com quem gostaria de fazer sexo. Depois minha mãe disse que eu tinha falado de sexo com irmãos, lembranças do tempo em que fui abusado sexualmente, com 9 anos. Foi abuso sexual, sim, pois apesar de um dos irmãos ser apenas 2 anos mais velho, o outro era 5 anos mais velho que eu. Nesse caso, caracteriza-se abuso sexual, SIM.
Quando um adolescente faz sexo com crianças se caracteriza abuso sexual. Não foi "troca-troca" ou "meinha" pois eu não sabia NADA sobre sexo, nem sabia como crianças vinham ao mundo e só vim a saber meses depois do abuso. Eu pensava que crianças nasciam através de sexo anal, pois foi o que meus "irmãos" me disseram, para me convencer que isso era normal. E esse irmão mais velho foi preso abusando de crianças quando se tornou adulto.
Contei o encontro entre minha mãe e o psiquiatra no meu antigo site em inglês:
A FOGGY LIFE, no capítulo "UNDER PRESSURE". Pretendia traduzir o capítulo "UNDER PRESSURE" ao português, para inserir em OS CASARÕES, onde relato minhas experiências nos manicômios mas acabei não o fazendo.
Tive esse surto, em que minha mãe teve que me ouvir falando sobre sexo com irmãos porque o psiquiatra não quis ouvir quando eu disse que talvez fosse melhor adiar a alta.
Sobre a postura inconveniente do psiquiatra que falou com minha mãe, sobre o abuso sexual, e porque decidi escrever sobre isso eu falo em seguida. E pode ter certeza: não escrevi para desabafar.
Para ver a continuação clique aqui
19.1.13
Rotina infernal de hospital psiquiátrico - Que raios de desinstitucionalização é essa???
Padecer com um transtorno mental já é um inferno; mas não importa qual for seu sofrimento psíquico, esse sofrimento seria pior se você fosse internado involuntariamente num hospital psiquiátrico; e seria ainda bem pior se você fosse abandonado num hospital psiquiátrico, tendo que viver lá.
Internações em hospitais gerais seriam algo benéfico para os pacientes psiquiátricos e para a sociedade em geral. Só não seria benéfico para aqueles profissionais de saúde mental pública politiqueiros que exploram a doença mental.
Como coloquei antes, quem mantem hospitais psiquiátricos públicos não está preocupado com a saúde do paciente. Tanto que medicação psiquiátrica nunca falta, mas faltam creme dental e escovas, faltam outros cuidados médicos básicos.
Estive em hospitais psiquiátricos em que havia homens e mulheres internados, num mesmo ambiente. E também estive em hospitais psiquiátricos onde só se internava homens. Nos hospitais psiquiátricos em que havia homens e mulheres internados no mesmo ambiente, era proibido "namorar", praticamente era proibido paciente homem chegar perto de paciente mulher. Os pacientes ficam abandonados, mas tomam todas as precauções para que pacientes homens não cheguem perto de pacientes mulheres, e para que pacientes mulheres não cheguem perto de pacientes homens.
Essa proibição NÃO era para garantir a segurança das mulheres, pois sempre foi comum psiquiatra homem atender paciente mulher sozinho, entre quatro paredes. A proibição era para garantir a segurança do hospital psiquiátrico. Para evitar qualquer relacionamento entre pacientes homens e pacientes mulheres, para que não houvesse nenhuma GRAVIDEZ dentro do manicômio / hospital psiquiátrico, que seria um escândalo. Nos hospitais psiquiátricos em que só se internam homens, pude observar que não havia nenhuma proibição de relações sexuais... na verdade, chegavam a incentivar relacionamentos homossexuais.
Exemplos: na Casa de Repouso Santa Edwiges de Sepetiba, um auxiliar de enfermagem incentivava dois pacientes HOMENS a se beijarem, e outras coisas.
No Centro Psiquiátrico Pedro II, inclusive havia prostituição no setor onde eu estava internado: um rapaz homossexual assumido cobrava um real. Todos sabiam, exceto talvez, os psiquiatras e psicólogos que só entram nas enfermarias dos hospitais psiquiátricos uma ou duas vezes por semana, para as consultas semanais. O pessoal da enfermagem ficava rindo dos pacientes que eles sabiam que tinham tido relações com o rapaz homossexual.
Nota: as relações sexuais eram perigosas: não há camisinha nos hospitais psiquiátricos.
Relações homossexuais também eram incentivadas no Sanatório Rio de Janeiro, que, diga-se de passagem, é o pior manicômio do município do Rio de Janeiro, e continua aberto até hoje.
Como já disse, hospitais psiquiátricos públicos continuam existindo simplesmente por interesses políticos e acadêmicos. Ou melhor, manicômios só continuam existindo por interesses acadêmicos e políticos, já que instituições como o Instituto Philippe Pinel e o Instituto Nise da Silveira nunca foram hospitais, sempre foram manicômios.
Definição de manicômio do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, o melhor online:
manicômio
(mani[a] + -cômio)
s. m.
Hospital para internamento de doentes mentais. = FRENOCÔMIO
» Grafia em Portugal: manicómio.
Toda a propaganda internacional de desinstitucionalização não passa de politicagem. Pura manipulação. Se houvesse, de fato, desinstitucionalização, grandes manicômios públicos teriam fechado, ou melhor, teriam sido IMPLODIDOS, por serem uma vergonha para a espécie humana. Mas a única coisa que aconteceu é que mudaram os nomes.
Exemplos:
Bedlam Insane Asylum foi criado no final da idade média, em 1247, em Londres, e continua aberto até hoje, apenas recebeu um novo nome: Bethlem Royal Hospital. Bethlem Royal Hospital é o mais antigo manicômio da Europa.
O manicômio estadunidense New Jersey State Lunatic Asylum foi criado em 1848 e depois passou a se chamar Trenton Psychiatric Hospital, mas continua aberto, a mesma coisa.
A mesma manipulação aconteceu no Rio de Janeiro. O primeiro manicômio do Brasil e da América Latina foi o Hospício de Pedro II, que foi criado em 1852, na Praia Vermelha, Botafogo, R.J. Depois transferiram o nome Pedro II para o Hospício do Engenho de Dentro, que se chamava Colônia Gustavo Riedel e passou a se chamar Centro Psiquiátrico Pedro II.
Eu sei que é confuso. Manicômios são manobras políticas, e manobras políticas têm como objetivo confundir a população.
Depois de uma manobra política, o que se chamava Hospício de Pedro II, em Botafogo, passou a se chamar Instituto Philippe Pinel.
O Hospício do Engenho de Dentro foi criado em 1911, e continua aberto, apenas mudou de nome: atualmente se chama Instituto Nise da Silveira; mas já teve vários nomes em sua história: Colônia de Alienadas do Engenho de Dentro, Colônia de Psicopatas de Engenho de Dentro, Colônia Gustavo Riedel, Centro Psiquiátrico Pedro II, e por fim, hoje se chama Instituto Nise da Silveira.
O estratagema usada por esses indivíduos que lucram com a existência de manicômios é trocar os nomes para confundir a população.
A extinção de todos os manicômios supra-citados é um de meus objetivos de vida.
Internações em hospitais gerais seriam algo benéfico para os pacientes psiquiátricos e para a sociedade em geral. Só não seria benéfico para aqueles profissionais de saúde mental pública politiqueiros que exploram a doença mental.
Como coloquei antes, quem mantem hospitais psiquiátricos públicos não está preocupado com a saúde do paciente. Tanto que medicação psiquiátrica nunca falta, mas faltam creme dental e escovas, faltam outros cuidados médicos básicos.
Estive em hospitais psiquiátricos em que havia homens e mulheres internados, num mesmo ambiente. E também estive em hospitais psiquiátricos onde só se internava homens. Nos hospitais psiquiátricos em que havia homens e mulheres internados no mesmo ambiente, era proibido "namorar", praticamente era proibido paciente homem chegar perto de paciente mulher. Os pacientes ficam abandonados, mas tomam todas as precauções para que pacientes homens não cheguem perto de pacientes mulheres, e para que pacientes mulheres não cheguem perto de pacientes homens.
Essa proibição NÃO era para garantir a segurança das mulheres, pois sempre foi comum psiquiatra homem atender paciente mulher sozinho, entre quatro paredes. A proibição era para garantir a segurança do hospital psiquiátrico. Para evitar qualquer relacionamento entre pacientes homens e pacientes mulheres, para que não houvesse nenhuma GRAVIDEZ dentro do manicômio / hospital psiquiátrico, que seria um escândalo. Nos hospitais psiquiátricos em que só se internam homens, pude observar que não havia nenhuma proibição de relações sexuais... na verdade, chegavam a incentivar relacionamentos homossexuais.
Exemplos: na Casa de Repouso Santa Edwiges de Sepetiba, um auxiliar de enfermagem incentivava dois pacientes HOMENS a se beijarem, e outras coisas.
No Centro Psiquiátrico Pedro II, inclusive havia prostituição no setor onde eu estava internado: um rapaz homossexual assumido cobrava um real. Todos sabiam, exceto talvez, os psiquiatras e psicólogos que só entram nas enfermarias dos hospitais psiquiátricos uma ou duas vezes por semana, para as consultas semanais. O pessoal da enfermagem ficava rindo dos pacientes que eles sabiam que tinham tido relações com o rapaz homossexual.
Nota: as relações sexuais eram perigosas: não há camisinha nos hospitais psiquiátricos.
Relações homossexuais também eram incentivadas no Sanatório Rio de Janeiro, que, diga-se de passagem, é o pior manicômio do município do Rio de Janeiro, e continua aberto até hoje.
Como já disse, hospitais psiquiátricos públicos continuam existindo simplesmente por interesses políticos e acadêmicos. Ou melhor, manicômios só continuam existindo por interesses acadêmicos e políticos, já que instituições como o Instituto Philippe Pinel e o Instituto Nise da Silveira nunca foram hospitais, sempre foram manicômios.
Definição de manicômio do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, o melhor online:
manicômio
(mani[a] + -cômio)
s. m.
Hospital para internamento de doentes mentais. = FRENOCÔMIO
» Grafia em Portugal: manicómio.
Toda a propaganda internacional de desinstitucionalização não passa de politicagem. Pura manipulação. Se houvesse, de fato, desinstitucionalização, grandes manicômios públicos teriam fechado, ou melhor, teriam sido IMPLODIDOS, por serem uma vergonha para a espécie humana. Mas a única coisa que aconteceu é que mudaram os nomes.
Exemplos:
Bedlam Insane Asylum foi criado no final da idade média, em 1247, em Londres, e continua aberto até hoje, apenas recebeu um novo nome: Bethlem Royal Hospital. Bethlem Royal Hospital é o mais antigo manicômio da Europa.
O manicômio estadunidense New Jersey State Lunatic Asylum foi criado em 1848 e depois passou a se chamar Trenton Psychiatric Hospital, mas continua aberto, a mesma coisa.
A mesma manipulação aconteceu no Rio de Janeiro. O primeiro manicômio do Brasil e da América Latina foi o Hospício de Pedro II, que foi criado em 1852, na Praia Vermelha, Botafogo, R.J. Depois transferiram o nome Pedro II para o Hospício do Engenho de Dentro, que se chamava Colônia Gustavo Riedel e passou a se chamar Centro Psiquiátrico Pedro II.
Eu sei que é confuso. Manicômios são manobras políticas, e manobras políticas têm como objetivo confundir a população.
Depois de uma manobra política, o que se chamava Hospício de Pedro II, em Botafogo, passou a se chamar Instituto Philippe Pinel.
O Hospício do Engenho de Dentro foi criado em 1911, e continua aberto, apenas mudou de nome: atualmente se chama Instituto Nise da Silveira; mas já teve vários nomes em sua história: Colônia de Alienadas do Engenho de Dentro, Colônia de Psicopatas de Engenho de Dentro, Colônia Gustavo Riedel, Centro Psiquiátrico Pedro II, e por fim, hoje se chama Instituto Nise da Silveira.
O estratagema usada por esses indivíduos que lucram com a existência de manicômios é trocar os nomes para confundir a população.
A extinção de todos os manicômios supra-citados é um de meus objetivos de vida.
16.1.13
O racismo não tem sentido
Nossa sociedade está fundada no racismo, na intolerância. E o racismo não tem sentido, nem cor, pois o racismo atinge os negros e atinge os brancos também.
Em meus tempos de escola, havia umas meninas de outra turma que me chamavam de bobo, diziam que minha letra era horrível, enfim me perturbavam até não poder mais. Principalmente duas meninas, uma loira de olhos verdes e uma pretinha. A situação era desesperadora, elas mexiam comigo o tempo todo, eu ficava desesperado quando chegava a hora do recreio.
Um dia, depois das meninas me perturbarem bastante quase ao ponto de me fazer chorar, um colega loiro indignado disse: "Deixa de ser idiota! Não deixa essas meninas ficarem perturbando! Quando a loira chegar, você fala que o cabelo dela é arrepiado, e quando a pretinha chegar você chama ela de macaca de cabelo duro!"
Assim, quando elas chegaram eu segui o conselho de meu colega e disse algo como "Sai para lá, sua macaca! Sai para lá, loira do cabelo arrepiado!" Aparentemente funcionou. As meninas se afastaram. Pouco depois elas se aproximaram para pedir desculpas pela chateação que elas causavam, explicando o motivo: "Nós não temos nada contra você, só mexemos assim porque achamos que você é muito bonito, o mais bonito dessa escola." Elas diziam isso com uma certa meiguice e totalmente sem jeito. Acho que nem preciso dizer que eu não sabia nem onde esconder a cara, pois se elas tivessem me socado, teria doido menos.
Depois dessa eu me senti um monstro. Esse foi um dos momentos mais vergonhosos de minha vida. Elas me ensinaram uma grande lição e provaram que eu realmente era bobo.
Eu estava muito envergonhado, pois eu só tinha repetido o que meu colega tinha dito. E, principalmente, eu ignorava que eu estava agredindo minha própria raça. A raça humana.
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Em meus tempos de escola, havia umas meninas de outra turma que me chamavam de bobo, diziam que minha letra era horrível, enfim me perturbavam até não poder mais. Principalmente duas meninas, uma loira de olhos verdes e uma pretinha. A situação era desesperadora, elas mexiam comigo o tempo todo, eu ficava desesperado quando chegava a hora do recreio.
Um dia, depois das meninas me perturbarem bastante quase ao ponto de me fazer chorar, um colega loiro indignado disse: "Deixa de ser idiota! Não deixa essas meninas ficarem perturbando! Quando a loira chegar, você fala que o cabelo dela é arrepiado, e quando a pretinha chegar você chama ela de macaca de cabelo duro!"
Assim, quando elas chegaram eu segui o conselho de meu colega e disse algo como "Sai para lá, sua macaca! Sai para lá, loira do cabelo arrepiado!" Aparentemente funcionou. As meninas se afastaram. Pouco depois elas se aproximaram para pedir desculpas pela chateação que elas causavam, explicando o motivo: "Nós não temos nada contra você, só mexemos assim porque achamos que você é muito bonito, o mais bonito dessa escola." Elas diziam isso com uma certa meiguice e totalmente sem jeito. Acho que nem preciso dizer que eu não sabia nem onde esconder a cara, pois se elas tivessem me socado, teria doido menos.
Depois dessa eu me senti um monstro. Esse foi um dos momentos mais vergonhosos de minha vida. Elas me ensinaram uma grande lição e provaram que eu realmente era bobo.
Eu estava muito envergonhado, pois eu só tinha repetido o que meu colega tinha dito. E, principalmente, eu ignorava que eu estava agredindo minha própria raça. A raça humana.
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12.1.13
Amor, Samba e Charles Aznavour
"Não adianta ninguém
Ter os teus traços, teu perfume, teu sorriso
Se não tem o teu amor
Coração sabe o que quer..."
Qualquer homem que ama de verdade uma mulher certamente entende o significado dos versos desse samba do grupo Noite Ilustrada. E sabe que amar de verdade não é brega, nem é tolice.
Nenhum homem ama uma mulher apenas por sua beleza ou por sua aparência física. Pois há várias mulheres belas, há várias mulheres de igual aparência física.
Quem acha que sexo é mais importante que amor, quando o tempo passar vai acabar dizendo para a mulher os versos da música de Charles Aznavour:
"Eu me pergunto todos os dias
Como fizeste para me atrair?
Como é que eu pude te cortejar
E te entregar toda a minha vida?"
"Je me demande chaque jour
Comment as-tu fait pour me plaire ?
Comment ai-je pu te faire la cour
Et t'aliéner ma vie entière ?"
"Eu aguentei teu mau humor
Para não falar de teus exageros
É, tu exageras, agora tu sabes
Às vezes, dá vontade de te estrangular"
"Je subis ton sale caractère
Sans oser dire que t'exagères
Oui t'exagères, tu l'sais maint'nant
Parfois je voudrais t'étrangler"
Ter os teus traços, teu perfume, teu sorriso
Se não tem o teu amor
Coração sabe o que quer..."
Qualquer homem que ama de verdade uma mulher certamente entende o significado dos versos desse samba do grupo Noite Ilustrada. E sabe que amar de verdade não é brega, nem é tolice.
Nenhum homem ama uma mulher apenas por sua beleza ou por sua aparência física. Pois há várias mulheres belas, há várias mulheres de igual aparência física.
Quem acha que sexo é mais importante que amor, quando o tempo passar vai acabar dizendo para a mulher os versos da música de Charles Aznavour:
"Eu me pergunto todos os dias
Como fizeste para me atrair?
Como é que eu pude te cortejar
E te entregar toda a minha vida?"
"Je me demande chaque jour
Comment as-tu fait pour me plaire ?
Comment ai-je pu te faire la cour
Et t'aliéner ma vie entière ?"
"Eu aguentei teu mau humor
Para não falar de teus exageros
É, tu exageras, agora tu sabes
Às vezes, dá vontade de te estrangular"
"Je subis ton sale caractère
Sans oser dire que t'exagères
Oui t'exagères, tu l'sais maint'nant
Parfois je voudrais t'étrangler"
10.1.13
Rotina de hospital psiquiátrico: inferno dos infernos
Ao escrever sobre internações em hospitais psiquiátricos, aparentemente não fui bastante claro. Ainda escuto pacientes psiquiátricos dizendo que gostariam de ser internados para SEMPRE para se livrar da rotina da vida ou para se livrar da perturbação sofrida em casa, etc.
As pertubações apenas seriam trocadas. Por perturbações bem piores.
Daí vejo que não fui bem claro na descrição dos malditos hospícios, não fui claro na descrição dos hospitais psiquiátricos. Quando a gente está lá dentro, chegamos a ter pavor de passar o resto da vida lá. Naturalmente estou falando de quem é internado involuntariamente.
Vou apenas descrever algumas situações-chave:
Já percebeu que pacientes que moram em hospitais psiquiátricos geralmente não têm dentes? Acho que você já percebeu. O que você não deve saber é que muitas vezes eu tive que ficar sem escovar os dentes no hospício. Tinha medicação, mas escovar os dentes não é importante para quem mantem um hospital psiquiátrico público. Quando a família trazia pasta e escova dias depois, várias pessoas vinham pedir creme dental para que pudessem escovar os dentes com os dedos.
Em uma internação num hospital psiquiátrico melhor, havia um creme dental e uma escova que ficavam acessíveis aos pacientes. Assim, nós pacientes psiquiátricos compartilhávamos creme dental e... compartilhávamos escova dental. Não precisa me lembrar do risco de infecção. Para todos os efeitos, nosso medo maior era ficar sem dentes, como os moradores antigos do hospital psiquiátrico. Portanto, se você pretende morar num hospital psiquiátrico, pode ir dando adeus aos seus lindos dentes.
Aliás pode ir dando adeus a várias mordomias da vida moderna. Ao entrar num hospício, você volta a antiguidade da humanidade. Quando você sentir vontade de comer alguma coisa, pode esquecer. São três refeições diárias, nada mais. E com a medicação, sua fome triplicará. porém, mal conseguirá comer, pois estará tão dopado que quase não conseguirá mastigar.
Portanto prepare-se para ver pessoas mexendo no lixo, em busca de restos para saciar a fome. Não cheguei a esse ponto, pois recebia coisas nas visitas. As pessoas que foram abandonadas no hospital psiquiátrico público não recebem.
Se você for fumante, pode ir se preparando para disputar guimbas de cigarro com outros pacientes fumantes. Aliás, quando sentir fome, pode comer filtros de cigarros ou restos de fósforos. São de fácil mastigação. (Sim. Já experimentei.)
Já fique sabendo que qualquer reclamação é penalizada. A pena é ser amarrado na cama até ficar "bom".
Você já deve ter visto psiquiatras e psicólogos metidos a comediantes, fazendo piadinhas com doença mental, que eles chamam de loucura para ficar engraçado. Piadinhas do tipo, "eu também sou louco, só não tomo medicação" ou "Meus pacientes me dizem que sou um bom psiquiatra / psicólogo, mas não posso confiar no que eles dizem, pois eles são loucos." Pode ter certeza que quem foi internado num hospício por meses NÃO acharia graça dessas piadinhas. Não achariam graça porque não são loucos, são doentes.
Você deve ter percebido que eu falei de moradores de hospitais psiquiátricos. Pois é. Ainda hoje em dia pessoas MORAM em hospitais psiquiátricos. Assunto para outra ocasião.
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As pertubações apenas seriam trocadas. Por perturbações bem piores.
Daí vejo que não fui bem claro na descrição dos malditos hospícios, não fui claro na descrição dos hospitais psiquiátricos. Quando a gente está lá dentro, chegamos a ter pavor de passar o resto da vida lá. Naturalmente estou falando de quem é internado involuntariamente.
Vou apenas descrever algumas situações-chave:
Já percebeu que pacientes que moram em hospitais psiquiátricos geralmente não têm dentes? Acho que você já percebeu. O que você não deve saber é que muitas vezes eu tive que ficar sem escovar os dentes no hospício. Tinha medicação, mas escovar os dentes não é importante para quem mantem um hospital psiquiátrico público. Quando a família trazia pasta e escova dias depois, várias pessoas vinham pedir creme dental para que pudessem escovar os dentes com os dedos.
Em uma internação num hospital psiquiátrico melhor, havia um creme dental e uma escova que ficavam acessíveis aos pacientes. Assim, nós pacientes psiquiátricos compartilhávamos creme dental e... compartilhávamos escova dental. Não precisa me lembrar do risco de infecção. Para todos os efeitos, nosso medo maior era ficar sem dentes, como os moradores antigos do hospital psiquiátrico. Portanto, se você pretende morar num hospital psiquiátrico, pode ir dando adeus aos seus lindos dentes.
Aliás pode ir dando adeus a várias mordomias da vida moderna. Ao entrar num hospício, você volta a antiguidade da humanidade. Quando você sentir vontade de comer alguma coisa, pode esquecer. São três refeições diárias, nada mais. E com a medicação, sua fome triplicará. porém, mal conseguirá comer, pois estará tão dopado que quase não conseguirá mastigar.
Portanto prepare-se para ver pessoas mexendo no lixo, em busca de restos para saciar a fome. Não cheguei a esse ponto, pois recebia coisas nas visitas. As pessoas que foram abandonadas no hospital psiquiátrico público não recebem.
Se você for fumante, pode ir se preparando para disputar guimbas de cigarro com outros pacientes fumantes. Aliás, quando sentir fome, pode comer filtros de cigarros ou restos de fósforos. São de fácil mastigação. (Sim. Já experimentei.)
Já fique sabendo que qualquer reclamação é penalizada. A pena é ser amarrado na cama até ficar "bom".
Você já deve ter visto psiquiatras e psicólogos metidos a comediantes, fazendo piadinhas com doença mental, que eles chamam de loucura para ficar engraçado. Piadinhas do tipo, "eu também sou louco, só não tomo medicação" ou "Meus pacientes me dizem que sou um bom psiquiatra / psicólogo, mas não posso confiar no que eles dizem, pois eles são loucos." Pode ter certeza que quem foi internado num hospício por meses NÃO acharia graça dessas piadinhas. Não achariam graça porque não são loucos, são doentes.
Você deve ter percebido que eu falei de moradores de hospitais psiquiátricos. Pois é. Ainda hoje em dia pessoas MORAM em hospitais psiquiátricos. Assunto para outra ocasião.
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6.1.13
Roberta Close, capa da Revista Ele e Ela
A grande - e única - mágoa de Roberta é não ter nascido com o sexo feminino. No resto, se diz mulher. "Eu sou assim. Não quis ser assim. Por isso quero usar todo meu potencial.
Este é um trecho da antiga revista Ele e Ela, de setembro de 1984. Nesta edição apareceram as primeiras fotos do nu frontal da bela Roberta Close, antes dela fazer a operação. Mesmo antes de fazer a operação, a nudez dela é TOTALMENTE FEMININA. Eu tive o grande privilégio de ver a nudez de Roberta Close antes da operação.
Mesmo antes da operação, ela não perdia em beleza para as outras mulheres. Obviamente não mostrarei a nudez dela aqui, pois esse blog tem como objetivo combater estigma, preconceito e discriminação, e não é feito para mostrar nudez.
Compartilho essas fotos de minha coleção de revistas para que todos possam entender um pouco mais de transexualidade, e dessa forma acabarmos com o preconceito, totalmente infundado e absurdo.
Desde seu nascimento Roberta Close já sabia, em seu íntimo, que ela era mulher.
Este é um trecho da antiga revista Ele e Ela, de setembro de 1984. Nesta edição apareceram as primeiras fotos do nu frontal da bela Roberta Close, antes dela fazer a operação. Mesmo antes de fazer a operação, a nudez dela é TOTALMENTE FEMININA. Eu tive o grande privilégio de ver a nudez de Roberta Close antes da operação.
Mesmo antes da operação, ela não perdia em beleza para as outras mulheres. Obviamente não mostrarei a nudez dela aqui, pois esse blog tem como objetivo combater estigma, preconceito e discriminação, e não é feito para mostrar nudez.
Compartilho essas fotos de minha coleção de revistas para que todos possam entender um pouco mais de transexualidade, e dessa forma acabarmos com o preconceito, totalmente infundado e absurdo.
Desde seu nascimento Roberta Close já sabia, em seu íntimo, que ela era mulher.
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