Na doença mental, muitas pessoas ficam com a sexualidade exacerbada. E as mulheres sofrem mais com esse problema.
Eu falei um pouco sobre a fase maníaca do transtorno bipolar em Transtorno bipolar do humor - A fase maníaca. Meus comentários lá não agradaram muito a comunidade bipolar, pois eu fui erroneamente diagnosticado como tal, portanto não consigo me identificar com o transtorno.
Vou compartilhar aqui dois dos corajosos relatos deixados por mulheres que foram diagnosticadas com o transtorno bipolar, e tiveram graves perdas, entre as quais relacionamentos.
Depois de toda a exacerbação sexual causada pela fase maníaca da doença mental, essas duas mulheres acham que não conseguirão mais ter um relacionamento duradouro. Acho que as mulheres que sofreram essa situação podem conseguir um relacionamento sim, com homens informados sobre a doença.
Infelizmente, essa doença não é explicada pela mídia nem pelas autoridades e é normal que as pessoas achem que uma pessoa não poderia ter tal comportamento sexual por causa de um transtorno. Infelizmente é normal que um homem desinformado culpe a mulher por uma situação dessas. Uma mulher em fase maníaca não parece doente. Muito pelo contrário. Parece muito bem. Eu só sei disso porque vi pessoalmente mulheres com mania. Uma mulher com mania fica com uma aparência super sensual. De fato, uma mulher com mania fica mais sensual e bonita que as outras. Não é apenas impressão da cabeça delas.
No relato da segunda mulher, ela diz que fez sexo com sete homens que sequer conhecia e por isso acabou grávida, e acabou perdendo um relacionamento sério de 6 anos. O que eu diria para uma mulher que passou por uma situação dessas é que não desista de seu relacionamento, não desista de seu amor, pois você estava doente. Busque alguém que possa explicar para o seu namorado / marido sobre o transtorno. Pois um homem desconhecido que faz sexo com uma mulher em fase maníaca praticamente está cometendo um ESTUPRO.
Nenhuma mulher pode ser culpada por um estupro. Apesar de as mulheres ficarem muito sensuais e bonitas na fase maníaca, fica evidente para o homem que se relaciona com elas que há algo errado, pois elas agarram os homens com quem fazem sexo com uma volúpia inconfundível, que deixa qualquer homem perceber que há algo errado. O homem que faz sexo com uma mulher numa condição dessas é um estuprador como qualquer outro. Evidentemente mulheres em fase maníaca já me agarraram de jeito, e lógico que eu jamais faria sexo com uma mulher numa condição dessas. Eu não sou estuprador.
O segundo relato é mais chocante, por isso coloquei na íntegra.
Relato da primeira mulher diagnosticada com transtorno bipolar:
"...me envolvi em pasmes: 3 relacionamentos ao mesmo tempo... chegando a ficar noiva de alguém que nunca pretendi sequer namorar.(...)
...estou arcando com os débitos da fase eufórica até hoje...e Pior: tentando sobreviver a esta fase de merda que é a depressiva....que honestamente Odeio! Não sou mais a super mulher, super mãe, campeã de vendas, não tenho nenhum relacionamento e PIOR: mal tenho motivação para ser Mãe! tá F***! Não acredito que consigo ter qualquer tipo de
relação duradoura dessa forma... E SIM: os pensamentos na fase eufórica são extremamente rápidos..... Porém acredito que logo após venha o cansaço mental, com falta de concentração e dificuldade de memória....ao menos foi assim comigo! C*** 28 anos."
Relato da segunda mulher diagnosticada com transtorno bipolar:
"Eu não sei ao certo quando tudo começou , mas só hoje tenho consciência que sofri ou sofro de TB. pois em um período de 3 meses destruí toda minha vida. Entrei em uma loja no shopping pra comprar um salgadinho e gastei todas as minhas economias pra me manter na faculdades em coisas inúteis que tive a ideia naquele exato momento de compra-las para montar uma loja, comecei a ter um turbilhão de ideias, meu cérebro não parava, nem conseguia dormir, tudo isso até eu estourar todos os meus cartões e gastar o dinheiro de meu namorado também.
Depois de perceber que não havia dado certo e que todos estavam preocupados e alertas com meu estado, resolvi fazer uma viagem SÚBITA E escondida e, sem dinheiro algum, saí de carona da Bahia , e passei por Minas, São Paulo, e Parana. Passei 15 dias na estrada, com uma única roupa do corpo, me envolvi sexualmente ao todo com 07 rapazes de lugares diferentes, experimentei drogas (maconha e dopamina), dei inicio a uma tatuagem na costas , coloquei um "piercing" na língua e com meu cabelo que era longo e ruivo, picotei todinho e descolori - nossa. Perambulei por esse Brasil como uma mendiga, que não via perigo em nada, não sei como consegui retornar!
Ao chegar em casa totalmente irreconhecível fui levada para o psicologo, e após algumas seções ao perceber o que tinha feito entrei em uma depressão profunda que foi acentuada, com o isolamento e abandono do meu namorado e com a descoberta de uma gravidez da qual nunca poderei saber quem é o pai do meu filho. pela circunstância tranquei a faculdade, perdi emprego e o pior é a vergonha de encarar as pessoas nas ruas, passei esses últimos meses isolada e tentando me matar, mas graças a esses ser que carrego em meu ventre não tirei a minha vida. Quanto a medicamento eu me recusei a tomá-los para não prejudicar mais ainda a saúde de meu filho. Hoje no 8º mês de gravidez me sinto melhor, já consigo sair de casa e olhar as pessoas na rua, mas mesmo sabendo que fiz todas essas coisas doente isso não diminui a minha dor, e nem o fato que minha vida zerou e que perdi um relacionamento de 06 anos . E a você colega que graças a Deus não teve nenhuma dessas perdas, fico feliz por você."
Esses comentários estão em Transtorno bipolar do humor - A fase maníaca.
Apesar de eu ter sido vítima de um erro médico e ter sido diagnosticado erroneamente, eu também experimentei os sintomas do transtorno bipolar, pois o carbonato de lítio causa os sintomas do transtorno bipolar em quem não tem o transtorno. E os sintomas que eu senti eu compartilhei em parte nesse blog. Mas em respeito às mulheres que tão corajosamente fizeram tais relatos, na sequência eu compartilharei com mais detalhes as consequências causadas pelo lítio em minha sexualidade.
-
Crônicas e textos sobre saúde mental. Por melhores formas de tratamento do sofrimento psíquico. Pelo fim das internações psiquiátricas involuntárias. Por exames laboratoriais antes da prescrição de psicotrópicos. Pela promoção de tratamentos alternativos. Pelo cumprimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Pelo fim dos abusos sexuais e exploração infantil.
30.6.13
25.6.13
Por que internações psiquiátricas são tão longas
Internações psiquiátricas são longas por motivos econômicos.
Por isso vamos lutar para que haja uma substituição dos psicotrópicos por um tratamento baseado numa alimentação correta, segundo a MEDICINA ORTOMOLECULAR. Substituir os psicotrópicos por um tratamento baseado numa alimentação correta tem dois benefícios incríveis: isso vai acabar com a corrupção na saúde mental que acontece através das prescrições abusivas de psicotrópicos; e diminuirá a fome no mundo.
-
- O psiquiatra consulta cada paciente apenas uma ou duas vezes por semana. Se um psiquiatra consultasse os pacientes internados todos os dias, o tratamento seria melhor e o paciente poderia sair de alta hospitalar muito mais rápido.
- Com um número mínimo de psiquiatras num manicômio, gasta-se menos com pacientes psiquiátricos.
- Quando um paciente psiquiátrico está internado, a prescrição de psicotrópicos é muito maior. Psicotrópicos custam DINHEIRO.
- No caso dos manicômios públicos, o dinheiro que paga pelos psicotrópicos vêm dos cofres públicos e vão para as grandes indústrias farmacêuticas e para os psiquiatras corruptos. (Não quero dizer que todos os psiquiatras são corruptos, mas com certeza HÁ psiquiatras corruptos nesse esquema.)
Por isso vamos lutar para que haja uma substituição dos psicotrópicos por um tratamento baseado numa alimentação correta, segundo a MEDICINA ORTOMOLECULAR. Substituir os psicotrópicos por um tratamento baseado numa alimentação correta tem dois benefícios incríveis: isso vai acabar com a corrupção na saúde mental que acontece através das prescrições abusivas de psicotrópicos; e diminuirá a fome no mundo.
-
24.6.13
Minha maratona de internações em 2001
Em 25 de janeiro de 2001, fui internado no manicômio Pedro II, hoje chamado de Nise da Silveira. De lá fui transferido para o manicômio Clínica Santa Edwiges. Eu tinha feito matrícula numa escola e por causa da internação pedi uma declaração médica para justificar minhas faltas. Pedi que familiares entregassem a declaração na escola. A declaração nunca foi entregue. No dia 13 de março eu tive alta.
No dia 14 de março fui novamente internado no manicômio Pedro II. Permaneci nesse manicômio até o dia 01 de abril, quando recebi alta. Nessa noite de 01 de abril pude assistir o Troféu Imprensa do SBT.
Na segunda-feira, 02 de abril, fiquei em casa. Porém, na terça-feira eu fui à escola estudar. Voltei à escola no dia 04 de abril. Um de meus irmãos parecia estar querendo me internar de novo, com um papo muito estranho. O acompanhei ao manicômio no dia seguinte, mas o psiquiatra lhe disse que manter pessoas internadas não era a melhor coisa, e que existiam hospitais-dia, que seria melhor. Devido àquela insistência de meu irmão, fiquei pensativo, e na hora da escola acabei vagando pelo bairro. No dia 06 ou 07 de abril, meu irmão acabou conseguindo me internar no manicômio chamado Sanatório Rio de Janeiro. E dessa forma, quase que eu perco minha vida naquele maldito manicômio. Tive alta no dia 18 de junho de 2001. Quase três meses depois.
-
No dia 14 de março fui novamente internado no manicômio Pedro II. Permaneci nesse manicômio até o dia 01 de abril, quando recebi alta. Nessa noite de 01 de abril pude assistir o Troféu Imprensa do SBT.
Na segunda-feira, 02 de abril, fiquei em casa. Porém, na terça-feira eu fui à escola estudar. Voltei à escola no dia 04 de abril. Um de meus irmãos parecia estar querendo me internar de novo, com um papo muito estranho. O acompanhei ao manicômio no dia seguinte, mas o psiquiatra lhe disse que manter pessoas internadas não era a melhor coisa, e que existiam hospitais-dia, que seria melhor. Devido àquela insistência de meu irmão, fiquei pensativo, e na hora da escola acabei vagando pelo bairro. No dia 06 ou 07 de abril, meu irmão acabou conseguindo me internar no manicômio chamado Sanatório Rio de Janeiro. E dessa forma, quase que eu perco minha vida naquele maldito manicômio. Tive alta no dia 18 de junho de 2001. Quase três meses depois.
-
20.6.13
"Aqueles que não recordam o passado estão condenados a repeti-lo" - Porque eu faço relatos que a a mais corajosa das pessoas não ousaria fazer
Desde minha primeira internação tenho observado o sofrimento de pacientes psiquiátricos graves, que nunca tiveram oportunidade de expressar o que sentem. Pacientes que sofriam sendo constantemente amarrados em camas de manicômios, pacientes que eram agredidos fisicamente nos manicômios, etc.
No Centro de Atenção Psicossocial, pude ver mais de perto a relação de pacientes psiquiátricos com suas famílias, e pude ver o desprezo que muitos familiares tratam pacientes psiquiátricos. Também soube de muitos casos de maus tratos e abusos que pacientes psiquiátricos sofreram em suas famílias. E pude me certificar que a maioria dos casos de doença mental é sequela de maus tratos sofridos em família, ou consequência de famílias desestruturadas.
Meus relatos dão voz a outros pacientes psiquiátricos que não tiveram a sorte que eu tive na vida. Maus tratos contra pacientes psiquiátricos são muito comuns. O que não é comum é pacientes conseguirem expressar o que sentem, isso porque muitos desses pacientes já nem conseguem mais falar NADA. E os que conseguem falar sentem vergonha ou culpa, ou simplesmente têm medo, por serem proibidos por ameaças.
Ao escrever sobre os maus tratos que sofri em instituições psiquiátricas estou apenas sendo uma voz para outros que já não podem se expressar. Da mesma forma quando falo de maus tratos e abusos de minha família estou apenas contando experiências que são vividas por tantos outros pacientes psiquiátricos que não tiveram minha grande sorte. Eu não exponho o nome de ninguém, pois não tenho nada contra ninguém. Portanto, continuarei falando sobre minhas experiências, continuarei falando sobre maus tratos e abusos, pois sei que ao escrever sobre tais assuntos estou contribuindo para inibir tais maus tratos em outras famílias.
Foi o filósofo George Santayana que disse a frase "Aqueles que não recordam o passado estão condenados a repeti-lo". Esta é uma das frases que regem a minha vida.
Para que outros não passem por tudo que eu passei eu recordo e escrevo coisas que poucos teriam coragem de recordar. Entre as coisas que eu escrevi estão descrições de surtos onde eu falava sobre sexo com irmãos e me expunha sexualmente em posições ridículas em público. Pode ter certeza que o desespero que me levou a cometer tais atos foi mais vergonhoso e humilhante que tornar isso público. Eu me lembro muito bem dessas coisas, das visões terríveis, das vozes perversas.
Para outra pessoa escrever sobre meus surtos em prontuários é moleza, da mesma forma escrever sobre meus surtos em blogs e sites é moleza. Queria ver se alguma das pessoas que escreveu sobre meus surtos teria coragem de tornar público coisas que o expõem e envergonham. Você teria coragem de escrever num site público sobre quando foi desonesto com alguém? Teria coragem de escrever quando traiu seu marido ou sua esposa? Então respeite minha história de vida. Eu agradeceria muito se quem tiver posse de qualquer prontuário meu o QUEIMASSE. E quem escreveu em qualquer blog ou site sobre meus surtos expondo meu nome, meu nick ou o nome que eu coloquei ao escrever minha história que deletasse tal página.
Minha vida não é espetáculo para você querer subir na profissão ou aparecer às custas de descrições macabras de meus surtos. Eu não os autorizo a escrever sobre mim, pois vocês não assumiram sua própria culpa e tentaram passar por santinhos. Sabemos que houve mau atendimento que me levou a recaídas. Por que isso não consta no prontuário? Nunca sequer tive acesso ao meu prontuário. (Apenas ouvi os doutores lerem partes dele. Se isso estivesse em meu prontuário os doutores não me culpariam por ter tido recaídas.)
Respeitem minha vida. Eu desautorizo suas versões da história de minha vida. Pois vocês não têm coragem de expor seus próprios erros e suas próprias fragilidades. Seu registro de minha vida são por objetivos egoístas.
Deveria constar em meu prontuário: "Na primeira recaída, em 2001, o paciente pediu que familiares o acompanhassem até o Centro Psiquiátrico, mas chegando lá o paciente não foi atendido. Todas as recaídas foram por mau atendimento e omissão."
Abaixo, a imagem de uma placa, em alemão, onde está escrito a famosa frase de George Santayana:
"Wer die Vergangenheit nicht kennt, ist dazu verurteilt, sie zu wiederholen." = "Aqueles que não recordam o passado estão condenados a repeti-lo".
No Centro de Atenção Psicossocial, pude ver mais de perto a relação de pacientes psiquiátricos com suas famílias, e pude ver o desprezo que muitos familiares tratam pacientes psiquiátricos. Também soube de muitos casos de maus tratos e abusos que pacientes psiquiátricos sofreram em suas famílias. E pude me certificar que a maioria dos casos de doença mental é sequela de maus tratos sofridos em família, ou consequência de famílias desestruturadas.
Meus relatos dão voz a outros pacientes psiquiátricos que não tiveram a sorte que eu tive na vida. Maus tratos contra pacientes psiquiátricos são muito comuns. O que não é comum é pacientes conseguirem expressar o que sentem, isso porque muitos desses pacientes já nem conseguem mais falar NADA. E os que conseguem falar sentem vergonha ou culpa, ou simplesmente têm medo, por serem proibidos por ameaças.
Ao escrever sobre os maus tratos que sofri em instituições psiquiátricas estou apenas sendo uma voz para outros que já não podem se expressar. Da mesma forma quando falo de maus tratos e abusos de minha família estou apenas contando experiências que são vividas por tantos outros pacientes psiquiátricos que não tiveram minha grande sorte. Eu não exponho o nome de ninguém, pois não tenho nada contra ninguém. Portanto, continuarei falando sobre minhas experiências, continuarei falando sobre maus tratos e abusos, pois sei que ao escrever sobre tais assuntos estou contribuindo para inibir tais maus tratos em outras famílias.
Foi o filósofo George Santayana que disse a frase "Aqueles que não recordam o passado estão condenados a repeti-lo". Esta é uma das frases que regem a minha vida.
Para que outros não passem por tudo que eu passei eu recordo e escrevo coisas que poucos teriam coragem de recordar. Entre as coisas que eu escrevi estão descrições de surtos onde eu falava sobre sexo com irmãos e me expunha sexualmente em posições ridículas em público. Pode ter certeza que o desespero que me levou a cometer tais atos foi mais vergonhoso e humilhante que tornar isso público. Eu me lembro muito bem dessas coisas, das visões terríveis, das vozes perversas.
Para outra pessoa escrever sobre meus surtos em prontuários é moleza, da mesma forma escrever sobre meus surtos em blogs e sites é moleza. Queria ver se alguma das pessoas que escreveu sobre meus surtos teria coragem de tornar público coisas que o expõem e envergonham. Você teria coragem de escrever num site público sobre quando foi desonesto com alguém? Teria coragem de escrever quando traiu seu marido ou sua esposa? Então respeite minha história de vida. Eu agradeceria muito se quem tiver posse de qualquer prontuário meu o QUEIMASSE. E quem escreveu em qualquer blog ou site sobre meus surtos expondo meu nome, meu nick ou o nome que eu coloquei ao escrever minha história que deletasse tal página.
Minha vida não é espetáculo para você querer subir na profissão ou aparecer às custas de descrições macabras de meus surtos. Eu não os autorizo a escrever sobre mim, pois vocês não assumiram sua própria culpa e tentaram passar por santinhos. Sabemos que houve mau atendimento que me levou a recaídas. Por que isso não consta no prontuário? Nunca sequer tive acesso ao meu prontuário. (Apenas ouvi os doutores lerem partes dele. Se isso estivesse em meu prontuário os doutores não me culpariam por ter tido recaídas.)
Respeitem minha vida. Eu desautorizo suas versões da história de minha vida. Pois vocês não têm coragem de expor seus próprios erros e suas próprias fragilidades. Seu registro de minha vida são por objetivos egoístas.
Deveria constar em meu prontuário: "Na primeira recaída, em 2001, o paciente pediu que familiares o acompanhassem até o Centro Psiquiátrico, mas chegando lá o paciente não foi atendido. Todas as recaídas foram por mau atendimento e omissão."
Abaixo, a imagem de uma placa, em alemão, onde está escrito a famosa frase de George Santayana:
"Wer die Vergangenheit nicht kennt, ist dazu verurteilt, sie zu wiederholen." = "Aqueles que não recordam o passado estão condenados a repeti-lo".
12.6.13
SERENATA AO LUAR - MOONLIGHT SERENADE - GLENN MILLER
No hemisfério norte, neste mês de junho, está terminando a primavera e logo começa o verão. Mas é uma feliz coincidência que o Dia dos namorados no Brasil ocorra quando é primavera nos Estados Unidos, o mês entre a primavera e o verão, pois esta época inspira canções românticas aos norte-americanos, primavera é a estação do amor! Dessa forma temos um vasto repertório de músicas em inglês que ligam o mês de junho ao amor, como a canção "Moonlight Serenade", "Serenata ao Luar". No Brasil, termina o outono e começa o inverno. E eu estou tão longe do portão dela...
SERENATA AO LUAR
Eu paro diante de teu portão,
E a canção que eu canto é do luar.
Eu paro e espero
Pelo toque de tuas mãos na noite de junho.
As rosas suspiram uma serenata ao luar.
As estrelas estão cintilantes.
E como sua luz me faz sonhar esta noite.
Meu amor, tu sabes
Que teus olhos são como estrelas que tanto brilham?
Eu te oferto e canto para ti uma serenata ao luar.
Vamos ficar aqui até o dia raiar,
No vale dos sonhos do amor.
Somente tu e eu, um céu de verão,
Uma brisa celestial beijando as árvores.
Portanto não me deixes esperando,
Vem pra mim, com delicadeza, na noite de junho.
Eu paro diante de teu portão,
E eu canto para ti uma canção ao luar.
Uma canção de amor, minha amada, uma serenata ao luar.
Portanto não me deixes esperando,
Vem pra mim, com delicadeza, na noite de junho.
Eu paro diante de teu portão,
E eu canto para ti uma canção ao luar.
Uma canção de amor, minha amada, uma serenata ao luar!
Luar...
MOONLIGHT SERENADE
Song composed by Glenn Miller - Lyrics by Mitchell Parish
Singer: Carly Simon
Ladies and gentlemen, live on the board of Queen Mary Two, Miss Carly Simon.
I stand at your gate,
And the song that I sing is of moonlight.
I stand and I wait
For the touch of your hand in the June night.
The roses are sighing a moonlight serenade.
The stars are aglow.
And tonight how their light sets me dreaming.
My love, do you know
That your eyes are like stars brightly beaming?
I bring you, and I sing you a moonlight serenade.
Let us stray 'til break of day
In love's valley of dreams.
Just you and I, a summer sky,
A heavenly breeze kissin' the trees.
So don't let me wait,
Come to me tenderly in the June night.
I stand at your gate
And I sing you a song in the moonlight.
A love song, my darling, a moonlight serenade.
So don't let me wait,
Come to me tenderly in the June night.
I stand at your gate
And I sing you a song in the moonlight.
A love song, my darling, a moonlight serenade!
Moonlight...
SERENATA AO LUAR
Eu paro diante de teu portão,
E a canção que eu canto é do luar.
Eu paro e espero
Pelo toque de tuas mãos na noite de junho.
As rosas suspiram uma serenata ao luar.
As estrelas estão cintilantes.
E como sua luz me faz sonhar esta noite.
Meu amor, tu sabes
Que teus olhos são como estrelas que tanto brilham?
Eu te oferto e canto para ti uma serenata ao luar.
Vamos ficar aqui até o dia raiar,
No vale dos sonhos do amor.
Somente tu e eu, um céu de verão,
Uma brisa celestial beijando as árvores.
Portanto não me deixes esperando,
Vem pra mim, com delicadeza, na noite de junho.
Eu paro diante de teu portão,
E eu canto para ti uma canção ao luar.
Uma canção de amor, minha amada, uma serenata ao luar.
Portanto não me deixes esperando,
Vem pra mim, com delicadeza, na noite de junho.
Eu paro diante de teu portão,
E eu canto para ti uma canção ao luar.
Uma canção de amor, minha amada, uma serenata ao luar!
Luar...
MOONLIGHT SERENADE
Song composed by Glenn Miller - Lyrics by Mitchell Parish
Singer: Carly Simon
Ladies and gentlemen, live on the board of Queen Mary Two, Miss Carly Simon.
I stand at your gate,
And the song that I sing is of moonlight.
I stand and I wait
For the touch of your hand in the June night.
The roses are sighing a moonlight serenade.
The stars are aglow.
And tonight how their light sets me dreaming.
My love, do you know
That your eyes are like stars brightly beaming?
I bring you, and I sing you a moonlight serenade.
Let us stray 'til break of day
In love's valley of dreams.
Just you and I, a summer sky,
A heavenly breeze kissin' the trees.
So don't let me wait,
Come to me tenderly in the June night.
I stand at your gate
And I sing you a song in the moonlight.
A love song, my darling, a moonlight serenade.
So don't let me wait,
Come to me tenderly in the June night.
I stand at your gate
And I sing you a song in the moonlight.
A love song, my darling, a moonlight serenade!
Moonlight...
11.6.13
Os regressos da Reforma Psiquiátrica - Sequelas dos maus tratos em internações psiquiátricas
Apesar de ter acontecido, no papel, a tão aclamada Reforma Psiquiátrica, atendimentos psiquiátricos estão muito longe de poderem ser comparados aos atendimentos de outras áreas da medicina. As últimas internações psiquiátricas me deixaram em alerta. Neste novo milênio, não houve progresso. Houve regresso, e isso é assustador. Quando eu saí da internação em 2001, haviam quatro psiquiatras no CAPS. Quando eu sai da internação em 2012, só havia um psiquiatra. A situação já não estava boa em 2001, porém não dá para admitir regresso!
Em 2001, eu esperei 2 anos, apenas observando de longe, para me preparar antes de voltar para a vida mais ativamente, pois eu tinha tido três internações num curto espaço de tempo. Porém agora a situação é mais séria. Se por algum acaso eu fosse internado, não poderia voltar. Isso porque eu já solicitei pessoalmente diante das autoridades várias coisas, expus várias falhas graves e nada foi feito para sanar tais falhas. Tais falhas IMPOSSIBILITAM qualquer atendimento psiquiátrico.
Antes de prescrever qualquer medicação é necessário haver um exame antes para verificar se a pessoa não tem nenhuma alergia aos compostos do psicotrópico receitado. Esse exame deveria ser OBRIGATÓRIO, mas não tem acontecido. Solicitei isso em encontros nacionais da Luta Antimanicomial, mas nada foi feito.
Também solicitei em um encontro da secretaria municipal de saúde, em que eu fazia parte da mesa, que a Lei 10216 ficasse a vista em todas as instituições psiquiátricas, sejam CAPS ou hospitais. Novamente nada foi feito. Consequência: abusos e desrespeitos da parte de profissionais continuam crescendo nas instituições. É como se a Lei nunca tivesse existido.
Portanto, ao completar dois anos de minha saída do manicômio, eu voltarei a participar ativamente dos encontros, e dessa vez pressionarei mais ainda para que esses direitos de pacientes psiquiátricos sejam respeitados, entre outros. Mas preciso completar dois anos. Preciso de dois anos.
E se eu fosse internado eu não sairia do manicômio. Manicômio é qualquer hospital para internação psiquiátrica. Antes eu tinha dito que para continuar no manicômio eu começaria a me comportar de maneira estranha, tiraria a roupa, etc, mas agora isso não seria necessário. Agora eu simplesmente exigiria os direitos legítimos que as instituições psiquiátricas não estão respeitando.
Para começar, eu só aceitaria sair de lá se fosse SOZINHO, com dignidade, a dignidade que nos tem sido negada. Caso os profissionais de saúde mental aceitem essa condição, eu ainda tenho outra: eu não aceitaria tomar psicotrópicos fora da internação psiquiátrica, pois não confio em psicotrópicos a longo prazo. Numa internação, eu ia evitar problemas com o pessoal do manicômio, pois não adiantaria discutir com os funcionários.
Recusaria qualquer programa de "inclusão", pois as condições que eu exijo são o mais importante para qualquer inclusão.
Eu solicitei alguns direitos básicos totalmente coerentes e necessários. Não teria porque eu sair sem ter esses direitos respeitados. Os direitos que mencionei devem ser respeitados, pois fazem parte dos Direitos Humanos, e caso eu fosse internado, seria contra minha vontade, e isso só já seria um desrespeito aos Direitos Humanos.
Nos manicômios, medicações são dadas de qualquer maneira, e pessoas são amarradas como procedimento normal. Mas não é. Várias pessoas cometeram suicídio ao sair das internações psiquiátricas, provavelmente porque não poderiam viver com o trauma dos abusos, como ser amarrado em camas.
Eu batalharei para que seja mostrado para a sociedade todos os abusos que tem sido escondidos pelo sistema psiquiátrico, e espero que os responsáveis por tais abusos sejam condenados, de forma que todos saibam que tais abusos são crimes graves. Amarrar uma pessoa na cama de um manicômio é uma tortura psicológica, talvez pior que tortura física. Ainda mais quando essa pessoa tem um sofrimento psíquico! Mesmo quando há agressões físicas nos manicômios, a humilhação de ser amarrado ainda chega a ser bem pior, pois não é lógico um ser humano ser amarrado por outro como se fosse um animal de outra espécie, como se fosse uma caça.
Estarei batalhando para que os professores de psiquiatria e enfermagem que formaram esses profissionais respondam por esses atos. Espero que eles tenham a chance de ter um julgamento antes de serem privados da liberdade, pois nós pacientes psiquiátricos não tivemos.
Qualquer pessoa pode vir a ser internado num manicômio do jeito que a situação está, portanto qualquer pessoa poderia passar pela situação absurda que vários pacientes psiquiátricos passaram nos manicômios, situação que levou muitos desses pacientes a cometer suicídio.
A batalha que eu empreendo é solitária, e eu me sinto sozinho. Quantas vezes eu quis falar com uma pessoa importante em minha vida, não para desabafar, mas apenas para ouvi-la, mas não pude, por falta de condições, por problemas inesperados. Fiquei de ligar e não liguei. Não tenho ideia de como ela deve ter se sentido. Como será que ela se sente diante de toda essa situação? Eu não poderia culpá-la por se zangar comigo. Porém, tristeza pode se transformar em alegria. Mas uma pessoa não pode voltar à vida depois de morta. E quantas pessoas jovens próximas a mim morreram por esses descasos da saúde mental pública. E pode parecer que não é nada, mas se eu consigo contribuir com qualquer melhora nesse sistema eu sei que eu estou melhorando essa pessoa também.
-
Em 2001, eu esperei 2 anos, apenas observando de longe, para me preparar antes de voltar para a vida mais ativamente, pois eu tinha tido três internações num curto espaço de tempo. Porém agora a situação é mais séria. Se por algum acaso eu fosse internado, não poderia voltar. Isso porque eu já solicitei pessoalmente diante das autoridades várias coisas, expus várias falhas graves e nada foi feito para sanar tais falhas. Tais falhas IMPOSSIBILITAM qualquer atendimento psiquiátrico.
Antes de prescrever qualquer medicação é necessário haver um exame antes para verificar se a pessoa não tem nenhuma alergia aos compostos do psicotrópico receitado. Esse exame deveria ser OBRIGATÓRIO, mas não tem acontecido. Solicitei isso em encontros nacionais da Luta Antimanicomial, mas nada foi feito.
Também solicitei em um encontro da secretaria municipal de saúde, em que eu fazia parte da mesa, que a Lei 10216 ficasse a vista em todas as instituições psiquiátricas, sejam CAPS ou hospitais. Novamente nada foi feito. Consequência: abusos e desrespeitos da parte de profissionais continuam crescendo nas instituições. É como se a Lei nunca tivesse existido.
Portanto, ao completar dois anos de minha saída do manicômio, eu voltarei a participar ativamente dos encontros, e dessa vez pressionarei mais ainda para que esses direitos de pacientes psiquiátricos sejam respeitados, entre outros. Mas preciso completar dois anos. Preciso de dois anos.
E se eu fosse internado eu não sairia do manicômio. Manicômio é qualquer hospital para internação psiquiátrica. Antes eu tinha dito que para continuar no manicômio eu começaria a me comportar de maneira estranha, tiraria a roupa, etc, mas agora isso não seria necessário. Agora eu simplesmente exigiria os direitos legítimos que as instituições psiquiátricas não estão respeitando.
Para começar, eu só aceitaria sair de lá se fosse SOZINHO, com dignidade, a dignidade que nos tem sido negada. Caso os profissionais de saúde mental aceitem essa condição, eu ainda tenho outra: eu não aceitaria tomar psicotrópicos fora da internação psiquiátrica, pois não confio em psicotrópicos a longo prazo. Numa internação, eu ia evitar problemas com o pessoal do manicômio, pois não adiantaria discutir com os funcionários.
Recusaria qualquer programa de "inclusão", pois as condições que eu exijo são o mais importante para qualquer inclusão.
Eu solicitei alguns direitos básicos totalmente coerentes e necessários. Não teria porque eu sair sem ter esses direitos respeitados. Os direitos que mencionei devem ser respeitados, pois fazem parte dos Direitos Humanos, e caso eu fosse internado, seria contra minha vontade, e isso só já seria um desrespeito aos Direitos Humanos.
Nos manicômios, medicações são dadas de qualquer maneira, e pessoas são amarradas como procedimento normal. Mas não é. Várias pessoas cometeram suicídio ao sair das internações psiquiátricas, provavelmente porque não poderiam viver com o trauma dos abusos, como ser amarrado em camas.
Eu batalharei para que seja mostrado para a sociedade todos os abusos que tem sido escondidos pelo sistema psiquiátrico, e espero que os responsáveis por tais abusos sejam condenados, de forma que todos saibam que tais abusos são crimes graves. Amarrar uma pessoa na cama de um manicômio é uma tortura psicológica, talvez pior que tortura física. Ainda mais quando essa pessoa tem um sofrimento psíquico! Mesmo quando há agressões físicas nos manicômios, a humilhação de ser amarrado ainda chega a ser bem pior, pois não é lógico um ser humano ser amarrado por outro como se fosse um animal de outra espécie, como se fosse uma caça.
Estarei batalhando para que os professores de psiquiatria e enfermagem que formaram esses profissionais respondam por esses atos. Espero que eles tenham a chance de ter um julgamento antes de serem privados da liberdade, pois nós pacientes psiquiátricos não tivemos.
Qualquer pessoa pode vir a ser internado num manicômio do jeito que a situação está, portanto qualquer pessoa poderia passar pela situação absurda que vários pacientes psiquiátricos passaram nos manicômios, situação que levou muitos desses pacientes a cometer suicídio.
A batalha que eu empreendo é solitária, e eu me sinto sozinho. Quantas vezes eu quis falar com uma pessoa importante em minha vida, não para desabafar, mas apenas para ouvi-la, mas não pude, por falta de condições, por problemas inesperados. Fiquei de ligar e não liguei. Não tenho ideia de como ela deve ter se sentido. Como será que ela se sente diante de toda essa situação? Eu não poderia culpá-la por se zangar comigo. Porém, tristeza pode se transformar em alegria. Mas uma pessoa não pode voltar à vida depois de morta. E quantas pessoas jovens próximas a mim morreram por esses descasos da saúde mental pública. E pode parecer que não é nada, mas se eu consigo contribuir com qualquer melhora nesse sistema eu sei que eu estou melhorando essa pessoa também.
-
2.6.13
Meu Romance - Carly Simon - My Romance
Meu romance não precisa de ter uma lua no céu
Meu romance não precisa de uma lagoa azul para dar um clima
Nem do mês de maio, nem de estrelas cintilantes
Nem de esconderijo, nem de fundo musical
Meu romance não precisa de um castelo lá na Espanha
Ou de uma dança para um refrão surpresa
Acordado é que eu posso realizar meus sonhos mais fantásticos!
Meu romance não precisa de nada além de você
Meu romance não precisa de nada além de você...
O que é romance? E o que é amor? As pessoas complicam tanto. Chega um momento em que a gente só quer dizer para aquela pessoa: eu só quero você em minha vida. Não interessa o nome do sentimento, não interessa o nome da coisa. Só isso. Depois a gente discute os detalhes. No momento, apenas deixe-me sentir você.
A música diz: "Meu romance não precisa do mês de maio." O mês de maio é primavera nos Estados Unidos, de onde vem essa música. Primavera é a época das flores, etc. E maio é considerado o mês das noivas. Mas quem precisa dessas convenções?
Veja, mais abaixo, a letra em inglês.
My Romance
Carly Simon lyrics
My romance doesn't have to have a moon in the sky
My romance doesn't need a blue lagoon standing by
No month of may, no twinkling stars
No hide away, no soft guitars
My romance doesn't need a castle rising in Spain
Or a dance to a constantly surprising refrain
Wide awake I can make my most fantastic dreams come true
My romance doesn't need one thing but you
My romance doesn't need one thing but you
-
Meu romance não precisa de uma lagoa azul para dar um clima
Nem do mês de maio, nem de estrelas cintilantes
Nem de esconderijo, nem de fundo musical
Meu romance não precisa de um castelo lá na Espanha
Ou de uma dança para um refrão surpresa
Acordado é que eu posso realizar meus sonhos mais fantásticos!
Meu romance não precisa de nada além de você
Meu romance não precisa de nada além de você...
O que é romance? E o que é amor? As pessoas complicam tanto. Chega um momento em que a gente só quer dizer para aquela pessoa: eu só quero você em minha vida. Não interessa o nome do sentimento, não interessa o nome da coisa. Só isso. Depois a gente discute os detalhes. No momento, apenas deixe-me sentir você.
A música diz: "Meu romance não precisa do mês de maio." O mês de maio é primavera nos Estados Unidos, de onde vem essa música. Primavera é a época das flores, etc. E maio é considerado o mês das noivas. Mas quem precisa dessas convenções?
Veja, mais abaixo, a letra em inglês.
My Romance
Carly Simon lyrics
My romance doesn't have to have a moon in the sky
My romance doesn't need a blue lagoon standing by
No month of may, no twinkling stars
No hide away, no soft guitars
My romance doesn't need a castle rising in Spain
Or a dance to a constantly surprising refrain
Wide awake I can make my most fantastic dreams come true
My romance doesn't need one thing but you
My romance doesn't need one thing but you
-
Assinar:
Postagens (Atom)