Eis-me aqui, mais uma vez buscando mostrar diferenças entre loucura e... doença mental. Louco é claro que eu sou. Um louco de um tipo raro. Doença mental? Sim, eu tenho. Mas um monte de gente que nunca falou com psiquiatra e psicólogo também têm. Podem ser considerados doença mental a raiva, o rancor e o ódio. Ódio que muita gente sente por pessoas que acham que são erradas. O ódio que muitos sentem pelos criminosos, por exemplo. O ódio pode ser considerado uma doença mental, já que corroi.
O que me leva a continuar um tratamento mental são causas físicas. eu espero conseguir tratamento para equilibrar meu sono e me livrar de exageros de humor, que não é bom. Infelizmente a maioria dos psiquiatras que têm me tratado até aqui não parecem estar muito preocupados com o bem-estar físico dos pacientes psiquiátricos, já que não aconselham os pacientes a fazer exercício. Infelizmente a parte mais importante de meu tratamento eu tenho feito sozinho. Lendo conselhos dos grandes sábios, que, com todo respeito aos vaidosos doutores, são mais relevantes que terapia de analistas e psicólogos. E complemento meu tratamento pessoal com exercícios.
Um problema que eu vejo na psiquiatria e na psicologia é que me parece que eles querem curar personalidade e caráter. E o laudo médico então? Quanta falta de respeito. A maneira que eles descrevem os pacientes psiquiátricos chega a ser ofensiva. Hipersexualidade, disse o laudo da médica. Quem me dera ter tido hipersexualidade mesmo. Eu relatei em OS CASARÕES - SANATÓRIO o caso em que Estêvão (eu) mostrou o membro sexual para a médica. Eu não fiz isso por estar doente mental. Fiz por ser louco. Eu considerei falta de respeito a médica perguntar se eu tinha manchas. Ela não fez nenhum exame físico. Fez perguntas como se fosse um jogo.
Se uma médica fizesse aquelas perguntas tolas para mim hoje, num hospício, numa internação a força, eu mostraria o membro sexual de novo, já que eu tenho uma mancha lá. Palhaçada. E eu não estou brincando. Eu só lamento, pois eu não estava com hipersexualidade, como disse o laudo. Pois se eu estivesse com hipersexualidade eu ia mostrar o membro rígido quando me perguntassem sobre minhas manchas. E eu ia adorar isso! (com todo respeito) Em resumo, loucos são aqueles decididos, que fazem tudo por uma boa descoberta. Todos os grandes cientistas eram loucos. Loucos são aqueles que ousam mais do que tudo. E eu sou tudo isso.
SOBRE MEU DIAGNÓSTICO
O meu diagnóstico verdadeiro vai ser difícil de conseguir. Pois a classificação que cabe a mim, a minha loucura, só poderia ser diagnosticada por um excelente psiquiatra. E isso não é fácil de achar. Eu era muito ingênuo quando procurei um psiquiatra tempos atrás, na esperança de conseguir melhor tratamento. Que me desse mais garantias de que eu não teria uma outra crise no futuro, talvez perigosa. Ledo engano. O tratamento ideal seria muito mais difícil de encontrar. Mas se os psiquiatras sequer me ouvem, como poderiam descobrir meu verdadeiro diagnóstico? Como poderiam me oferecer melhor tratamento? E na saúde pública, quase impossível. O motivo de meu comportamento nas crises já não é tão difícil de descobrir.
MOTIVO DO COMPORTAMENTO SEXUAL ESTRANHO NAS CRISES
Qualquer psiquiatra ou psicólogo interessado, que conversasse comigo, me ouvisse, e pressionasse os meus familiares para que falassem a verdade, descobriria o motivo de meu comportamento estranho. E dessa forma arrumariam formas de ajudar de verdade. Nas crises eu falava em fazer sexo com um irmão, e o atacava sexualmente. Por que isso? Um forte desejo homossexual incestuoso? Essa é a dedução dos psiquiatras e psicólogos? O motivo é simples. Na infância eu fui abusado sexualmente por esse irmão e por outro irmão. Só que esse irmão seguiu abusando de outras crianças. Por isso, nas crises, eu ligava sexo a ele o tempo todo.
ADMITIR SER COVARDE TAMBÉM É UM ATO DE CORAGEM
Porém, infelizmente, meus irmãos nunca tiveram a coragem de admitir o que fizeram na infância. Nunca admitiram o covarde abuso. Como se fosse coisa normal. Eles fazem de conta que nada aconteceu. E como o doente mental sou eu, é claro que talvez haja quem acredite neles. Seria necessário muita coragem para admitir que se juntaram para fazer isso com um irmão menor. E é claro que eu jamais perdoarei essa mentira, pois abuso não é brincadeira. Cá entre nós, esses irmãos precisam de ajuda muito mais que eu. E é até maldade as pessoas não falarem isso para eles.
Como é indicado na mensagem, eu já tentei conversar com eles sim, DAVIDACOUTINHO. Um deles entra em choque quando o assunto é mencionado e diz que nem lembra de nada.
ResponderExcluirO outro só quer saber de brigar. Não pretendo brigar. Esse outro está tomado por grande vaidade que não o permite admitir a verdade.
O máximo que eu posso fazer é aconselhá-los a procurar ajuda. Mas, se continuarem negando, essa ajuda é impossível de ser conseguida, não acha?
Olá tudo bem. Meu nome é Juliano Sanches, sou jornalista, colaborador do Portal Sorocult (www.sorocult.com), do Portal Comunique-se (www.comunique-se.com.br), da revista on-line Guaruçá (www.ubaweb.com), e do Portal Mário Lincoln do Brasil (www.mhariolincoln.jor.br). Sou colunista do Jornalzen (www.jornalzen.com.br), de Campinas. Escrevo esporadicamente para o Jornal Correio Popular de Campinas (www.cpopular.com.br). Tenho um blog, chamado "Casa do Juliano Sanches". Trata-se de um espaço de reflexão sobre temas como qualidade de vida, natureza, ecologia, espiritualidade universalista, viagens, lugares do Brasil,
ResponderExcluirexperiências místicas, músicas de diferentes estilos, ruralismo,
jornalismo, psicologia, peças de teatro, livros, autoconhecimento,
autoajuda, autoafirmação, resistência cultural, vida em harmonia,
paz, estudos, observações diárias, geração de visibilidade para as
pessoas mais excluídas, culturas do povo e folclore. Gostei muito das suas observações sobre o ataque epiléptico. Foi bem ilustrativo. Nessa semana, também comecei a falar sobre a epilepsia. Comentei o fato de que as pessoas com epilepsia têm dificuldades para conseguir trabalho.
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Um grande abraço.