Infelizmente as coisas aconteceram às pressas e sem a devida consideração com os usuários. Os usuários foram informados em cima da hora sobre a demissão da antiga direção. Primeiro já tinham demitido a diretora e nem perderam tempo avisando aos usuários. Os coordenadores de saúde mental responsáveis por essa demissão não se preocuparam em informar aos usuários antes. Nem se preocuparam em sondar a opinião dos usuários antes. Esses coordenadores de saúde mental agiram de forma autoritária, como estão acostumados a fazer.
A administração da antiga direção do CAPS realmente não estava muito boa, mas não estava pior que as anteriores. Os usuários do CAPS, inclusive eu, apreciavam muito o trabalho das técnicas de saúde mental que formavam a direção.
Por exemplo, falemos da administradora e da coordenadora técnica, que foram demitidas depois. Enquanto elas não faziam uma administração maravilhosa, faziam oficinas, que outros técnicos não faziam. Com a saída delas não sei se vamos encontrar alguém disposto a assumir oficinas. O problema não é elas terem deixado a direção. O problema principal é as terem demitido sem consultar os usuários, sem levar em consideração os usuários do CAPS e a carência técnica do CAPS sem tais profissionais.
Indignados os usuários fizeram um abaixo-assinado pela permanência da administradora e da coordenadora técnica. Mas já era tarde demais.
Para as novas diretoras eu desejo sorte, pois administrar um CAPS é difícil. Pois poucas verbas vão para os CAPS. Não fazem obras nos CAPS (pelo menos é assim no nosso CAPS). O nosso CAPS está caindo aos pedaços. Mas como culpar a direção? A culpa é da indiferença desses coordenadores de saúde mental, que fazem tudo na surdina.
Oficina da fé - CAPS Livramento
Encontrei no blog http://capslivramento.blogspot.com a oficina que há tempos eu tenho reivindicado aqui: A Oficina da Fé! Isso acontece no CAPS de Livramento, Bahia. Um técnico de saúde mental acompanha os usuários até a igreja, como terapia! Desejo que eles possam expandir tal oficina, atendendo as diferenças religiosas.A propósito, o blog http://capslivramento.blogspot.com é muito interessante. Deem uma olhada. É feito por usuários de saúde mental. O blog é parte de uma oficina chamada blogterapia. A oficina é coordenada por uma psicopedagoga.
Olá Ezequiel, sempre passeio aqui por seu blog, ele me inpira muito na oficina de blogterapia que desenvolvo no CAPS em Livramento. Agradeço a sua visita bem como sua contribuição com a divulgação do nosso blog.
ResponderExcluirA oficina da fé, realmente é um momento esperado por todos. As psicólogas, a coordenadora e eu, psicopedagoga, direcionamos essa oficina com o intuito de atender a todos em suas diferenças e escolhas religiosas.
Oi... veja também meu blog www.grupoaio.blogspot.com, será um prazer tê-lo por lá...
ResponderExcluirLinkamos seu blog no caps livramento como nosso parceiro na luta por uma saúde mental digna.
Abraço
Acho péssima a idéia de se apoiar em religião! É a terceira perna... pior ainda quando a pessoa está mais sensível...
ResponderExcluirOlá Alice. A questão não é se apoiar em religião. A questão é ter sua religião respeitada como uma opção. A questão é que se deve levar a religião como grande aliada da saúde mental. (E não inimiga.)
ResponderExcluirEu nem falo com nenhum religioso, mas ia gostar de ser respeitado e apoiado quando fosse procurar a ajuda de um.
E sem dúvida a religião tem força terapêutica para quem gosta.
Acho que saúde mental não tem nada a ver com religião. Embora a psiquiatria seja a parte da medicina que cuida da alma,isto não se atrela ao conceito de Deus ou religião,é psiquismo mesmo,ou tratamento de doença orgânica e/ou congênita.
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