21.3.12

Porque não se deve bater nos filhos e porque a autoridade dos pais não pode ser contestada

Não se deve bater nos filhos porque os filhos imitam os pais. Filhos que apanham dos pais batem nos outros e as vezes batem nos próprios pais... Pois violência gera violência.

Nenhuma punição educa. Punição apenas causa revolta, principalmente nos jovens. Tudo que você faz seu filho copia, então faça somente coisas boas para que ele copie coisas boas.

Já temos várias leis antigas que protegem as crianças e adolescentes, o suficiente. Enfim, várias leis antigas protegem os menores de 18 anos.

Mas atualmente alguns políticos decidiram criar a "Lei da Palmada".

O projeto de lei 7672 proíbe castigo corporal, enfim proíbe bater, proíbe até dar palmadas, enfim uma lei radical. Essa lei é chamada Lei da Palmada, por ser tão radical.

Esse projeto de lei diz que os filhos devem ser educados "sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação, ou qualquer outro pretexto."

Em certos momentos os filhos fazem coisas tão graves que o pai bate no filho por desespero, por estar muito preocupado com o filho, por exemplo, quando o filho faz uma coisa que coloca em risco a própria vida.

Nenhuma lei pode tirar esse direito dos pais. Pois se preocupar com a vida de um filho ao ponto de bater nele é ser humano, humanos às vezes ficam tão preocupados com os filhos que chegam a bater, dar palmadas, para evitar que o filho se machuque seriamente.

Inclusive, esse é um Direito Humano, que está protegido na Declaração Universal dos Direitos Humanos:

"Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio..."

Nenhuma lei pode interferir na forma que um pai ou uma mãe educa o filho. Pois a própria Lei garante aos pais o direito de não sofrer interferências em seu lar.

O papel da lei é garantir que não haja excessos e APOIAR, INFORMAR E EDUCAR os pais e responsáveis, para que eles saibam como lidar com os filhos da melhor forma.

Criar uma lei como a "Lei da Palmada" me parece hipocrisia ou falta do que fazer. Melhor seria criar um curso para todos os pais e responsáveis, ensinando-os como lidar com os filhos.

Enfim, os governantes não têm conseguido garantir condições sociais dignas, que é direito de todos.

Um curso que ensine aos pais como lidar com crianças sem usar punição seria uma boa coisa. Inclusive esse curso deveria ser obrigatório, pois ser pai ou mãe é uma grande responsabilidade.

Se é obrigatório votar, por que não?

6 comentários:

  1. Anônimo4:02 PM

    Oi,concordo com tudo que vc citou,sou mãe e muitas vezes,em desespero e até mesmo cansaço de tanto falar com meus filhos acabo apelando pro castigo físico.Sofro,pois sei que eles merecem minha proteção e não maus tratos,mas é dificil conciliar a vida corrida,com tempo e dedicação em dar o melhor,e nessa falha nos sentimos impotentes no educar falando e tentamos educar "agindo"

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  2. O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.
    Provérbios 13:24

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  3. O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.
    Provérbios 13:24

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    1. se bater resolvesse ñ teria tanto marginal no mundo, o mundo ja e tao cruel pra torna seu filho um revoltado

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  4. Prezado Senhor,

    Estou vivendo esse dilema no momento. Sou pai pela segunda vez em um segundo casamento e decidimos, eu e minha mulher, não batermos em nossa filha, por qualquer razão que fosse. Minha outra filha foi criada da maneira que sempre achei correta, ou seja, usando-se de castigos, muitas vezes da força e, vez por outra, certa dose de terrorismo, concordo! Eu fui criado desta forma e, muito pior, agüentei ímpetos de agressividade e cólera por qualquer motivo, inclusive, por não concordar com alguns posicionamentos que me eram infringidos. Criança também tem posicionamentos, criança também sabe o que lhe agrada e o que não lhe agrada. Eu apanhava até porque tinha medo, porque chorava ou porque não queria tomar remédio. Fora, as vezes que apanhava porque a neurose da minha dizia que ela tinha que descarregar sua ira e raiva da figura masculina em alguém e, esse alguém era eu.

    Hoje estamos em um momento de reflexão sobre o assunto. Cada pessoa é uma pessoa e, falam-se muito da agressão física contra os filhos. Porém, como é essa agressão? É a agressão que eu vivi? É uma agressão generalizada, sem foco ou objetivo?

    Não estou fazendo apologia a agressão, pois, também não concordo, mas como ensinar a uma criança limites na sua própria agressividade. Minha filha está numa fase agressiva, de dar tapas na cara, de machucar nosso cachorrinho e ela, NUNCA foi agredida. Porém, ela faz isso com aquilo que é mais “fraco” do que ela e, como não revidamos, somos considerados (para ela) também como fracos. Como ensinar uma criança a reconhecer seu estágio de poder e, principalmente, não usar sua agressividade como válvula de escape sobre os mais “fracos”?

    Essa é uma questão que os estudiosos deveriam responder. È muito fácil se posicionar nesta dicotomia do bater ou não ter, é muito fácil dizer que o mundo está desse jeito porque os adultos agressivos foram crianças agressivas, será? Temos, nos últimos anos, mais adultos agressivos com histórico de pais não agressivos do que se imagina. E esses adultos ou adolescentes, deixaram de ter limites. Procuram subjugar os mais fracos, porém, se pelam dos mais fortes.

    Devo deixar que minha filha aja assim, fuja dos mais fortes e agrida os mais fracos, ou aqueles que não desejam usar de seu poder de força para subjugar o outro?

    Começo agora, um estudo sobre esse assunto. Não sei se a solução é tão simplista como esse posicionamento.

    Abraços

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  5. Anônimo12:06 PM

    Bater nas crianças é uma covardia.. Elas não sabem e nem podem se defender..

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Algumas pessoas, ao tomar medicações psiquiátricas ou drogas ilícitas, não sofrem efeitos adversos significativos (como vemos algumas pessoas que fumam a vida toda e morrem de velhice.) Portanto verei como normal algumas pessoas dizerem que nunca sentiram nenhum efeito colateral ao tomar determinado psicotrópico.

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