Há anos eu tenho lutado para melhorar os CAPS. Participei ativamente de encontros da Luta Antimanicomial, onde levei críticas sobre o funcionamento dos CAPS, principalmente sobre o CAPS que eu frequentava, onde eu podia ver as falhas mais de perto.
Além de levar reclamações e sugestões a Luta Antimanicomial, eu fiscalizava o CAPS neste blog PACIENTE PSIQUIÁTRICO, que eu comecei a escrever ao ver uma intervenção altamente abusiva no CAPS. Eu coloquei minha insatisfação na publicação CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) RUBENS CORRÊA - SEGUNDA CASA.
Como resultado, eu comecei a sofrer pressões de profissionais de saúde mental insatisfeitos com minhas críticas. E finalmente essas pressões se transformaram em AMEAÇAS. Por esse motivo eu deixei o CAPS. Por esse motivo eu deixei de tomar psicotrópicos.
Eu defendo que todo tratamento psiquiátrico deveria progredir a um tratamento sem psicotrópicos, com medicina alternativa, tipo homeopatia, psiquiatria ortomolecular, etc. Essa ideia sempre foi muito malvista pelos técnicos de saúde mental que eu encontrei. Mas de forma alguma as pessoas devem parar de tomar medicação por conta própria. Eu apenas não tive escolha.
Acho que nem preciso dizer que muitos técnicos de saúde mental são contra tratamentos alternativos simplesmente por não estar qualificados para tais tratamentos. Se houvesse uma lei obrigando o uso de tratamentos alternativos eles teriam que se qualificar ou iriam para o olho da rua.
Continua...
25.9.12
6 comentários:
Eu sempre publicarei todo tipo de opinião e ponto de vista. que NÃO INFRINJAM AS LEIS DO MUNDO, nem as leis da Internet.
Não são toleradas ofensas a nenhuma das pessoas que comentam.
Links para blogs e sites que falem de saúde mental são bem vindos, desde que não sejam sites criados para vender psicotrópicos.
As informações dispostas aqui são CONFIRMADAS através de várias fontes. A qualidade obtida aqui não se consegue da noite para o dia, mas sim de uma experiência de VÁRIOS ANOS.
Portanto, se houver algo a ser corrigido aqui, publique nos comentários, mas COM PROVAS, como eu faço.
Algumas pessoas, ao tomar medicações psiquiátricas ou drogas ilícitas, não sofrem efeitos adversos significativos (como vemos algumas pessoas que fumam a vida toda e morrem de velhice.) Portanto verei como normal algumas pessoas dizerem que nunca sentiram nenhum efeito colateral ao tomar determinado psicotrópico.
Mas qualquer indivíduo que escrever algo contra as informações técnicas mostradas aqui deve PROVAR IMEDIATAMENTE na mesma mensagem, do contrário terei que deletar.
Se quiser me contatar pode ser através de um comentário.
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Muito obrigada pela resposta. Só tenho uma observação a fazer. Claro que há casos em que as pessoas não têm opção, por exemplo, no caso de quimioterapia para câncer. Mas, de uma maneira geral, se eu me sentisse muito mal com uma droga, qualquer droga, eu não esperaria o médico concordar para parar de tomá-la. Eu não trocaria a minha saúde pelo direito de processar o médico. Se o remédio é pior que a doença, eu fico com a doença mesmo. Claro, mais vale, quando for possivel, procurar outro médico
ResponderExcluirEm qualquer situação de desnível mental o medico Ortomolecular pode lhe curar por definitivo, pois só ficamos doente por falta de vitaminas(nutrientes) no cérebro, e o psicotrópico jamis vai te curar, as vitaminas sim, eu sou testemunha disso, estive a beira do óbito e um ortomolecular me salvou e ainda recuperou o meu cérebro que estava igual a um caco, eu não conseguia me segurar em pé coma idade de 62 anos, foi muita sorte não perder minha vida, eu fui a Clinica CLINICE em botafogo, Eu devo minha vida a esta clínica. Lima.
ExcluirTudo escrito aí em cima, foi devido 22 anos de uso dos psicotrópicos, que os tomei devido perseguição, é para terem acabado com minha vida, mas busquei informação, comprei livros, eu sei até curar pessoas com problemas mentais aprendi, só com o uso de vitaminas que curam de verdade. Cheguei a tomar por indicação medica 12 omega 3 por dia para recuperar meu cérebro. Aureo Lima.
ExcluirEu fui conduzido a força do HNMD no Rio de Janeiro após ser medicado por está com dor no figado e no pescoço para o Manicômio UISM da Marinha de Guerra do Brasil, para uma simples avaliação e após me doparem a ambulância me conduziu, em lá chegando dia 03/04/2014 somente dando alta no dia 31/05/2014 passei 58 dias perdidos da minha vida internado lá, isso sem eu ter desvio ou doença mental nenhuma, embora o Psiquiátrica tentasse por varias vezes que eu reconhecesse que eu sou doente mental e que precisava de tratamento e ele me passou uma injeção de Aldol, eu conheço o estrago que este medicamento causa ao organismo eu recusei e as 23 horas da noite ele chegou com 3 militares e fui agarrado a força e inclusive por ele o Medico, embora eu tenha lutado e gritado intensamente eles me aplicaram a tal de injeção, eu passei muito mal com este Psicotrópico, meu corpo já não aceita mais nenhum deles, eu sou inimigo de todos, só me causam danos a minha saúde, já no dia seguinte o Medico me passa CLOPTXOL injetavel, com este em meu corpo passei a me tremer, meu sistema nervoso entrou em pane, perdi o controle dos 2 braços que ficaram batendo sobre o meu peito por quase 4 horas, minas pernas não paravam de tremer, posteriormente me queixei aos medicos, eles falavam que era ansiedade, nervosismo de minha parte por não querer tomar a injeção; ora para que tomar isso, não preciso, não há necessidade de tomar esta coisa é só por perseguição ou maldade da parte deles, neste 58 dias que fiquei internado tomei 6 injeções, somente para me maltratarem, em momento nenhum precizei de Psicotrópico, eu tenho cérebro vitaminado, afiado, mente criativa; ainda a minha alta foi condicionada a eu ir para uma casa de repouso (idosos)(asilo) isso para garantir ao medico que eu voltaria para tomar a injeção. Pode uma coisa desta? É arbritario, eu tendo casa e familia para me abrigar.
ExcluirEu vi outras pessoas ser agarrada a força para tomar injeção de Psicotrópico inclusive uma senhora ela lutou muito e cuspiu nos enfermeiros.
Lembrando que eu, Aureo Lima tenho 68 anos de idade.
ExcluirEu tenho mais a dizer. Em geral, não se aconselha ninguém a interromper abruptamente medicação psiquiátrica. É sempre aconselhavel DESCONTINUAR. Isso significa reduzir aos poucos. Eu já fiz isso por conta própria e sem contar a ninguém. O problema era só meu, certo? A responsa era toda minha. Levei 2 meses reduzindo comprimidos. Eu só estava tomando os remédios (antipsicótico, antiparkinson e "benzo") há 4 meses, porque tinha entrado em mania depois de 3 meses tomando antidepressivo. Os remédios já estavam acabando comigo. O que eu poderia esperar de um futuro medicado? Ainda mais que o antidepressivo tinha feito a minha depressão "evoluir" para bipolaridade? Lérias. Eu ia tomar cada vez mais remédios e ficar cada vez pior. Teria sido melhor com acompanhamento médico? Claro. Mas você confiaria num médico depois dele ter piorado o seu estado e ter te arrastado por meses numa condição deplorável? Eu não. Isso foi há anos, e eu não pirei de novo. Minha vida melhorou muito desde então. Resolvi minha depressão com naturopatia, exercício e disciplina militar (e, claro, com OUTRO médico, um naturopata). Não foi fácil, nunca é. Conheço pessoas (poucas)que também fizeram mais ou menos o mesmo, com sucesso. Mas é preciso estar muito bem equilibrado para fazer isso sozinho e sem surtar.
ResponderExcluirSó que também é preciso estar muito bem equilibrado para reconhecer que se está doente, aceitar tratamento alopático, segui-lo direitinho e tocar bem a vida. Pacientes que fazem isso são muito benvindos nos consultórios e recebem apoio da família. Gente como eu simplesmente volta a se misturar com os "normais". Fazer o que? Eu até já achei que minha experiência poderia ajudar outras pessoas, que os psiquiatras deveriam me ouvir. A verdade é que eu não sou mais, nem menos equilibrada ou saudavel do que as pessoas que tocam suas vidas aceitando medicação alopática. Eu também reconheci que precisava de ajuda. A diferença entre nós é que eu me dei melhor com outro tipo de tratamento, entende? E talvez esse tratamento pudesse ajudar outras pessoas. Estou errada?
Quanto à minha opinião sobre essas drogas, acho que estamos mais ou menos de acordo. Elas não fazem milagres e são tóxicas, produzem efeitos colaterais MUITO indesejáveis. Daí que eu não aconselho ninguém a interromper o tratamento, mas sou suficientemente humana para entender os pacientes que recusam a medicação e/ou que não aceitam também a doença. Entendo que alguns prefiram surtar a ter taquicardia ou engordar 40 quilos.
Por essas e por outras, eu creio que essas drogas deveriam ser utilizadas COM O MÁXIMO DE CUIDADO E ECONOMIA POSSÍVEIS, ou seja, só quando absolutamente necessário e pelo mínimo de tempo possível. Com certeza, isso não interessaria à indústria, porque reduziria muito o número de pessoas que seriam obrigadas a se medicar pelo resto da vida.
Abraço
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