Tomei a decisão ao refletir sobre a dificuldade de defender meus direitos quando sofro preconceito por ser pobre. Ao sofrer um preconceito absurdo no Metrôrio e ver que ninguém ouvia os protesto de um pobre, percebi que ouviriam menos ainda os protestos de alguém rotulado como louco, ouviriam menos ainda protestos de um paciente psiquiátrico contra maus tratos da família, por exemplo. No metrô, ao passar na catraca com o meu bilhete pré-pago, o agente de segurança olhou para minha roupa velha, me pegou pela gola, me jogou para fora e disse que eu tinha que pagar a passagem. Nem adiantou eu protestar e dizer que eu não estava entendendo. A minha roupa velha falou mais alto. Quão mais alto não falaria meu diagnóstico de "transtorno mental"?
Esse pessoal que diz defender a "Reforma" sabe da nojeira que é uma internação psiquiátrica. Não fazem nada para mudar isso PORQUE NÃO QUEREM. Estou fora desses encontros fajutos. Arranjarei outra forma de defender direitos.
Num comentário no blog perguntaram "Por que não tem psiquiatra no SUS?" e um outro comentário numa outra postagem responde a pergunta com outra pergunta: por que prescrevem tantos psicotrópicos ao tratar pacientes psiquiátricos se existem outras terapias mais eficazes?
Bem, não há psiquiatras no Sistema Público de Saúde por que HÁ psicotrópicos. Com psicotrópicos, os problemas são resolvidos num atendimento rapidinho; assim, basta contratar uns poucos psiquiatras para atender um montão de pacientes.
(01/10/2014 - Atualização)Zweiundvierzig
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Olá adorei seu blog , se puder me visite http://transtornoesquizoafetivo.blogspot.com.br/
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