22.1.16

Democracia e Capitalismo / Democracy and Capitalism

Para haver democracia, evidentemente, é necessário haver o DIREITO DE ESCOLHA. Num País governado pelo socialismo estatal NÃO É POSSÍVEL haver democracia, pois quando o governo se intromete demais na vida das pessoas acaba tirando delas o direito de escolha. Numa democracia de verdade o governo atua para defender a Justiça; por exemplo, desenvolvendo leis anti-trust para que haja concorrência entre os serviços, possibilitando ao povo opções de comércio. Numa democracia o Governo busca garantir uma boa polícia nas ruas para proteger a população, etc.

J. Edgar Hoover, o diretor da FBI, especialista em comunismo, descreve como os comunistas veem a democracia:

DEMOCRACIA:
Ao discutir o conceito comunista da democracia, deve ser feita uma distinção entre o que o Partido chama de democracia burguesa e democracia proletária. Os comunistas afirmam que a democracia "burguesa" ou "capitalista" (como há nos Estados Unidos) é limitada, repressiva, e favorece a minoria; "... Na sociedade capitalista, temos uma democracia que é reduzida, miserável, falsa; uma democracia apenas para os ricos, para a minoria." (Lenin) Após a tomada do poder pelos comunistas, em seguida, vai ser inaugurada, dizem eles, a democracia "proletária" (como há na Hungria e na Rússia), que será "... um milhão de vezes mais democrática que qualquer democracia burguesa." Aqui, a ditadura do proletariado estará no poder, esmagando totalmente qualquer oposição capitalista. Eventualmente, no entanto, esta democracia "proletária" será suplantada pelo comunismo completo, que, entre outras coisas, será apátrida. Basicamente os comunistas abominam a democracia tal como é praticada nos Estados Unidos, acreditando, como eles fazem, na ditadura, na força e na violência, e na autoridade suprema do Partido. No entanto, o Partido procura utilizar a democracia "capitalista" e seus direitos (de que falsamente afirma ser um protetor), a fim de promover a sua própria causa.


Observe que os comunistas têm como plano implantar uma ditadura do proletariado. Obviamente, numa ditadura, NÃO É POSSÍVEL haver democracia, é um paradoxo!

English:

DEMOCRACY:
In discussing the communist concept of democracy, distinction must be made between what the Party calls bourgeois democracy and proletarian democracy. The communists claim that "bourgeois" or "capitalist" democracy (as in the United States) is limited, repressive, and favors the minority; ". . . in capitalist society we have a democracy that is curtailed, wretched, false; a democracy only for the rich, for the minority." (Lenin) After seizure of power the communists then will inaugurate, they say, "proletarian" democracy (as in Hungary and Russia), which will be "... a million times more democratic than any bourgeois democracy." Here the dictatorship of the proletariat will be in power, utterly crushing any capitalist opposition. Eventually, however, this "proletarian" democracy will be supplanted by full communism, which, among other things, will be stateless. Basically the communists abhor democracy as practiced in the United States, believing, as they do, in dictatorship, force and violence, and the supreme authority of the Party. However, the Party seeks to utilize "capitalist" democracy and its rights (of which it falsely claims to be a protector) in order to promote its own cause.

J. Edgar Hoover in the book Masters of Deceit, page 343, Henry Holt edition, available online.

Note that the communists plan to implant a dictatorship of the proletariat. Obviously, in a dictatorship, IT ISN'T POSSIBLE to exist a democracy, it's a paradox!

21.1.16

"Comunismo é exatamente o oposto de Liberalismo" J. Edgar Hoover

Antigamente, o liberalismo não era visto como algo terrível, como é visto hoje em dia. Antigamente, os comunistas se diziam liberais, a moda era essa. Veja que, J. Edgar Hoover, em seu livro de 1958, dizia que o conceito de que o comunismo é um novo mundo de liberalismo é falso. Veja abaixo:

'Comunistas não são liberais. O conceito de que o comunismo é um novo mundo de liberalismo é falso, uma armadilha usada para pegar quem não é comunista. A palavra "liberal" tem um significado bonito e positivo e é o símbolo de uma grandiosa tradição histórica. Por isso que os comunistas se apropriam do termo para seu próprio uso. Comunismo é exatamente o oposto de liberalismo. Liberalismo significa mais direitos para o cidadão; uma limitação nos poderes do Governo central; liberdade de expressão, de religião, e de imprensa. Comunismo significa cada vez menos direitos para o cidadão privado, diminuição da liberdade de expressão, de imprensa, e de adorar a Deus. O Estado se torna todo poderoso, totalmente o contrário da tradição americana.'

Trocando em miúdos, liberalismo significa menos poder para o Estado; pois, no liberalismo, o Estado não controla a economia, de forma que as pessoas possam praticar o livre comércio, ou seja, a livre iniciativa, sem muito controle do Governo. Acho que não preciso explicar que quando um Governo quer controlar demais os camelôs, por exemplo, ele não está sendo liberal. Perseguição aos motoristas de vans (que, no Brasil, trabalham pegando passageiros) é outro indicativo de falta de liberalismo. Entendeu?

Para ver o link para o livro do J. Edgar Hoover, favor consultar a versão em inglês da postagem, abaixo.

English:

In the past, liberalism was not seen as something terrible, as it is seen today. In the old days , communists called themselves liberal, it was the "thing". See that J. Edgar Hoover, in his book of 1958, said that the concept that communism is a new world of liberalism is false. See below:

Communists are not liberals. The concept that communism is a new world of liberalism is false, a trap used to catch noncommunists. The word "liberal" has a fine, upright meaning and is symbolic of a great historic tradition. That is why the communists appropriate the term for their own use. Communism is the very opposite of liberalism. Liberalism means increased rights for the citizen; a curb on the powers of the central government; freedom of speech, religion, and the press. Communism means fewer and fewer rights for the private citizen, curtailment of freedom of speech and press and worship of God. The state becomes all-powerful, the absolute reverse of American tradition.

J. Edgar Hoover in the book Masters of Deceit, page 97, Henry Holt edition, available online.

In short, Liberalism means less power for the state; because in liberalism the state does not control the economy, so that people can practice free trade, that is, free enterprise, without much control from the government. I think I don't need to explain that when a government wants to control hawkers too much, for example, it is not being liberal. Persecution of van drivers (who, in Brazil, work picking up passengers) is another indication of lack of liberalism. Understood?

20.1.16

O oposto de socialismo / The opposite of socialism

Arthur Conan Doyle era formado em medicina, ou seja, Conan Doyle era médico, doutor. Ele começou a escrever porque ele não conseguia atrair clientes para seu escritório. Ele não conseguiria se manter sendo médico, mas como o escritor criador de Sherlock Holmes ele ganhou muito dinheiro. Portanto, o que os socialistas falam contra o livre comércio e o "capitalismo" é falso. Precisamos de capital para sobreviver. Não é democrático atacar o livre comércio. O oposto de socialismo não é capitalismo. O oposto de socialismo é DEMOCRACIA.

Claro, eu estou falando de SOCIALISMO ESTATAL, e não de outras formas de socialismo, consideradas utópicas por Karl Marx. Muitas pessoas ignoram que Adolf Hitler também era socialista. "Nazista" é uma palavra pejorativa para socialista nacional. O socialismo na Alemanha foi o socialismo estatal. Claro que no socialismo estatal o governo tem uma grande influência sobre a economia, ou seja, ele controla a economia. Hitler, como socialista, declarou claramente o seu ódio à democracia. Comunistas, que apoiam o SOCIALISMO MARXISTA, geralmente tentam vender o socialismo como democrático. Mas com o governo controlando, não há democracia.

English:

Arthur Conan Doyle had a degree in medicine, i.e., Conan Doyle was a doctor, a physician. He started writing because he couldn't manage to attract clients to his office. He wouldn't be able to earn a living by being a doctor, but as the writer creator of Sherlock Holmes he made a lot of money. Therefore, what socialists say against free trade and "capitalism" is false. We need capital to survive. It's not democratic to attack free trade. The opposite of socialism isn't capitalism. The opposite of socialism is DEMOCRACY.

Of course, I'm talking about STATE SOCIALISM, and not the other forms of socialism, considered UTOPIAN by Karl Marx. Many people ignore that Adolf Hitler was also a socialist. "Nazi" is a pejorative word for national socialist. The socialism in Germany was state socialism. Of course, in state socialism the government has a strong hold on the economy, that is, it controls the economy. Hitler, as a socialist, clearly declared his HATRED of democracy. Communists, who support MARXIST SOCIALISM, usually try to sell socialism as democratic. But with the government controlling there is no democracy.

19.1.16

Demitidos da Veja por esculacharem o Lula e a Dilma

A revista Veja, desde seu início, fez críticas ao autoritarismo do Governo. Como fez no dia 18 de dezembro de 1968, protestando pelo fechamento do Congresso pelos militares, após entrar em vigor o Ato Institucional nº 5, o AI-5. A capa polêmica irritou os militares e, naquele ano, o Regime Militar apreendeu as revistas.


Imagem copiada de http://www.marcillio.com/rio/hiremgcs.html

Porém, recentemente duas demissões da VEJA.COM reacenderam as críticas dos jornalistas contra a censura. Veja abaixo.

O Vídeo que fez o PT tirar Joice Hasselmann da VEJA



Joice Hasselmann revela por que foi demitida da VEJA



Veja apaga artigos de Rodrigo Constantino

18.1.16

Che Guevara na ONU: Sobre os fuzilamentos em Cuba / Che Guevara en la ONU: Sobre los fusilamientos en Cuba

Che Guevara acusou os governantes venezuelanos de genocídio. Como resposta, o delegado da Venezuela insinuou que Cuba também cometia genocídio, através dos fuzilamentos perpetrados por Che Guevara e Fidel Castro. Nisso, Che Guevara pediu direito a réplica e deixou claro que para ele os fuzilamentos foram justos, mas que o que a polícia política da Venezuela cometia era ASSASSINATO. Veja o discurso de Che Guevara abaixo:

"O senhor delegado da Venezuela também empregou um tom moderado, ainda que enfático. Manifestou que são infames as acusações de genocidio, e que realmente era incrível que o Governo cubano se ocupasse destas coisas da Venezuela, existindo tal repressão contra seu povo. Nós temos que dizer aqui o que é uma verdade conhecida, e a expressamos sempre perante o mundo: fuzilamentos, sim, fuzilamos; fuzilamos e continuaremos fuzilando enquanto for necessário. Nossa luta é uma luta até a morte. Nós sabemos qual seria o resultado de uma batalha perdida, e os vermes também têm que saber qual é o resultado da batalha perdida, hoje em Cuba. Nessas condições, nós vivemos numa imposição do imperialismo norteamericano. Mas, aí sim: assassinatos não cometemos, como está cometendo agora nesta época, a polícia política venezuelana que creio que se chama Digepol, se não estou mal informado."

Ernesto "Che" Guevara en la ONU sobre los fusilamientos en Cuba



Transcripción:

"El señor delegado de Venezuela también empleó un tono moderado, aunque enfático. Manifestó que son infames las acusaciones de genocidio, y que realmente era increíble que el Gobierno cubano se ocupara de estas cosas de Venezuela existiendo tal represión contra su pueblo. Nosotros tenemos que decir aquí lo que es una verdad conocida, y la hemos expresado siempre ante el mundo: fusilamientos, sí, hemos fusilado; fusilamos y seguiremos fusilando mientras sea necesario. Nuestra lucha es una lucha a muerte. Nosotros sabemos cuál sería el resultado de una batalla perdida y también tienen que saber los gusanos cuál es el resultado de la batalla perdida hoy en Cuba. En esas condiciones, nosotros vivimos por la imposición del imperialismo norteamericano. Pero, eso sí: asesinatos no cometemos, como está cometiendo ahora en estos momentos, la policía política venezolana que creo recibe el nombre de Digepol (Dirección General de Policía), si no estoy mal informado."

Comunismo e corrupção

J. Edgar Hoover foi diretor do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, e é um especialista em comunismo e suas táticas de tomada de poder. A corrupção generalizada encontrada nos países governados por comunistas acontece porque a ideia do comunismo, desde sua origem, já estava marcada pela corrupção, Marx levava uma vida degenerada. Veja o que J. Edgar Hoover explica sobre o que acontece quando os comunistas chegam ao poder:

'Hotéis, country clubs, e piscinas seriam usadas para o benefício dos "trabalhadores", quer dizer, na maioria dos casos, os chefes do partido.'

Evidentemente, os membros dos partidos comunistas geralmente são ricos, burgueses, e não trabalhadores de verdade. (São ricos muito gananciosos, que desejam ganhar cada vez mais dinheiro.)

J. Edgar Hoover diz mais isso, em seu livro:

'Marx, com muita esperteza, aplicou esses conceitos à sociedade de sua época. O objetivo dele era que esse atrativo pegasse todos os gananciosos, ambiciosos, descontentes, ou desanimados. Além disso, como a Revolução Industrial provocou verdadeiros abusos sociais, as doutrinas de Marx também atraíam vários idealistas sinceros e reformistas que estavam impacientes com os métodos de melhoria lentos e graduais.'

Por isso, não é de se surpreender o envolvimento de políticos comunistas brasileiros em corrupção; também não é surpresa nenhuma sabermos que Dilma Rousseff, atual Presidente da República, participou de vários assaltos a bancos e ataques terroristas em seu passado na organização comunista VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares).


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Quartéis se calam e Dilma levanta a voz pela democracia no Brasil | Correio do Brasil


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NÃO DEIXE QUE UM PROFESSOR COMUNISTA ADOTE SEU FILHO | Blog do Licio Maciel

No grupo terrorista VAR-Palmares, Dilma tinha como companheiro outro sinistro político, o Carlos Minc, que participou do roubo do cofre do ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros; aliás, acredita-se que Dilma Rousseff também participou desse crime ambicioso. Veja links abaixo:

WikiLeaks: EUA relatam que Dilma Rousseff roubou bancos e cofre de Adhemar de Barros na ditadura
Livro revela envolvimento de Dilma no maior assalto da ditadura
O assalto que Dilma ajudou a planejar

Portanto, esse pessoal que está no poder agora já assaltava o Brasil bem antes de muitos de nós termos nascido.

Para ver o link do livro de J. Edgar Hoover, favor ver a parte inglesa da postagem, abaixo.

English quotations, for educational purposes only:

J. Edgar Hoover:

'Hotels, country clubs, and swimming pools would be used for the benefit of "workers," meaning, in most cases, Party bosses.'

Source: J. Edgar Hoover in the book Masters of Deceit, page 7, Cardinal edition.
J. Edgar Hoover in the book Masters of Deceit, page 7, Henry Holt edition, available online.

'Marx, with shrewd cunning, applied these concepts to the society of his day. He aimed this appeal to catch everyone who was greedy, ambitious, discontented, or downtrodden. Also, since the Industrial Revolution had led to some very real social abuses, the doctrines of Marx appealed to many sincere idealists and reformers who were impatient with slower and more gradual methods of improvement.'

Source: J. Edgar Hoover in the book Masters of Deceit, page 20, Cardinal edition.
J. Edgar Hoover in the book Masters of Deceit, page 20 Henry Holt edition, available online.

17.1.16

Was Lula an opportunist or just a dupe in the hands of communism?

Was Luiz Inácio Lula da Silva an opportunist or just a dupe in the hands of communism?

J. Edgar Hoover, former director of the FBI, studied communism throughout his life, and in his book he describes many types who get involved with communism. Of those types, I have selected two. One is the opportunist and the other is the dupe. Maybe Lula wasn't really a dishonest man, maybe he was just duped by the communists, just fooled by the communists. Let's see the explanations of J. Edgar Hoover:

Opportunists. Another group that falls, on occasion, under communist thought control consists of opportunists, individuals who, if they can benefit personally, will knowingly support the Party in return for support or favors from it. Opportunists are cynical and self-seeking, not caring that by cooperating with the communists, even though temporarily, they are injuring the nation.

Source: J. Edgar Hoover in the book Masters of Deceit, Page 91 Henry Holt edition, available online.

Communists watch eagerly for such opportunists; they are usually easy to influence and exploit. The self-seeker, fighting to win an election or wanting to earn some easy money, may listen to communist double talk and cooperate. Not that the Party is under any illusions; the opportunist is not going to be converted. He will denounce communist support just as quickly as he accepted it. Relations are strictly "dog eat dog," each trying to exploit the other. But the opportunist can be used.

Source: J. Edgar Hoover in the book Masters of Deceit, pages 92-93 Henry Holt edition, available online.

But I think that Lula is a simple man, he was a lathe operator, and perhaps he didn't get to understand all the schemes of communism. Maybe he was just a dupe in the hands of the communist bosses. See what J. Edgar Hoover has to say about dupes:

Dupes. The final area is that of the dupe, or innocent victim, the individual who unknowingly is under communist thought control and does the work of the Party.

A tragedy of the past generation in the United States is that so many persons, including high-ranking statesmen, public officials, educators,
ministers of the gospel, professional men, have been duped into helping communism. Communist leaders have proclaimed that communism must be partly built with noncommunist hands, and this, to a large extent, is true.

Communist propaganda is tailored to attract noncommunists. Communism offers a bogus "spiritual appeal," a "Kingdom of God on earth," Its tactics and strategy are covered with attractive, appealing words, such as "freedom," "justice," and "equality." The communists claim they are working for a "better world," that they have the answer to discrimination, exploitation, and economic want. To fight for communism, they say, is to become part of the most sacred crusade in the history of man. Many well-meaning citizens, attracted by these words and not seeing behind the communist intentions, have been swept into the communist thought-control net. Most are sincerely interested in improving society, and there are many ways in which our society can and should be improved. They are willing to devote their time, talents, and energies to a "sacred cause." That is how communist thought control works. If it can influence you on any matter, regardless of how minor, making you think favorably toward communism, it has gained. It has something to sell everyone.

J. Edgar Hoover in the book Masters of Deceit, page 93 Henry Holt edition, available online.

Well, if Lula was just a dupe he will, sooner than we think, renounce the alliance with the communists. And in the future, we may see Lula and his party, PT, running against the communists. Who knows?

16.1.16

Lista de mortos e torturados pelos comunistas brasileiros

Nesta lista, estão as vítimas dos comunistas e simpatizantes do comunismo que foram IDENTIFICADAS. Algumas das execuções foram na frente da família da vítima, para causar um terror maior, como no assassinato do Capitão Charles Rodney Chandler, do Exército dos Estados Unidos, que foi assassinado com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver, na frente da sua mulher, Joan, e de seus 3 filhos.

Várias das pessoas da lista foram torturadas pelos comunistas antes de morrer, na frente de testemunhas, para causar medo, gerar um TERROR. Foram torturados: o fazendeiro José Gonçalves Conceição, o Tenente Alberto Mendes Junior, e o adolescente João Pereira, entre outros. Os comunistas roubavam carros de civis para fazer suas guerrilhas, e nisso civis também sofriam muito com a violência dos comunistas brasileiros. Inocentes morreram nos assaltos a bancos, também um costume dos comunistas. A maioria desses comunista era burguês, gente rica. Portanto, essas ações comunistas das décadas de 1960, 1970 e 1980 NÃO PODEM ser consideradas ações populares.

Na lista estão também alguns dos nomes dos envolvidos nesses atos criminosos e covardes, alguns que se envolveram em terrorismo no passado, hoje estão na política, como por exemplo, Carlos Minc e Alfredo Sirkis.

AS VÍTIMAS DOS COMUNISTAS BRASILEIROS ANTES DO ATO INSTITUCIONAL NÚMERO CINCO (AI-5)

1) 12/11/64 - Paulo Macena, Vigia – RJ
Explosão de bomba deixada por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE e a UBES. No Cine Bruni, Flamengo, com seis feridos graves e 1 morto.

2) 27/03/65- Carlos Argemiro Camargo, Sargento do Exército – Paraná
Emboscada de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional (FALN), chefiado pelo ex-coronel Jeffersom Cardim de Alencar Osorio. Camargo foi morto a tiros. Sua mulher estava grávida de sete meses.

3) 25/07/66 - Edson Régis de Carvalho, Jornalista – PE
4) 25/07/66 - Nelson Gomes Fernandes, almirante – PE
Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes, com 17 feridos e 2 mortos. Além das duas vítimas fatais, ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva. Além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda. Sebastião Tomaz de Aquino, guarda civil, teve a perna direita amputada.

5) 28/09/66 - Raimundo de Carvalho Andrade - Cb PMGO
Morto durante uma tentativa de desocupação do Colégio Estadual Campinas, em Goiânia, que havia sido ocupado por estudantes de esquerda. O grupo de soldados convocado para a tarefa era formado por burocratas, cozinheiros etc. Estavam armados com balas de festim. Andrade, que era alfaiate da Polícia Militar, foi morto por uma bala de verdade disparada de dentro da escola.

6) 24/11/67 - José Gonçalves Conceição (Zé Dico) - Fazendeiro – SP
Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighella, durante a invasão da fazenda Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado por Edmur com dois tiros nas costas.

7) 15/12/67 - Osíris Motta Marcondes, bancário – SP
Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.

8) 10/01/68 - Agostinho Ferreira Lima - Marinha Mercante - Rio Negro/AM
No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes, “Dr. Ramon”, que, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque, Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a morrer no dia 10/01/68.

9) 31/05/68 - Ailton de Oliveira, guarda Penitenciário – RJ
O Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e que, uma vez libertados, deveriam seguir para a região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia estabelecer o “embrião do foco guerrilheiro”. No dia 26/05/68, o estagiário Júlio César entregou à funcionária da penitenciária Natersa Passos, num pacote, três revólveres calibre 38. Às 17h30, teve início a fuga. Os terroristas foram surpreendidos pelos guardas penitenciários Ailton de Oliveira e Jorge Félix Barbosa. Foram feridos, e Ailton morreu no dia 31/05/68. Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light João Dias Pereira, que se encontrava na calçada da penitenciária. O autor dos disparos que atingiram o guarda Ailton foi o terrorista Avelino Brioni Capitani.

10) 26/06/68- Mário Kozel Filho - Soldado do Exército – SP
No dia 26/06/68, Kozel atua como sentinela do Quartel General do II Exército. Às 4h30, um tiro é disparado por um outro soldado contra uma camioneta que, desgovernada, tenta penetrar no quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo, que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se havia alguém no seu interior. Havia uma carga com 50 quilos de dinamite, que, segundos depois, explode. O corpo de Kozel é dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino ficam muito feridos.
É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR. Participaram do crime os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira, Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva. Ah, sim: a família de Lamarca recebeu indenização. De Kozel, quase ninguém mais se lembra.

11) 27/06/68 - Noel de Oliveira Ramos - civil – RJ
Morto com um tiro no coração em conflito na rua. Estudantes distribuíam, no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como “Juliano” ou “Julião”, infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira.

12) 27/06/68 - Nelson de Barros - Sargento PM - RJ
No dia 21/06/68, conhecida como a “Sexta-Feira Sangrenta”, realizou-se no Rio uma passeata contra o regime militar. Cerca de 10.000 pessoas ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No fim da noite, pelo menos 10 mortos e centenas de feridos. Entre estes, estava o sargento da PM Nelson de Barros, que morreu no dia 27.

13) 01/07/68 - Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen - major do Exército Alemão – RJ
Morto no Rio, onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola. Autores: Severino Viana Callou, João Lucas Alves e um terceiro não-identificado. Todos pertenciam à organização terrorista COLINA- Comando de Libertação Nacional.

14) 07/09/68 - Eduardo Custódio de Souza - Soldado PM – SP
Morto com sete tiros por terroristas de uma organização não identificada quando de sentinela no DEOPS, em São Paulo.

15) 20/09/68 - Antônio Carlos Jeffery - Soldado PM – SP
Morto a tiros quando de sentinela no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco. Organização terrorista que praticou o assassinato: Vanguarda Popular Revolucionária. Assassinos: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto, Diógenes José Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como “Diógenes do PT”, ex-auxiliar de Olívio Dutra no Governo do RS.

16) 12/10/68 - Charles Rodney Chandler - Cap. do Exército dos Estados Unidos – SP
Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP. No início de outubro de 68, um “Tribunal Revolucionário”, composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos Kfouri Quartin de Morais (Maneco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele “seria um agente da CIA”. Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados por Dulce de Souza Maia (Judite). Quando retirava seu carro das garagem para seguir para a Faculdade, Chandler foi assassinado com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver, na frente da sua mulher, Joan, e de seus 3 filhos. O grupo de execução era constituído pelos terroristas Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio), Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonardo, Pedro) e Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito).

17) 24/10/68 - Luiz Carlos Augusto - civil – RJ
Morto, com 1 tiro, durante uma passeata estudantil.

18) 25/10/68 - Wenceslau Ramalho Leite - civil – RJ
Morto, com quatro tiros de pistola Luger 9mm durante o roubo de seu carro, na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ. Autores: Murilo Pinto da Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto Machado Freire (Ruivo ou Wilson), ambos integrantes da organização terrorista COLINA (Comando de Libertação Nacional).

19) 07/11/68 - Estanislau Ignácio Correia - Civil – SP
Morto pelos terroristas Ioshitame Fugimore, Oswaldo Antônio dos Santos e Pedro Lobo Oliveira, todos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária(VPR), quando roubavam seu automóvel na esquina das ruas Carlos Norberto Souza Aranha e Jaime Fonseca Rodrigues, em São Paulo.

“Quando a lista estiver completa, reparem que a ALN (Ação Libertadora Nacional) e a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) estão entre os grupos mais violentos. À primeira, pertenceu o ministro Paulo Vannuchi, que hoje comanda a banda que quer a “revanche”; a ministra Dilma Rousseff, cuja pasta deu forma final ao “decreto”, integrou a segunda.”

“Neste grupo, destaca-se a impressionante covardia de Carlos Lamarca, o grande herói do panteão da mistificação. Sabe-se que era um assassino frio. Mas prestem atenção às circunstâncias da morte de Alberto Mendes Junior, a vítima nº 56.”

“Havia milhares de agentes do estado empenhados em conter a subversão. E o número de mortos, reconhecido pelas próprias esquerdas, é 424. Os esquerdistas, na comparação, eram meia-dúzia de gatos pingados. Mesmo assim, mataram 119 - ou 121 - pessoas. Isso indica o, digamos assim, alto grau de letalidade daqueles humanistas.”

Relação cronológica dos mortos pelas mãos de terroristas entre os anos de 1969 a 1974.


AS VÍTIMAS DOS COMUNISTAS BRASILEIROS DEPOIS DO ATO INSTITUCIONAL NÚMERO CINCO (AI-5)

O Ato Institucional Nº 5 entrou em vigor no dia 13 de dezembro de 1968, mesmo como uma forma de tentar frear os vários crimes cometidos pelos comunistas. Mas infelizmente, mesmo assim, os comunistas não se intimidaram e seus crimes continuaram.


20) 04/01/69 - Waldemar Carneiro de Brito - Soldado da Polícia Militar do Ceará
Na madrugada de 4 de janeiro de 1969 (um sábado), por volta de 2h da manhã, quatro integrantes da Ação Libertadora Nacional invadiram a FENACE para se apossar dos armamentos. Foi um desastre, pois o vigia do estande da polícia, o soldado Waldemar Carneiro de Brito, reagiu ao assalto, havendo uma troca de tiros com os guerrilheiros, estes usando máscaras e portando revólveres. O PM levou três tiros e veio a falecer. O soldado Waldemar foi a primeira vítima fatal da guerrilha no Estado do Ceará e também a primeira na “nova fase” do terrorismo, pós AI-5. Os assassinos do PM nunca foram identificados.

21) 07/01/69 - Alzira Baltazar de Almeida - dona de casa - Rio de Janeiro/RJ
Uma bomba jogada por terroristas embaixo de uma viatura policia, estacionada em frente à 9ª Delegacia de Polícia, ao explodir, matou Alzira, que passava pela rua

22) 11/01/69 - Edmundo Janot - Lavrador - Rio de Janeiro / RJ
Morto a tiros, foiçadas e facadas por um grupo de terroristas que haviam montado uma base de guerrilha nas proximidades da sua fazenda.

23) 29/01/69 - Cecildes Moreira de Faria - Subinspetor de Polícia - BH/ MG
24) 29/01/69 - José Antunes Ferreira - guarda civil - BH/MG

Policiais chegaram a um “aparelho” do Comando de Libertação Nacional (Colina), na Rua Itacarambu nº 120, bairro São Geraldo. Foram recebidos por rajadas de metralhadora, disparadas por Murilo Pinto Pezzuti da Silva, “Cesar’ ou “Miranda”, que mataram o subinspetor Cecildes Moreira da Silva (ver acima), que deixou viúva e oito filhos menores. Ferreira também morreu. Além do assassino, foram presos os seguintes terroristas: Afonso Celso L.Leite (Ciro), Mauricio Vieira de Castro (Carlos), Nilo Sérgio Menezes Macedo, Júlio Antonio Bittencourt de Almeida (Pedro), Jorge Raimundo Nahas (Clovis ou Ismael) e Maria José de Carvalho Nahas (Celia ou Marta). No interior do “aparelho”, foram apreendidos 1 fuzil FAL, 5 pistolas, 3 revólveres, 2 metralhadoras, 2 carabinas, 2 granadas de mão, 702 bananas de dinamite, fardas da PM e dinheiro de assaltos.

25) 31/03/69 – Manoel Da Silva Dutra - Civil – Rio de Janeiro / RJ
Morto durante assalto ao banco Andrade Arnaud. O caso é particularmente importante porque um dos então terroristas que participaram da operação se chamava Carlos Minc. Ele vinha do Colina, que se fundiu com a VPR para formar a VAR-PALMARES.

26) 14/04/69 - Francisco Bento da Silva - motorista - SP
27) 14/04/69 - Luiz Francisco da Silva - guarda bancário - SP

Mortos durante um assalto, praticado pela Ala Vermelha do PC do B ao carro pagador (uma Kombi) do Banco Francês-Italiano para a América do Sul, na Alameda Barão de Campinas, quando foram roubados vinte milhões de cruzeiros. Participaram desta ação os seguintes terroristas: Élio Cabral de Souza, Derly José de Carvalho, Daniel José de Carvalho, Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Aderval Alves Coqueiro, Lúcio da Costa Fonseca, Gilberto Giovanetti, Ney Jansen Ferreira Júnior, Genésio Borges de Melo e Antônio Medeiros Neto

28) 08/05/69 - José de Carvalho - Investigador de Polícia - SP
Atingido com um tiro na boca durante um assalto ao União de Bancos Brasileiros, em Suzano, no dia 07 de maio, vindo a falecer no dia seguinte. Nessa ação, os terroristas feriram, também, Antonio Maria Comenda Belchior e Ferdinando Eiamini. Participaram os seguintes terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN): Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Takao Amano, Ney da Costa Falcão, Manoel Cyrilo de Oliveira Neto e João Batista Zeferino Sales Vani. Takao Amano foi baleado na coxa e operado, em um “aparelho médico” por Boanerges de Souza Massa, médico da ALN.

29) 09/05/69 - Orlando Pinto da Silva - Guarda Civil – SP
Morto com dois tiros, um na nuca e outro na testa, disparados por Carlos Lamarca, durante assalto ao Banco Itaú, na rua Piratininga, Bairro da Mooca. Na ocasião também foi esfaqueado o gerente do Banco, Norberto Draconetti. Organização responsável por esse assalto: Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).

30) 27/05/69 - Naul José Montovani - Soldado PM – SP
Em 27/05/69 foi realizada uma ação contra o 15º Batalhão da Força Pública de São Paulo, atual PMESP, na Avenida Cruzeiro do Sul, SP/SP. Os terroristas Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Carlos Eduardo Pires Fleury, Maria Aparecida Costa, Celso Antunes Horta e Ana Maria de Cerqueira César Corbusier metralharam o soldado Naul José Montovani, que estava de sentinela e que morreu instantaneamente. O soldado Nicário Conceição Pulpo, que correu ao local ao ouvir os disparos, foi gravemente ferido na cabeça, tendo ficado paralítico.

31) 04/06/69 - Boaventura Rodrigues da Silva - Soldado PM – SP
Morto por terroristas durante assalto ao Banco Tozan.

32) 22/06/69 - Guido Boné - Soldado PM – SP
33) 22/06/69 - Natalino Amaro Teixeira - Soldado PM – SP

Mortos por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a rádio-patrulha RP 416, da então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, matando os seus dois ocupantes, os soldados Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, roubando suas armas.

34) 11/07/69 - Cidelino Palmeiras do Nascimento - Motorista de táxi – RJ
Morto a tiros quando conduzia, em seu carro, policiais que perseguiam terroristas que haviam assaltado o Banco Aliança, agência Muda. Participaram deste assassinato os terroristas Chael Charles Schreier, Adilson Ferreira da Silva, Fernando Borges de Paula Ferreira, Flávio Roberto de Souza, Reinaldo José de Melo, Sônia Eliane Lafóz e o autor dos disparos Darci Rodrigues, todos pertencentes a organização terrorista VAR-Palmares.

35) 24/07/69 - Aparecido dos Santos Oliveira - Soldado PM – SP
O Banco Bradesco, na rua Turiassu, no Bairro de Perdizes, foi assaltado por uma frente de grupos de esquerda. Foram roubados sete milhões de cruzeiros. Participaram da ação:
- Pelo Grupo de Expropriação e Operação: Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Raimundo Gonçalves de Figueiredo, Ney Jansen Ferreira Júnior, José Couto Leal;
- Pelo Grupo do Gaúcho: Plínio Petersen Pereira, Domingos Quintino dos Santos, Chaouky Abara;
- Pela VAR-Palmares: Chael Charles Schreier, Roberto Chagas e Silva, Carmem Monteiro dos Santos Jacomini e Eduardo Leite.

Raimundo Gonçalves Figueiredo baleou o soldado Oliveira. Já caído, ele recebeu mais quatro tiros disparados por Domingos Quintino dos Santos.

36) 20/08/69 - José Santa Maria - Gerente de Banco – RJ
Morto por terroristas que assaltaram o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, do qual era gerente.

37) 25/08/69 - Sulamita Campos Leite - dona de casa, PA
Parente do terrorista Flávio Augusto Neves Leão Salles. Morta na casa dos Salles, em Belém, ao detonar, por inadvertência ,uma carga de explosivos escondida pelo terrorista

38) 31/08/69 - Mauro Celso Rodrigues - Soldado PM – MA
Morto quando procurava impedir a luta entre proprietários e posseiros, incitada por movimentos subversivos.

39) 03/09/69 - José Getúlio Borba - Comerciário – SP
40) 03/09/69 - João Guilherme de Brito - Soldado da Força Pública/SP

Os terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN) Antenor Meyer, José Wilson Lessa Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz resolveram comprar um gravador na loja Lutz Ferrando, na esquina da Avenida Ipiranga com a Rua São Luis. O pagamento seria feito com um cheque roubado num assalto. Descobertos, receberam voz de prisão e reagiram. Na troca de tiros, o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido com um tiro na coxa, e o funcionário da loja, José Getúlio Borba, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia, o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da Força Pública (atual PM) João Guilherme de Brito.

41) 20/09/69 - Samuel Pires - Cobrador de ônibus – SP
Morto por terroristas quando assaltavam uma empresa de ônibus.

42) 22/09/69 - Kurt Kriegel - Comerciante - Porto Alegre/RS
Comerciante Kurt Kriegel, morto pela Var-Palmares em Porto Alegre.

43) 30/09/69 - Cláudio Ernesto Canton - Agente da Polícia Federal – SP
Após ter efetuado a prisão de um terrorista, foi atingido na coluna vertebral, vindo a falecer em consequência desse ferimento.

44) 04/10/69 - Euclídes de Paiva Cerqueira - Guarda particular – RJ
Morto por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães

45) 06/10/69 - Abelardo Rosa Lima - Soldado PM – SP
Metralhado por terroristas numa tentativa de assalto ao Mercado Peg-Pag. Autores: Devanir José de Carvalho (Henrique), Walter Olivieri, Eduardo Leite (Bacuri), Mocide Bucherone e Ismael Andrade dos Santos. Organizações Terroristas: REDE (Resistência Democrática) e MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes).

46) 07/10/69 - Romildo Ottenio - Soldado PM – SP
Morto quando tentava prender um terrorista.

47) 31/10/69 - Nilson José de Azevedo Lins- civil – PE
Gerente da firma Cornélio de Souza e Silva, distribuidora da Souza Cruz, em Olinda. Foi assaltado e morto quando ia depositar, no Banco, o dinheiro da firma. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário). Autores: Alberto Vinícius Melo do Nascimento, Rholine Sonde Cavalcante Silva, Carlos Alberto Soares e João Maurício de Andrade Baltar.

48) 04/11/69 - Estela Borges Morato - Investigadora do DOPS – SP
49) 04/11/69 - Friederich Adolf Rohmann - Protético – SP

Mortos durante a operação que resultou na morte do terrorista Carlos Marighella.

50) 14/11/69 - Orlando Girolo - Bancário – SP
Morto por terroristas durante assalto ao Bradesco.

51) 17/11/69 - Joel Nunes - Subtenente PM – RJ
Neste dia, o PCBR assaltou o Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, no subúrbio carioca de Brás de Pina, de onde foram roubados cerca de 80 milhões de cruzeiros. Na fuga, obstados por uma viatura policial, surgiu um violento tiroteio no qual Avelino Bioni Capitani matou o sargento da PM Joel Nunes. Na ocasião, foi preso o terrorista Paulo Sérgio Granado Paranhos.

52) 18/12/69 - Elias dos Santos - Soldado do Exército – RJ
Havia um aparelho do PCBR na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro de Lins de Vasconcelos. Ali, Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos da casa, disparou um tiro de pistola 45 contra Elias dos Santos.

53) 17/01/70 - José Geraldo Alves Cursino - Sargento PM - São Paulo / SP
Morto a tiros por terroristas.

54) 20/02/70 - Antônio Aparecido Posso Nogueró - Sargento PM - São Paulo
Morto pelo terrorista Antônio Raimundo de Lucena quando tentava impedir um ato terrorista no Jardim Cerejeiras, Atibaia/SP.

55) 11/03/70 - Newton de Oliveira Nascimento - Soldado PM - Rio de Janeiro
No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras- RJ por uma patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva dona Luci e duas filhas menores, de quatro e dois anos.

56) 31/03/70 - Joaquim Melo - Investigador de Polícia – Pernambuco
Morto por terroristas durante ação contra um “aparelho”.

57) 02/05/70 - João Batista de Souza - Guarda de Segurança – SP
Um comando terrorista, integrado por Devanir José de Carvalho, Antonio André Camargo Guerra, Plínio Petersen Pereira, Waldemar Abreu e José Rodrigues Ângelo, pelo Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), e mais Eduardo Leite (Bacuri), pela Resistência Democrática (REDE), assaltaram a Companhia de Cigarros Souza Cruz, no Cambuci/SP. Na ocasião Bacuri assassinou o guarda de segurança João Batista de Souza.

58) 10/05/70 - Alberto Mendes Junior- 1º Tenente PM – SP
Esta é uma das maiores expressões da covardia e da violência de que era capaz o terrorista Carlos Lamarca. No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por ele, estavam numa pick-up e pararam num posto de gasolina em Eldorado Paulista. Foram abordados por policiais e reagiram a bala, conseguindo fugir. Ciente do ocorrido, o Tenente Mendes organizou uma patrulha. Em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado Paulista. Por volta das 21h, houve o encontro com os terroristas, que estavam armados com fuzis FAL, enquanto os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram feridos, e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados estavam necessitando de urgentes socorros médicos. Julgando-se cercado, Mendes aceitou render-se desde que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para Sete Barras.

De madrugada, a pé e sozinho, Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado que estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca, que decidiu seguir com seus companheiros e com os prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa localidade, foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas - Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega - desgarraram-se do grupo, e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando junto o Tenente Mendes. Depois de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o tenente pararam para descansar. Carlos Lamarca, Yoshitame Fujimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um “tribunal revolucionário”, que resolveu assassinar o Tenente Mendes. Os outros dois, Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima, ficaram vigiando o prisioneiro.

Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram. Yoshitame Fujimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensanguentada, o Tenente Mendes foi enterrado. Em 08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI-CODI e apontou o local onde o tenente estava enterrado.

59) 11/06/70 - Irlando de Moura Régis - Agente da Polícia Federal – RJ
Foi assassinado durante o seqüestro do embaixador da Alemanha, Ehrendfried Anton Theodor Ludwig Von Holleben. A operação foi executada pelo Comando Juarez Guimarães de Brito. Participaram Jesus Paredes Soto, José Maurício Gradel, Sônia Eliane Lafóz, José Milton Barbosa, Eduardo Coleen Leite (Bacuri), que matou Irlando, Herbert Eustáquio de Carvalho, José Roberto Gonçalves de Rezende, Alex Polari de Alverga e Roberto Chagas da Silva.

60) 12/08/70 - Benedito Gomes - Capitão do Exército – SP
Morto por terroristas, no interior do seu carro, na Estrada Velha de Campinas.

61) 19/08/70 - Vagner Lúcio Vitorino da Silva - Guarda de segurança – RJ
Morto durante assalto do Grupo Tático Armado da organização terrorista MR-8 ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos. Sônia Maria Ferreira Lima foi quem fez os disparos que o mataram. Participaram, também, dessa ação os terroristas Reinaldo Guarany Simões, Viriato Xavier de Melo Filho e Benjamim de Oliveira Torres Neto, os dois últimos recém-chegados do curso em Cuba.

62) 29/08/70 - José Armando Rodrigues - Comerciante – CE
Proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Após ter sido assaltado em sua loja, foi sequestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Após seu assassinato, seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE. Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes (autor dos disparos), José Sales de Oliveira, Carlos de Montenegro Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques, Timochenko Soares de Sales e Francisco William.

63) 14/09/70 - Bertolino Ferreira da Silva - Guarda de segurança – SP
Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso em São Paulo.

64) 21/09/70 - Célio Tonelly - soldado da PM – SP
Morto em Santo André. Quando de serviço em uma rádio-patrulha, tentou deter terroristas que ocupavam um automóvel.

65) 22/09/70 - Autair Macedo - Guarda de segurança – RJ
Morto por terroristas, durante assalto a empresa de ônibus Amigos Unidos

66) 27/10/70 - Walder Xavier de Lima - Sargento da Aeronáutica – BA
Morto quando, ao volante de uma viatura, conduzia terroristas presos, em Salvador. O assassino, Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos) o atingiu com um tiro na nuca. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).

67) 10/11/70 - José Marques do Nascimento - civil – SP
68) 10/11/70 - Garibaldo de Queiroz - Soldado PM – SP
69) 10/11/70 - José Aleixo Nunes - soldado PM – SP

Mortos em confronto com terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) que faziam uma panfletagem armada na Vila Prudente, São Paulo.

70) 10/12/70 - Hélio de Carvalho Araújo - Agente da Polícia Federal – RJ
No dia 07/12, o embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, foi sequestrado pela VPR. Participaram da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polari de Alverga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca. Após interceptar o carro que conduzia o Embaixador, Carlos Lamarca bateu com um revólver Smith-Wesson, cano longo, calibre 38, no vidro do carro. Abriu a porta traseira e, a uma distância de dois metros, atirou, duas vezes contra o agente Hélio. Os terroristas levaram o embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o hospital Miguel Couto, morreu no dia 10/12/70.

71) 07/01/71 - Marcelo Costa Tavares - Estudante – MG
Morto por terroristas durante um assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais.
Autor dos disparos: Newton Moraes.

72) 12/02/71 - Américo Cassiolato - Soldado PM - São Paulo
Morto por terroristas em Pirapora do Bom Jesus.

73) 20/02/71 - Fernando Pereira - Comerciário - Rio de Janeiro
Morto por terroristas quando tentava impedir um assalto ao estabelecimento “Casa do Arroz”, do qual era gerente.

74) 08/03/71 - Djalma Peluci Batista - Soldado PM - Rio de Janeiro
Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro.

75) 24/03/71 - Mateus Levino dos Santos - Tenente da FAB – Pernambuco
O PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário) necessitava roubar um carro para participar do sequestro do cônsul norte-americano, em Recife. No dia 26/06/70, o grupo decidiu roubar um Fusca, estacionado em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da Aeronáutica. Ao tentarem render o motorista, descobriram tratar-se de um tenente da Aeronáutica. Carlos Alberto disparou dois tiros contra o militar: um na cabeça e outro no pescoço. Depois de nove meses de intenso sofrimento, morreu no dia 24 de março de 1971, deixando viúva e duas filhas menores. O imprevisto levou o PCBR a desistir do sequestro.

76) 04/04/71 - José Julio Toja Martinez - Major do Exército - Rio de Janeiro
No início de abril, a Brigada Pára-Quedista recebeu uma denúncia de que um casal de terroristas ocupara uma casa localizada na rua Niquelândia, 23, em Campo Grande/RJ. Não desejando passar esse informe à 2ª Seção do então I Exército, sem aprofundá-lo, a 2ª Seção da Brigada, chefiada pelo major Martinez, montou um esquema de vigilância da casa. Por volta das 23h, chega um casal de táxi. A mulher ostentava uma volumosa barriga, sugerindo gravidez.

O major Martinez acabara de concluir o curso da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, onde, por três anos, exatamente o período em que a guerra revolucionária se desenvolvera, estivera afastado desses problemas em função da própria vida escolar bastante intensa. Estagiário na Brigada de Pára-Quedista, a quem também não estava afeta a missão de combate à subversão, não se havia habituado à virulência da ação terrorista.

Julgando que o casal nada tinha a ver com a subversão, Martinez iniciou a travessia da rua, a fim de solicitar-lhe que se afastasse daquela área. Ato contínuo, da barriga, formada por uma cesta para pão com uma abertura para saque da arma ali escondida, a “grávida” retirou um revólver, matando-o antes que pudesse esboçar qualquer reação. O capitão Parreira, de sua equipe, ao sair em sua defesa, foi gravemente ferido por um tiro desferido pelo terrorista. Nesse momento, os demais agentes desencadearam cerrado tiroteio, que causou a morte do casal de terroristas.

Eram os militantes do MR-8 Mário de Souza Prata e Marilena Villas-Bôas Pinto, responsáveis por uma extensa lista de atos terroristas. No “aparelho” do casal, foram encontrados explosivos, munição e armas, além de dezenas de levantamentos de bancos, de supermercados, de diplomatas estrangeiros e de generais do Exército. Martinez deixou viúva e quatro filhos, três meninas e um menino, a mais velha, à época, com 11 anos.

77) 07/04/71 - Maria Alice Matos - Empregada doméstica - Rio de Janeiro
Morta por terroristas quando do assalto a um depósito de material de construção.

78) 15/04/71 - Henning Albert Boilesen - (Industrial - São Paulo)
Quando da criação da Operação Bandeirante, o então comandante do II Exército, general Canavarro, reuniu-se com o governador do Estado de São Paulo, com várias autoridades federais, estaduais, municipais e com industriais paulistas para solicitar o apoio para um órgão que necessitava ser criado com rapidez, a fim de fazer frente ao crescente terrorismo que estava em curso no estado de São Paulo. Assim, vários industriais, entre eles Boilesen, se cotizaram para atender ao pedido daquela autoridade militar.

Por decisão de Lamarca, Boilesen, um dinamarquês naturalizado brasileiro, foi assassinado. Participaram da ação os terroristas Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José Milton Barbosa, Dimas Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos. No relatório escrito por Yuri, e apreendido pela polícia, aparecem as frases “durante a fuga trocávamos olhares de contentamento e satisfação. Mais uma vitória da Revolução Brasileira”. Vários carros e casas foram atingidos por projéteis. Duas mulheres foram feridas. Sobre o corpo de Boilesen, atingido por 19 tiros, panfletos da ALN e do MRT, dirigidos “Ao Povo Brasileiro”, traziam a ameaça: “Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho por olho, dente por dente”.

79) 10/05/71 - Manoel da Silva Neto - Soldado PM – SP
Morto por terroristas durante assalto à Empresa de Transporte Tusa.

80) 14/05/71 - Adilson Sampaio - Artesão – RJ
Morto por terroristas durante assalto às lojas Gaio Marti.

81) 09/06/71 - Antônio Lisboa Ceres de Oliveira - Civil – RJ
Morto por terroristas durante assalto à boate Comodoro.

82) 01/07/71 - Jaime Pereira da Silva - Civil – RJ
Morto por terroristas na varanda de sua casa durante tiroteio entre terroristas e policiais.

83) 02/09/71 - Gentil Procópio de Melo -Motorista de praça – PE
A organização terrorista denominada Partido Comunista Revolucionário determinou que um carro fosse roubado para realizar um assalto. Cumprindo a ordem recebida, o terrorista José Mariano de Barros tomou um táxi em Madalena, Recife. Ao chegar ao Hospital das Clínicas, quando fingia que ia pagar a corrida, apareceram seus comparsas, Manoel Lisboa de Moura e José Emilson Ribeiro da Silva, que se aproximaram do veículo. Emilson matou Procópio com dois tiros.

84) 02/09/71 - Jayme Cardenio Dolce - Guarda de segurança – RJ
85) 02/09/71 - Silvâno Amâncio dos Santos - Guarda de segurança – RJ
86) 02/09/71 - Demerval Ferreira dos Santos - Guarda de segurança – RJ

Assassinados pelos terroristas Flávio Augusto Neves Leão Salles, Hélio Pereira Fortes, Antônio Carlos Nogueira Cabral, Aurora Maria do Nascimento Furtado, Sônia Hipólito e Isis Dias de Oliveira, durante assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras.

87) ...../10/71 - Alberto da Silva Machado - Civil – RJ
Morto por terroristas durante assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da qual era um dos proprietários.

88) 22/10/71 - José do Amaral - Sub-oficial da reserva da Marinha – RJ
Morto por terroristas da VAR-PALMARES e do MR-8 durante assalto a um carro transportador de valores da Transfort S/A. Foram feridos o motorista Sérgio da Silva Taranto e os guardas Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva.
Autores: James Allen Luz (Ciro), Carlos Alberto Salles (soldado), Paulo Cesar Botelho Massa, João Carlos da Costa.

89) 01/11/71 - Nelson Martinez Ponce - Cabo PM – SP
Metralhado por Aylton Adalberto Mortati durante um atentado praticado por cinco terroristas do MOLIPO (Movimento de Libertação Popular) contra um ônibus da Empresa de Transportes Urbano S/A, em Vila Brasilândia, São Paulo

90) 10/11/71 - João Campos - Cabo PM – SP
Morto na estrada de Pindamonhangaba, ao interceptar um carro que conduzia terroristas armados.

91) 22/11/71 - José Amaral Vilela - Guarda de segurança - RJ
Neste dia os terroristas Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Ferreira, Nelson Rodrigues Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin Ross e Paulo Costa Ribeiro Bastos assaltaram um carro-forte da firma Transfort, na Estrada do Portela, em Madureira.

92) 27/11/71 - Eduardo Timóteo Filho - Soldado PM – RJ
Morto por terroristas, durante assalto contra as Lojas Caio Marti.

93) 13/12/71 - Hélio Ferreira de Moura - Guarda de Segurança – RJ
Morto, por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brink’s, na Via Dutra.

94) 18/01/72 - Tomaz Paulino de Almeida - Sargento PM - São Paulo / SP
Morto a tiros de metralhadora no bairro Cambuci quando um grupo terrorista roubava o seu carro. Autores do assassinato: João Carlos Cavalcante Reis, Lauriberto José Reyes e Márcio Beck Machado, todos integrantes do Molipo.

95) 20/01/72 - Sylas Bispo Feche - Cabo PM São Paulo / SP
O cabo Sylas Bispo Feche integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava uma ronda quando um carro VW, ocupado por duas pessoas, cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi metralhado. Dois terroristas, membros da ALN, morreram.

96) 25/01/72 - Elzo Ito - Estudante - São Paulo / SP
Aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares, morto por terroristas que roubaram seu carro.

97) 01/02/72 - Iris do Amaral - Civil - Rio de Janeiro
Morto durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação os civis Marinho Floriano Sanches, Romeu Silva e Altamiro Sinzo. Autores: Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”) e Antônio Carlos Cabral Nogueira (”Chico”, “Alfredo”.)

98) 05/02/72 - David A. Cuthberg - Marinheiro inglês - Rio de Janeiro
A respeito desse assassinato, sob o título “REPULSA”, o jornal “O Globo” publicou:

“Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na madrugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender.

Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras para suas atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em troca da publicação da notícia num jornal inglês.

O terrorismo cumpre, no Brasil, com crimes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos gratuitos”.

A ação criminosa foi praticada pelos seguintes terroristas, integrantes de uma frente formada por três organizações comunistas:
- ALN - Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”), que fez os disparos com a metralhadora, Antônio Carlos Nogueira Cabral (”Chico”, “Alfredo”), Aurora Maria Nascimento Furtado (”Márcia”, “Rita”), Adair Gonçalves Reis(”Elber”, “Leônidas”, “Sorriso”);
- VAR-PALMARES - Lígia Maria Salgado da Nóbrega (”Ana”, “Célia”, “Cecília”), que jogou dentro do táxi os panfletos que falavam em vingança contra os “Imperialistas Ingleses”; Hélio Silva (”Anastácio”, “Nadinho”), Carlos Alberto Salles(”Soldado”);
- PCBR - Getúlio de Oliveira Cabral(”Gogó”, “Soares”, “Gustavo”)

99) 15/02/72 - Luzimar Machado de Oliveira - Soldado PM – Goiás
O terrorista Arno Preiss encontrava-se na cidade de Paraiso do Norte, que estava incluída no esquema de trabalho de campo do MOLIPO. Usava o nome falso de Patrick McBundy Comick. Arno tentou entrar com sua documentação falsa no baile carnavalesco do clube social da cidade. Sua documentação levantou suspeita nos policiais, que o convidaram a comparecer à delegacia local. Ao deixar o clube, julgando-se desmascarado, Arno sacou seu revólver e disparou à queima roupa contra os policiais, matando o PM Luzimar Machado de Oliveira e ferindo gravemente o outro PM que o conduzia, Gentil Ferreira Mano. Acabou morto.

100) 18/02/72 - Benedito Monteiro da Silva - Cabo PM - São Paulo
Morto quando tentava evitar um assalto terrorista a uma agencia bancária em Santa Cruz do Rio Pardo.

101) 27/02/72 - Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi - Civil - São Paulo
Morto durante um tiroteio entre os terroristas Lauriberto José Reyes e José Ibsem Veroes com policiais, na rua Serra de Botucatu, no bairro Tatuapé. Nesta ação, um policial foi ferido a tiros de metralhadoras por Lauriberto. Os dois terroristas morreram no local.

102) 06/03/72 - Walter César Galleti - Comerciante - São Paulo
Terroristas da ALN assaltaram a firma F. Monteiro S/A. Após o assalto, fecharam a loja, fizeram um discurso subversivo e assassinaram o gerente Walter César Galetti e feriram o subgerente Maurílio Ramalho e o despachante Rosalindo Fernandes.

103) 12/03/72 - Manoel dos Santos - Guarda de Segurança - São Paulo
Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.

104) 12/03/72 - Aníbal Figueiredo de Albuquerque - Cel R1 do Exército - SP
Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários.

105) 08/05/72 - Odilo Cruz Rosa - Cabo do Exército – PA
Morto na região do Araguaia quando uma equipe comandada por um tenente e composta ainda, por dois sargentos e pelo Cabo Rosa foram emboscados por terroristas comandados por Oswaldo Araújo Costa, o “Oswaldão”, na região de Grota Seca, no Vale da Gameleira. Neste tiroteio foi morto o Cabo Rosa e feridos o Tenente e um Sargento.

106) 02/06/72 - Rosendo - Sargento PM – SP
Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste LTDA.

107) 29/06/72 - João Pereira - Mateiro-região do Araguaia – PA
“Justiçado exemplarmente” pelo PC do B (Partido Comunista do Brasil) por ter servido de guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros. A respeito, Ângelo Arroyo declarou em seu relatório: “A morte desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona”.

108) 09/09/72 - Mário Domingos Panzarielo - Detetive Polícia Civil – RJ
Morto ao tentar prender um terrorista da ALN.

109) 23/09/72 - Mário Abraim da Silva - Segundo Sargento do Exército – PA
Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2º Batalhão de Selva.

110) 27/09/72 - Sílvio Nunes Alves - Bancário – RJ
Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR - ALN - VPR - Var Palmares e MR8. Autor do assassinato: José Selton Ribeiro.

111) ...../09/72 - Osmar… - Posseiro – PA
“Justiçado” na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma tropa de pára-quedistas acampasse em suas terras.

112) 01/10/72 - Luiz Honório Correia - Civil – RJ
Morto por terroristas no assalto à empresa de Ônibus Barão de Mauá.

113) 06/10/72 - Severino Fernandes da Silva - Civil – PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.

114) 06/10/72 - José Inocêncio Barreto - Civil – PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.

115) 21/02/73 - Manoel Henrique de Oliveira - Comerciante - São Paulo
No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão. Reagindo, desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam mortos, e um conseguiu fugir. Erroneamente, a ALN atribuiu a morte de seus três companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo.

O comando “Aurora Maria do Nascimento Furtado”, constituído por Arnaldo Cardoso Rocha, Francisco Emanuel Penteado, Francisco Seiko Okama e Ronaldo Mouth Queiroz, foi encarregado da missão e assassinou, no dia 21 de fevereiro, o comerciante Manoel Henrique de Oliveira, que foi metralhado sem que pudesse esboçar um gesto de defesa. Seu corpo foi coberto por panfletos da ALN, impressos no Centro de Orientação Estudantil da USP por interveniência do militante Paulo Frateschi.

116) 22/02/73 - Pedro Américo Mota Garcia - Civil - Rio de Janeiro
Por vingança, foi “justiçado” por terroristas por haver impedido um assalto contra uma agência da Caixa Econômica Federal.

117) 25/02/73 - Octávio Gonçalves Moreira Júnior - Delegado de Polícia – SP
Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos de repressão, um “Tribunal Popular Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército. O escolhido foi o delegado de polícia Octávio Gonçalves Moreira Júnior.

118) 12/03/73 - Pedro Mineiro - Capataz da Fazenda Capingo
“Justiçado” por terroristas na Guerrilha do Araguaia.

119) Francisco Valdir de Paula - Soldado do Exército-região do Araguaia – PA
Instalado numa posse de terra, no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área de guerrilha, foi identificado pelos terroristas e assassinado. Seu corpo nunca foi encontrado.

120) 10/04/74 - Geraldo José Nogueira - Soldado PM - São Paulo
Morto numa operação de captura de terroristas.

Fonte: GRUPO TERRORISMO NUNCA MAIS

14.1.16

Comunismo X Liberalismo

Liberalismo, de acordo com a Wikipédia, a enciclopédia livre:

"Liberalismo é uma filosofia política ou uma visão de mundo fundada sobre ideais que pretendem ser os da liberdade individual e da igualdade. Os liberais defendem uma ampla gama de pontos de vista, dependendo de sua compreensão desses princípios mas, em geral, apoiam ideias como eleições democráticas, direitos civis, liberdade de imprensa, liberdade de religião, livre comércio e propriedade privada."

O que falta para os comunistas criticarem é o livre comércio e propriedade privada. Você tem alguma coisa contra os padeiros que vendem seu pão quentinho de manhã? Você não gosta da ideia de haver várias padarias, de maneira que você possa escolher onde comprar? As várias padarias competindo entre si é o LIVRE COMÉRCIO, o mercado livre. Você é contra isso? Você preferiria que o governo controlasse a distribuição de pão, ou que o governo controlasse a venda de pão? Você não ia poder mais escolher, é isso que você quer? Dá mesma forma que no Sistema Único de Saúde você não pode escolher.

Você quer pegar filas para comprar alimentos, como na Venezuela?

Veja as notícias e reflita mais:
Filas e escassez marcaram o ano 2015 na Venezuela
Colas y escasez marcaron el año 2015 en Venezuela

Desabastecimento na Venezuela, testemunhos nas filas para comprar alimentos
Desabastecimiento en Venezuela, testimoniales en las colas para comprar alimentos (25-04-13)

Faría tacha de "saborosas" as filas para comprar alimentos
Faría tilda de “sabrosas” las colas para comprar alimentos

E quanto a propriedade privada, você é contra? Você não tem nenhuma propriedade privada? Você não tem roupas? Você é contra uma pessoa ter propriedades? Se você tem roupas, você tem propriedade privada. Ou você usa roupas compartilhadas? Você gostaria que alguém entrasse na sua casa sem a sua autorização? Se não, no fundo você é a favor de propriedade privada, pois você não aceitaria dividir sua casa com qualquer um.
No comunismo, as propriedades são COMUNS a todos, ou seja TUDO é da COMUNIDADE, ou melhor, tudo é do ESTADO...

Luta Antimanicomial e Comunismo

Uma das estratégias comunistas para chegar ao poder é o APARELHAMENTO das instituições, como descrito pela psiquiatra Iraci Schneider, do Jornal Mineiro de Psiquiatria:

'A “revolução antimanicomial” (...) já aconteceu, há décadas, nos países democráticos mais bem sucedidos, sem qualquer alarde ou politização, como uma evolução assistencial natural decorrente da melhoria das terapêuticas disponíveis.
Isto nos traz de volta aos acontecimentos ao longo das décadas de 70 e 80, que alçaram um grupo de médicos, militantes de esquerda, ao controle progressivo da área de saúde no país todo, através da ocupação das entidades de classe da categoria e da reforma administrativa que redundou no atual SUS. (...)
Não havia ainda aqui, naquele tempo, na rede pública, as modalidades de tratamento extra-hospitalar já usadas no resto do mundo: hospitais-dia, pensões protegidas, centros de convivência. Isto poderia ser implantado naturalmente mas o grupo de militantes precisava de uma bandeira revolucionária, de um perfil redentor. Algo de apelo midiático que chocasse a população e chamasse a atenção, permitindo a entrada daquele grupo para dentro das instituições públicas de saúde, na perspectiva gramsciana de tomada gradual do aparelho do Estado.(...)
Temia-se, à época, falar abertamente contra o regime. A psiquiatria foi a metáfora perfeita, bandeira escolhida a dedo como plataforma eleitoral, principalmente do grupo mineiro e do hoje deputado federal Paulo Delgado.'

O comunismo busca DESMORALIZAR a iniciativa privada, portanto, os comunistas tentam convencer as pessoas que os psiquiatras do setor privado são capitalistas do sistema, que só querem ganhar dinheiro:

'Nós, os clínicos, sabíamos disso na nossa prática. Mas éramos “do sistema”, portanto suspeitos, “carcereiros” que medicavam (“embotavam”) pessoas e as internavam (“excluíam”). Dava-se a entender que a internação tinha caráter punitivo e o tratamento era, na realidade, uma repressão a serviço do sistema. Curiosamente, era este o padrão do que se fazia então no império soviético, onde os dissidentes eram internados e tratados como loucos. As denúncias desta violência eram arrasadoras e constantes nos congressos internacionais de psiquiatria. Estes fatos não se divulgavam, a não ser raramente, na mídia brasileira. O grupo anti-manicomial, cuja prática é bastante ruidosa, omitiu sistematicamente qualquer crítica a esta situação nos anos 70.'

Os oportunistas a frente da "Luta Antimanicomial" nunca mencionam o uso abusivo dos hospitais psiquiátricos no império soviético comunista.

'Um grupo de psiquiatras mineiros ligados ao PCB (Partido Comunista Brasileiro) e PC do B (Partido Comunista do Brasil) articulou a campanha que visava, na verdade, ocupar os cargos de diretoria dos hospitais psiquiátricos da rede pública e os cargos de decisão da FHEMIG (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais), a diretoria das associações de classe, sindicatos, os cargos de supervisores das residências médicas e os cargos formadores de opinião em geral. A luta anti-manicomial foi apenas o pretexto, nada mais do que a mesma política de tomada do poder institucional na área médica que ocorria em outras especialidades e em todos os estados.'

Observe que NEM TODOS os militantes da "Luta Antimanicomial" são oportunistas, apenas os chefões, os poderosos chefões.

'A campanha anti-manicomial começou em nosso meio com uma série ininterrupta de reportagens dramáticas, ao longo de meses, mostrando fotos horripilantes e denunciando maus tratos nos hospitais psiquiátricos da rede pública. Aterrados, os diretores destas instituições abriram as portas aos detratores, como sinal de boa-fé, numa (vã) tentativa de minorar sua agressividade. Abriram literalmente as portas, alçando os médicos líderes das denúncias a cargos de direção e chefia sem qualquer concurso.'

Reportagens oportunistas, que denunciavam hospitais psiquiátricos públicos para tomar o poder nessas instituições, mas os oportunistas comunistas denunciavam hospitais psiquiátricos privados com o objetivo de derrubar o setor privado, que eles odeiam. E nos anos em que a "Luta Antimanicomial" esteve no poder na saúde mental pública, eles ESCONDERAM maus-tratos acontecidos em muitos dos hospitais psiquiátricos da gestão deles.

'Muitos fizeram fama e fortuna com o tema, criando-se a “indústria da denúncia da indústria da loucura”. O deputado federal Paulo Delgado, cujo irmão é psiquiatra e sanitarista, fez sua carreira política ao escolher como bandeira a luta anti-manicomial.'

Ou seja, a tomada do poder pelos ativistas comunistas gerou também uma espécie de NEPOTISMO. Um deputado chamado Delgado representava a Luta Antimanicomial no Congresso Nacional, passando uma lei "antimanicomial", enquanto um outro, o Pedro Gabriel Delgado era coordenador da saúde mental pública; e já havia uma hegemonia de ativistas da "Luta Antimanicomial" no controle da saúde mental pública.

'Na medida em que a loucura - aliás, no novo jargão, o “sofrimento mental” - era “desmedicalizada”, tornava-se um fenômeno predominantemente sociológico, e com isso a abordagem do paciente podia ser feita por assistentes sociais, psicólogas, enfermeiras e tutti quanti, abrindo-se assim um novo mercado de trabalho para profissionais para-médicos, fortemente apoiados por seus conselhos de classe.'

Leia o artigo completo da psiquiatra Iraci Schneider em O uso político da psiquiatria: a luta antimanicomial.

E isso já é denunciado nas Diretrizes para um Modelo de Assistência Integral em Saúde Mental no Brasil da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), que chama a atenção para o fato do psiquiatra ter sido colocado em segundo plano. Eu tenho observado isso no CAPS, através dos anos. Havia no CAPS 4 psiquiatras antigamente. Hoje em dia só há 1 psiquiatra para um número crescente de pacientes. É como se consultas com psiquiatras não fosse importante.

O Blog Reinaldo Azevedo conclui a denúncia contra o golpismo comunista através da "Luta Antimanicomial":

'Em vez de se dispensar tratamento adequado aos portadores de patologias, decidiu-se que o melhor era entregá-los mesmo ao deus-dará. E ao deus-dará ficaram.'

Eu preferiria ter sido morto numa câmara de gás que ser jogado num CAPS e numa família ainda presa aos preconceitos gerados pelo terrorismo criado pelos próprios profissionais de saúde mental, que consideram pacientes psiquiátricos seres perigosíssimos.

'...as pessoas com dinheiro têm o que fazer com seus loucos e com seus drogados. Clínicas que atuam do modo como deveriam atuar os tais manicômios, mas a um preço proibitivo para a esmagadora maioria das pessoas, oferecem aos ricos aquilo de que estão privados os pobres. É a forma que tomou o libertarismo dos bem-pensantes.'

Os oportunistas que ganham vantagens políticas através da "Luta Antimanicomial" obviamente não são libertários. Os hospitais psiquiátricos públicos NÃO têm condições para manter um paciente psiquiátrico lá por mais de uns dois dias! Se houvesse condições nesses hospitais psiquiátricos, eu sinceramente preferiria ficar lá. Mas do jeito que estão esses manicômios públicos, é um abuso indescritível manter pacientes presos lá por toda a vida como eles fazem.

Fonte: A descriminação das drogas e o Movimento Antimanicomial: duas formas que os “humanistas” têm de ser perversos, sem que o saibam - Blog Reinaldo Azevedo

13.1.16

SUS e Comunismo

O Sistema Único de Saúde, o SUS, foi iniciado por iniciativas comunistas, ações de ativistas comunistas, e na verdade, nasceu na cadeia. Veja abaixo:

'SUS nasceu na cadeia - Em 1975, David Capistrano foi preso junto com o médico Ubiratan de Paula Santos, o Bira, que viria a ser secretário de Governo na Administração David Capistrano. Eles formavam um grupo de médicos no clandestino PCB (Partido Comunista Brasileiro), cujo objetivo era formular propostas sobre saúde pública e, por esse viés, combater a ditadura.
"Escrevíamos tudo em papéis de maço de cigarros. O que veio a ser o Sistema Único de Saúde (SUS) nasceu ali. As idéias todas estavam ali e David era a referência", revela o jornalista Sérgio Gomes.'

Fonte: Sérgio Arouca, outro comunista que participou da revolução que daria nascimento ao SUS:

'Além de sua atuação como médico sanitarista, Arouca participou da vida política brasileira. Foi militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), no qual lutou pelo acesso universal à saúde e pelas reformas de base.'

Iraci Schneider, psiquiatra do Jornal Mineiro de Psiquiatria, explica como ativistas comunistas APARELHARAM a saúde pública de maneira bem discreta:

'Um grupo de psiquiatras mineiros ligados ao PCB (Partido Comunista Brasileiro) e PC do B (Partido Comunista do Brasil) articulou a campanha que visava, na verdade, ocupar os cargos de diretoria dos hospitais psiquiátricos da rede pública e os cargos de decisão da FHEMIG (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais), a diretoria das associações de classe, sindicatos, os cargos de supervisores das residências médicas e os cargos formadores de opinião em geral. A luta anti-manicomial foi apenas o pretexto, nada mais do que a mesma política de tomada do poder institucional na área médica que ocorria em outras especialidades e em todos os estados.
Tratava-se de um projeto nacional global, que trabalhou pelo desmonte do INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) e introdução do SUDS (Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde), que faliu por incompetência, corrupção e inviabilidade, transformando-se no atual SUS (Sistema Único de Saúde) - já falido, com anos de desmandos político/administrativos referendados por comissões e “conselhos”, com “participantes da comunidade”, na realidade escolhidos a dedo pelos grupos instalados no poder.'

Fontes:
O uso político da psiquiatria: a luta antimanicomial - Cavaleiro do Templo
O uso político da psiquiatria: a luta antimanicomial - Mídia Sem Máscara

Vale frisar mais uma vez: O Sistema Único de Saúde, o SUS, foi iniciado por iniciativas comunistas, ações de ativistas comunistas, e na verdade, nasceu na cadeia. Em outras palavras, o SUS foi criado por criminosos.

9.1.16

Guerrilha do Araguaia: Coronel relata torturas cometidas pelos comunistas brasileiros

Discurso do Coronel Lício Augusto Ribeiro Maciel na Câmara dos Deputados, em Sessão Solene ocorrida no dia 26 de Junho 2005, a Homenagem aos Militares mortos na guerrilha do Araguaia. No discurso, o Coronel Lício Augusto Ribeiro Maciel conta como ele prendeu o José Genoíno, como os companheiros de Genoíno esquartejaram um adolescente VIVO, e como os companheiros do Lamarca castraram um tenente e o obrigaram a engolir os próprios órgãos genitais.

UM BRASILEIRO NA GUERRILHA DO ARAGUAIA

Transcrição do Discurso do Coronel Lício Augusto Maciel, começando aos 16:26:



Senhor Presidente, Senhores Congressistas, demais autoridades presentes, minhas senhoras, meus senhores, não é preciso dizer da minha emoção por ter encontrado aqui velhos companheiros de luta, que ainda a estão levando essa luta à frente.

Como participante dos acontecimentos que passo a relatar, eu fiz um resumo dos itens mais perguntados; apenas como itens porque a dissertação vai ser rememorando os fatos. Para isso, eu tirei os óculos, para que aqueles que vou citar me olhem bem no fundo dos olhos e tenham a suficiente coragem de afirmar, se for preciso, que tudo o que foi dito aqui é a pura verdade. Se bem que não há necessidade, porque eles próprios já confirmaram em outras ocasiões.

Então, o primeiro item selecionado se refere o porque da minha escolha para a missão de descobrir o local da guerrilha, que hoje se diz Guerrilha do Araguaia.

Em 1969, com a morte do terrorista Marighella, em São Paulo, os documentos dele, foram feitas várias citações sobre o local da grande área: grande área de treinamento de guerrilha.

Eu estava chegando em Brasília em 1968, já pela segunda vez. No meu passado, desde 1954, quando fiz o curso de pára-quedista e, em seguida, o curso de Forças Especiais da Divisão de Pára-Quedistas, e especializei-me na modalidade de Guerra na Selva. Posteriormente, o curso de Operações Especiais foi desenvolvido com outras modalidades e, em seguida, foi criado o CIGS, Centro de Instrução de Guerra na Selva.

Então, detentor do curso de Forças Especiais e sendo considerado, na época, o elemento com credenciais para desenvolver as operações de selva, eu percorri milhares de vezes a (rodovia) Belém-Brasília, de Brasília a Belém, estrada pioneira de barro. Eu e minha equipe, de 3 ou 4 homens, nós chegamos à conclusão, por indícios, de que a Guerrilha do Araguaia estava naquela área, entre o Bico do Papagaio, Xambioá, Marabá, Tocantinópolis e Porto Franco.

Porém, O fato que permitiu que nós chegássemos à área foi a prisão, em Fortaleza, do guerrilheiro Pedro Albuquerque. Naturalmente, ele está olhando para mim, e eu estou olhando para a câmera, para ele olhar no fundo dos meus olhos e confirmar que o que eu estou dizendo é verdade. O Pedro Albuquerque foi preso quando tentava tirar documentos em Fortaleza. Recolhido ao xadrez, ele tentou suicídio cortando os pulsos. A sentinela, por acaso, passou, viu, deu o alarme e ele foi levado pro hospital da guarnição.

Recuperado o documento de que ele falou, o documento resultante das declarações de Pedro Albuquerque foi enviado diretamente de Fortaleza para Brasília e chegou às mãos do General Bandeira, que imediatamente mandou buscar o preso. Enquanto eu preparava a equipe, o preso chegou, foi incluído na minha equipe, e eu saí, junto com Pedro, para o local onde ele dizia que era o inicial: Xambioá.

Chegamos no Rio Araguaia, pegamos uma canoa grande, com motor de popa, fomos até ao local de Pará da Lama; que o Pedro deve estar muito lembrado dele: era uma picada ao longo da floresta no sentido do Xingu. Então nós andamos o dia inteiro. Chegamos ao anoitecer na casa do último morador, com o Pedro sendo levado por nós, livre. Não estava algemado, nem amarrado, nem nada. Ele foi acompanhando a nossa equipe. E isso têm várias testemunhas aqui presentes, que eu não vou citar, e que fizeram parte da minha equipe.

Chegamos à casa de Antônio Pereira, pernoitamos no campo, nos telheiros e, no dia seguinte, às 4h da manhã, nós prosseguimos em direção ao local onde o Pedro Albuquerque indicou. Ao chegarmos no local, nós avistamos três homens, isto é, três elementos, sendo uma mulher, descansando para almoço, eu presumo. Então quando nós nos aproximamos do local só para conversar com eles, nós fomos para saber o que é que eles estavam fazendo lá. Eram três e, nós éramos seis; não tinha problema. Eles fugiram. Nós chegamos, e eu fiquei inteiramente abismado a quantidade de estoque de comida, de material cirúrgico; até oficina de rádio tinha; 60 mochilas de lona, costuradas no local em máquina industrial grande, que eu tive o prazer de jogar no meio do açude. E tocamos fogo em tudo e eu voltei sem fazer prisioneiro.

Ora, em qualquer situação, nós teríamos atirado naqueles homens. Nós estávamos a 80 metros, um tiro de fuzil os atingiria facilmente. Eles estavam sentados. Mas o nosso objetivo não era matar, não era trucidar. Nosso objetivo era saber o que é que eles estavam fazendo lá. De acordo com Pedro Albuquerque, eram guerrilheiros. E eles estavam na área indicada por Pedro Albuquerque, que viu toda a operação.

Bom, destruindo todo o aparelho deles; metralhamos uma grande quantidade de frutas - melancia, jerimum, e o diabo a quatro, tinha muita coisa. Ficamos inteiramente impressionados com a quantidade de comida que tinha lá, sacas de arroz, muita coisa; até oficina de rádio com equipamentos sofisticados. Era uma oficina rústica, não era bancada de laboratório da cidade, era uma oficina rústica, mas que funcionava. E o gerador, lá atrás, funcionava também.

Então, nós voltamos. Deixamos o pessoal fugir, claro. E o Pedro Albuquerque retornou com dois companheiros nossos e foi recolhido ao xadrez de Xambioá. Nós continuamos a missão. Como os três elementos que fugiram, avisaram para o resto do grupo do Destacamento C, mais ao sul, em frente a São Geraldo do Araguaia, que estávamos indo para lá, ao chegar lá nós os vimos fugindo com muita carga, até violão levavam. Eles estavam se retirando do Destacamento C, do Antônio da Dina e do Pedro Albuquerque.

Pedro Albuquerque nos levou até o Destacamento C, onde ele tinha estado. E ele fugiu, o Pedro Albuquerque, porque os bandidos tinham exigido que ele fizesse um aborto em sua mulher, que estava grávida. Eles não se conformaram com a ordem, principalmente porque outra guerrilheira grávida tinha sido mandada para São Paulo, para ter o filho nas mordomias de São Paulo. Apenas ela era uma guerrilheira casada com o filho do chefe militar da guerrilha, que era Maurício Grabois. OK? Eles obrigaram a sua mulher fazer o aborto.

Nós estávamos perseguindo esse grupo e estávamos avançando. Embora chovesse bastante, nós estávamos nos aproximando. Eles resolveram soltar a carga que estavam levando, e o guia, morador da área, me disse: "Agora, nós não vamos pegar eles porque estão fugindo para a gameleira". E demos uma meia parada, nessa destruição do equipamento deles, quando pressentimos a vinda de alguém na trilha. Nós estávamos andando através mata e esse elemento vinha pela trilha. Nós nos agachamos e, nisso, veio aquele elemento forte, com chapéu de couro, mochila nas costas e facão na cintura. Então, quando ele chegou no meio do nosso grupo, eu dei a ordem: Prendam esse cara!

Não sei, não posso me lembrar, se foi o Cid ou se foi o Cabo Marra que pegou o Genoíno. Esse elemento era o Geraldo, posteriormente identificado como Genoíno - que naturalmente está me olhando agora. E eu tirei os óculos justamente para ele me reconhecer, porque da minha cara ninguém esquece, principalmente com aquela cara que eu estava na mata, depois de vários dias passando fome e sede, sujo, cheio de barba. Mas é a mesma cara. É o mesmo olhar da hora em que eu encarei ele e disse: "Seu mentiroso! Confesse! Você não tem mais alternativa".

Por que eu descobri que o Genoíno era guerrilheiro? Ele se dizia Geraldo e se dizia morador da área. Claro: elemento na área, suspeito, eu mandei deter. Mesmo algemado e com tudo nas costas, uma mochila pesada e grande, ele fugiu. O Cabo Marra deu três tiros de advertência, e ele parou. Mas não parou por causa da advertência, parou porque se emaranhou no cipoal, e o pessoal foi pegá-lo.

Eu perguntei: Por que você está fugindo? Nós apenas estamos querendo conversar com você. Para você não fugir, vamos ter de algemá-lo. "Eu sou morador" - disse ele.

Eu deixei o pessoal especializado em inquirição conversando com o Genoíno, até então Geraldo. O pessoal - inclusive está presente um desses companheiros, o Cid - conversou bastante tempo com o Genoíno, quando o Cid veio a mim e disse: "Comandante, não tem nada, não". Está bom - respondi. Como eu já estava há muito tempo no mato, já tinha resolvido, intimamente, levar o Genoíno preso para Xambioá, mas não disse que essa era minha determinação. Peguei a mochila dele.

Eu tinha um elemento na minha equipe que era especialista em falar com o pessoal da área - já falecido -, um elemento excepcionalmente bom. Que eu rendo minha homenagem, a João Pedro do Rêgo. O João Pedro, apelidado por nós de Jota Peter ou Javali Solitário, onde ele esteja estará escutando. O João Pedro era um homem que falava com o matuto, com o pessoal da área, porque eu, na minha linguagem urbana, não era entendido nem entendia o que eles falavam. O Javali veio pra mim e disse: "Ele não tem nada. É morador da área". E disse-me o que tinha lhe dito.

Eu, como homem de selva, peguei a mochila do Geraldo e comecei a abrir. Tirei pulôver, rede e um bocado de bagulho da mochila do Geraldo, quando encontrei um tubo de remédio no fundo da mochila. Ao pegar aquele tubo e olhar para o Genoíno, vi que ele estava lívido, pálido. Eu ainda lhe disse: Companheiro, fique tranquilo porque nós não vamos fazer nada com você, você é morador da área. E abri o tubo. Lá encontrei material típico de sobrevivência - linha de pesca fina, anzóis. Era material típico de sobrevivência. Como eu havia feito um curso e só sabia teoricamente sobre o assunto, interessei-me por aquele exemplo prático, em um local de difícil acesso na selva amazônica. À medida que eu ia puxando aquelas linhas, o Genoíno - aliás, o Geraldo - ia ficando mais desesperado. E quando eu tirei o tubo, olhei para ele, e ele estava branco como papel. E lá no fundo eu vi um papel pautado, de caderneta, dessas que todo dono de bodega na área anotava as suas vendas.

Cortei uma talisca do meu lado, puxei o papel e lá estava a mensagem do Comandante do Grupamento B da Gameleira, o Osvaldão, para o Comandante do Grupamento C, Antônio da Dina. Estava lá a mensagem que o Genoíno transportava para o Antônio da Dina. Era uma mensagem tão curta que ele, como bom escoteiro que era, poderia ter decorado, porque até hoje, mais de 30 anos passados, eu me lembro do que dizia essa mensagem, mas eu quero que ele mesmo diga o que é que constava nessa mensagem. Era uma dúzia de palavras em linguajar militar, de próprio punho do Osvaldão, que era o Comandante do Grupo B da Gameleira, o grupo mais perigoso da guerrilha, como constatamos no desenrolar das lutas.

Foi o grupo que matou o primeiro militar na área. Antes de qualquer pessoa morrer, o grupo do Osvaldão matou o Cabo Rosa, Odílio Cruz Rosa. Depois de esse Odílio Cruz Rosa ser morto, eles mataram mais 2 sargentos e fizeram muito mal aos militares que nada sabiam de nada até então. Só quem sabia era o pessoal de informações, porque eu era da área de informações, embora eu operasse à paisana.

Então, o Genoíno foi mandado para Xambioá preso. A essa altura ele já deixou de ser detido para ser preso, e falou tudo sobre a área. Quando eu olhei para ele e disse: Você não tem mais alternativa porque aqui está a mensagem. Ele disse: "Eu falo". Eu disse: É bom você falar. Genoíno, olhe no meu olho, você está me vendo. Eu te prendi na mata e não toquei num fio de cabelo seu. Não te demos uma facãozada, não te demos uma bolacha - coisa que eu me arrependo hoje.

Um elemento da minha equipe, o Cid, fumador inveterado, abriu um pacote de cigarro, e aproveitou aquele papel branco do verso, surgiu um toco de lápis que eu não sei de onde, e o João Pedro começou a anotar o que o Genoíno falava fluentemente - nervoso como ele estava, ele começou a falar.

Eu me levantei do chão, fui até um córrego próximo - meio próximo - pra beber um pouco d'água. Voltei, o papel estava cheio, com toda a composição da Guerrilha - nomes, locais, Grupo C, ao sul; Grupo B, da Gameleira, perto de Santa Isabel; e Grupo A, perto de Marabá. Eram os 3 grupos efetivos, e eles presumiam completar 30 homens por grupamento, e mais um grupo militar comandado por Maurício Grabois.

Eu peguei aquele papel e ainda comentei com ele: Pô, meu amigo, tu é um cara importante desse negócio aí, hein? E mandei o Geraldo para Xambioá. Ele foi recolhido ao xadrez, posteriormente enviado para Brasília; em seguida, 3 ou 4 dias depois, não me lembro, veio o veredicto da identificação: o guerrilheiro Geraldo é o José Genoíno Neto, presente em frente ao vídeo, olhando para os meus olhos - eu sempre tive olhos arregalados; não foi só lá na mata, não. Os meus olhos sempre foram arregalados, principalmente em combate.

Triste notícia veio depois. O grupo do Genoíno prendeu o filho do Antônio Pereira, aquele senhor humilde, que morava nos confins da picada de Pará da Lama, a 100 quilômetros de São Geraldo. O filho dele, um garoto de 17 anos, que eu não queria levar como guia, porque eu me lembrei ao olhar do rapaz do meu filho da mesma idade. Então, eu disse pro João: Não quero levar o seu filho. Porque eu sabia das implicações, ou já desconfiava.

O pobre coitado do rapaz nos seguiu durante uma manhã, de 6h da manhã ou 5h da manhã até meio-dia, quando nós encontramos os três nos aguardando para almoçar. Pois bem. Depois que nos retiramos, os companheiros do José Genoíno pegaram o rapaz e o esquartejaram.

Genoíno, aquele rapaz foi esquartejado! Toda a Xambioá sabe disso, todos os moradores de Xambioá sabem da vida do pobre coitado do Antônio Pereira, pai do João Pereira, e vocês nunca tiveram a coragem de pedir, pelo menos, uma desculpa de terem esquartejado o rapaz! Cortaram primeiro uma orelha, na frente da família, no pátio da casa do Antônio Pereira; cortaram a segunda orelha; o rapaz urrava de dor; e a mãe desmaiou. Eles continuaram, cortaram os dedos, cortaram as mãos, e no final deram a facada que matou o João Pereira.

Esse relatório está escrito no CIE (Centro de Instrução Especializada), porque foi escrito por mim, e eles não abrem para os historiadores com medo de que isso apareça.

Pois bem. Eles fizeram isso porque o rapaz nos acompanhou durante 6 horas, pra servir de exemplo pros outros moradores, para não terem contato com o pessoal do Exército, das Forças Armadas.

Foi o crime mais hediondo de que eu soube. Nem na Guerra da Coréia e na do Vietnã fizeram isso. Coisa parecida eu só encontrei quando trucidaram o Tenente Alberto Mendes Júnior. O Tenente se apresentou voluntariamente para substituir dois companheiros que estavam feridos. E a turma do Lamarca pegou o rapaz, trucidou, castrou e obrigou ele a engolir os órgãos genitais. Então com o Tenente Alberto Mendes Júnior foi feito isso. Mas o crime contra o João Pereira foi muito mais grave, muito mais horrendo. E eles sabem disso.

Peçam desculpas pro Antônio Pereira, se ele estiver vivo! Tenham a coragem de reconhecer que toda a Xambioá sabe disso!

Bom, Genoíno preso e identificado, a Guerrilha prossegue. Depois de matar o João Pereira, eles mataram o Cabo Odílio Cruz Rosa; depois do Rosa, eles mataram dois sargentos; depois dos dois sargentos, eles atiraram no Tenente Álvaro, que deve contar a história. Como estou contando a história aqui, Álvaro, conte a sua história.

Na minha versão, o Álvaro deu voz de prisão pro bandido, eles atiram. O outro que estava atrás atirou nas costas do Álvaro, arrancando-lhe a omoplata. Então, depois desse ferido, houve vários feridos, e finalmente eu fui ferido e tive que sair da área.

Porém, antes, as tropas do Exército saíram da área, vendo que era um movimento mais grave, mais planejado - planejado em Cuba, planejado com as mentes que nós todos estamos vendo aí, como é que funciona uma mente de um comunista. Um comunista tranquilo, sem arma na mão, tudo bem. Aquilo é o que ele pensa, e a nossa democracia permite isso. Mas aquele que pega em arma tem de ser trucidado. Um homem que entra numa mata para combater em nome de um regime de Fidel Castro, esse cara tem que ser morto!

Terminada a Operação Sucuri, que foi uma operação simplesmente de informações: de que se trata, valor do inimigo, onde eles estão, enfim, todos os itens necessários para que fosse elaborada uma ordem de operações para o combate da Guerrilha. Isso durou 5 ou 6 meses. Já tem literatura muito boa a respeito.

Tirados os militares da área - vejam bem - elementos militares descaracterizados, à paisana, foram postos dentro da mata, desarmados, com identidade falsa, ao lado dos bandidos. Qualquer um de nós, em sã consciência, reconhece que esses homens são uns heróis. Se me derem uma arma eu vou lá caçar eles de novo, hoje. Mas, naquela época, se me tirar as armas e me botar na mata, não sei não. No ímpeto da juventude, talvez eu fosse, e foi como eles foram. Eles foram no ímpeto da juventude. Eram capitães, tenentes e sargentos.

Terminada a Operação Sucuri, nós já sabíamos de que se tratava, confirmadas todas ou quase todas as informações que o Genoíno tinha dado. Três grupos, comando militar e a chefia em São Paulo, sob o comando de João Amazonas - que fugiu da área ao primeiro tiro. Grande valentia! Herói, João Amazonas! João Amazonas fugiu da área no primeiro tiro, junto com Elza Monnerat. Deixou lá garotos, estudantes e os fanáticos comunistas, tipo Maurício Grabois, que induziu o filho dele, André Grabois, o personagem central, o principal, desse evento que eu vou falar agora.

Foi o combate contra o grupo militar da Guerrilha, comandado por André Grabois. E a esposa dele, a Criméia, que talvez esteja me olhando, ela diz que foi uma emboscada. Não foi emboscada. Como o Exército saiu da área para fazer operação de informações, a Operação Sucuri, eles cantaram vitória: "Seu Exército é de fritar bolinho". Muito bem, fritamos bolinho.

Eu já estava na área e recebi a seguinte ordem: "Vá à região de São Domingos a pé, porque de viatura não chega lá. Eles destruíram uma ponte da Transamazônica."

Eu peguei a minha equipe e fui pra São Domingos. Atravessei o rio, sem a ponte. A ponte destruída, atravessei a vau. Cheguei a São Domingos, o quartel estava incendiado. Eles tinham assaltado ao alvorecer daquele dia - se não me engano, 10 de outubro de 1973 -, eles destruíram e incendiaram o quartel. Deixaram todos os oficiais, todos os militares nus, inclusive o tenente comandante do destacamento, e pegaram todo o armamento, toda a munição, todo o fardamento. E entraram na mata e deixaram um recado: "Não ousem nos seguir, porque o pau vai quebrar".

Infelizmente, Criméia, seu marido morreu por isso.

Pude ver as suas pegadas bem nítidas, porque eles estavam carregados com cunhetes de munição, fuzis da PM, revólveres, e foi fácil seguir o grupo.

No terceiro dia, para resumir, houve um encontro. Eles estavam tão certos de que o Exército não iria lá que estavam caçando porcos. Às 6 da manhã, eu escutei o primeiro tiro e o grito dos porcos. Às 15 horas houve o combate. Vejam bem o espaço de tempo: de 6 da manhã às 15 horas.

Eu estava a menos de 10 metros do primeiro homem, que era o comandante do grupo, André Grabois, filho de Maurício Grabois. Ele estava sentado, com o gorro da PM que tomou do tenente na cabeça, e vi que tinha a arma na mão. Olhei para os meus companheiros, que vinham rastejando, e perguntei: Será que vamos encontrar um bando de PMs aí? Olhei, eles entraram em posição, e eu me levantei. Quase encostei o cano da minha arma em André Grabois: Solte a arma. Ele deu aquele pulo, e a arma já estava na minha direção. Não deu outra. Os meus companheiros, que chegavam, acertariam o André, caso eu tivesse errado, o que era muito difícil, pois estava a um metro e meio, dois metros dele.

Foi destruído o grupo militar da Guerrilha. Todos eram formados na China, em Pequim, em Cuba. Não me lembro do nome de todos, mas citarei alguns: André Grabois; o pai, Maurício Grabois, que mandou o filho fazer curso em Cuba; o Calatroni, o Nunes. O João Araguaia se entrincheirou atrás de um tronco de árvore e não se mexeu, depois do tiroteio, saiu correndo, sem arma. Ninguém atirou no João Araguaia porque ele estava sem arma. O Nunes estava gravemente ferido, mal falava e, quando o fazia, o sangue corria pela boca, mas ele conseguiu dizer a importância do grupo e citou os nomes - não sei se nome ou codinome - de todos eles: o Zequinha, ele disse: esse é o André Grabois. Estava morto.

Esse foi o primeiro combate de valor contra os guerrilheiros, eles foram desmoralizados. Eles diziam para os soldados não entrarem na mata porque os oficiais não entravam. Ora, o próprio acampamento dos militares era no meio da selva, então, com esse combate, eles ficaram desmoralizados.

Em seguida, veio o incidente do dia 23 de outubro, 10 dias depois. Continuando na perseguição aos bandos, nós fomos encontrar pegadas no chão, nítidas, de um grupo numeroso. Esse grupo do Zé Carlos era do Grupamento A. Nós fomos encontrar as batidas, depois, nós soubemos que era do Grupamento B, do Osvaldão. Então, eu já estava a menos de 100 metros desse grupo. O guia já estava saindo para a retaguarda. O guia era morador. Ele não tinha nada com a guerra. Ele estava lá auxiliando o Exército a pegar os "paulistas", que era como eles chamavam os guerrilheiros.

Quando o guia começou a retrair, vi que a coisa estava feia, e continuei. Nisso, um dos guerrilheiros retorna, volta inesperadamente, e deu de cara comigo. Eu agachado e ele olhando para mim. Eu dei a ordem de prisão para ele: Mãos na cabeça. Ele levantou uma mão, e eu vi que era uma mulher. Ela levantou uma mão fazendo sinal de... para eu ficar olhando para a mão enquanto ela desamarrava o coldre. Dei 3 ordens de prisão, mas ela não obedeceu. Quando eu vi que ela estava desamarrando o coldre ainda dei 3 ordens para ela - Não faça isso - gritando, pois sempre falei alto, meu tom de voz é esse. Quando ela sacou a arma vi que não tinha jeito, eu atirei. Acertei a perna dela e ela caiu, caiu feio. Ela não caiu, desmoronou. Ela deu um salto como se tivesse recebido uma patada de elefante. Ela caiu uns 3 metros depois, tal o impacto. Eu corri, ela não estava mais com a arma, estava nos estertores da dor, chorando e gritando. Eu disse: Fica calma que nós vamos te salvar. Olhei a arma, a selva muito cheia de folhas, não achei a arma. Meu erro: não deixei um sentinela com ela. Nós éramos poucos, eles eram vinte, eu precisava de gente.

Continuamos a perseguição do grupo, e eles atravessaram o córrego. Eu resolvi voltar, já estava escurecendo. Quando me agachei ela me atirou à queima roupa. Ela me deu um tiro na mão e acertou na face, que atravessou o véu palatino e se encaixou atrás da coluna, e eu caí. O outro tiro que ela deu acertou o braço do Capitão Curió, que era o Subcomandante da minha equipe. O resto da minha equipe revidou, claro, encerrada a carreira de bandido da Sônia, era o nome da guerrilheira. Fui carregado, armaram um pau com uma rede e eu fiquei na rede e estava sendo transportado na mata.

Altas horas da noite, os soldados que estavam me carregando passaram os seus fuzis para o outro do lado. E o que ia levando 2 fuzis, um fuzil batendo no outro, fazia muito barulho na mata. E era um barulho que se propagava muito a longa distância. Eles armaram uma emboscada, teria sido o fim. Mas, aquele companheiro, que eu tanto brigava com ele pra ele deixar de fumar, nos salvou. Ele, que assumiu o comando da equipe, pediu para parar para dar uma pitada. Isso, a uns 50 metros da emboscada. Parou e ficou aquele silêncio. Eu fui estendido no chão, dentro da rede, sangrava muito, e ainda quase desacordado.

Eles, então, achando que havíamos pressentido a emboscada, e aqueles valentes guerrilheiros, fugiram. Claro que eles teriam matado todos nós. Não tenham dúvida.

Nós estávamos completamente sem atenção. A minha equipe estava levando o comandante da equipe, quase morto, para o primeiro local onde a ambulância poderia alcançar. Na localidade de São José, eles pediram uma ambulância para levar um ferido. De São José, a ambulância me levou para Bacaba, de lá para Marabá e de Marabá para Belém, onde passei uns dias para me restabelecer e ter condições de viajar. Depois fui levado para Brasília onde fui operado. A operação se revestia de cuidados especiais, porque, do contrário, eu ficaria paraplégico pro resto da vida. Graças a Deus, as sequelas foram muito menores e hoje eu estou falando aos senhores aqui, com muita honra.

Bom... Conclusões, é o último item.

É muito difícil a gente falar em conclusões de uma luta de 4 anos. Eu vou citar apenas 2 itens dessas minhas conclusões. que me Permitam ler. Por isso, que eu botei os óculos. Não há mais necessidade de os bandidos me olharem no fundo do olho. Estou à disposição deles, a qualquer momento. Quem quiser confirmar comigo, já sabe, eu tenho endereço na Internet, meu endereço está em todo canto, vai lá. Terei muita satisfação em olhar no fundo do olho deles e repetir tudo isso que estou dizendo pros senhores: nada temos a esconder.

Primeira conclusão: tenho imenso orgulho de ter participado dessa luta, por ter agido positivamente para evitar que os guerrilheiros do PCdoB implantassem no Brasil um regime comunista igual ao de Cuba, com paredão e tudo - e esse risco não acabou.

Segunda conclusão: além de prestar homenagem às bravas esposas dos militares, tanto daquela época como a atual, eu quero estender, também, aos membros da minha valorosa equipe a honra de que estou sendo alvo presentemente.

Muito obrigado.