Lá, consumidores, constitui a expressão mais corrente, apesar de que outros termos também são usados por grupos minoritários para se referir a si próprios: o termo cliente, ou ainda sobrevivente, este último com claras conotações vitimizadoras.
(...)Todos estes termos apresentam vantagens e dificuldades, mas o que o movimento quer enfatizar com eles é a importância de buscar palavras e conceitos para induzir sentidos, idéias, lutas e práticas novas, mais coerentes com a idéia de 'empowerment', ou seja, de um usuário ativo e participativo no seu próprio processo pessoal, nos serviços e na sociedade, em troca dos velhos conceitos tais como o de 'paciente', de 'doente mental', que acentuam a passividade e a segregação. Richard Weingarten - O Movimento de Usuários em Saúde Mental nos Estados Unidos
Além do que pode ser visto no excerto acima vale lembrar que o CAPS é um CENTRO de Atenção Psicossocial, e não um hospital.
Ou seja, é um lugar para as pessoas CONVIVEREM, participarem de atividades, junto à comunidade, para se voltar para a comunidade.
É o lugar onde as pessoas deveriam ser RESSOCIALIZADAS, se desgarrando de todo estigma e trauma. Claro que fica um pouco difícil acabar com os estigmas chamando as pessoas de pacientes, como se elas ainda estivessem internadas.
É bem estigmatizador, por exemplo, quando usuários (ou clientes, como alguns preferem) estão jogando bola, com a comunidade, e vem um psicólogo, por exemplo, e os chama de pacientes!... A idéia é ter um jogo de futebol para inserir as pessoas na comunidade ou é uma consulta?
Não se iluda, os profissionais mais capacitados, aqueles engajados politicamente, já não usam o termo "paciente" há muito tempo.
Homossexualismo: certo como 2 e 2 são 5
Enquanto que eu acho perfeitamente normal aquele indivíduo que desde pequeno se comporta como se fosse do outro sexo, não posso dizer o mesmo daqueles indivíduos que se tornam homossexuais depois.Pois é claro que uma menina que desde pequena já não gostava de brincar de boneca, passava a mão nas coleguinhas, não se depilava, etc, é claro que essa menina teve um processo natural, sempre gostou do mesmo sexo. Nada fora do normal.
(Aqui eu ia preferir o termo CERTO em vez de normal, já que normal não é necessariamente certo, e apenas segue regras impostas por aqueles que nos governam, apenas segue NORMAS.)
Por outro lado, aquele rapaz que acreditava gostar de mulheres e de repente, na vida adulta, fica nervoso ao ver homens trocarem de roupas no vestiário, não se pode considerar seu homossexualismo normal. Observe que aqui eu vou diferenciar HOMOSSEXUALISMO de HOMOSSEXUALIDADE.
Enquanto que alguém que sempre buscou sexualmente pessoas do mesmo sexo, isso naturalmente, e sempre mostrou uma homossexualidade completamente normal, quem se torna homossexual depois sofre com o homossexualismo. E naturalmente não poderia se adaptar a nova preferência sexual adquirida depois. Pois, por exemplo, uma mulher que acreditava gostar de homens, e idealizou um príncipe encantado, por exemplo. Ao se tornar "lésbica", como ela poderia, naturalmente, abandonar seus sonhos de uma vida? Pois vivendo como uma "lésbica", com certeza, o sonho do príncipe encantado iria para o espaço. E não poderia ser substituído pelo sonho da princesa encantada.
Assim como um homem DE BOM CARÁTER que sonhava constituir uma família TRADICIONAL COM UMA MULHER, ficaria complicado para ele realizar esse sonho depois de se descobrir homossexual. Como ele iria ter uma família TRADICIONAL? Levando uma vida dupla? Isso não seria vida.
O que quero dizer aqui é que É CLARO que qualquer pessoa que começou a se sentir homossexual depois de fazer planos heterossexuais NÃO É um homossexual natural, e precisa realmente de tratamento para voltar a sua condição heterossexual, pois nesse caso homossexualismo é doença. Homossexual natural procede como homossexual desde pequeno. Ninguém se DESCOBRE homossexual depois. A gente se DESCOBRE diabético, hipertenso, o que a gente descobre depois geralmente é doença. O menino homossexual se comporta de maneira feminina naturalmente, assim como a menina, e naturalmente não sentem atração pelo sexo oposto.
E é importante notar que homossexualidade não é fácil, como tentam nos fazer acreditar. Os homossexuais em sua maioria vivem marginalizados. Muitos homossexuais ASSUMIDOS se prostituem para viver. Há uma discriminação contra os transexs e transexuais, por exemplo. (transexuais e transexs, chamados popularmente de travestis.)Veja definições desses termos: AQUI.
Geralmente essas pessoas não são aceitas no mundo do trabalho. Já viu um transexual trabalhando em um escritório? Para os transexuais e transexs geralmente sobra o trabalho de cabeleleiro. Ou então sobra a prostituição. Daí eu me pergunto: por que psicólogos e psiquiatras querem incentivar as pessoas a entrar nessa vida, quando a pessoa não quer? Por que é normal?
Geralmente a sexualidade daquele que se descobre homossexual depois é vazia. É um nomadismo sexual. Ele tinha planos heterossexuais. Uma vez homossexual sua vida perde o rumo. Os sonhos perdem o valor. A sua vida se torna uma eterna busca pelo prazer, porque o psiquiatra e o psicólogo disseram que é o melhor para ser feliz.
Quando era heterossexual esse(a) homossexual tinha um grande leque de opções para encontrar um parceiro(a). Depois de se tornar homossexual essa pessoa praticamente tem que se prostituir, pois encontrar um parceiro se tornou bem mais difícil. Pois a maioria da população é heterossexual. E quando se consegue um parceiro, vale tudo, afinal, é tão difícil encontrar um.
Um processo que NATURALMENTE é bem mais fácil para o homossexual natural, é uma complicação para aquele que se torna homossexual depois. Pois esse está se apresentando a uma nova vida, que psiquiatras e psicólogos insistem em dizer que é normal.
Não confundir com aqueles que se tornaram homossexuais DEPOIS voluntariamente. Esses encontraram um caminho melhor para si, OPTARAM por isso. Ao contrário daqueles que tinham planos heterossexuais e, de repente, se encontraram confusos achando que estavam se tornando homossexuais.
Esses confusos precisam de ajuda, de tratamento, pois não são homossexuais, na verdade. Estão sofrendo com o homossexualismo, que nesse caso é doença.
Por isso, graças a Deus que existem psicólogos como Rozangela Rufino, que aceitam tratar dessa doença!
São realmente abençoados aqueles homossexuais que conseguem se estruturar e se casar. Pois os homossexuais de verdade também têm sonhos.
O Caps é centro de convivência para doentes mentais, não se ver pessoas saudaveis perdendo o tempo delas em Caps.
ResponderExcluirpaciente é paciente. drogado é drogado. A palavra usuário e outras é modismo barato e discurso popular, não adianta inventar, não passa de alienação.
Parabéns para a associação dos pacientes renais cronicos que se assumem sem preconceito.
Já pensou Ezequiel, se o modismo os transformase em portador de rim cronico, usuário de rim. KKKKK
se a moda pega entre os bandidos, vão dizer que são usuários do crime kkkkkk
caps é cheio de usuários e a maioria não são ativos como você.
Achei que era uma pessoa de pensamento próprio. Vc faz muitas citações de artigos, valoriza cultura americana que é realidade diferente do Brazil, vc não sabe criar, busca argumentos em artigos, suas idéias são externas e não sabe aceitar a sua realidade ao menos que não seja doente e se aproveita do Caps, talvez para ganhar dinheiro.
O Caps deveria ser para doentes mentais graves e não para pessoa como você que ocupa vaga de quem merece tratamento.
Seu blog é interessante e me decepciono por ser cópia. as palavras não são suas e sim de artigos.
Busque menos artigo e pense mais.
Pára de brigar com as palavras. não perda seu tempo pra estudar artigo para me responder.
1- Sua definição de paciente está equivocada. Só isso. Veja a definição da Wikipédia agora e quando puder consulte seu dicionário de papel, se você não confia na Wikipédia. Paciente é quem está em consulta, ou internado.
ResponderExcluir2-O CAPS não é Centro de Convivência para doentes mentais. Já que a psiquiatria não considera TRANSTORNO MENTAL doença. (Não conseguiram achar nada que comprovasse isso.) Eu apenas uso o termo "doente mental" para ser entendido pelo público geral. E por preferir, para descrever "sofrimento psíquico".
3-É claro que comparar um paciente renal a um paciente psiquiátrico não teria muito sentido. Já que o paciente renal não experimentou a exclusão e a estigmatização.
E quanto aos "usuários do crime", você já falou com eles? Eles se consideram trabalhadores, soldados. Esses comentários até foram engraçados, mas eu moro numa favela. Pense mais da próxima vez.
Não sei como chamam o renal crônico, mas parece que chamam de portador de doença renal crônica. É isso que eu pude ver pelos sites aí. Você sai chamando portadores de HIV de aidético? "Fala aí, aidético!"
4-Para quem é internado e estigmatizado não há diferença cultural. É a mesma m. As reclamações que um americano faz, o brasileiro faz, o alemão faz. A diferença é que nos Estados Unidos houve um movimento de usuários feito POR USUÁRIOS.
No Brasil o movimento sempre foi levado por técnicos. Por isso aqui as pessoas dificilmente dizem o que querem dizer, já que o técnico pode dizer que está errado.
Não é total culpa do usuário brasileiro, a cultura americana faz com que os ex-pacientes psiquiátricos americanos tenham mais liberdade de expressão.
Querendo ou não, nos Estados Unidos nunca houve ditadura. Lá é o país da liberdade. Nosso país é marcado pela repressão. Daí o porquê desses estigmas sobreviverem.
5- E eu sinto decepcioná-lo, mas eu não tenho pretenção de criar nada. Para quê? Não tenho nenhuma pretenção de ser brilhante.
E se for para eu criar alguma coisa que seja algo realmente imprescindível, e não apenas para entretenimento. E esse blog existe para o imprescindível.
Sou até muito bom em algumas coisas, mas não adianta nada, pois não seria possível sair por aí exibindo.
Já temos na história tantos criadores que não seria possível acompanhar a criação nem de 1% deles. Prefiro ser um reciclador em vez de um criador.
Quanto ao "pensamento próprio", eu já pude observar que tudo que eu tinha para pensar já foi pensado pelos grandes pensadores que passaram pela terra. Eu tenho é EXPERIÊNCIA.
Tudo que temos que fazer é colocar em prática idéias que já foram colocadas no passado.
Assim como Santos Dumont e os irmãos Wright fizeram ao criar o avião, por exemplo. É claro que você não acredita que foi criação deles, não é?
Não importa se algo foi descoberto por um americano, por um holandês, ou por um brasileiro. O que importa é que seja realmente útil.
6-A minha permanência no CAPS é simplesmente porque eu ainda sou MUITO necessário lá. Pois o serviço carece muito de atividades como a informática, em que sou educador (ou instrutor ou monitor, se preferir).
E minha atividade influencia E MUITO outras instituições, o que vem a melhorar as atividades e cursos de informática nessas instituições.
Quanto ao dinheiro, eu já trabalhei muito lá sem ganhar nada. No momento estou como voluntário.
Sei que é um preço que temos que pagar para levar um pouco de humanização a essas instituições, onde o tédio e a ociosidade são cultivados, apesar de muitos esforços de alguns técnicos.
Muitos não entendem por que eu faço isso. Mas se elas vissem as cenas PAVOROSAS que eu vi entenderiam, e fariam o mesmo que eu.
7-Não há necessidade de pesquisar artigos para mostrar ninguém. Esses temas fazem parte da vida de qualquer ativista em saúde mental. Esses técnicos é que deveriam tomar vergonha na cara e passar a pesquisar mais sobre a história da reforma, do estigma, etc.
Obrigado por comentar e desculpe pelo puxão de orelha. :)