31.8.13

Parem de culpar os pacientes psiquiátricos por suas crises

Quando um paciente psiquiátrico sofre uma crise é muito comum dizerem que foi porque parou de tomar os remédios. Se uma pessoa para de tomar um remédio psiquiátrico é ÓBVIO que a pessoa faz isso porque a tal medicação NÃO ESTAVA surtindo efeito. Essa minha mensagem vai para as várias famílias de pacientes psiquiátricos. Antes de mais nada, antes de prescrever qualquer psicotrópico (medicação psiquiátrica), o médico deveria encaminhar o paciente para um exame laboratorial para verificar se a pessoa não tem alergia à medicação. Se isso não foi feito, obviamente o médico foi irregular. Esse médico irregular deveria ser punido. E em caso de qualquer crise futura do paciente, deveria ser DUPLAMENTE punido.

A abolição da escravatura no mundo se concretizou por volta de 1888, ou seja, 125 anos desde que a escravidão se tornou proibida no mundo. Na época da escravidão havia muito preconceito contra negros, que eram considerados inferiores, maus, etc. Criaram, para os negros fujões, a doença DRAPETOMANIA, que diziam se tratar de uma doença que fazia os escravos quererem fugir. Pois consideravam o tratamento dado aos escravos bom demais. A discriminação contra negros continua, principalmente nos Estados Unidos, onde ainda existe segregação nos dias de hoje, apesar de haver um presidente negro.

Porém, há menos de 80 anos (décadas de 1930 e 1940), pacientes psiquiátricos eram jogados em câmaras de gás, sob o pretexto de que seria o melhor para eles. Os profissionais de saúde mental da época conversavam com as famílias e diziam que seria o melhor para o paciente, que assim ele encontraria a PAZ, ficaria bem, enfim. Não importava se o paciente dissesse o contrário. O que valia era a palavra do terapeuta. Você não percebe que você está fazendo a mesma coisa hoje em dia?

Uma pessoa enviou os dois comentários abaixo que mostram discriminação e preconceito, e talvez a pessoa não perceba a discriminação, então vou indicar onde a discriminação e preconceito ficam mais claros:

Essa pessoa Anônima comentou:
"Não abandonem seus tratamentos, sejam sinceros com seus terapeutas, amigos e familiares. Quando vocês abandonam o tratamento e entram em crise, abandonam o emprego, se endividam, ficam doentes, grávidas (os), usam drogas, destroem a casa, o carro, ficam violentos, ficam sem ter onde morar, quem aguenta é família."

Essa pessoa Anônima comentou, também:
"Mas muitos bipolares abandonam seus tratamentos porque querem, mesmo em famílias que aceitam e sempre, aceitam de volta, quando causam seus estragos em suas vidas pessoais. Não adiantam negar, são pacientes extremamente egoístas, se que vitimizam. Quando vocês largam seus remédios porque querem e entram em crise, a verdade é que todos sofrem, por causa de vocês. Enquanto isso, vocês são tratados como doentes, que não tinham culpa do que faziam. Então não escolham fazer, não larguem seus remédios. Muitas famílias enfrentam problemas por causa do paciente e não o contrário. Não é a família que deixa vocês doentes. Pode até ser, mas não para todos. Para muitos, é a família que sempre salva e arruma os estragos de vocês, paga as dívidas, etc/"

Existem pessoas que se mataram com psicotrópicos, Eu perdi alguns amigos que se mataram com psicotrópicos. E há pessoas famosas que se mataram com psicotrópicos. Você sabia que o cantor Kurt Cobain se matou com medicações psiquiátricas? E você sabia que Elvis Presley tambem morreu com uma overdose de medicações psiquiátricas? Ambos morreram com psicotrópicos que eram prescritos por seus médicos. Os terapeutas de seu familiar paciente psiquiátrico não lhe informou sobre isso quando dizia que os pacientes não podem viver sem medicação, não é verdade? O terapeuta de seu familiar paciente não foi SINCERO, não é verdade? O terapeuta de seu familiar paciente também não informou que há vários registros que deixam claro que medicações psiquiátricas causaram comportamentos violentos, como você pode ler no site SSRI Stories, em inglês. Portanto a medicação psiquiátrica não é tão maravilhosa quanto dizem.

Se uma pessoa diz que não quer tomar a medicação, RESPEITE-A, e APOIE-A, pois você não sabe os efeitos que ela está sentindo. E talvez, se ela continuasse tomando a medicação, cometesse suicídio, como Kurt Cobain cometeu. Portanto, não importa se ela perdeu o emprego, fez isso ou aquilo. Pelo menos não cometeu suicídio como Kurt Cobain. Se uma pessoa está tomando medicação psiquiátrica e está se dando bem, apoie-a também, apenas informe-a das sequelas reais, para que a pessoa não se iluda.

Há 125 anos o comércio de negros como escravos foi proibido, porém a discriminação continua até hoje. Há menos de 80 anos, pacientes psiquiátricos eram mortos em câmaras de gás, com justificativas legais e com aprovação das famílias. O que você acha que é pior? a escravatura de negros ou a forma que pacientes psiquiátricos eram tratados? Se a discriminação contra os negros não acabou em 125 anos, você acha que as monstruosidades que eram feitas contra pacientes psiquiátricos mudariam em menos de 80 anos?

Ninguém abandona tratamento sem motivos. Quando abandona, é porque o tratamento não agrada a pessoa, logo não está gerando resultados positivos. As pessoas se tratam para se sentir bem, e não o contrário. E dá para perceber sua FALTA DE APOIO MORAL ao paciente familiar seu. Você ajudaria mais se apoiasse essa pessoa MORALMENTE em vez de culpá-la por tudo isso. Se você fala tanto mal de seu familiar paciente, você ainda acha que você não deixou essa pessoa doente? Pare e pense um pouco. Se você a apoiasse moralmente, ela certamente estaria trabalhando, pois sua auto-estima aumentaria; e sua família não teria que pagar por suas dívidas. Apoio MORAL vale muito mais que dinheiro. Pense nisso. Depois de ler os efeitos dos remédios, espero que seus preconceitos diminuam. Entenda que medicação psiquiátrica pode ser até bom para algumas pessoas, mas para outras será insuportável e poderá, de fato, levar essa pessoa ao suicídio! Existem pessoas com uma indisposição natural para drogas, e essas pessoas NUNCA se darão bem com NENHUM psicotrópico. Entenda isso.

E existe a psiquiatria ortomolecular, que é baseada na alimentação correta, e que pode substituir os psicotrópicos com sucesso. E na história do tratamento de doenças mentais existem, sim, pessoas que ficaram bem sem medicações. Se o terapeuta de seu familiar paciente não lhe informou sobre isso ele omitiu informação importante.

Um exemplo simples: Frank Sinatra era considerado bipolar, mas ele nunca tomou medicação psiquiátrica e viveu sua vida, foi um sucesso. Porém, hoje em dia, maus profissionais de saúde mental dizem que os pacientes psiquiátricos não podem viver sem medicação, e isso É MENTIRA. De acordo com a literatura médica, muitas pessoas se recuperaram da doença mental, sem ter que tomar psicotrópicos por toda a vida, já que nem existiam esses psicotrópicos modernos para ingestão diária. Por exemplo, o paciente psiquiátrico Clifford Whittingham Beers, que foi internado várias vezes, se recuperou e foi um sucesso na vida. Ele morreu em 1943, com 64 anos, numa época em que ainda não existiam os psicotrópicos modernos.

Antes da era dos psicotrópicos modernos, um paciente que tinha um surto que levava a internação somente tinha outro surto dez ou vinte anos depois. E às vezes, só tinha um surto na vida. Hoje em dia, a maioria dos pacientes que sofre um surto psiquiátrico que leva a internação tem outro surto logo em seguida, um ou dois anos depois. É óbvio que esse aumento das recaídas foi causado pelo advento dos psicotrópicos! As pessoas não conseguem suportar os efeitos colaterais dos psicotrópicos e ficam descompensadas e sofrem um outro surto.

Hoje, há opções como a medicina ortomolecular, que não agridem seu corpo e mesmo se os psicotrópicos que você esteja tomando estejam aparentemente funcionando bem, eles vão deixar sequelas, é um FATO. Mas é bem verdade que as sequelas são mais brandas em algumas pessoas. Mas como eu disse antes, tomar sol fora do horário apropriado é prejudicial para todo mundo, mas afeta mais as pessoas com a pele mais branca. É a mesma coisa com os psicotrópicos, por exemplo, uma pessoa com um rim mais frágil será mais prejudicada pelo lítio, enquanto alguém com um rim mais saudável poderá ficar melhor com tal medicação. Mas, infelizmente, as sequelas no rim, a longo prazo, afetarão TODOS OS PACIENTES QUE TOMAREM TAL MEDICAÇÃO.

Psicotrópicos não são tão necessários e podem ser muito prejudiciais - isso é um fato - para as outras áreas da saúde do indivíduo, causando outras doenças como sequelas. Não são tão necessários, pois poderiam ser substituídos por medicina ortomolecular ou medicina homeopática, que são mais eficazes e baratos. Evidentemente, os psicotrópicos são mais prescritos porque geram mais RECEITA, geram mais lucro e dão menos trabalho para os psiquiatras. Para prescrever um tratamento em medicina ortomolecular tem que ser um atendimento demorado, e assim é com homeopatia e também quando uma pessoa se trata com psicanálise. Porém é possível um psiquiatra prescrever um psicotrópico depois de poucos minutos de consulta, podendo assim atender mais pacientes e lucrar mais. Se você tolera corrupção, continue apoiando o comércio dos psicotrópicos. Apenas lembre-se que você é cúmplice.

Eu falarei mais sobre literatura médica na publicação de amanhã.

***

Veja, abaixo, os dois comentários completos.
Os comentários foram deixados na publicação sobre Passe Livre. Então acho que estavam num lugar não tão apropriado, por isso os coloquei aqui.

Uma pessoa Anônima comentou:
"Deficiência?
Sério?
Quando estabilizados? Quando fazem sua psicoterapia, tomam a medicação, cuidam do corpo, mente e alma? Se vocês fazem isso, são absolutamente saudáveis e não deficientes. Não vivem dizendo que "loucura é normal"? Claro que é. Então vocês são normais e não deficientes.
Não abandonem seus tratamentos, sejam sinceros com seus terapeutas, amigos e familiares. Quando vocês abandonam o tratamento e entram em crise, abandonam o emprego, se endividam, ficam doentes, grávidas (os), usam drogas, destroem a casa, o carro, ficam violentos, ficam sem ter onde morar,quem aguenta é família."

Uma pessoa Anônima comentou:
"Concordo. Nem toda doença mental é hereditária. Mas muitos bipolares abandonam seus tratamentos porque querem, mesmo em famílias que aceitam e sempre, aceitam de volta, quando causam seus estragos em suas vidas pessoais. Não adiantam negar, são pacientes extremamente egoístas, se que vitimizam. Quando vocês largam seus remédios porque querem e entram em crise, a verdade é que todos sofrem, por causa de vocês. Enquanto isso, vocês são tratados como doentes, que não tinham culpa do que faziam. Então não escolham fazer, não larguem seus remédios. Muitas famílias enfrentam problemas por causa do paciente e não o contrário. Não é a família que deixa vocês doentes. Pode até ser, mas não para todos. Para muitos, é a família que sempre salva e arruma os estragos de vocês, paga as dívidas, etc/"

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30.8.13

Passe Livre: Um direito dos pacientes psiquiátricos

O passe livre é um direito garantido para pessoas com deficiência. Existem 3 tipos de passe livre para pessoas com deficiência:
Passe livre municipal, passe livre intermunicipal, e passe livre interestadual.

Passe livre municipal garante gratuidade nos transportes apenas dentro do município.

Passe livre intermunicipal permite que a pessoa viaje gratuitamente de um município a outro.

Já o passe livre interestadual garante que a pessoa viaje de um estado a outro.

O passe livre interestadual é um direito garantido a TODOS os deficientes brasileiros de baixa renda, pois a lei do passe livre interestadual é uma lei FEDERAL. Porém, nem todos os estados brasileiros contam com passes livres municipal e intermunicipal, pois a legislação, nesse caso, varia de região para região.

E devido às dificuldades de ressocialização de pessoas portadoras de transtornos mentais, esse direito também é garantido para pacientes psiquiátricos de baixa renda, ou seja, pacientes psiquiátricos com renda per capita de um salário mínimo.

A dificuldade de ressocialização enfrentada por pacientes psiquiátricos pode ser considerado uma deficiência. Portadores de HIV também tem direito ao passe livre do Rio de Janeiro, pois sofrem com dificuldades para se ressocializar e fazem um tratamento para toda a vida. Portanto, como eu disse, a dificuldade para ressocialização enfrentada por pacientes psiquiátricos é uma deficiência, uma deficiência social.

Abaixo, vocês podem ver a carta que eu recebi ao me entregarem meu passe livre municipal, ainda no ano 2002.


Essa publicação é uma resposta às questões colocadas por pessoas que comentaram aqui no blog, na publicação Como tirar passe livre interestadual.

Veja a cópia dos comentários abaixo:

Pessoa Anônima comentou:
Aqui na cidade de Governador Valadares ainda não ouvi falar de um local para fazer a carteirinha de passe livre interestadual existe alguma aqui? A CAAD, que se diz um centro de apoio ao deficiente só faz colocar obstáculo sobre obstáculo nos nossos direitos pois até nosso passe livre municipal é limitado,e a lei diz claramente que temos o direito ao passe livre e não passe livre limitado. Se eu estiver equivocada sobre meus direitos por favor me ajude a entender o que é "passe livre".

Silas Marquez comentou:
Eu trato há 14 anos e não tenho passe livre, tenho esquizofrenia refratária, fui até o atendimento do SUS pedir pro médico preencher o cadastro pra assistente social, não quis me atender,como eu faço atendimento médico do SUS, não me atendeu...sistema unica de saúde deveria ter outro nome, temos no Brasil uma péssima qualidade de saúde mental, somos tratado igual a bichos em clínica psiquiatra... fiquei internado por 14 vezes na minha vida.

O escritor do blog Memórias de um esquizofrênico comentou:
Aqui em Belo Horizonte não dão nem a carteira do passe livre municipal, os psiquiatras do SUS afirmam que isso é só para deficientes. Mas eles esquecem que o preconceito contra a esquizofrenia é igual ou maior em relação aos deficientes, principalmente no mercado de trabalho. Então nada mais justo do que também termos os mesmos direitos.

Pessoa Anônima comentou:
TEM QUE DAR PASSE LIVRE AO DOENTE MENTAL; POIS NINGUÉM OS EMPREGA!!!!

À pessoa que mora em Governador Valadares:
Nesta cidade, uma das pessoas que trata dos direitos do passe livre é o Senhor Edmarcius Carvalho Novaes. Você deve buscar contatar esse senhor e usar os argumentos que expus acima e pedir que ele o auxilie em suas dificuldades para garantir o passe interestadual. Você pode contatar o Senhor Edmarcius Carvalho Novaes em seu blog, BLOG DO ED.

O Senhor Edmarcius Carvalho Novaes fala sobre o passe livre em seu blog em Perfil dos usuários do benefício "passe livre" para pessoas com deficiência em Governador Valadares.

À todas as pessoas que comentaram, e a todos pacientes psiquiátricos que se depararam com médicos que não reconheceram seu direito ao passe, antes de mais nada devo dizer que muitos profissionais de saúde mental desconhecem as leis da área que atuam (como indica essa pesquisa da USP: Profissionais da área desconhecem lei de saúde mental). Esse desconhecimento da lei é o principal obstáculo para a garantia de um direito simples e essencial, como o passe.

Por isso eu decidi digitalizar a carta do recebimento de meu passe, pois vocês poderiam mostrá-la aos profissionais de seu estado, para que eles vejam que pacientes psiquiátricos têm direito ao passe, sim. Eu não achei necessário tirar passe interestadual, mas existem vários usuários de saúde mental que o têm, portanto é um direito de pacientes psiquiátricos, sim. Os pacientes psiquiátricos precisam de muito lazer, por isso lhes é garantido o passe interestadual.

Aqui no Rio de Janeiro, os pacientes psiquiátricos têm mais facilidade para tirar o passe por causa do movimento da Luta Antimanicomial, que é bem atuante no estado do Rio. Para vocês terem uma ideia, quando nós íamos para Encontros da Luta Antimanicomial em outros estados, nós do Rio de Janeiro viajávamos gratuitamente EM ÔNIBUS DE OUTROS ESTADOS, EM MUNICÍPIOS DE OUTROS ESTADOS COM O NOSSO PASSE DO RIO DE JANEIRO, através da atuação do pessoal da Luta Antimanicomial do Rio de Janeiro.

Vocês de outros estados não têm dificuldades para obter o passe livre por falta de direito, já que o passe livre interestadual é garantido para todo o Brasil. A dificuldade é por causa da falta de boa vontade de profissionais da saúde mental de seus estados. Cabe a vocês lutar para que seus direitos sejam respeitados.

***

Os pacientes psiquiátricos de São Paulo enfrentam várias dificuldades para viajar gratuitamente em São Paulo, mas se você quiser fazer reivindicações para conseguir passe livre em São Paulo, visite o site Pessoa com deficiência, onde você encontrará informações sobre o passe interestadual, que é garantido em todo o país, como expliquei acima.

Abaixo, deixo links de sites que informam sobre passes livres municipal e intermunicipal em alguns estados brasileiros, onde são garantidos por lei:

Passe Livre Intermunicipal

Bahia: Manual do Passe Livre Intermunicipal da Bahia

Mato Grosso do Sul: Portadores de deficiência têm Passe Livre Intermunicipal no Mato Grosso do Sul

Passe Livre Municipal

Minas Gerais: Passe Livre Urbano em Minas Gerais para deficientes.

Rio de Janeiro: Central de Atendimento do Passe Livre Municipal
do Rio de Janeiro
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29.8.13

Passe Livre Intermunicipal

Pessoas com deficiência: física, auditiva, visual, mental/intelectual, deficiência múltipla tem direito ao passe livre intermunicipal, que lhes permite viajar de um município a outro nos seguintes estados:

Bahia: Clique para ver o "Manual do Passe Livre Intermunicipal da Bahia".

Mato Grosso do Sul: Clique para ver a notícia "Portadores de deficiência têm Passe Livre Intermunicipal no Mato Grosso do Sul".

O passe livre intermunicipal existia no estado do Rio de Janeiro também, por isso vários pacientes psiquiátricos do estado fizeram o passe livre intermunicipal. No entanto, não estão mais fazendo cadastros para passe livre intermunicipal no Rio de Janeiro.

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28.8.13

Passe Livre Municipal

Minas Gerais

O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, em decisão de março de 2000, entendeu que as pessoas portadoras de deficiência, bem como seu acompanhante (nos casos em que o mesmo é necessário), têm direito à gratuidade do transporte SOMENTE EM ÁREA URBANA, negando tal direito no âmbito intermunicipal.

Fonte: Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais.

Rio de Janeiro

Município do Rio de Janeiro: O passe livre municipal do Rio de Janeiro, chamada de Rio Card Especial é destinada as pessoas com deficiência, renais crônicos, transplantados, hansenianos e portadores do vírus HIV (que necessitem de tratamento continuado).

Fonte: Central de Atendimento do Passe Livre Municipal
do Rio de Janeiro
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O direito do passe livre também é garantido a pacientes psiquiátricos. Abaixo você pode ver o meu passe livre, que tirei como paciente psiquiátrico do Rio de Janeiro.


Cabe a cada um de nós buscar nossos direitos, e saiba que sempre há a possibilidade de nos depararmos com profissionais de saúde mental preconceituosos que podem tentar negar o seu direito. Por isso decidi digitalizar a carta do recebimento de meu passe, para que nenhum mau profissional de saúde mental tente negar o direito de outros pacientes psiquiátricos.

24.8.13

Evolução dos blogs

Atualmente estão surgindo cada vez mais blogueiros. Mas antes, blogs não eram tão populares e somente eram usados por pessoas que conheciam muito de linguagens de Internet.

Lá pelos meados de 2003, WordPress começava como provedor de blogs, com um modelo de blog mais avançado do que havia até então. Mas, infelizmente, fazer blogs na WordPress ainda era muito complicado. Por isso, blogs não eram populares e só eram usados por pessoas com melhores condições e com maiores conhecimentos de informática. Em 2003, o provedor Blogger também começava a se incrementar, sob a direção do poderoso Google. Mas a revolução dos blogs só surgiria anos mais tarde.

Em 2005 surgiu o Yahoo! 360° Beta, que começou a oferecer ferramentas mais fáceis e inteligentes. Foi em 2005 mesmo, através do Yahoo! 360° Beta que eu comecei a escrever blogs regularmente. Eu tinha experimentado o provedor Blogger, mas o Blogger era muito limitado na época, comparado com o Yahoo! 360° Beta. Infelizmente, por falta de recursos financeiros, o Yahoo! 360° Beta fechou em 2009. Mas, ainda hoje, o Blogger não conseguiu chegar ao nível avançado do Yahoo! 360° Beta.

O Yahoo! 360° Beta foi um marco como rede social, mas não era conhecido no Brasil, como informa a INFO ABRIL. O Yahoo! 360° Beta não tinha muitos usuários. Redes sociais como o Orkut e o Friendster tinham na época muito mais usuários que o Yahoo! 360° Beta.

Recursos que passaram a ter no Blogger recentemente já existiam no Yahoo! 360° Beta.
Por exemplo, já em 2005, o Yahoo! 360° Beta
tinha um contador de acessos, um contador de visitantes com estatísticas bem detalhadas. E tinha um recurso parecido com o Google Connect, ou seja, era possível seguir um blog do Yahoo! 360° Beta, e de uma maneira mais simples que a forma usada pelo Blogger de hoje (2013). Por esse motivo, usuários do Yahoo! 360° Beta chegaram a fazer um abaixo assinado pedindo que não fechassem o Yahoo! 360° Beta.

No Yahoo! 360° Beta eu escrevia principalmente em inglês e francês, mas eu também escrevia em português, italiano, e arranhava no espanhol. (Não havia muito sentido escrever em português, pois não havia falantes de português entre meus amigos / contatos lá.) Como no Facebook, era possível enviar solicitação de amizades Yahoo! 360° Beta; por isso eu tinha entre meus amigos uma pessoa de Camarões, uma do Panamá, uma da França, uma dos Estados Unidos, entre outros. O Yahoo! 360° Beta era tão querido que após seu fechamento foi criado uma página no Facebook: https://www.facebook.com/Old.Yahoo.360. "Beta" significa "em fase de testes". O Yahoo! 360° Beta NUNCA saiu da fase de testes, mas serviu de modelo para todas as outras redes sociais.

Hoje temos o Blogger, que copiou os vários recursos do Yahoo! 360° Beta e conseguiu popularizar o blog.

O modelo que vocês veem aqui ainda é da versão anterior do Blogger. Esse modelo não está mais disponível, pois era mais adaptado para resolução de tela 800x600.


Hoje em dia, os novos computadores já estão configurados com resoluções de 1024 × 768,
1280 × 1024, ou até 1600 × 1200!

E mesmo na resolução 1024 por 768 pixels, fica um grande espaço sem nada, nesse modelo antigo do Blogger.

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Por isso, é hora de eu também MIGRAR. Decidi colocar este artigo antes de responder comentários dos novos blogueiros e comentar sobre os novos blogs de saúde mental. Blogs de pessoas diagnosticadas com transtorno bipolar, esquizofrenia, personalidade borderline, etc.

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21.8.13

"Salve-me do Rivotril, PELO AMOR DE DEUS!" - O desesperado relato de um dependente de psicotrópicos

"Desde minha adolescência sofro com perturbações nervosas principalmente a noite, sonhos vividos, pesadelos e coisas do tal... ,mais aos 30 anos comecei a desenvolver o famoso (toque) e sem perceber aos 32 anos comecei ter as famosas crises de ansiedade, (vômitos, palpitação, insônia, náusea, medo, desmaio, irritabilidade, nervosismo, depressão, desinteresse pelo trabalho estudos viagens e lazer.... ) ate que logo veio a síndrome do pânico... Fiz exame de tudo: sangue, coração, cabeça, estômago, HPV, DST... deu tudo negativo até que uma noite estava em casa vi tudo rodar corri pro hospital e lá estava eu com pressão de 16x23 altíssima fiquei hipertenso...

Numa das vezes me levaram num neurologista e me receitou fluxetina e bromazepan deu uma acalmada mais os efeitos mesmo leves mais continuaram, numa outra ocasião numa de minhas crises noturnas após ter passado na mesma semana por uma crise, e término num relacionamento amoroso e também por parte de outra pessoa sofrer uma calúnia muito forte e também por parte de outra pessoa eu fui enganado, roubado e extorquido e também tive na mesma semana duas mortes de amigos próximos tudo acarretou na minha mente e tive uma crise violentíssima passei mal a noite e corri pro hospital (tive várias) e ao contar meus sintomas na recepção do pronto socorro me encaminharam logo para um psiquiatra que estava de plantão, o doutor me ouviu viu meus exames anteriores e logo me prescreveu duas caixas de alprazolam foi batata. Foram 3 meses vivendo no paraíso não sentia mais nada. Após este tempo, as crises voltaram.

Eu corri no mesmo doutor e ele me recebeu com maus tratos e arrogância dizendo-me: vou te atender pela ultima vez , não sou psiquiatra de rotina e sim de urgência e emergência, se quiser um tratamento particular psiquiatra procure um particular. Logo ele me prescreveu, paroxetina de 20 mg foi ótimo, fiquei mais 3 meses sem nenhum efeito ruim, quando acabou os remédios comecei a passar mal procurei então com a ajuda de uma amiga um psiquiatra de sua família que atendia a 150,00 por consulta, mas como eu fora apresentado pagava 120,00 por consulta... A consulta nada mais era que uma conversa de 3 a 5 minutos e uma receita de paroxetina 20 mg... Devo ter tido umas 10 ou 12 sessões com este especialista, que eu me apresentava de 60 em 60 dias e esse remédio eu pagava quase 150,00 reais nas duas caixinhas tentamos fazer 2 desmames mais eu sentia os sintomas regressarem e logo voltava para 20 mg da dose... Revoltado com a situação abandonei o médico por ver que não estava adiantando nada, não via a cura, só perca de tempo...

Acabou os remédios... Fiquei desesperado pela droga, e quando procurei o médico ele estava com a agenda cheia, não podia me atender só tinha vaga para dias após... Fiquei desesperado e quando faltava meio comprimido para acabar procurei um posto de saúde perto de casa, sou primário, autônomo, assalariado ao chegar la procurei psiquiatria ou neurologia e não achei... Me encaminharam para uma doutora na área de clínica geral que me prescreveu cloridrato de amitriptilina tomei a droga 1 mês mas também dormi direto 1 mês, entrei em depressão não trabalhava mais, voltei ao posto e outra medica clinica geral me receitou o famoso (rivotril clonazepan 2 mg) foi ótimo fiquei 2 meses na boa... Voltei no posto diversas vezes gostei pegava a receita e também o remédio pois era de graça... Me acostumei devo ter umas 20 receitas de vários médicos clínicos gerais que me prescreveram....

Mas a rotina era a mesma no consultório, explicava os sintomas e logo solicitava eu mesmo pedia o rivotril... Logo notei que tentei fazer desmame desta droga e estava preso a ela... Decidi também não voltar ao posto... Um colega meu tem uma amiga casada com um psiquiatra eu peço a ele e ele conversa com ela e o marido dela medico prescreve a receita pra mim e me dá... Compro o remédio e tomo isso já se repete a mais de 15 vezes hoje estou com 40 anos...

Sou dependente desta droga, não tenho médico, não consigo sair, a única coisa é que conseguir reduzir a dose do rivotril para 1mg mas tenho de tomar todo dia se não... Fico louco, tudo roda e passo mal mesmo a sensação é do que estou batendo as botas ali mesmo naquela hora a sensação é de pânico, de morte você treme, sua as mãos, molha a roupa do corpo com o suor, range os dentes, não passa... Diminui mas dentro de algumas horas vem a mesma sensação de novo, com a falta da droga a gente sofre sei que a ansiedade não mata, mas a hipertensão sim é incontrolável não tem como evitar ou como fugir ou ficar calmo ou tentar esquecer... É assim você passa mal mesmo e pronto... Só quem sente a mesma coisa pra saber do que estou falando é uma sensação terrível, da vontade de chorar muito, o humor fica zero...

A gente ouve os amigos e familiares dizendo: fica calmo, fica tranquilo, pensa em deus, pensa positivo, relaxa.... Caramba, que merda... Quanto mais eles falam mais a gente passa mal nem maracujá pra mim resolve, já tentei quase que de tudo, fiz terapias, tentei neurologistas, tomei passiflora, mantras, chácaras, e ate cultos fortes em igrejas evangélicas... Tenho muita fé em Deus, sou temente mais quanto a isto não tem jeito...

Percebo que minha mãe toma amitriptilina e meu pai usa diazepam, sempre foram nervosos com os filhos e percebo que isto também me afeta, com isto tenho medo de casamento, nunca me casei, não tenho filhos e nem perspectivas para o futuro, agora vendo muitas coisas que eu deveria ter feito no passado não fiz e me arrependo por causa da doença.... Eu ate resolvi voltar as aulas e no mês passado eu conseguir através de um supletivo terminei o ensino médio e estou estudando para fazer o enem 2013 tomara que eu consiga, meu sonho ainda mesmo aos 40 anos é fazer uma faculdade de historia ou biologia... Sinto muita vontade desta formação.... Tenho amigos na ufjf que me estimulam, mas as vezes não encontro forças para estudar... O efeito do rivotril alem de me causar dependência, me causa sonolência e falta de raciocínio...
Eu preciso de ajuda...

Queria saber da opinião dos leitores se tem algum outro ansiolítico mais brando e mais ameno que o rivotril, eu creio que eu conseguirei sair por conta própria deste veneno que os monstros do (SUS) me receitaram mais eu preciso de algo quase que parecido para tentar enganar meu organismo, não quero ficar preso no rivotril... Amigos me ajudem mas não me mandem procurar um profissional na área porque já descobrir que isto não adianta... Será que um do tipo brumazepan ou fluxetina resolveria??? Alguém conhece algum outro melhor mais barato e mais brando sem causar efeito colateral forte ou dependência??? Ou ate algum homeopático que me ajude? Pra psiquiatria não quero voltar não, nunca mais, descobrir com um especialista que eles ganham fortunas para viciarem seus pacientes a se viciarem com estes ansiolíticos assim eles tem altos ganhos no ramo do mercado

Isto é lógico... Se eu vendo jiló... Nunca vou dizer a ninguém que o jiló amarga ou é ruim... Vou vendê-lo com o maior sorriso nos lábios...

Amigos, me ajudem a sair do rivotril.... Não aguento mais... Quero viver... Tinha 60 kg e hoje já estou chegando aos 100 kg.

Aguardo respostas de médicos, de amigos e profissionais da área."

Esse relato me foi enviado por correio eletrônico. Achei melhor preservar o nome da pessoa. Que esse relato sirva de ALERTA para as pessoas que colocam muita fé em psicotrópicos, achando que os comprimidos podem resolver todos seus problemas.
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18.8.13

Homosexuality was considered disease

Below I leave an excerpt from an old encyclopedia. From the time in which homosexuality was considered disease. It's incredible to see how aggressive was the way they addressed homosexuals. They even had a treatment for homosexuality and medication for it!

And I'm leaving this text, for I hope that some day people won't be ashamed of saying they're bipolar. And that people don't make jokes about schizophrenic people, nor pity on schizophrenic people anymore. Schizophrenic people will be proud of the qualities of their condition.

And that we may be proud of the qualities of being bipolar, for example. That we may be proud because a bipolar is over-active sexually and very creative. As nowadays we see one great quality in homosexuals: usually male homosexuals are very delicate and kind. They're not prone to violence. And it's a quality.

Homosexual describes love for one of the same sex; man for man, woman for woman. Female homosexuality is called lesbianism. In one stage of the psychosexual development of children, homosexual love is both normal and natural. As a result some homosexual feelings persist in many perfectly normal individuals. The occasional homosexual feeling should not be confused with adult homosexual practice. No one need be afraid that he is "becoming a homo" because he sometimes feels strongly attracted toward member of his own sex or because he has the capacity to enter into genuine friendships with his own sex. Such feelings are in a sense throwbacks to normal childhood reactions. But the almost complete substitution of homosexual feelings and practices for HETEROSEXUAL love is a serious derangement that may verge on, if it has not already reached, MENTAL ILLNESS. The treatment is PSYCHOTHERAPY, possibly with the help of ENDOCRINE therapy. it is never "smart" to be homosexual; it is a social affliction with which some people must forever struggle. A few try to make the best of their affliction by calling it normal, but this is just another version of the old fable about the fox without a tail. The attempt to seduce others, especially the young, into homosexual practice is criminal. It is common for homosexuals to feel and practice heterosexual love as well.

Family Medical Encyclopedia by Justus J. Schifferes, Ph.D.

17.8.13

The Mind of a Pedophile

This once I want to share the story of a pedophile, so that we can know a bit more these persons. Are pedophiles sick? Or are they just perverted? Let's pay attention to the story of this pedophile. Afterwards you'll see that there's no need for hatred towards those individuals. For they suffer on account of that and deserve respect too. Let's see the TIME magazine's interview with this pedophile:

Now in his 60s, he must register as a sex offender on each birthday for the rest of his life. He expresses deep remorse for his acts and agreed to speak with TIME's Peter Meyer so that "others might be helped."

IN THE BEGINNING

I was probably eight years into my priesthood when I had my first abusive contact with a child. Physical touch was often all that I needed or wanted. Just closeness. My arm around him. But the sexual need __or lust, I'm not sure how to explain it__would just kick in, and I would find myself touching and fondling genitals. The boys were junior high age, basically their ages were 11 or 12, for the most part, maybe 13. But any kid who showed affection or showed that he liked me was probably vulnerable. And, of course, that happens very naturally with a priest and especially with kids at that age.

WHAT WENT WRONG

I grew up in a very good family. There was no abuse, no addiction. I have a younger brother and sister and they have been wonderful throughout this; my nieces and nephews too. But looking back from a therapeutic perspective, I am very much like my mother, who was a housewife and who didn't share what was going on inside. My dad, a blue-collar worker, was more outgoing, but sharing didn't happen with him either. I think it was the times. These kinds of personal things were kept private.

I think I knew I was homosexual on some level, but I would never really allow myself to say that about myself. And it surely wasn't a topic for discussion - except in jokes. Basically, I never grew beyond junior high from a psychosexual-development point of view. That was when I began having to really experience my own sexual feelings and was very confused about it. But there were no resources to help me. When I entered the seminary, it was to escape a girl friend who wanted to get married. I figured I'd go in the seminary for six months, and that would end that, and I'd come out and figure out what to do with my life. But I stayed. And in the seminary, of course, there was no chance to develop intimacy, no discussion of sexuality. We didn't even cover it as a theological treatise. I was convinced that the grace of ordination was going to give me that last push to get my whole sexual life together, and I was going to be a changed person and would live happily ever after.

I remember shortly after arriving at my first assignment, walking down the rectory hallway - I don't think I'd been there even a month - and I peered into a mirror. I had my collar on. As I looked I said to myself, "You're the same as you were a month ago, except now you're a priest. And that was a really big moment a profound moment. It was trouble.

FROM INTIMACY TO LUST

What would bring it on? I don't know, maybe fatigue, maybe stress. But I know that I worked seven days a week, 16 hours a day, as a priest. I didn't take a day off. But I was very good. That's how I got my identity. That's how I got my fulfillment. I was a good priest who did amazing things, but I didn't have a personal life. Among my many priestly activities, I worked closely with children. My reaching out for affection, for intimacy, reaching out to belong, to have somebody who would be my friend, in the sense of what I didn't have. I was their age, on one level. The physical contact, the touch, was not in the strictest sense sexual. But the lust would take over at a certain point. I didn't see the casual physical contact as wrong. But when I would go to the genital contact, I had no doubt about that being wrong. I didn't think of it as harmful, really, but I knew it was morally wrong.

THE CONFESSIONAL COVER-UP

I'd go to confession; there would be genuine repentance; and then I would go for a period of time without molesting anyone. I would make a very real point when this was having to be confessed to go to another diocese to make sure the priest didn't know me. What I was after was the absolution, so that I could pick up the pieces and go on. I didn't see the big picture that I certainly see now.

THE UNRAVELING

It was on a Saturday in the 1990s. The bishop showed up at the rectory. I was very surprised to see him. And he said a couple of kids had come to him and accused me of molestation. I admitted to one of the two, but the other wasn't true. By this time I had moved to the point where I wasn't doing it anymore. I was feeling really positive and hopeful. But when these boys came forward and the bishop came everything changed. I said, "What do you want me to do?" And he said, "Well, I'd like you to go into a program." I said, "Fine, I think I'd really like that." I was at the point where that sounded pretty good to me.

I don't know how things would have evolved ultimately, but it didn't make much difference once it all went public. When the old offenses came out and were in the paper and the whole thing started falling apart, my progress didn't make any difference to anyone but me, because it wasn't going to change anything that had happened in the past.


16.8.13

The Birth of Modern Science

Below I share with you all the text that tells how modern science really was born. It tells how the real scientists made their experiments and how they began to doubt everyone’s say-so, no matter how important the person was said to be. This will help us reflect on science nowadays. Some sciences of today wouldn't have been considered science back then. Thus I wonder how people treat nowadays' psychiatry and psychology as sciences when there seems to be nothing to prove their legitimacy...

Surely some of the methods used by psychiatrists and psychologists are scientific, for instance, hypnosis is completely scientific and watertight; but today, people accept diagnosis without any lab test. People are diagnosed after only a few minutes of conversation with a doctor, and this surely isn't scientific. But read the text!


But at this time, in the middle of the seventeenth century, great things were astir in the world. Here and there in France and England and Italy rare men were thumbing their noses at almost everything that passed for knowledge. 'We will no longer take Aristotle's say-so, nor the Pope's say-so', said these rebels; 'we will trust only the perpetually repeated observations of our own eyes and the careful weighings of our own scales; we will listen to the answers experiments give us and no other answers!'

So in England a few of these revolutionists started a society called the invisible college- it had to be invisible because that man Cromwell might have hung them for plotters and heretics if he had heard of the strange questions they were trying to settle. What experiments those solemn searchers made!

Put a spider in a circle made of the powder of a unicorn's horn and the spider can't crawl out - so said the wisdom of the day. But these Invisible Collegians? One of them brought what was supposed to be powdered unicorn's horn and another came carrying a little spider in a bottle. The College crowded around under the light of high candles. Silence, the hushed experiment, and here is their report of it:
"A circle was made with the powder of unicorn's horn and a spider set in the middle of it, but it immediately ran out."

Crude, you exclaim. Of course! But remember that one of the members of this College was Robert Boyle, founder of the science of Chemistry, and another was Isaac Newton. Such was the Invisible College, and presently, when Charles II came to the throne, it rose from its depths as a sort of blind pig scientific society to the dignity of the name of the Royal Society of England. And they were Antony Leeuwenhoek's first audience!

MICROBE HUNTERS by Paul de Kruif, page 11

15.8.13

Is Mental Illness Hereditary?

Just to start with I don't fight only for better mental health care in the world, but I clearly declare that I fight for peace in the world, for no violence. I'm a peacemaker above all. Mental illness exists because of the differences in the world society. Mental diseases exist because of lack of information. And, of course, mental diseases afflict more the poor. A world with so many wars is undoubtedly sick. And peace in the world would do more good than any chemical medication.

I'll leave to you an article on mental illness and heredity extracted from a medical book. And this text below will show you clearly why mental illness can't be hereditary. Inform yourself!

Insanity is the legal term for what is now more properly called MENTAL ILLNESS, neuroses and psychoses. It is true that much remains obscure and unknown about the origin of mental illness. But it is ignorant and supertitious to attribute much, if any of this to heredity when it is so much more clearly known that what happens to a child in the early years of his life sets the emotional patterns from which later mental illness may emerge. An outstanding psychiatrist Dr. Jules H. Masserman, declares:

"While there might be a tendency to inherit FEEBLE-MINDNESS and perhaps EPILEPSY, there is no reliable evidence for definite hereditary factors in behavioral aberrations less directly dependent on organic or neurologic functions. Rather, controlled genetic environment studies indicate that parents influence their children's patterns of behavior less by genes than by the nature of parental care, precept and example." Furthermore mental illness is so common in modern American society that it is almost impossible to find any family tree completely free of them.

Family Medical Encyclopedia by Justus J. Schifferes
It's a real old text, but it still applies nowadays. Is it necessary to say anything else?

14.8.13

"Ninguém quer ser clínico geral", diz especialista em saúde

"A preferência dos profissionais pela especialização - mais rentável - em detrimento do atendimento como clínico geral tem sido um problema para o Ministério da Saúde, mas também causa dores de cabeça em outros países."

Fonte: Notícias UOL

Isso vem a confirmar o que eu tenho falado aqui sempre:

Infelizmente, muitos médicos, hoje em dia, estão mais interessados em ganhar dinheiro do que salvar vidas. Uma vez, no Centro de Atenção Psicossocial que eu frequentava, uma paciente começou a gemer de dor. Pediu ajuda à psiquiatra. Essa psiquiatra sequer olhou para a paciente e disse: "Você está sentindo dores por causa de gases."
Alguns dias depois, a paciente morreu. E eu não acredito que ela morreu por causa de gases. Será que essa psiquiatra achou que a dor que a paciente estava sentindo era apenas psicológica?

Um psiquiatra não poderia ter uma formação de clínico geral para atender um paciente em dor? Esses psiquiatras que atuam em saúde mental não deveriam fazer atendimentos gerais também, como clínicos gerais? Não é estranho médicos que não usam estetoscópio e só olham para cara dos pacientes, às vezes, sem sequer se aproximar? Será que psiquiatras sabem usar estetoscópios?

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10.8.13

Perfil de um estuprador

Como eu havia dito, um estuprador está doente mentalmente. Mas não é uma doença como esquizofrenia que pode ser tratada com medicação. Um estuprador é como um PSICOPATA. Ele vive num constante medo de ser pego. E isso causa muito sofrimento mental. A doença que eu observo é que eles têm mais medo de ser pegos do que sentem remorso. Esses indivíduos têm medo de apanhar pelo que fizeram.

São pessoas acomodadas para a vida por um lado, mas por outro lado sentem um grande sentimento de vitória e realização ao conseguirem escapar impunes de seus atos, como se isso compensasse pela ineficácia em outros setores da vida. Cada momento que eles escapam impunes, eles consideram como uma grande vitória.

Eu tenho dois irmãos que foram pegos cometendo estupro, mas acabaram escapando. Eu descreverei algumas conversas que tive com eles, pois tenho certeza que isso ajudará as pessoas a compreenderem a questão. E eu também gostaria que meus outros familiares vissem isso que eu estou escrevendo e que entendam que estão cometendo UM ERRO GRAVE ao serem coniventes com esses irmãos que cometeram esses atos graves.

Eu gostaria que esses irmãos estupradores tivessem ficado presos, pois infelizmente, impunidade é um estimulo para que criminosos voltem a cometer crimes, mas gostaria também que eles fossem submetidos a um TRATAMENTO PSICOLÓGICO na cadeia, pois eles não estão bem consigo mesmos mentalmente, e essa questão mental que leva estupradores a voltarem a cometer estupros.

Eu digo para esses meus irmãos que eles precisam aprender a lidar com isso e precisam de TRATAMENTO SIM. Ambos foram pegos em flagrante, mas mesmo assim, negam. Um é meu meio-irmão, ou seja, é irmão apenas de parte de mãe. Esse meio irmão é o mais velho de todos, e abusava da enteada e da filha, de acordo com a descrição de meus revoltados sobrinhos. O outro que cometeu estupro é meu irmão germano mais velho.

Irmão germano é um irmão filho do mesmo pai e da mesma mãe, em contraste com meio-irmão, que é irmão apenas da parte de mãe ou apenas da parte de pai.

Esse meu irmão germano mais velho esteve preso por estupro, mas acabou saindo em menos de um mês, devido a fragilidade de nosso sistema judiciário. Um policial deve se sentir totalmente frustrado e revoltado, depois de prender um estuprador em flagrante, e saber que o criminoso acaba saindo livre e impune.

Esse meu irmão germano mais velho abusava sexualmente de irmãos menores quando ele era adolescente.

Revolta na prisão (Um adolescente que abusava de irmãos menores e que depois de adulto acabou preso abusando de menores)

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9.8.13

Estupro: um crime revoltante

Muitos estupradores cometem estupro por que sabem que existe uma grande impunidade e, às vezes, quando policiais conseguem prender estupradores, são obrigados a soltá-los, devido à falhas em nosso sistema judiciário.

Abaixo, deixo o vídeo da reportagem de um estuprador que abusava sexualmente da própria sobrinha de 05 anos.



No vídeo, o apresentador Marcelo Rezende diz que a única solução para estuprador é pena de morte. Às vezes, eu também chego a pensar como o Marcelo Rezende. Mas eu tenho pessoas em minha família que cometeram estupros e por isso sei, mais o menos, como um indivíduo desses pensa e por isso acredito que um indivíduo desses esteja doente mentalmente.

Mas a doença desses indivíduos não se resolve com medicação. Um coquetel de medicações poderia ajudar um compulsivo sexual, mas uma pessoa que comete estupro não faz isso por causa de compulsão sexual. Um indivíduo que chega a abusar sexualmente de uma criança, faz isso por complicações psicológicas.

Uma pessoa comentou aqui: "Veja que existe a castração química, que é, grosso modo, uma bomba de hormônios para inibir o desejo sexual do abusador, de modo que este pudesse, em tese, voltar ao convívio social."

Mas não é possível uma "castração química" curar uma pessoa que comete abusos sexuais. Pois muitos abusam sexualmente com a mão, ou com a língua. Por isso não adianta "castrar".

Por isso, amanhã eu estarei publicando o perfil de um estuprador, de acordo com as observações que eu fiz de meus próprios irmãos, que cometeram estupros.

Observem que eu sinto muita vergonha de ter que publicar isso, portanto gostaria que as pessoas não me julgassem mal.


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3.8.13

Um médico ganha em um mês mais do que um assalariado ganha em dois anos de trabalho!

Um médico decidiu abandonar o emprego de prefeito onde recebia R$ 5.800 por mês, por considerar muito pouco o salário de R$ 5.800! Como médico, ele disse que ganhava R$ 30 mil por mês.

uma pessoa que recebe um salário mínimo não chega a juntar R$ 30 mil nem com dois anos de trabalho!

Esta notícia saiu na Folha de São Paulo, no dia 02 de agosto de 2013. Prefeito do interior de São Paulo renuncia para não roubar.

Por isso que eu EXIJO que médicos tratem os pacientes com TODA A PACIÊNCIA do mundo, pois o que os médicos ganham comparado ao que um trabalhador comum ganha deveria gerar nos médicos um grande RESPEITO pelos trabalhadores pobres que talvez nunca sequer tenham nenhuma noção da vida de mordomia desses médicos.

E não venha me dizer que médicos estudaram mais. Pobres não poderiam entrar numa faculdade de medicina, pois precisam TRABALHAR desde cedo para se sustentarem e por isso mal conseguem completar o ensino fundamental.
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1.8.13

A grande falha do sistema educacional brasileiro + Os irmãos Barbosa

Na Finlândia, não existe reprovação na escola, os alunos sempre passam de ano. Será que eles estão errados? Lembrando que a Finlândia é considerada modelo em educação, a melhor educação do mundo.



Eu sou contra reprovação nas escolas. Pois sei, por experiência, que reprovar um aluno só gera prejuízo para o aprendizado desse aluno.

Para explicar com mais clareza por que reprovação atrapalha o aprendizado do aluno, vou falar dos irmãos Barbosa, da minha escola. Os irmãos Barbosa eram três irmãos: um mais velho, um do meio, e um mais novo.

Entrei na escola em 1985. A direção da escola decidiu fazer uma seleção dos melhores alunos, e esses melhores alunos passaram para a segunda série, no meio do ano. A escola achou que estava fazendo algo positivo, mas eu me senti REPROVADO pela primeira vez. Vi quase todos os alunos passarem para a segunda série enquanto eu ficava na primeira. Por fim, passei para a segunda série e em 1986, fui reprovado de novo, e vi todos meus novos colegas passarem para a terceira enquanto eu ficava na segunda.

Enquanto eu estava na segunda série, havia um garoto na primeira que eu viria a conhecer no futuro, pois quando eu repeti a segunda ele passou para a segunda e ficou na minha turma. Esse garoto era o Barbosa mais velho. ficamos na mesma turma até o ano 1992, quando eu fui reprovado de novo, vindo a repetir a sétima, em 1993. Aí o Barbosa do meio passou a fazer parte da minha turma, em 1993, enquanto o Barbosa mais velho passou para a oitava. Em 1993, passei para a oitava com o irmão Barbosa do meio. Mas em 1994, eu fui reprovado DE NOVO!

Acho que você já adivinhou o que aconteceu em seguida. Em 1995, eu passei a ficar na turma do irmão Barbosa mais novo, repetindo a oitava série, enquanto o Barbosa do meio estava na primeira série do segundo grau (hoje ensino médio) e o Barbosa mais velho estava na segunda! Depois dessa, eu abandonei a escola, totalmente desmotivado, e me sentindo muito sem jeito junto com alunos muito mais novos.

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