Lá vem ele, o Super Mouse
Vem para derrotar o inimigo com um poderoso golpe
Portanto não tenha mais medo
Pois as coisas não serão mais como eram antes!
"Lá vou eu salvar o dia!"
Graças a Deus, o Super Mouse está a caminho
Portanto deixem os trombeteiros tocarem
Pois o Super Mouse está aqui hoje!
Lá vem ele, o Super Mouse
Como um raio no céu, com um coração sincero
Combatendo o mal, combatendo o crime
E sempre lá, bem na hora certa
Lá vem ele, salvar o dia
E ele vai provar que o crime não compensa
Portanto deixem os trombeteiros tocarem
Pois o Super Mouse está aqui hoje!
Super Mouse foi um dos heróis que eu mais gostava em minha infância.
Mighty Mouse Opening Theme song lyrics
Here he comes, that Mighty Mouse
Coming to vanquish the foe with a mighty blow
So don't be afraid anymore
'Cause things won't be like they've been before!
Here I come to save the day!
Thank goodness Mighty Mouse is on his way
So let the trumpet players play
For Mighty Mouse is here today!
Here he comes, that Mighty Mouse
Just like a bolt from the blue, with a heart that's true
Fighting evil, fighting crime
And always there in the nick of time
Here he comes to save the day
And he will prove that crime will never pay
So let the trumpet players play
For Mighty Mouse is here today!
Mighty Mouse was one of the heroes I liked best in my childhood.
Crônicas e textos sobre saúde mental. Por melhores formas de tratamento do sofrimento psíquico. Pelo fim das internações psiquiátricas involuntárias. Por exames laboratoriais antes da prescrição de psicotrópicos. Pela promoção de tratamentos alternativos. Pelo cumprimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Pelo fim dos abusos sexuais e exploração infantil.
30.9.13
29.9.13
Abertura de Ultraman Hayata - Vídeo, letra, e tradução / Ultraman theme song lyrics
Ultraman, Ultraman, lá vem ele no céu
Ultraman, Ultraman, olhe nosso herói voar
Num super jato, ele vem, de uma distância de bilhões de milhas
De um planeta distante, a aterrizar
Lá vem nosso herói Ultraman!
Quando eu era um garotinho, eu esperava pacientemente pela abertura do Ultraman, herói da TV japonesa. Sempre que eu podia, eu tirava um tempinho para assistir boquiaberto, e eu queria que a abertura fosse longa. Quando a abertura acabava e o programa começava, eu sempre caía no sono. (Sem brincadeira!) Eu achava que o programa do Ultraman era muito chato. Eu preferia Spectreman, que eu achava divertido, engraçado... Mas o tema de abertura do Spectreman não era tão legal quanto o do Ultraman...
Ultraman theme song lyrics
Ultraman, Ultraman, Here he comes from the sky
Ultraman, Ultraman, Watch our hero fly
In a super-jet he comes from a billion miles away
From a distant planet land
Comes our hero Ultraman!
Back when I was a kid I waited patiently for the opening of Ultraman, hero from the Japanese TV. Whenever I could I took the time to watch it spellbound and I wished the opening was longer. When the opening theme finished and the show began I always fell asleep. (No kidding!) I found that the Ultraman show was a real drag. I preferred Spectreman, which I thought that was fun, funny... But the Spectreman's opening theme song wasn't so cool and catchy as Ultraman's...
Link to an episode of Ultraman in English.
Link to an episode of Ultraman in Japanese.
Below:
Spectreman opening theme song with lyrics on screen.
Ultraman, Ultraman, olhe nosso herói voar
Num super jato, ele vem, de uma distância de bilhões de milhas
De um planeta distante, a aterrizar
Lá vem nosso herói Ultraman!
Quando eu era um garotinho, eu esperava pacientemente pela abertura do Ultraman, herói da TV japonesa. Sempre que eu podia, eu tirava um tempinho para assistir boquiaberto, e eu queria que a abertura fosse longa. Quando a abertura acabava e o programa começava, eu sempre caía no sono. (Sem brincadeira!) Eu achava que o programa do Ultraman era muito chato. Eu preferia Spectreman, que eu achava divertido, engraçado... Mas o tema de abertura do Spectreman não era tão legal quanto o do Ultraman...
Ultraman theme song lyrics
Ultraman, Ultraman, Here he comes from the sky
Ultraman, Ultraman, Watch our hero fly
In a super-jet he comes from a billion miles away
From a distant planet land
Comes our hero Ultraman!
Back when I was a kid I waited patiently for the opening of Ultraman, hero from the Japanese TV. Whenever I could I took the time to watch it spellbound and I wished the opening was longer. When the opening theme finished and the show began I always fell asleep. (No kidding!) I found that the Ultraman show was a real drag. I preferred Spectreman, which I thought that was fun, funny... But the Spectreman's opening theme song wasn't so cool and catchy as Ultraman's...
Link to an episode of Ultraman in English.
Link to an episode of Ultraman in Japanese.
Below:
Spectreman opening theme song with lyrics on screen.
28.9.13
A mente humana não pode ser medida - Blaise Pascal
"Pelo espaço, o universo me compreende e me engole como um ponto; pelo pensamento eu o compreendo."
Essa é uma frase famosa de Blaise Pascal, grande cientista francês, criador da Pascaline, calculadora que inspirou a criação de nossos computadores modernos.
Ou seja:
"Pelo espaço, o universo me compreende e me engole como um ponto; pelo pensamento eu engulo o universo."
Observe o que Pascal disse: todo o Universo cabe DENTRO da mente humana, a faculdade do pensamento envolve todo o Universo, com o pensamento, engolimos todo o Universo. O homem mal pode chegar até a Lua, o homem mal pode se afastar da terra. Se o homem mal conhece o Universo, como poderia conhecer algo tão complexo como a mente de um simples indivíduo, que envolve todo o Universo? Como o homem poderia fazer julgamentos sobre a mente humana?
Quero dizer que nem a Medicina têm poder para julgar a mente humana. Não cabe a um psiquiatra dizer que alguém está com "mania de grandeza", pois não é possível medir a mente de ninguém. O papel da psicologia e da psiquiatria deveria ser ajudar pacientes que procuram seus serviços VOLUNTARIAMENTE. Nem a psiquiatria, nem a psicologia nem ninguém pode fazer julgamentos precisos sobre a mente de ninguém. Cabe a essas especialidades ajudar, e não JULGAR.
Pascal faz um trocadilho com a palavra "compreender". Primeiro compreender significa "ter ou conter em si", depois "compreender significa "entender", "assimilar com o raciocínio".
A segunda tradução fica mais direto e claro para a compreensão dos lusófonos, fica mais fácil para a compreensão dos falantes do idioma português.
Eis o original francês:
"...par l’espace, l’univers me comprend et m’engloutit comme un point ; par la pensée, je le comprends."
Veja abaixo o fragmento 348 completo do livro Pensées, de Blaise Pascal, em que ele defende a fé em Deus e a religião, e questiona os que se auto-denominam ateus.
"Ce n’est point de l’espace que je dois chercher ma dignité, mais c’est du règlement de ma pensée. Je n’aurai pas davantage en possédant des terres : par l’espace, l’univers me comprend et m’engloutit comme un point ; par la pensée, je le comprends."
Pensées de Pascal (1670), fragment 348.
Essa é uma frase famosa de Blaise Pascal, grande cientista francês, criador da Pascaline, calculadora que inspirou a criação de nossos computadores modernos.
Ou seja:
"Pelo espaço, o universo me compreende e me engole como um ponto; pelo pensamento eu engulo o universo."
Observe o que Pascal disse: todo o Universo cabe DENTRO da mente humana, a faculdade do pensamento envolve todo o Universo, com o pensamento, engolimos todo o Universo. O homem mal pode chegar até a Lua, o homem mal pode se afastar da terra. Se o homem mal conhece o Universo, como poderia conhecer algo tão complexo como a mente de um simples indivíduo, que envolve todo o Universo? Como o homem poderia fazer julgamentos sobre a mente humana?
Quero dizer que nem a Medicina têm poder para julgar a mente humana. Não cabe a um psiquiatra dizer que alguém está com "mania de grandeza", pois não é possível medir a mente de ninguém. O papel da psicologia e da psiquiatria deveria ser ajudar pacientes que procuram seus serviços VOLUNTARIAMENTE. Nem a psiquiatria, nem a psicologia nem ninguém pode fazer julgamentos precisos sobre a mente de ninguém. Cabe a essas especialidades ajudar, e não JULGAR.
Pascal faz um trocadilho com a palavra "compreender". Primeiro compreender significa "ter ou conter em si", depois "compreender significa "entender", "assimilar com o raciocínio".
A segunda tradução fica mais direto e claro para a compreensão dos lusófonos, fica mais fácil para a compreensão dos falantes do idioma português.
Eis o original francês:
"...par l’espace, l’univers me comprend et m’engloutit comme un point ; par la pensée, je le comprends."
Veja abaixo o fragmento 348 completo do livro Pensées, de Blaise Pascal, em que ele defende a fé em Deus e a religião, e questiona os que se auto-denominam ateus.
"Ce n’est point de l’espace que je dois chercher ma dignité, mais c’est du règlement de ma pensée. Je n’aurai pas davantage en possédant des terres : par l’espace, l’univers me comprend et m’engloutit comme un point ; par la pensée, je le comprends."
Pensées de Pascal (1670), fragment 348.
24.9.13
Eugenia contra pacientes psiquiátricos
Na década de 1920, os Estados Unidos tinham um programa eugenista, que buscava uma purificação racial nos Estados Unidos, para assim criar um povo mais forte, superior. Margaret Sanger e Madison Grant lideravam programas de controle racial contra pessoas cuja condição poderia ser "prejudicial à força da raça". Margaret Sanger e Madison Grant estavam encarregados de gerir programas de esterilização de pessoas que eram diagnosticadas como doenças e deficiências consideradas genéticas, nos Estados Unidos.
E quando qualquer pessoa com alguma doença ou deficiência genética estava grávida, essa pessoa era convencida a fazer aborto, explicavam para as mães que elas estariam beneficiando a nação norte-americana e a si mesmas ao abortar crianças que poderiam nascer herdando a deficiência ou doença mental dos pais. Dentre as pessoas que poderiam prejudicar a perfeição da raça americana, doentes mentais e deficientes mentais estavam no topo da lista dos mais prejudiciais "à força da raça".
A Wikipedia mostra alguns trechos do livro "Um Plano para a Paz", de Margaret Sanger:
"Manter as portas da imigração fechadas à entrada de certos estrangeiros cuja condição seja reconhecidamente prejudicial à força da raça, tais como retardados mentais e disléxicos, idiotas, lentos, loucos, portadores de sífilis, epiléticos, criminosos, prostitutas profissionais e outros nesta classe barrados pela lei de imigração de 1924. (...)
Aplicar uma estrita e rígida política de esterilização e segregação àquele grau da população cuja prole já seja manchada por algum defeito ou cujas características genéticas passadas de pai para filho sejam tais que traços censuráveis possam ser transmitidos aos descendentes. Sanger, "A Plan For Peace", Birth Control Review, April 1932, p. 106"
As ideias dos norte-americanos Margaret Sanger e Madison Grant foram copiadas pelo governo nazista da Alemanha dos anos 1930 e 1940. E, infelizmente, algumas ideias deles continuam até hoje sendo defendidas por muitos abertamente; como, por exemplo, alguns grupos que defendem aborto e tentam passar leis a favor do aborto, mesmo apesar das experiências trágicas que a História da humanidade mostrou com abortos e esterilização num passado não muito distante.
Na época do governo nazista, os pacientes psiquiátricos eram mortos em câmaras de gás com autorização das próprias famílias, pois não questionavam o procedimento dos profissionais de saúde mental. Infelizmente, hoje em dia, familiares continuam acreditando em tudo que os profissionais de saúde mental dizem.
Esse é um alerta que eu estou fazendo a todas as famílias: dizer que doença mental é genética foi um pretexto usado no passado para eliminarem doentes mentais.
Passei anos frequentando o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Eu ia ao CAPS quase todos os dias, por dez anos. Participei de grupos de família e conversei com vários pacientes, de vários diagnósticos. E isso não me deixa nenhuma dúvida:
Doença mental é um problema social.
Em alguns casos, uma pessoa fica doente mentalmente por não se alimentar bem, e às vezes, uma pessoa fica doente mental por traumas que não têm nada a ver com problemas familiares, mas a principal causa geralmente é familiar, geralmente é um problema de família. Mas quando eu digo isso eu não estou culpando a família, estou vendo um problema na ESTRUTURA da família. E essa falta de estrutura geralmente surge por problemas sociais.
Eu coloquei aqui vídeos de pessoas que foram abandonadas em manicômios, e que sequer recebem visitas, nenhum familiar aparece com um advogado para defender seus direitos. Ora, quando uma pessoa vai para uma prisão comum, ela recebe visitas. Muitas pessoas ficaram doentes mentalmente por terem sofrido maus tratos e abusos na família. Por isso que essas famílias os abandonam, e por isso, na maioria dos casos, doença mental é problema de família.
Por isso decidi compartilhar minha história de família. Meu pai foi um pai como muitos outros, não foi um pai espetacular, mas também não foi um mau pai. Minha mãe também não foi e nem é uma má mãe. Mas infelizmente, meus irmãos me causaram muitos problemas, com maus tratos e abusos sexuais na infância, e quando adulto fui internado de forma abusiva e apanhei em hospitais psiquiátricos, por omissão dos irmãos que me internaram. E infelizmente, meus irmãos estão sendo pais ausentes, o que pode não ser bom para a saúde mental de seus filhos, que necessitam da atenção dos pais mais que qualquer outra coisa.
Meu pai morreu quando eu tinha uns 11 anos, e quando era vivo, era um pouco ausente. E é muito triste para mim ver que meus irmãos também estão sendo pais ausentes. Na última semana, por exemplo, um de meus irmãos deixou os filhos aqui em casa, com minha mãe, eles deixam os filhos com outros frequentemente. Meu pai era um pouco ausente com os filhos. Meus irmãos são muito ausentes.
A parte mais triste é ver que meus irmãos usam a própria mãe de uma forma abusiva. Enquanto minha mãe cuidava dos filhos de um irmão, fazia uma obra na casa para abrigar o outro irmão. E o que me deixa mais preocupado é ver que as crianças copiam os pais, portanto eu estou publicando isso aqui, para que, talvez um dia os filhos de meus irmãos vejam isso, e entendam que é covardia explorar a própria mãe e que não copiem o mau exemplo dos pais, e que não façam filhos para depois deixá-los para outros criarem.
-
E quando qualquer pessoa com alguma doença ou deficiência genética estava grávida, essa pessoa era convencida a fazer aborto, explicavam para as mães que elas estariam beneficiando a nação norte-americana e a si mesmas ao abortar crianças que poderiam nascer herdando a deficiência ou doença mental dos pais. Dentre as pessoas que poderiam prejudicar a perfeição da raça americana, doentes mentais e deficientes mentais estavam no topo da lista dos mais prejudiciais "à força da raça".
A Wikipedia mostra alguns trechos do livro "Um Plano para a Paz", de Margaret Sanger:
"Manter as portas da imigração fechadas à entrada de certos estrangeiros cuja condição seja reconhecidamente prejudicial à força da raça, tais como retardados mentais e disléxicos, idiotas, lentos, loucos, portadores de sífilis, epiléticos, criminosos, prostitutas profissionais e outros nesta classe barrados pela lei de imigração de 1924. (...)
Aplicar uma estrita e rígida política de esterilização e segregação àquele grau da população cuja prole já seja manchada por algum defeito ou cujas características genéticas passadas de pai para filho sejam tais que traços censuráveis possam ser transmitidos aos descendentes. Sanger, "A Plan For Peace", Birth Control Review, April 1932, p. 106"
As ideias dos norte-americanos Margaret Sanger e Madison Grant foram copiadas pelo governo nazista da Alemanha dos anos 1930 e 1940. E, infelizmente, algumas ideias deles continuam até hoje sendo defendidas por muitos abertamente; como, por exemplo, alguns grupos que defendem aborto e tentam passar leis a favor do aborto, mesmo apesar das experiências trágicas que a História da humanidade mostrou com abortos e esterilização num passado não muito distante.
Na época do governo nazista, os pacientes psiquiátricos eram mortos em câmaras de gás com autorização das próprias famílias, pois não questionavam o procedimento dos profissionais de saúde mental. Infelizmente, hoje em dia, familiares continuam acreditando em tudo que os profissionais de saúde mental dizem.
Esse é um alerta que eu estou fazendo a todas as famílias: dizer que doença mental é genética foi um pretexto usado no passado para eliminarem doentes mentais.
Passei anos frequentando o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Eu ia ao CAPS quase todos os dias, por dez anos. Participei de grupos de família e conversei com vários pacientes, de vários diagnósticos. E isso não me deixa nenhuma dúvida:
Doença mental é um problema social.
Em alguns casos, uma pessoa fica doente mentalmente por não se alimentar bem, e às vezes, uma pessoa fica doente mental por traumas que não têm nada a ver com problemas familiares, mas a principal causa geralmente é familiar, geralmente é um problema de família. Mas quando eu digo isso eu não estou culpando a família, estou vendo um problema na ESTRUTURA da família. E essa falta de estrutura geralmente surge por problemas sociais.
Eu coloquei aqui vídeos de pessoas que foram abandonadas em manicômios, e que sequer recebem visitas, nenhum familiar aparece com um advogado para defender seus direitos. Ora, quando uma pessoa vai para uma prisão comum, ela recebe visitas. Muitas pessoas ficaram doentes mentalmente por terem sofrido maus tratos e abusos na família. Por isso que essas famílias os abandonam, e por isso, na maioria dos casos, doença mental é problema de família.
Por isso decidi compartilhar minha história de família. Meu pai foi um pai como muitos outros, não foi um pai espetacular, mas também não foi um mau pai. Minha mãe também não foi e nem é uma má mãe. Mas infelizmente, meus irmãos me causaram muitos problemas, com maus tratos e abusos sexuais na infância, e quando adulto fui internado de forma abusiva e apanhei em hospitais psiquiátricos, por omissão dos irmãos que me internaram. E infelizmente, meus irmãos estão sendo pais ausentes, o que pode não ser bom para a saúde mental de seus filhos, que necessitam da atenção dos pais mais que qualquer outra coisa.
***
Meu pai morreu quando eu tinha uns 11 anos, e quando era vivo, era um pouco ausente. E é muito triste para mim ver que meus irmãos também estão sendo pais ausentes. Na última semana, por exemplo, um de meus irmãos deixou os filhos aqui em casa, com minha mãe, eles deixam os filhos com outros frequentemente. Meu pai era um pouco ausente com os filhos. Meus irmãos são muito ausentes.
A parte mais triste é ver que meus irmãos usam a própria mãe de uma forma abusiva. Enquanto minha mãe cuidava dos filhos de um irmão, fazia uma obra na casa para abrigar o outro irmão. E o que me deixa mais preocupado é ver que as crianças copiam os pais, portanto eu estou publicando isso aqui, para que, talvez um dia os filhos de meus irmãos vejam isso, e entendam que é covardia explorar a própria mãe e que não copiem o mau exemplo dos pais, e que não façam filhos para depois deixá-los para outros criarem.
-
21.9.13
Não me deixes não - Tradução e história da canção Ne me quitte pas de Jacques Brel
Não me deixes não
Devemos esquecer
Tudo pode ser esquecido
Aquilo que já se esvai
Esquecer o tempo
Dos desentendimentos
E o tempo perdido
Tentando saber como
Esquecer as horas
Que matavam, às vezes,
A golpes de porquê
O coração da felicidade
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Eu te oferecerei
Pérolas de chuva
Vindas de um país
Onde não há chuva
Eu cavarei a terra
Até depois de minha morte
Para cobrir teu corpo
De ouro e de luz
Eu farei um reino
Onde o amor será rei
Onde o amor será lei
Onde tu serás rainha
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Eu inventarei para ti
Palavras insensatas
Que tu compreenderás
Eu te falarei
Daqueles amantes de lá
Que viram duas vezes
Seus corações pegarem fogo
Eu te contarei
A história daquele rei
Que morreu por não...
Poder te encontrar
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Quantas vezes se viu
Reacender o fogo
De um vulcão antigo
Que se achava velho demais
Há - ao que parece -
Terras queimadas
Que dão mais trigo
Que um melhor abril
E quando o fim de tarde vem
Para que o céu faça o crepúsculo
O vermelho e o negro
Por acaso não se casam?
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não vou mais chorar
Não vou mais falar
Vou ficar lá no cantinho
Te olhando
Dançando e sorrindo
E te escutando
Cantando e depois rindo
Deixa-me tornar
A sombra de tua sombra
A sombra de tua mão
A sombra de teu cão
Mas...
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não.
Notas sobre a tradução:
O francês é a língua dos duplos sentidos, "doubles ententes", portanto, na poesia, é muito comum encontramos frases que querem dizer duas coisas ao mesmo tempo.
"Eu cavarei a terra
Até depois de minha morte
Para cobrir teu corpo
De ouro e de luz"
"Je creuserai la terre
Jusqu´après ma mort
Pour couvrir ton corps
D´or et de lumière"
Quer dizer que ele cavaria a terra sem parar, poderia chegar a morrer cavando para juntar todo o ouro do mundo para ela; e ao mesmo tempo, é possível que ele queira deixar no ar a ideia que, mesmo se ele estivesse morto, ele cavaria a terra; depois de sua morte, levantaria, se ela pedisse, e cavaria debaixo de sua cova para buscar ouro e luz para agradá-la.
"Rencontrer" é um falso cognato que significa "encontrar". "Reencontrar" em francês é "revoir".
"Há - ao que parece -
Terras queimadas
Que dão mais trigo
Que um melhor abril"
Abril é quando começa a primavera na Bélgica, país de Jacques Brel; e é quando começa a primavera na Europa. A primavera é quando as árvores dão mais frutos. No Brasil e na America Latina a primavera começa em setembro, portanto, se Jacques Brel fosse um brasileiro ou um latino cantando para uma brasileira ou para uma latina, ele cantaria:
"Há - ao que parece -
Terras queimadas
Que dão mais trigo
Que um melhor setembro"
A palavra francesa "soir" quer dizer "noite" ou "fim de tarde(tardinha)". No contexto dessa canção o significado é fim de tarde, quase no crepúsculo, como na canção "Fim de tarde".
O dicionário Larousse explica bem esse contexto:
"soir nm 1. Dernière partie du jour;" "última parte do dia"
Compare com a definição online do dicionário Le dictionnaire.
Sobre a canção:
Jacques Brel era casado e viveu com sua esposa toda a sua vida. A canção não foi feita para sua esposa, pois nunca se separou dela. De acordo com Jacques Brel, essa não é uma canção de amor. Jacques Brel explicou:
"Um hino à covardia dos homens. É até onde um homem pode se humilhar. Eu sei que evidentemente isso pode agradar as mulheres, que acharão que se trata de uma canção de amor. E elas gostam disso; e eu entendo isso..."
Jacques Brel era um ator profissional. Quando ele canta essa canção parece que ele está realmente sofrendo por amor, mas ele só faz essa interpretação fantástica para ironizar.
Há quem acredite que a atriz e cantora Suzanne Gabriello foi sua amante, e que foi à ela que Jacques Brel dedicou. Mas, na Wikipedia em francês, podemos ler que foi Jacques Brel que decidiu acabar com o relacionamento com Suzanne Gabriello.
Jacques Brel dizia: "Essa canção me persegue como uma mulher." Não seria isso uma indicação indireta de que ele fez a canção para ironizar essa amante que ele dispensou, se inspirando na maneira que ela o implorava para ficar com ele ao ser dispensada?
Jacques Brel tem um pouco de razão. A canção é um pouco exagerada. Mas, às vezes, existe na vida de um homem uma mulher que significa o mundo para esse homem. Uma mulher que vale mais do que todos os tesouros do mundo...
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s´oublier
Qui s´enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le cœur du bonheur
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Moi je t´offrirai
Des perles de pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu´après ma mort
Pour couvrir ton corps
D´or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l´amour sera roi
Où l´amour sera loi
Où tu seras reine
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je t´inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants-là
Qui ont vu deux fois
Leurs cœurs s´embraser
Je te raconterai
L´histoire de ce roi
Mort de n´avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l´ancien volcan
Qu´on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu´un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu´un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s´épousent-ils pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je n´vais plus pleurer
Je n´vais plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t´écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L´ombre de ton ombre
L´ombre de ta main
L´ombre de ton chien
Mais...
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas.
Commentaire sur la chanson:
Jacques Brel était marié et vivait avec sa femme toute sa vie. La chanson n’était pas faite pour sa femme, puisqu'il ne l'avait jamais quittée. Selon Jacques Brel, ceci n'est une chanson d'amour. Jacques Brel expliqua:
« Un hymne à la lâcheté des hommes. C’est jusqu’où un homme peut s’humilier. Je sais qu’évidemment ça peut faire plaisir aux femmes qui en déduisent, assez rapidement semble-t-il, que c’est une chanson d’amour. Et ça les réconforte ; et je comprends bien ça... »
Jacques Brel était aussi un acteur par profession, un très bon acteur. Il ne faut pas se tromper. Il faisait semblant d’être un amoureux désespéré lors de la performance de cette chanson rien que pour ironiser, et le faisait très bien, il faut dire.
Lisez plus sur cela ici.
Il y a ceux qui croient que l'actrice et chanteuse Suzanne Gabriello était son amant, et que que Jacques Brel avait dédié la chanson à elle. Mais, on peut lire en Wikipedia que c’était Jacques Brel qui avait décidé de se quitter de Suzanne Gabriello:
« Elle a été l'une des compagnes de Jacques Brel, qui écrit pour elle Ne me quitte pas, bien que ce soit lui qui l'ait quittée. »
Jacques Brel disait souvent que cette chanson le poursuit : « Elle me poursuit comme une femme...» Peut-être cela c'est un signe qui indique indirectement qu'il a fait la chanson pour ironiser cette amante qu'il avait quittée, peut-être il avait s'inspiré sur la façon qu'elle l'implorait pour rester avec lui.
Il faut dire que Jacques Brel a un peu de raison. La chanson est un peu exagérée. Mais quelquefois, il y a dans la vie d'un homme une femme qui signifie le monde pour cet homme, qui vaut plus que tous les trésors du monde. N'importe ce que Jacques Brel dise. Elle existe dans ma vie. Je l'ai connu il y a quelques ans. Et je n'ai pas besoin de promettre faire un domaine pour elle, parce que ce domaine existe déjà. C'est mon cœur, où elle est la reine, la princesse, la paysanne, la sujette et tout ce qu'elle veuille être...
Voilà la vidéo de la chanson avec des paroles:
-
Devemos esquecer
Tudo pode ser esquecido
Aquilo que já se esvai
Esquecer o tempo
Dos desentendimentos
E o tempo perdido
Tentando saber como
Esquecer as horas
Que matavam, às vezes,
A golpes de porquê
O coração da felicidade
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Eu te oferecerei
Pérolas de chuva
Vindas de um país
Onde não há chuva
Eu cavarei a terra
Até depois de minha morte
Para cobrir teu corpo
De ouro e de luz
Eu farei um reino
Onde o amor será rei
Onde o amor será lei
Onde tu serás rainha
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Eu inventarei para ti
Palavras insensatas
Que tu compreenderás
Eu te falarei
Daqueles amantes de lá
Que viram duas vezes
Seus corações pegarem fogo
Eu te contarei
A história daquele rei
Que morreu por não...
Poder te encontrar
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Quantas vezes se viu
Reacender o fogo
De um vulcão antigo
Que se achava velho demais
Há - ao que parece -
Terras queimadas
Que dão mais trigo
Que um melhor abril
E quando o fim de tarde vem
Para que o céu faça o crepúsculo
O vermelho e o negro
Por acaso não se casam?
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não vou mais chorar
Não vou mais falar
Vou ficar lá no cantinho
Te olhando
Dançando e sorrindo
E te escutando
Cantando e depois rindo
Deixa-me tornar
A sombra de tua sombra
A sombra de tua mão
A sombra de teu cão
Mas...
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não
Não me deixes não.
Notas sobre a tradução:
O francês é a língua dos duplos sentidos, "doubles ententes", portanto, na poesia, é muito comum encontramos frases que querem dizer duas coisas ao mesmo tempo.
"Eu cavarei a terra
Até depois de minha morte
Para cobrir teu corpo
De ouro e de luz"
"Je creuserai la terre
Jusqu´après ma mort
Pour couvrir ton corps
D´or et de lumière"
Quer dizer que ele cavaria a terra sem parar, poderia chegar a morrer cavando para juntar todo o ouro do mundo para ela; e ao mesmo tempo, é possível que ele queira deixar no ar a ideia que, mesmo se ele estivesse morto, ele cavaria a terra; depois de sua morte, levantaria, se ela pedisse, e cavaria debaixo de sua cova para buscar ouro e luz para agradá-la.
"Rencontrer" é um falso cognato que significa "encontrar". "Reencontrar" em francês é "revoir".
"Há - ao que parece -
Terras queimadas
Que dão mais trigo
Que um melhor abril"
Abril é quando começa a primavera na Bélgica, país de Jacques Brel; e é quando começa a primavera na Europa. A primavera é quando as árvores dão mais frutos. No Brasil e na America Latina a primavera começa em setembro, portanto, se Jacques Brel fosse um brasileiro ou um latino cantando para uma brasileira ou para uma latina, ele cantaria:
"Há - ao que parece -
Terras queimadas
Que dão mais trigo
Que um melhor setembro"
A palavra francesa "soir" quer dizer "noite" ou "fim de tarde(tardinha)". No contexto dessa canção o significado é fim de tarde, quase no crepúsculo, como na canção "Fim de tarde".
O dicionário Larousse explica bem esse contexto:
"soir nm 1. Dernière partie du jour;" "última parte do dia"
Compare com a definição online do dicionário Le dictionnaire.
Sobre a canção:
Jacques Brel era casado e viveu com sua esposa toda a sua vida. A canção não foi feita para sua esposa, pois nunca se separou dela. De acordo com Jacques Brel, essa não é uma canção de amor. Jacques Brel explicou:
"Um hino à covardia dos homens. É até onde um homem pode se humilhar. Eu sei que evidentemente isso pode agradar as mulheres, que acharão que se trata de uma canção de amor. E elas gostam disso; e eu entendo isso..."
Jacques Brel era um ator profissional. Quando ele canta essa canção parece que ele está realmente sofrendo por amor, mas ele só faz essa interpretação fantástica para ironizar.
Há quem acredite que a atriz e cantora Suzanne Gabriello foi sua amante, e que foi à ela que Jacques Brel dedicou. Mas, na Wikipedia em francês, podemos ler que foi Jacques Brel que decidiu acabar com o relacionamento com Suzanne Gabriello.
Jacques Brel dizia: "Essa canção me persegue como uma mulher." Não seria isso uma indicação indireta de que ele fez a canção para ironizar essa amante que ele dispensou, se inspirando na maneira que ela o implorava para ficar com ele ao ser dispensada?
Jacques Brel tem um pouco de razão. A canção é um pouco exagerada. Mas, às vezes, existe na vida de um homem uma mulher que significa o mundo para esse homem. Uma mulher que vale mais do que todos os tesouros do mundo...
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s´oublier
Qui s´enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le cœur du bonheur
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Moi je t´offrirai
Des perles de pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu´après ma mort
Pour couvrir ton corps
D´or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l´amour sera roi
Où l´amour sera loi
Où tu seras reine
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je t´inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants-là
Qui ont vu deux fois
Leurs cœurs s´embraser
Je te raconterai
L´histoire de ce roi
Mort de n´avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l´ancien volcan
Qu´on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu´un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu´un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s´épousent-ils pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je n´vais plus pleurer
Je n´vais plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t´écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L´ombre de ton ombre
L´ombre de ta main
L´ombre de ton chien
Mais...
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas.
Commentaire sur la chanson:
Jacques Brel était marié et vivait avec sa femme toute sa vie. La chanson n’était pas faite pour sa femme, puisqu'il ne l'avait jamais quittée. Selon Jacques Brel, ceci n'est une chanson d'amour. Jacques Brel expliqua:
« Un hymne à la lâcheté des hommes. C’est jusqu’où un homme peut s’humilier. Je sais qu’évidemment ça peut faire plaisir aux femmes qui en déduisent, assez rapidement semble-t-il, que c’est une chanson d’amour. Et ça les réconforte ; et je comprends bien ça... »
Jacques Brel était aussi un acteur par profession, un très bon acteur. Il ne faut pas se tromper. Il faisait semblant d’être un amoureux désespéré lors de la performance de cette chanson rien que pour ironiser, et le faisait très bien, il faut dire.
Lisez plus sur cela ici.
Il y a ceux qui croient que l'actrice et chanteuse Suzanne Gabriello était son amant, et que que Jacques Brel avait dédié la chanson à elle. Mais, on peut lire en Wikipedia que c’était Jacques Brel qui avait décidé de se quitter de Suzanne Gabriello:
« Elle a été l'une des compagnes de Jacques Brel, qui écrit pour elle Ne me quitte pas, bien que ce soit lui qui l'ait quittée. »
Jacques Brel disait souvent que cette chanson le poursuit : « Elle me poursuit comme une femme...» Peut-être cela c'est un signe qui indique indirectement qu'il a fait la chanson pour ironiser cette amante qu'il avait quittée, peut-être il avait s'inspiré sur la façon qu'elle l'implorait pour rester avec lui.
Il faut dire que Jacques Brel a un peu de raison. La chanson est un peu exagérée. Mais quelquefois, il y a dans la vie d'un homme une femme qui signifie le monde pour cet homme, qui vaut plus que tous les trésors du monde. N'importe ce que Jacques Brel dise. Elle existe dans ma vie. Je l'ai connu il y a quelques ans. Et je n'ai pas besoin de promettre faire un domaine pour elle, parce que ce domaine existe déjà. C'est mon cœur, où elle est la reine, la princesse, la paysanne, la sujette et tout ce qu'elle veuille être...
Voilà la vidéo de la chanson avec des paroles:
-
14.9.13
Hospitais psiquiátricos: inferno dos esquecidos
O documentário norte-americano, Bellevue Inside Out, mostra a emergência do Hospital Bellevue de Nova York:
A partir do sexto minuto podemos ver a internação de Ann, na emergência.
Ann foi presa por quebrar a vitrine de uma loja. Ela tem um histórico de esquizofrenia.
O documentário norte-americano, Bellevue Inside Out, foi produzido em 1998/1999 e foi ao ar em 2001.
Aos 07:12, o psiquiatra diz, "O ponto essencial para a gente é agir como consultores na corte para os prisioneiros."
Ann será transferida para uma instituição (hospital) adaptada para prisioneiros, um hospital especial para pacientes psiquiátricos que cometeram crimes. Mas as pessoas são realmente tratadas nesses manicômios judiciários que os doutores chamam de hospitais? As pessoas ignoram que quando uma pessoa que é presa é considerada doente mentalmente sua situação fica irremediável. Pacientes psiquiátricos, às vezes, passam o resto de suas vidas no manicômio judiciário por crimes banais.
Programa da televisão italiana, Presa Diretta (pode ser traduzido como "Linha Direta" ou "Tomada Direta"), do ano 2011: Foi convidado para falar no programa o médico Ignazio Marino, que era o Presidente da Comissão parlamentar de investigação sobre a eficácia e eficiência do Serviço Sanitário Nacional. De 04:28 a 05:08 Ignazio Marino diz: "É um inferno de esquecidos. Mas a coisa mais grave é que trinta, em alguns casos, quarenta por cento das pessoas que vimos são pessoas que cometeram uma infração que é considerada leve, uma infração que é banal. Por exemplo, encontrei um rapaz que há dezoito anos, enfiou a mão no bolso, fingiu que tinha uma arma e roubou sete mil liras de um bar de Catânia. E desde 1992 está preso lá dentro."
De 10:33 a 10:58, Ignazio Marino continua: "Em agosto, mandamos transferir uma pessoa que evidentemente tinha úlceras diabéticas no pé, e corria o risco de perder a perna, e ali ninguém podia sequer medicar a ferida. Encontramos uma pessoa que teve que fazer ele mesmo um tipo de apoio para a perna quebrada, fraturada, que não estava sequer engessada."As imagens mostram e confirmam tudo que o senador está dizendo.
Quando a gente está num hospital psiquiátrico, os psiquiatras se esquecem que as pessoas necessitam outras atenções médicas além dos psicotrópicos.
O programa da televisão francesa Enquête Exclusive (pode ser traduzido como "Investigação exclusiva"), 29:34 à 30:30: "Marcel está na U.M.D. (Hospital especial para pacientes psiquiátricos considerados perigosos) há três anos. Um homem com um jeito que transborda felicidade, que parece inofensivo. Esta aparência tranquila esconde uma história terrível. Fevereiro de 92, numa cidadezinha do sul da França, um homem sai de sua casa armado com um fuzil. Sem nenhuma razão, ele atira num automobilista. A bala pega no braço. Algumas horas mais tarde, ele dispara na testa de uma pessoa que passava na rua. Um homem de quarenta e três anos, pai de três filhos. E sua ronda sangrenta não para por aí. No estacionamento de uma residência, o maníaco prende um jovem casal. Ele solta o homem e estupra a mulher. Naquela mesma noite, ele se entrega à polícia. Esse homem é o Marcel. Considerado irresponsável por seus atos, este psicopata está internado há vinte anos."
O psicopata Marcel está na mesma instituição em que estão pacientes autistas, como o Luc. É prudente colocar pacientes autistas junto com psicopatas assassinos?
A blogueira Eilan já percebeu que há uma grande estigmatização contra pacientes psiquiátricos. Tenta-se usar doenças mentais para justificar crimes bárbaros. Ela mostrou sua indignação em Sobre assassinatos, transtornos e o programa da Sônia Abrão. Tentar usar diagnósticos de doença mental para justificar crimes bárbaros é uma ofensa a todos pacientes psiquiátricos, alguns que sofrem as torturas e abusos mostrados nos vídeos. Mas o que eu gostaria que você e outras pessoas soubessem, Eilan, é que não há nenhum tratamento de verdade para os mais necessitados em hospitais psiquiátricos públicos. Há o que esses vídeos mostram. Abusos que beiram a tortura.
Mas quantas vezes eu ouvi pessoas de melhores condições dizendo que foram bem atendidas no setor de saúde mental pública. Atenderam-no bem pois sabiam de suas melhores condições. Não deixe que isso desvie sua atenção das condições desesperadoras de pessoas como as que estão nos vídeos que eu deixei links. Eu gostaria que todas as pessoas tivessem acesso aos exemplos que eu estou colocando aqui.
Observações importantes:
Nos Estados Unidos, pacientes psiquiátricos que cometem crimes vão para prisões comuns, porém são transferidos para hospitais especiais quando entram em crise. Quando são "estabilizados" são retornados para a prisão.
Na França, pacientes psiquiátricos que cometem crimes vão para as Unidades para Doentes Difíceis (as "U.M.D.", "Unités pour Malades Difficiles"), das quais já falei aqui.
Na Itália, pacientes psiquiátricos que cometem crimes vão para os Hospitais Psiquiátricos Judiciários (os "O.P.G.", "Ospedali Psichiatrici Giudiziari")
English:
The North American documentary film, Bellevue Inside Out shows the Emergency Room of Bellevue Hospital:
From the 6th minute we can see the commitment of Ann, in the ER.
Ann is under arrest for breaking a store window. She's got a history of schizophrenia.
The North American documentary film, Bellevue Inside Out was produced in 1998/1999 and aired in 2001. At 07:12, the psychiatrist says, "The essential issue for us is to act as a kind of counsel on the court for prisoners."
Ann is going to be transferred to a special facility for mental patients who committed crimes. But are people really treated in such facilities for mentally ill patients? People ignore that once a person who is arrested is considered mentally ill his/her situation is helpless. Mental patients sometimes spend the rest of their lives in prison for petty crimes.
Italiano:
Il programma televisivo italiano, Presa Diretta, del anno 2011: È invitato a parlare nel programma il medico Ignazio Marino, chi era il Presidente della Commissione parlamentare di inchiesta sull'efficacia e l'efficienza del Servizio Sanitario Nazionale. Del 04:28 a 05:08 Ignazio Marino dice: "È un inferno dei dimenticati. Ma la cosa più grave è che trenta, in alcuni casi, quaranta per cento delle persone che abbiamo visto sono persone che hanno commesso un reato che viene definito bagattellare. Cosa significa? Un reato davvero banale. Ad esempio, ho incontrato, a volte, la sera, non riesco a addormentarmi pensando: c'è un ragazzo che diciotto anni fa, si è infilato la mano in tasca, ha simulato di aver una pistola e ha rapinato in un bar di Catania settemila lire. E dal 1992 è chiuso là dentro."
Del 10:33 a 10:58, Ignazio Marino continua: "Ci siamo occupati ad agosto di far trasferire a una persona chi aveva evidentemente delle ulcere diabetiche al piede, rischiava di perdere la gamba, e lì nessuno poteva neanche medicare la ferita. Abbiamo trovato una persona che si è costruito da solo una specie di sostegno della gamba rotta, fratturata, neanche in gesso."L'immagini mostrano e confermano quello che il senatore dice.
Quando la gente è in un ospedale psichiatrico, gli psichiatri si dimenticano che le persone hanno bisogno di altre attenzioni mediche, oltre delle psicofarmaci.
Français
L'émission de la télévision française Enquête Exclusive 29:34 à 30:30: "Marcel est à l'UMD depuis trois ans. Un homme à l'allure de bonheur qui semble inoffensif. Cette apparence tranquille cache une terrible histoire. Février 92, dans une petite ville du sud de la France, un homme sort de chez lui armé d'un fusil. Sans raison apparente, il tire sur un automobiliste. La balle lui arrache le bras. Quelques heurs plus tard, il tire dans son front un passant dans la rue. Un homme de quarante trois ans, père de trois enfants. Et sa randonnée sanglante ne s’arrête pas là. Sur le parking d'une résidence, le forcené prend un jeune couple. Il relâche le compagnon et viole la femme. Le soir même, il se livre à la police. Cet homme c'est Marcel. Jugé irresponsable de ses actes, ce psychopathe est interné depuis vingt ans."
Le psychopathe Marcel est dans la même unité que des patients autistes, comme Luc. Est-ce que c'est raisonnable mettre des patients autistes avec des psychopathes tueurs?
A partir do sexto minuto podemos ver a internação de Ann, na emergência.
Ann foi presa por quebrar a vitrine de uma loja. Ela tem um histórico de esquizofrenia.
O documentário norte-americano, Bellevue Inside Out, foi produzido em 1998/1999 e foi ao ar em 2001.
Aos 07:12, o psiquiatra diz, "O ponto essencial para a gente é agir como consultores na corte para os prisioneiros."
Ann será transferida para uma instituição (hospital) adaptada para prisioneiros, um hospital especial para pacientes psiquiátricos que cometeram crimes. Mas as pessoas são realmente tratadas nesses manicômios judiciários que os doutores chamam de hospitais? As pessoas ignoram que quando uma pessoa que é presa é considerada doente mentalmente sua situação fica irremediável. Pacientes psiquiátricos, às vezes, passam o resto de suas vidas no manicômio judiciário por crimes banais.
Programa da televisão italiana, Presa Diretta (pode ser traduzido como "Linha Direta" ou "Tomada Direta"), do ano 2011: Foi convidado para falar no programa o médico Ignazio Marino, que era o Presidente da Comissão parlamentar de investigação sobre a eficácia e eficiência do Serviço Sanitário Nacional. De 04:28 a 05:08 Ignazio Marino diz: "É um inferno de esquecidos. Mas a coisa mais grave é que trinta, em alguns casos, quarenta por cento das pessoas que vimos são pessoas que cometeram uma infração que é considerada leve, uma infração que é banal. Por exemplo, encontrei um rapaz que há dezoito anos, enfiou a mão no bolso, fingiu que tinha uma arma e roubou sete mil liras de um bar de Catânia. E desde 1992 está preso lá dentro."
De 10:33 a 10:58, Ignazio Marino continua: "Em agosto, mandamos transferir uma pessoa que evidentemente tinha úlceras diabéticas no pé, e corria o risco de perder a perna, e ali ninguém podia sequer medicar a ferida. Encontramos uma pessoa que teve que fazer ele mesmo um tipo de apoio para a perna quebrada, fraturada, que não estava sequer engessada."As imagens mostram e confirmam tudo que o senador está dizendo.
Quando a gente está num hospital psiquiátrico, os psiquiatras se esquecem que as pessoas necessitam outras atenções médicas além dos psicotrópicos.
O programa da televisão francesa Enquête Exclusive (pode ser traduzido como "Investigação exclusiva"), 29:34 à 30:30: "Marcel está na U.M.D. (Hospital especial para pacientes psiquiátricos considerados perigosos) há três anos. Um homem com um jeito que transborda felicidade, que parece inofensivo. Esta aparência tranquila esconde uma história terrível. Fevereiro de 92, numa cidadezinha do sul da França, um homem sai de sua casa armado com um fuzil. Sem nenhuma razão, ele atira num automobilista. A bala pega no braço. Algumas horas mais tarde, ele dispara na testa de uma pessoa que passava na rua. Um homem de quarenta e três anos, pai de três filhos. E sua ronda sangrenta não para por aí. No estacionamento de uma residência, o maníaco prende um jovem casal. Ele solta o homem e estupra a mulher. Naquela mesma noite, ele se entrega à polícia. Esse homem é o Marcel. Considerado irresponsável por seus atos, este psicopata está internado há vinte anos."
O psicopata Marcel está na mesma instituição em que estão pacientes autistas, como o Luc. É prudente colocar pacientes autistas junto com psicopatas assassinos?
A blogueira Eilan já percebeu que há uma grande estigmatização contra pacientes psiquiátricos. Tenta-se usar doenças mentais para justificar crimes bárbaros. Ela mostrou sua indignação em Sobre assassinatos, transtornos e o programa da Sônia Abrão. Tentar usar diagnósticos de doença mental para justificar crimes bárbaros é uma ofensa a todos pacientes psiquiátricos, alguns que sofrem as torturas e abusos mostrados nos vídeos. Mas o que eu gostaria que você e outras pessoas soubessem, Eilan, é que não há nenhum tratamento de verdade para os mais necessitados em hospitais psiquiátricos públicos. Há o que esses vídeos mostram. Abusos que beiram a tortura.
Mas quantas vezes eu ouvi pessoas de melhores condições dizendo que foram bem atendidas no setor de saúde mental pública. Atenderam-no bem pois sabiam de suas melhores condições. Não deixe que isso desvie sua atenção das condições desesperadoras de pessoas como as que estão nos vídeos que eu deixei links. Eu gostaria que todas as pessoas tivessem acesso aos exemplos que eu estou colocando aqui.
Observações importantes:
Nos Estados Unidos, pacientes psiquiátricos que cometem crimes vão para prisões comuns, porém são transferidos para hospitais especiais quando entram em crise. Quando são "estabilizados" são retornados para a prisão.
Na França, pacientes psiquiátricos que cometem crimes vão para as Unidades para Doentes Difíceis (as "U.M.D.", "Unités pour Malades Difficiles"), das quais já falei aqui.
Na Itália, pacientes psiquiátricos que cometem crimes vão para os Hospitais Psiquiátricos Judiciários (os "O.P.G.", "Ospedali Psichiatrici Giudiziari")
***
English:
The North American documentary film, Bellevue Inside Out shows the Emergency Room of Bellevue Hospital:
From the 6th minute we can see the commitment of Ann, in the ER.
Ann is under arrest for breaking a store window. She's got a history of schizophrenia.
The North American documentary film, Bellevue Inside Out was produced in 1998/1999 and aired in 2001. At 07:12, the psychiatrist says, "The essential issue for us is to act as a kind of counsel on the court for prisoners."
Ann is going to be transferred to a special facility for mental patients who committed crimes. But are people really treated in such facilities for mentally ill patients? People ignore that once a person who is arrested is considered mentally ill his/her situation is helpless. Mental patients sometimes spend the rest of their lives in prison for petty crimes.
Italiano:
Il programma televisivo italiano, Presa Diretta, del anno 2011: È invitato a parlare nel programma il medico Ignazio Marino, chi era il Presidente della Commissione parlamentare di inchiesta sull'efficacia e l'efficienza del Servizio Sanitario Nazionale. Del 04:28 a 05:08 Ignazio Marino dice: "È un inferno dei dimenticati. Ma la cosa più grave è che trenta, in alcuni casi, quaranta per cento delle persone che abbiamo visto sono persone che hanno commesso un reato che viene definito bagattellare. Cosa significa? Un reato davvero banale. Ad esempio, ho incontrato, a volte, la sera, non riesco a addormentarmi pensando: c'è un ragazzo che diciotto anni fa, si è infilato la mano in tasca, ha simulato di aver una pistola e ha rapinato in un bar di Catania settemila lire. E dal 1992 è chiuso là dentro."
Del 10:33 a 10:58, Ignazio Marino continua: "Ci siamo occupati ad agosto di far trasferire a una persona chi aveva evidentemente delle ulcere diabetiche al piede, rischiava di perdere la gamba, e lì nessuno poteva neanche medicare la ferita. Abbiamo trovato una persona che si è costruito da solo una specie di sostegno della gamba rotta, fratturata, neanche in gesso."L'immagini mostrano e confermano quello che il senatore dice.
Quando la gente è in un ospedale psichiatrico, gli psichiatri si dimenticano che le persone hanno bisogno di altre attenzioni mediche, oltre delle psicofarmaci.
Français
L'émission de la télévision française Enquête Exclusive 29:34 à 30:30: "Marcel est à l'UMD depuis trois ans. Un homme à l'allure de bonheur qui semble inoffensif. Cette apparence tranquille cache une terrible histoire. Février 92, dans une petite ville du sud de la France, un homme sort de chez lui armé d'un fusil. Sans raison apparente, il tire sur un automobiliste. La balle lui arrache le bras. Quelques heurs plus tard, il tire dans son front un passant dans la rue. Un homme de quarante trois ans, père de trois enfants. Et sa randonnée sanglante ne s’arrête pas là. Sur le parking d'une résidence, le forcené prend un jeune couple. Il relâche le compagnon et viole la femme. Le soir même, il se livre à la police. Cet homme c'est Marcel. Jugé irresponsable de ses actes, ce psychopathe est interné depuis vingt ans."
Le psychopathe Marcel est dans la même unité que des patients autistes, comme Luc. Est-ce que c'est raisonnable mettre des patients autistes avec des psychopathes tueurs?
7.9.13
Volta Pra Mim Dhema Letra e vídeo
La la la ia
La la ia
Tu du du du du du du du
La la la ia
La la ia
Tu du du du du du du du
Preciso te ver
Por favor não me diga não
Estar com você
Faz tão bem para o meu coração
Como posso esquecer
Um passado presente assim
Sem você meu amor
Tá faltando um pedaço de mim
Me lembro que a gente
Fez juras de amor para sempre
Para sempre
Um romance bonito e perfeito
E de repente você pede um tempo
Não dá pra entender você me pegou de surpresa
Não me preparou
Minha chama ainda arde acesa
Não aceito, não quero
Tirar você de mim
Um amor tão gostoso não pode terminar assim
Não, não
La la la ia
La la ia
Tu du du du du du du du
La la la ia
La la ia
Tu du du du du du du du
Preciso te ver
Por favor não me diga não
Estar com você
Faz tão bem para o meu coração
Como posso esquecer
Um passado presente assim
Sem você meu amor
Tá faltando um pedaço de mim
Me lembro que a gente
Fez juras de amor para sempre
Para sempre
Um romance bonito e perfeito
E de repente você pede um tempo
Não dá pra entender você me pegou de surpresa
Não me preparou
Minha chama ainda arde acesa
Não aceito, não quero
Tirar você de mim
Um amor tão gostoso não pode terminar assim
Não, não
La la la ia
La la ia
Tu du du du du du du du
La la la ia
La la ia
Tu du du du du du du du
Antes de começar a comentar sobre os novos blogs e publicar algumas respostas a alguns comentários relevantes, achei melhor focar um pouco em música para relaxar. Essa música do Dhema foi um grande sucesso em 1993. eu cantava, mas não conseguia me identificar com ela. Que mulher poderia inspirar tanta paixão em um homem? Agora eu sei...
Anteriormente eu coloquei uma música do final de 1995, quando eu já tinha 18 anos, e ia fazer 19 e estudava francês com as limitações tecnológicas que não temos hoje. Agora coloco uma música de 1993. Foi difícil largar o "swing" e começar a ouvir música francesa...
La la ia
Tu du du du du du du du
La la la ia
La la ia
Tu du du du du du du du
Preciso te ver
Por favor não me diga não
Estar com você
Faz tão bem para o meu coração
Como posso esquecer
Um passado presente assim
Sem você meu amor
Tá faltando um pedaço de mim
Me lembro que a gente
Fez juras de amor para sempre
Para sempre
Um romance bonito e perfeito
E de repente você pede um tempo
Não dá pra entender você me pegou de surpresa
Não me preparou
Minha chama ainda arde acesa
Não aceito, não quero
Tirar você de mim
Um amor tão gostoso não pode terminar assim
Não, não
La la la ia
La la ia
Tu du du du du du du du
La la la ia
La la ia
Tu du du du du du du du
Preciso te ver
Por favor não me diga não
Estar com você
Faz tão bem para o meu coração
Como posso esquecer
Um passado presente assim
Sem você meu amor
Tá faltando um pedaço de mim
Me lembro que a gente
Fez juras de amor para sempre
Para sempre
Um romance bonito e perfeito
E de repente você pede um tempo
Não dá pra entender você me pegou de surpresa
Não me preparou
Minha chama ainda arde acesa
Não aceito, não quero
Tirar você de mim
Um amor tão gostoso não pode terminar assim
Não, não
La la la ia
La la ia
Tu du du du du du du du
La la la ia
La la ia
Tu du du du du du du du
Antes de começar a comentar sobre os novos blogs e publicar algumas respostas a alguns comentários relevantes, achei melhor focar um pouco em música para relaxar. Essa música do Dhema foi um grande sucesso em 1993. eu cantava, mas não conseguia me identificar com ela. Que mulher poderia inspirar tanta paixão em um homem? Agora eu sei...
Anteriormente eu coloquei uma música do final de 1995, quando eu já tinha 18 anos, e ia fazer 19 e estudava francês com as limitações tecnológicas que não temos hoje. Agora coloco uma música de 1993. Foi difícil largar o "swing" e começar a ouvir música francesa...
6.9.13
Um pastor acaba de ser derrubado pelas armas / Un berger vient de tomber sous les armes - Enrico Macias Paroles
Para todos os mártires da paz
Que morreram por todos nós
Que morreram por nossas crianças
Nossas criancinhas, as gerações futuras
Martin Luther King
O Presidente Sadate
E, agora, pela memória de Yitzhak Rabin
Um pastor acaba de ser derrubado pelas armas
O coração da humanidade chora
E o mundo, pasmo, percebe, num golpe só
que a terra, às vezes, produz loucos
Todos que diante de seu corpo festejam
Esquecem que a morte não é uma derrota
Que ele colocou toda sua coragem ao serviço da liberdade
Só nos resta a herança que ele deixou
Por isso que eu nutro a esperança
Ele não veio por acaso
O caminho que ele traçou, nós temos guardado em nossas memórias
Os martírios forçam as portas da História
Um pastor acaba de ser derrubado pelas armas
O coração da humanidade chora
A violência, novamente, manchou de sangue sua bandeira
E o grilhão, e a nós, no meio de aliados
Como nos ensinaram os profetas
Quem semeia vento colhe tempestade
Por isso eu afirmo hoje
A todos que o sacrificaram
Que, no céu, já foram julgados
Ele dizia: se for necessário morrer
Deixem para mim ao menos o direito de escolher
E de Washington a Roma, houve medo também
Sabemos que ele seguiu a vocação de sua vida
Um pastor acaba de ser derrubado pelas armas
O coração da humanidade chora
As ideias que ele defendia e a mão que ele estendia
Servirão, algum dia, para trazer a paz.
Notas:
Esta canção de Enrico Macias é uma homenagem a todos que morreram por liberdade e igualdade: Martin Luther King, Mahatma Gandhi, Joana d'Arc, Jesus, entre outros, que não me lembro agora.
Uma tradução para o verso principal dessa canção (Un berger vient de tomber sous les armes) dificilmente poderia ser exata. Primeiro tentei "Um pastor acaba de cair, pelas armas", depois tentei "Um pastor acaba de tombar, pelas armas", mas achei ambos estranhos. Seria difícil traduzir a poesia do verso francês. A tradução "Um pastor acaba de ser derrubado pelas armas" me pareceu uma tradução melhor.
Pour tous les martyrs de la paix
Qui sont morts pour nous tous
Qui sont morts pour nos enfants
Nos petits enfants, les générations futurs
(?Présidents Canadifs/Canadiens?) *
Martin Luther King
Le Président Sadate**
Et, maintenant, à la mémoire de Yitzhak Rabin***
Un berger vient de tomber sous les armes
Le cœur de l'humanité est en larmes
Et le monde, bouleversé, réalise d'un seul coup
que la terre engendre quelquefois des fous
Tous ceux qui devant son corps font la fête
Oublient que la mort n'est pas une défaite
Qu'il a mis tout son courage à servir la liberté
Qu'il nous reste l'héritage qu'il l'a laissé
C'est pour ça que je garde l'espoir
Il n'est pas venu par hasard
Le chemin qu'il l'a tracé, nous l'avons tous en mémoire
Les martyres forcent les portes de l'Histoire
Un berger vient de tomber sous les armes
Le cœur de l'humanité est en larmes
La violence a de nouveau mis du sang sur son drapeau
Et la chaîne et nous au milieu des alliants
Comme nous l'avons appris des prophètes
Qui sème le vent récolte la tempête
Alors j'affirme aujourd'hui
A ceux qui l'ont sacrifié
Que déjà dans le ciel on les a jugé
Il disait puisqu'il faut mourir
Laissez-moi le droit de choisir
Et de Washington à Rome où l'on a eu peur aussi
On sait bien qu'il a fait le don de sa vie
Un berger vient de tomber sous les armes
Le cœur de l'humanité est en larmes
Des idées qu'il défendait et cette main qu'il tendait
Serviront un jour ou l'autre à faire la paix.
Paroles: Jacques Demarny. Musique: Enrico Macias, arrangt: Jean Claudric 1981 © Warner Chappell Music France
Cette chanson fut chantée a l'occasion d'un concert du chanteur Algérien Enrico Macias à l'Olympia, à la fin de l'année 1995, quelques jours après la mort de Yitzhak Rabin, martyr de la paix. Moi, j’écoutais le concert tout simplement à la radio à l’époque, parce que qu'il n'y avait pas d'autre moyen pour écouter un concert internationale au Brésil. Je ne pouvait pas voir le concert, comme on peut faire facilement aujourd'hui, à l'Internet.
La chanson se sert du mot "berger", bien que c'est une chanson pour TOUS LES MARTYRS DE LA PAIX. Le seul berger, pour ainsi dire, c'est Martin Luther King.
Enrico Macias fait mention de quelques personnes qui ont reçu le prix Nobel de la paix. Et, dans la chanson, quand il dit: "Et de Washington à Rome...", il fait allusion au Mouvement Pugwash, de Pugwash, au Canada, Parce qu'il y a un bureau du Mouvement Pugwash à Rome e un autre en Washington DC. Le Mouvement Pugwash a reçu le prix Nobel de la paix avec Joseph Rotblat, en 1995, justement l'an de l'assassinat de Yitzhak Rabin, martyr de la paix.
Notes sur la transcription de la vidéo:
*Certainement il parle de tous les Présidents du Mouvement Pugwash, ou Joseph Rotblat, ou Bertrand Russell...
**Ici il parle du Président Anouar el-Sadate, un homme d'État égyptien, qui a reçu le prix Nobel de la paix, assassiné et devenu martyr.
***Ici il parle de Yitzhak Rabin, homme politique israélien, aussi prix Nobel de la paix, assassiné et devenu martyr.
P.S.: Eu já comecei a publicar alguns textos em inglês, que já tinham sido publicados aqui em português. São alguns textos extraídos de livros sobre ciência e saúde. Depois esses textos em inglês sairão da página inicial.
Que morreram por todos nós
Que morreram por nossas crianças
Nossas criancinhas, as gerações futuras
Martin Luther King
O Presidente Sadate
E, agora, pela memória de Yitzhak Rabin
Um pastor acaba de ser derrubado pelas armas
O coração da humanidade chora
E o mundo, pasmo, percebe, num golpe só
que a terra, às vezes, produz loucos
Todos que diante de seu corpo festejam
Esquecem que a morte não é uma derrota
Que ele colocou toda sua coragem ao serviço da liberdade
Só nos resta a herança que ele deixou
Por isso que eu nutro a esperança
Ele não veio por acaso
O caminho que ele traçou, nós temos guardado em nossas memórias
Os martírios forçam as portas da História
Um pastor acaba de ser derrubado pelas armas
O coração da humanidade chora
A violência, novamente, manchou de sangue sua bandeira
E o grilhão, e a nós, no meio de aliados
Como nos ensinaram os profetas
Quem semeia vento colhe tempestade
Por isso eu afirmo hoje
A todos que o sacrificaram
Que, no céu, já foram julgados
Ele dizia: se for necessário morrer
Deixem para mim ao menos o direito de escolher
E de Washington a Roma, houve medo também
Sabemos que ele seguiu a vocação de sua vida
Um pastor acaba de ser derrubado pelas armas
O coração da humanidade chora
As ideias que ele defendia e a mão que ele estendia
Servirão, algum dia, para trazer a paz.
Notas:
Esta canção de Enrico Macias é uma homenagem a todos que morreram por liberdade e igualdade: Martin Luther King, Mahatma Gandhi, Joana d'Arc, Jesus, entre outros, que não me lembro agora.
Uma tradução para o verso principal dessa canção (Un berger vient de tomber sous les armes) dificilmente poderia ser exata. Primeiro tentei "Um pastor acaba de cair, pelas armas", depois tentei "Um pastor acaba de tombar, pelas armas", mas achei ambos estranhos. Seria difícil traduzir a poesia do verso francês. A tradução "Um pastor acaba de ser derrubado pelas armas" me pareceu uma tradução melhor.
Un berger vient de tomber - Enrico Macias
Pour tous les martyrs de la paix
Qui sont morts pour nous tous
Qui sont morts pour nos enfants
Nos petits enfants, les générations futurs
(?Présidents Canadifs/Canadiens?) *
Martin Luther King
Le Président Sadate**
Et, maintenant, à la mémoire de Yitzhak Rabin***
Un berger vient de tomber sous les armes
Le cœur de l'humanité est en larmes
Et le monde, bouleversé, réalise d'un seul coup
que la terre engendre quelquefois des fous
Tous ceux qui devant son corps font la fête
Oublient que la mort n'est pas une défaite
Qu'il a mis tout son courage à servir la liberté
Qu'il nous reste l'héritage qu'il l'a laissé
C'est pour ça que je garde l'espoir
Il n'est pas venu par hasard
Le chemin qu'il l'a tracé, nous l'avons tous en mémoire
Les martyres forcent les portes de l'Histoire
Un berger vient de tomber sous les armes
Le cœur de l'humanité est en larmes
La violence a de nouveau mis du sang sur son drapeau
Et la chaîne et nous au milieu des alliants
Comme nous l'avons appris des prophètes
Qui sème le vent récolte la tempête
Alors j'affirme aujourd'hui
A ceux qui l'ont sacrifié
Que déjà dans le ciel on les a jugé
Il disait puisqu'il faut mourir
Laissez-moi le droit de choisir
Et de Washington à Rome où l'on a eu peur aussi
On sait bien qu'il a fait le don de sa vie
Un berger vient de tomber sous les armes
Le cœur de l'humanité est en larmes
Des idées qu'il défendait et cette main qu'il tendait
Serviront un jour ou l'autre à faire la paix.
Paroles: Jacques Demarny. Musique: Enrico Macias, arrangt: Jean Claudric 1981 © Warner Chappell Music France
Cette chanson fut chantée a l'occasion d'un concert du chanteur Algérien Enrico Macias à l'Olympia, à la fin de l'année 1995, quelques jours après la mort de Yitzhak Rabin, martyr de la paix. Moi, j’écoutais le concert tout simplement à la radio à l’époque, parce que qu'il n'y avait pas d'autre moyen pour écouter un concert internationale au Brésil. Je ne pouvait pas voir le concert, comme on peut faire facilement aujourd'hui, à l'Internet.
La chanson se sert du mot "berger", bien que c'est une chanson pour TOUS LES MARTYRS DE LA PAIX. Le seul berger, pour ainsi dire, c'est Martin Luther King.
Enrico Macias fait mention de quelques personnes qui ont reçu le prix Nobel de la paix. Et, dans la chanson, quand il dit: "Et de Washington à Rome...", il fait allusion au Mouvement Pugwash, de Pugwash, au Canada, Parce qu'il y a un bureau du Mouvement Pugwash à Rome e un autre en Washington DC. Le Mouvement Pugwash a reçu le prix Nobel de la paix avec Joseph Rotblat, en 1995, justement l'an de l'assassinat de Yitzhak Rabin, martyr de la paix.
Notes sur la transcription de la vidéo:
*Certainement il parle de tous les Présidents du Mouvement Pugwash, ou Joseph Rotblat, ou Bertrand Russell...
**Ici il parle du Président Anouar el-Sadate, un homme d'État égyptien, qui a reçu le prix Nobel de la paix, assassiné et devenu martyr.
***Ici il parle de Yitzhak Rabin, homme politique israélien, aussi prix Nobel de la paix, assassiné et devenu martyr.
P.S.: Eu já comecei a publicar alguns textos em inglês, que já tinham sido publicados aqui em português. São alguns textos extraídos de livros sobre ciência e saúde. Depois esses textos em inglês sairão da página inicial.
***
4.9.13
Discriminação histórica contra pacientes psiquiátricos
Na publicação Parem de culpar os pacientes psiquiátricos por suas crises eu recebi o comentário de Mari B. :
"...nem todos os pacientes psiquiátricos se "vitimizam" de propósito, se para eles a medicação está surtindo efeitos colaterais insuportáveis, eles DEVEM SER OUVIDOS e é preciso repensar esta medicação."
NENHUM paciente psiquiátrico se "vitimiza". Frequentei CAPS por anos, e NUNCA encontrei nenhum paciente psiquiátrico que se fizesse de vítima. Em primeiro lugar, o indivíduo ACEITOU ser paciente, e deveria ser respeitado. Como eu disse antes, se a pessoa para de tomar a medicação, COM CERTEZA tem algo errado com a prescrição da medicação, ou seja, tal medicação não deveria ter sido prescrita. As pessoas devem ter direito a escolha sempre, portanto se uma pessoa não quer tomar uma medicação o direito dela deve ser respeitado, SEM DISCUSSÃO, não tem que "repensar esta medicação".
Outro comentário foi assim: "Muitas famílias enfrentam problemas por causa do paciente e não o contrário. Não é a família que deixa vocês doentes. Pode até ser, mas não para todos."
Não é a família que deixa alguém doente mentalmente, é a ESTRUTURA da família. Um filho de mãe solteira tem as maiores probabilidades de desenvolver uma doença mental, mas a culpa não é da mãe solteira evidentemente. É um problema social.
O que eu chamei a atenção em Parem de culpar os pacientes psiquiátricos por suas crises é que há uma discriminação histórica contra pacientes psiquiátricos, e os profissionais de saúde mental agem como se tal discriminação não existisse. Negros foram comercializados como escravos, mas isso a gente encontra nos livros de história de todo o mundo. O fato de os livros de história mostrarem para as crianças que houve essa discriminação e esse abuso contra os negros ajuda na luta contra a discriminação e o preconceito.
Pacientes psiquiátricos foram jogados em câmaras de gás com justificativas legais e com a autorização de suas famílias, e isso aconteceu há menos de oitenta anos. Isso não aparece nos livros de história fundamental. Talvez se a geração de 1920, 1930 e 1940 tivesse registrado nos livros de educação fundamental que os pacientes eram acorrentados como bichos em 1700, e que Philippe Pinel lutou ferozmente contra tais maus tratos, não dariam autorização para matar pacientes psiquiátricos em câmaras de gás em 1930 e 1940. E se as crianças de 1600 e 1700 tivessem lido nos livros de história fundamental que Hipócrates lutou contra os maus tratos contra pacientes psiquiátricos, ainda por volta do ano 400 antes de Cristo, os abusos que o médico Philippe Pinel viu não aconteceriam.
O que eu quero dizer que houve alguma ação concreta para acabar com a discriminação contra os negros, porém nada foi feito para acabar com a discriminação contra os pacientes psiquiátricos, pois os profissionais de saúde mental agem como se nunca tivesse havido tais abusos e como se tais abusos não continuassem existindo, talvez ainda pior, cada vez mais.
Portanto, Mari B., eu considero seu comentário uma crítica que me indicou que eu não me expressei bem, mas tenho certeza que o objetivo de sua crítica foi positivo.
-
"...nem todos os pacientes psiquiátricos se "vitimizam" de propósito, se para eles a medicação está surtindo efeitos colaterais insuportáveis, eles DEVEM SER OUVIDOS e é preciso repensar esta medicação."
NENHUM paciente psiquiátrico se "vitimiza". Frequentei CAPS por anos, e NUNCA encontrei nenhum paciente psiquiátrico que se fizesse de vítima. Em primeiro lugar, o indivíduo ACEITOU ser paciente, e deveria ser respeitado. Como eu disse antes, se a pessoa para de tomar a medicação, COM CERTEZA tem algo errado com a prescrição da medicação, ou seja, tal medicação não deveria ter sido prescrita. As pessoas devem ter direito a escolha sempre, portanto se uma pessoa não quer tomar uma medicação o direito dela deve ser respeitado, SEM DISCUSSÃO, não tem que "repensar esta medicação".
Outro comentário foi assim: "Muitas famílias enfrentam problemas por causa do paciente e não o contrário. Não é a família que deixa vocês doentes. Pode até ser, mas não para todos."
Não é a família que deixa alguém doente mentalmente, é a ESTRUTURA da família. Um filho de mãe solteira tem as maiores probabilidades de desenvolver uma doença mental, mas a culpa não é da mãe solteira evidentemente. É um problema social.
O que eu chamei a atenção em Parem de culpar os pacientes psiquiátricos por suas crises é que há uma discriminação histórica contra pacientes psiquiátricos, e os profissionais de saúde mental agem como se tal discriminação não existisse. Negros foram comercializados como escravos, mas isso a gente encontra nos livros de história de todo o mundo. O fato de os livros de história mostrarem para as crianças que houve essa discriminação e esse abuso contra os negros ajuda na luta contra a discriminação e o preconceito.
Pacientes psiquiátricos foram jogados em câmaras de gás com justificativas legais e com a autorização de suas famílias, e isso aconteceu há menos de oitenta anos. Isso não aparece nos livros de história fundamental. Talvez se a geração de 1920, 1930 e 1940 tivesse registrado nos livros de educação fundamental que os pacientes eram acorrentados como bichos em 1700, e que Philippe Pinel lutou ferozmente contra tais maus tratos, não dariam autorização para matar pacientes psiquiátricos em câmaras de gás em 1930 e 1940. E se as crianças de 1600 e 1700 tivessem lido nos livros de história fundamental que Hipócrates lutou contra os maus tratos contra pacientes psiquiátricos, ainda por volta do ano 400 antes de Cristo, os abusos que o médico Philippe Pinel viu não aconteceriam.
O que eu quero dizer que houve alguma ação concreta para acabar com a discriminação contra os negros, porém nada foi feito para acabar com a discriminação contra os pacientes psiquiátricos, pois os profissionais de saúde mental agem como se nunca tivesse havido tais abusos e como se tais abusos não continuassem existindo, talvez ainda pior, cada vez mais.
Portanto, Mari B., eu considero seu comentário uma crítica que me indicou que eu não me expressei bem, mas tenho certeza que o objetivo de sua crítica foi positivo.
-
3.9.13
Como e por que parar de tomar psicofármacos
Que fique claro que esse texto tem função informativa e que parar de tomar medicamento é coisa séria. É uma decisão que deve ser tomada com cuidado. E como diz o Dr. Breggin, é melhor buscar o apoio de um profissional de saúde para tomar tal decisão.
Avaliação do Livro:
Sua droga pode ser o seu problema:
Como e Por que parar de tomar psicofármacos
Escrito pelo psiquiatra Peter R. Breggin, M.D., junto com David Cohen, Ph.D.
Perseus Books - Reading, Massachusetts - 1999
comentado por Douglas A. Smith
Se você precisar de aconselhamento específico sobre como parar de tomar um ou mais psicofármacos, este é o livro para ler. Neste sentido, este livro preenche uma lacuna deixada em outros livros do Dr. Peter Breggin Li, incluindo Psicofármacos: Riscos para o cérebro (1983), Psiquiatria Tóxica (1991), e Respondendo ao Prozac (Talking Back to Prozac) (1998). Neste livro os Doutores Breggin & Cohen também deixam claro que acham que o conceito de "doença mental" é errado. Por exemplo, eles repetidamente colocam o termo doença mental entre aspas zombeteiras. Afirmam claramente que, no seu parecer, você está melhor sem drogas psiquiátricas, qualquer que seja o seu "problema psiquiátrico": depressão, transtorno afetivo bipolar, ansiedade, ataques, "esquizofrenia" ou psicose, ou qualquer outra coisa.
Neste livro os Doutores Breggin & Cohen reveem os motivos pelos quais você não deve tomar nenhum tipo de droga psiquiátrica:
"Nenhuma droga psiquiátrica jamais foi adaptada a nenhum conhecido transtorno bioquímico... Nenhum desequilíbrio bioquímico jamais fora documentado com certeza, em associação com qualquer diagnóstico psiquiátrico. A caçada por estes equivocados desequilíbrios bioquímicos continua; mas a sua existência é pura especulação, inspirada por aqueles que defendem drogas"(p. 35).
"Embora muitas vezes os defensores da medicação mostrem aparente confiança sobre como psicofármacos podem corrigir desequilíbrios bioquímicos no cérebro, eles estão apenas apoiados em pura especulação. Há pouca evidência para a existência de tais desequilíbrios e nenhuma maneira de demonstrar como a droga iria afetar-lhes se eles existissem "(p. 34).
"Muitas vezes, dizem aos pacientes, "Isso é biológico e genético." Não se preocupe, pois não há nenhuma prova substancial de que qualquer diagnóstico psiquiátrico tenha uma base física "(p. 93).
"Justamente porque há tão pouco suporte científico para o uso de psicofármacos, mistificação e slogans são muitas vezes comunicados aos médicos através das publicidades das drogas e, em seguida, aos pacientes pelos médicos" (p. 112-123).
"Na verdade, devemos suspeitar, pois qualquer droga psicoativa - qualquer substância que afeta função mental - tende a produzir mudanças irreversíveis em algumas pessoas, se não na maioria das pessoas. Que esperança podemos ter de que banhar o cérebro com drogas psiquiátricas irá realmente melhorar a função deste misterioso órgão? Quase nenhuma. ... Na verdade a maior parte do que sabemos sobre os vários neurotransmissores tem sido recolhido através de estudos sobre como os psicofármacos perturbam ou estragam seu funcionamento "(p. 9 -).
"Defensores dos psicofármacos muitas vezes alegam que os medicamentos melhoram a aprendizagem e aptidão e ajudam a obter melhor benefícios da psicoterapia, mas o contrário é verdadeiro. Não existem medicamentos que melhoram a função mental, a auto-compreensão, ou relações humanas. Qualquer fármaco que afeta os processos mentais faz isso os prejudicando "(p. 97-98).
"Apesar de um enorme sucesso da campanha promocional das empresas farmacêuticas e da psiquiatria biológica, a eficácia da maioria ou de todos os psicofármacos continua a ser difícil de demonstrar. As drogas são, frequentemente, não mais eficaz do que pilúlas de açúcar ou placebos - e até mesmo para realizar estes limitados resultados positivos, os ensaios clínicos e os dados que eles geram normalmente tem de ser estatisticamente manipulados "(p. 37).
"Mas psiquiatria não é ciência? Será que a fé na psiquiatria não é baseada em fatos? Em pesquisa? Como é possível não "confiar nas pesquisas"? A triste verdade é que, no campo da psiquiatria, é impossível confiar nas pesquisas. " Quase todas as pesquisas neste campo são pagas por empresas farmacêuticas e conduzidas por pessoas que "entregam", o melhor resultado possível para as empresas. ... Infelizmente, até pessoas bem informadas muitas vezes botam fé na psiquiatria e nas pesquisas psiquiátricas. É o mesmo que botar fé em uma empresa farmacêutica "(p. 189-190).
"... sofrimento emocional não pode ser amenizado sem prejudicar outras funções, como a concentração, atenção, sensibilidade e auto-consciência" (p. 36).
"Todos os medicamentos psiquiátricos podem causar problemas durante a retirada" (p. 16).
E quanto mais você tomar uma droga psiquiátrica, mais difícil será a sua retirada.
"... muitos efeitos adversos são difíceis de distinguir dos problemas emocionais" (p. 24).
"Contrariamente às alegações, neurolépticos não têm efeitos específicos sobre idéias irracionais (delírios) ou percepções (alucinações). Como todos os outros medicamentos psiquiátricos, eles têm o mesmo impacto em animais saudáveis, voluntários saudáveis, e os pacientes - a saber, a produção de apatia e indiferença "(p. 77).
Neurolépticos causam danos cerebrais evidenciados por um transtorno de movimento chamado discinesia tardia, mas "Neurolépticos realmente suprimem os sintomas da discinesia tardia, enquanto a doença se desenvolve. ... As taxas de discinesia tardia são extremamente elevadas. Muitos livros estimam uma taxa de 5% - 7% por ano, em adultos jovens sadios [que estão tomando medicamentos neurolépticos]. A taxa é cumulativa de forma que 25% - 35% dos pacientes [tomando neurolépticos] irá desenvolver a doença em 5 anos de tratamento. Entre os idosos [tomando neurolépticos], as taxas de discinesia tardia atingem 20% ou mais por ano. Por uma série de razões, incluindo a ausência de incluir acatisia tardia nas estimativas, as taxas reais são provavelmente muito mais elevadas para todos os doentes "(p. 78).
Os chamados antipsicóticos ou neurolépticos causam uma doença fatal chamada síndrome neuroléptica maligna em até 2,4% de pessoas que os usam. "Usando um termo de baixa taxa de 1 por cento, Maxmen e Ward (1995, p. 33) estimam que 1000 - 4000 mortes ocorrem na América cada ano, como resultado da síndrome neuroléptica maligna. O número real é provavelmente muito maior" (p . 79).
Neurolépticos, também conhecidos como drogas antipsicóticas "sujeitam quase todos os sistemas do corpo ao enfraquecimento. Pesquisas, incluindo um estudo recente, indicam que essas drogas são tóxicas para as células em geral" (p. 81).
Clozaril ... foi proibida em alguns países europeus, uma vez que causou tantas mortes, mas a escalada de poder das empresas farmacêuticas posteriormente levou à sua aprovação pela FDA" nos Estados Unidos (p. 82).
Se você estiver grávida, psicofármacos que você toma vão se inflitrar na corrente sanguínea do seu bebê "e de lá, podem entrar no cérebro do bebê ao nascer. Do mesmo modo, psicofármacos entram no leite da mãe e, portanto, também afetam o cérebro do bebê durante a amamentação" (p. 26).
"... as mulheres que tomam lítio durante a gravidez expõem seus filhos a um aumento da taxa de defeitos cardíacos" (p. 26).
"Alguns médicos tentam tranquilizar gestantes ou mães que estão amamentando quanto a segurança do seu bebê enquanto estão tomando medicamentos psiquiátricos. Mas não há base científica para oferecer essa garantia em relação a qualquer substância que afeta o cérebro" (p. 84).
Este livro é bem documentado e bem escrito, recente (1999), é uma exposição do charlatanismo da saúde mental chamado psiquiatria biológica, particularmente sobre psicofármacos.
Especificamente sobre a forma de parar de tomar psicofármacos, Drs.. Breggin & Cohen dizem que "A regra geral recomendada por alguns profissionais é de ir diminuindo de 10 em 10 por cento - geralmente a cada sete a dez dias" (p. 126).
Isso significa que você pode fazê-lo em dez fases distintas. Eles sugerem que os últimos dez por cento podem ter a necessidade de ser divididos em uma série de pequenos passos e que se você for uma pessoa mais velha que tem "tomado tranqüilizantes diariamente por mais de vinte anos ... um período de dois anos não é incomum" ( p. 137).
Se você está tomando mais de uma droga psiquiátrica cada dia, eles recomendam a abandonar as drogas, uma de cada vez, ou seja, continuando a dose habitual dos outros medicamentos enquanto estiver diminuindo um deles. Como vocês decidem quais droga se deve interromper primeiro? Eles dizem que se "estiver tomando medicamento "A" para neutralizar os efeitos colaterais do medicamento"B"... você provavelmente deve começar a retirar primeiro a droga "B" (p. 136).
Enquanto eles recomendam a retirada dos psicofármacos com a ajuda de um profissional de saúde, eles reconhecem que "a maioria das pessoas que abandonam os psicofármacos fazem isso por conta própria, sem supervisão clínica ativa" (p. 113 - ) .
Fiquei decepcionado por não encontrar nada neste livro sobre um problema que é central para o tema do livro: o ato de drogar a força com medicamentos psiquiátricos as pessoas detidas ou "internadas", bem como a promulgação de leis que tornam obrigatório para os pacientes psiquiátricos de ambulatorio se drogar com psicofármacos, na maioria dos estados dos E.U.A., exemplificada por Kendra's Law em Nova York.
Como muitos de nós, do movimento dos ex-pacientes, ou dos "sobreviventes psiquiátricos", uma vez fui preso ou "internado" e forçado a tomar um medicamento psiquiátrico - Thorazine. Eu estava psicologicamente inteiramente normal na época, apesar de estar muito infeliz com a perda da relação com a mulher que eu amava e estar fazendo prova na faculdade, o que levou os meus pais a decidirem a me forçar a fazer o que eles achavam erradamente que seria uma "terapia": Como eu me recusei a procurar "terapia" voluntariamente, a sua única forma de me forçar a "terapia" foi me internar em um "hospital" contra a minha vontade.
No dia em que eu fui preso (ou "internado"), depois do pessoal do hospital chegar e me fazer perguntas para a sua papelada, eu estava autorizado a andar um pouco na corredores e salas do local onde eu tinha sido preso, explorando o meu novo ambiente . Mas sem razão aparente, depois de algum tempo uma enfermeira se aproximou de mim com uma agulha hipodérmica na mão e me disse que ela tinha uma injeção que o meu médico tinha receitado para mim. "Eu nem falei com nenhum médico" Eu disse a ela. Ela parecia perceber que eu estava correto, e ela parecia um pouco sem graça quando eu perguntei o nome do médico que tinha supostamente ordenado a injeção: Ela não tinha idéia de quem ele era. Mas nada disso importava para o pessoal do hospital. Ela foi embora, mas voltou um pouco mais tarde com um enfermeiro grandão, que logo se juntou a outro enfermeiro, para me forçar a tomar a injeção. Eles também não deram atenção quando eu lhes disse que eu ainda não tinha tido uma audiência ou julgamento para determinar se a minha internação era justa ou não, que eu estava internado apenas por uma causa presumida, e que era errado eles me forçarem a tomar um medicamento antes de eu ter uma chance de ir a tribunal para apresentar meus argumentos contra internação ou "tratamento" contra a minha vontade.
Devido à leis sobre "internação" involuntária em cada Estado, e leis sobre "compromisso ambulatorial" em 40 ou mais Estados dos E.U.A. que existem com a finalidade de forçar as pessoas a tomar psicofármacos ou enfrentar repetidas prisões psiquiátricas em "hospitais", aqueles de nós que por causa da nossa experiência do passado temem administração forçada destas drogas perigosas necessitamos de conselhos sobre como nos proteger disso. Tudo que os drs. Breggin & Cohen tem a dizer sobre este tema é: "Não deixe que ninguém te pressione a começar a tomar ou continuar a tomar psicofármacos. Enquanto um adulto competente, você tem o direito legal e ético de tomar suas próprias decisões sobre tomar psicofármacos. ... Suas decisões sobre tomar ou rejeitar drogas devem ser feitas sem pressão coerciva dos médicos "(p. 29). Embora eu concorde com esta afirmação, é óbvio que muitos legisladores estaduais, juízes, psiquiatras, e o pessoal dos hospitais psiquiátricos não concordam.
O que nós vítimas da psiquiatria precisamos é de uma estratégia para evitar administração forçada de drogas psiquiátricas. Drs. Breggin & Cohen não oferecem uma neste livro.
Pode não haver uma maneira confiável para se proteger de administração forçada de drogas psiquiátricas, mas aqui estão duas ideias: Uma é contratar um advogado para escrever uma "Declaração Quanto Tratamento de Saúde Mental", no qual você diz que você não deseja receber psicofármacos (ou sujeição física ou terapia de choque) se você for declarado incompetente ou com doença mental, com uma certificação emitida por um psiquiatra que o acompanha afirmando que estava mentalmente competente no momento em que você fez a declaração. Isto irá minar o argumento de que você concordaria com o "tratamento" se o seu pensamento não estivesse perturbado pela doença mental. Outra estratégia é manter um relacionamento com um psiquiatra que se opõe a "tratamentos" coercivos que irá testemunhar para você, se você se tornar uma vítima da opressão psiquiátrica tais como "internação" à força ou ataques da psiquiatria, tais como administração forçada de drogas psiquiátricas. Um advogado me aconselhou recentemente que provavelmente deve ser um psiquiatra, não um psicólogo. Talvez nos estados onde psicólogos estão autorizados a internar as pessoas contra a sua vontade, o depoimento de um psicólogo fosse adequado.
Em um mundo racional onde os direitos humanos fossem respeitados, administração forçada de drogas psiquiátricas não ia acontecer. Em um mundo racional onde os direitos humanos fossem respeitados, hoje, nenhum dos psicofármacos seria utilizado por nenhuma pessoa, voluntária ou involuntariamente. Talvez livros como o "Como Sua droga pode ser o seu problema" ajudem alguns de nós a começar a pensar racionalmente sobre psicofármacos.
O texto acima foi retirado do site ANTIPSYCHIATRY COALITION. Infelizmente parece que o site ANTIPSYCHIATRY COALITION está fora do ar. Para ler mais sobre o livro, em inglês, vá para a página Your Drug May Be Your Problem: How and Why to Stop Taking Psychiatric Drugs.
Eu recomendo também que você leia os comentários sobre o livro do site METAPSYCHOLOGY online reviews. Nesse site, quem avalia é o psiquiatra Lloyd Wells. e essa avaliação é contra o livro.
Avaliação do Livro:
Sua droga pode ser o seu problema:
Como e Por que parar de tomar psicofármacos
Escrito pelo psiquiatra Peter R. Breggin, M.D., junto com David Cohen, Ph.D.
Perseus Books - Reading, Massachusetts - 1999
comentado por Douglas A. Smith
Se você precisar de aconselhamento específico sobre como parar de tomar um ou mais psicofármacos, este é o livro para ler. Neste sentido, este livro preenche uma lacuna deixada em outros livros do Dr. Peter Breggin Li, incluindo Psicofármacos: Riscos para o cérebro (1983), Psiquiatria Tóxica (1991), e Respondendo ao Prozac (Talking Back to Prozac) (1998). Neste livro os Doutores Breggin & Cohen também deixam claro que acham que o conceito de "doença mental" é errado. Por exemplo, eles repetidamente colocam o termo doença mental entre aspas zombeteiras. Afirmam claramente que, no seu parecer, você está melhor sem drogas psiquiátricas, qualquer que seja o seu "problema psiquiátrico": depressão, transtorno afetivo bipolar, ansiedade, ataques, "esquizofrenia" ou psicose, ou qualquer outra coisa.
Neste livro os Doutores Breggin & Cohen reveem os motivos pelos quais você não deve tomar nenhum tipo de droga psiquiátrica:
"Nenhuma droga psiquiátrica jamais foi adaptada a nenhum conhecido transtorno bioquímico... Nenhum desequilíbrio bioquímico jamais fora documentado com certeza, em associação com qualquer diagnóstico psiquiátrico. A caçada por estes equivocados desequilíbrios bioquímicos continua; mas a sua existência é pura especulação, inspirada por aqueles que defendem drogas"(p. 35).
"Embora muitas vezes os defensores da medicação mostrem aparente confiança sobre como psicofármacos podem corrigir desequilíbrios bioquímicos no cérebro, eles estão apenas apoiados em pura especulação. Há pouca evidência para a existência de tais desequilíbrios e nenhuma maneira de demonstrar como a droga iria afetar-lhes se eles existissem "(p. 34).
"Muitas vezes, dizem aos pacientes, "Isso é biológico e genético." Não se preocupe, pois não há nenhuma prova substancial de que qualquer diagnóstico psiquiátrico tenha uma base física "(p. 93).
"Justamente porque há tão pouco suporte científico para o uso de psicofármacos, mistificação e slogans são muitas vezes comunicados aos médicos através das publicidades das drogas e, em seguida, aos pacientes pelos médicos" (p. 112-123).
"Na verdade, devemos suspeitar, pois qualquer droga psicoativa - qualquer substância que afeta função mental - tende a produzir mudanças irreversíveis em algumas pessoas, se não na maioria das pessoas. Que esperança podemos ter de que banhar o cérebro com drogas psiquiátricas irá realmente melhorar a função deste misterioso órgão? Quase nenhuma. ... Na verdade a maior parte do que sabemos sobre os vários neurotransmissores tem sido recolhido através de estudos sobre como os psicofármacos perturbam ou estragam seu funcionamento "(p. 9 -).
"Defensores dos psicofármacos muitas vezes alegam que os medicamentos melhoram a aprendizagem e aptidão e ajudam a obter melhor benefícios da psicoterapia, mas o contrário é verdadeiro. Não existem medicamentos que melhoram a função mental, a auto-compreensão, ou relações humanas. Qualquer fármaco que afeta os processos mentais faz isso os prejudicando "(p. 97-98).
"Apesar de um enorme sucesso da campanha promocional das empresas farmacêuticas e da psiquiatria biológica, a eficácia da maioria ou de todos os psicofármacos continua a ser difícil de demonstrar. As drogas são, frequentemente, não mais eficaz do que pilúlas de açúcar ou placebos - e até mesmo para realizar estes limitados resultados positivos, os ensaios clínicos e os dados que eles geram normalmente tem de ser estatisticamente manipulados "(p. 37).
"Mas psiquiatria não é ciência? Será que a fé na psiquiatria não é baseada em fatos? Em pesquisa? Como é possível não "confiar nas pesquisas"? A triste verdade é que, no campo da psiquiatria, é impossível confiar nas pesquisas. " Quase todas as pesquisas neste campo são pagas por empresas farmacêuticas e conduzidas por pessoas que "entregam", o melhor resultado possível para as empresas. ... Infelizmente, até pessoas bem informadas muitas vezes botam fé na psiquiatria e nas pesquisas psiquiátricas. É o mesmo que botar fé em uma empresa farmacêutica "(p. 189-190).
"... sofrimento emocional não pode ser amenizado sem prejudicar outras funções, como a concentração, atenção, sensibilidade e auto-consciência" (p. 36).
"Todos os medicamentos psiquiátricos podem causar problemas durante a retirada" (p. 16).
E quanto mais você tomar uma droga psiquiátrica, mais difícil será a sua retirada.
"... muitos efeitos adversos são difíceis de distinguir dos problemas emocionais" (p. 24).
"Contrariamente às alegações, neurolépticos não têm efeitos específicos sobre idéias irracionais (delírios) ou percepções (alucinações). Como todos os outros medicamentos psiquiátricos, eles têm o mesmo impacto em animais saudáveis, voluntários saudáveis, e os pacientes - a saber, a produção de apatia e indiferença "(p. 77).
Neurolépticos causam danos cerebrais evidenciados por um transtorno de movimento chamado discinesia tardia, mas "Neurolépticos realmente suprimem os sintomas da discinesia tardia, enquanto a doença se desenvolve. ... As taxas de discinesia tardia são extremamente elevadas. Muitos livros estimam uma taxa de 5% - 7% por ano, em adultos jovens sadios [que estão tomando medicamentos neurolépticos]. A taxa é cumulativa de forma que 25% - 35% dos pacientes [tomando neurolépticos] irá desenvolver a doença em 5 anos de tratamento. Entre os idosos [tomando neurolépticos], as taxas de discinesia tardia atingem 20% ou mais por ano. Por uma série de razões, incluindo a ausência de incluir acatisia tardia nas estimativas, as taxas reais são provavelmente muito mais elevadas para todos os doentes "(p. 78).
Os chamados antipsicóticos ou neurolépticos causam uma doença fatal chamada síndrome neuroléptica maligna em até 2,4% de pessoas que os usam. "Usando um termo de baixa taxa de 1 por cento, Maxmen e Ward (1995, p. 33) estimam que 1000 - 4000 mortes ocorrem na América cada ano, como resultado da síndrome neuroléptica maligna. O número real é provavelmente muito maior" (p . 79).
Neurolépticos, também conhecidos como drogas antipsicóticas "sujeitam quase todos os sistemas do corpo ao enfraquecimento. Pesquisas, incluindo um estudo recente, indicam que essas drogas são tóxicas para as células em geral" (p. 81).
Clozaril ... foi proibida em alguns países europeus, uma vez que causou tantas mortes, mas a escalada de poder das empresas farmacêuticas posteriormente levou à sua aprovação pela FDA" nos Estados Unidos (p. 82).
Se você estiver grávida, psicofármacos que você toma vão se inflitrar na corrente sanguínea do seu bebê "e de lá, podem entrar no cérebro do bebê ao nascer. Do mesmo modo, psicofármacos entram no leite da mãe e, portanto, também afetam o cérebro do bebê durante a amamentação" (p. 26).
"... as mulheres que tomam lítio durante a gravidez expõem seus filhos a um aumento da taxa de defeitos cardíacos" (p. 26).
"Alguns médicos tentam tranquilizar gestantes ou mães que estão amamentando quanto a segurança do seu bebê enquanto estão tomando medicamentos psiquiátricos. Mas não há base científica para oferecer essa garantia em relação a qualquer substância que afeta o cérebro" (p. 84).
Este livro é bem documentado e bem escrito, recente (1999), é uma exposição do charlatanismo da saúde mental chamado psiquiatria biológica, particularmente sobre psicofármacos.
Especificamente sobre a forma de parar de tomar psicofármacos, Drs.. Breggin & Cohen dizem que "A regra geral recomendada por alguns profissionais é de ir diminuindo de 10 em 10 por cento - geralmente a cada sete a dez dias" (p. 126).
Isso significa que você pode fazê-lo em dez fases distintas. Eles sugerem que os últimos dez por cento podem ter a necessidade de ser divididos em uma série de pequenos passos e que se você for uma pessoa mais velha que tem "tomado tranqüilizantes diariamente por mais de vinte anos ... um período de dois anos não é incomum" ( p. 137).
Se você está tomando mais de uma droga psiquiátrica cada dia, eles recomendam a abandonar as drogas, uma de cada vez, ou seja, continuando a dose habitual dos outros medicamentos enquanto estiver diminuindo um deles. Como vocês decidem quais droga se deve interromper primeiro? Eles dizem que se "estiver tomando medicamento "A" para neutralizar os efeitos colaterais do medicamento"B"... você provavelmente deve começar a retirar primeiro a droga "B" (p. 136).
Enquanto eles recomendam a retirada dos psicofármacos com a ajuda de um profissional de saúde, eles reconhecem que "a maioria das pessoas que abandonam os psicofármacos fazem isso por conta própria, sem supervisão clínica ativa" (p. 113 - ) .
Fiquei decepcionado por não encontrar nada neste livro sobre um problema que é central para o tema do livro: o ato de drogar a força com medicamentos psiquiátricos as pessoas detidas ou "internadas", bem como a promulgação de leis que tornam obrigatório para os pacientes psiquiátricos de ambulatorio se drogar com psicofármacos, na maioria dos estados dos E.U.A., exemplificada por Kendra's Law em Nova York.
Como muitos de nós, do movimento dos ex-pacientes, ou dos "sobreviventes psiquiátricos", uma vez fui preso ou "internado" e forçado a tomar um medicamento psiquiátrico - Thorazine. Eu estava psicologicamente inteiramente normal na época, apesar de estar muito infeliz com a perda da relação com a mulher que eu amava e estar fazendo prova na faculdade, o que levou os meus pais a decidirem a me forçar a fazer o que eles achavam erradamente que seria uma "terapia": Como eu me recusei a procurar "terapia" voluntariamente, a sua única forma de me forçar a "terapia" foi me internar em um "hospital" contra a minha vontade.
No dia em que eu fui preso (ou "internado"), depois do pessoal do hospital chegar e me fazer perguntas para a sua papelada, eu estava autorizado a andar um pouco na corredores e salas do local onde eu tinha sido preso, explorando o meu novo ambiente . Mas sem razão aparente, depois de algum tempo uma enfermeira se aproximou de mim com uma agulha hipodérmica na mão e me disse que ela tinha uma injeção que o meu médico tinha receitado para mim. "Eu nem falei com nenhum médico" Eu disse a ela. Ela parecia perceber que eu estava correto, e ela parecia um pouco sem graça quando eu perguntei o nome do médico que tinha supostamente ordenado a injeção: Ela não tinha idéia de quem ele era. Mas nada disso importava para o pessoal do hospital. Ela foi embora, mas voltou um pouco mais tarde com um enfermeiro grandão, que logo se juntou a outro enfermeiro, para me forçar a tomar a injeção. Eles também não deram atenção quando eu lhes disse que eu ainda não tinha tido uma audiência ou julgamento para determinar se a minha internação era justa ou não, que eu estava internado apenas por uma causa presumida, e que era errado eles me forçarem a tomar um medicamento antes de eu ter uma chance de ir a tribunal para apresentar meus argumentos contra internação ou "tratamento" contra a minha vontade.
Devido à leis sobre "internação" involuntária em cada Estado, e leis sobre "compromisso ambulatorial" em 40 ou mais Estados dos E.U.A. que existem com a finalidade de forçar as pessoas a tomar psicofármacos ou enfrentar repetidas prisões psiquiátricas em "hospitais", aqueles de nós que por causa da nossa experiência do passado temem administração forçada destas drogas perigosas necessitamos de conselhos sobre como nos proteger disso. Tudo que os drs. Breggin & Cohen tem a dizer sobre este tema é: "Não deixe que ninguém te pressione a começar a tomar ou continuar a tomar psicofármacos. Enquanto um adulto competente, você tem o direito legal e ético de tomar suas próprias decisões sobre tomar psicofármacos. ... Suas decisões sobre tomar ou rejeitar drogas devem ser feitas sem pressão coerciva dos médicos "(p. 29). Embora eu concorde com esta afirmação, é óbvio que muitos legisladores estaduais, juízes, psiquiatras, e o pessoal dos hospitais psiquiátricos não concordam.
O que nós vítimas da psiquiatria precisamos é de uma estratégia para evitar administração forçada de drogas psiquiátricas. Drs. Breggin & Cohen não oferecem uma neste livro.
Pode não haver uma maneira confiável para se proteger de administração forçada de drogas psiquiátricas, mas aqui estão duas ideias: Uma é contratar um advogado para escrever uma "Declaração Quanto Tratamento de Saúde Mental", no qual você diz que você não deseja receber psicofármacos (ou sujeição física ou terapia de choque) se você for declarado incompetente ou com doença mental, com uma certificação emitida por um psiquiatra que o acompanha afirmando que estava mentalmente competente no momento em que você fez a declaração. Isto irá minar o argumento de que você concordaria com o "tratamento" se o seu pensamento não estivesse perturbado pela doença mental. Outra estratégia é manter um relacionamento com um psiquiatra que se opõe a "tratamentos" coercivos que irá testemunhar para você, se você se tornar uma vítima da opressão psiquiátrica tais como "internação" à força ou ataques da psiquiatria, tais como administração forçada de drogas psiquiátricas. Um advogado me aconselhou recentemente que provavelmente deve ser um psiquiatra, não um psicólogo. Talvez nos estados onde psicólogos estão autorizados a internar as pessoas contra a sua vontade, o depoimento de um psicólogo fosse adequado.
Em um mundo racional onde os direitos humanos fossem respeitados, administração forçada de drogas psiquiátricas não ia acontecer. Em um mundo racional onde os direitos humanos fossem respeitados, hoje, nenhum dos psicofármacos seria utilizado por nenhuma pessoa, voluntária ou involuntariamente. Talvez livros como o "Como Sua droga pode ser o seu problema" ajudem alguns de nós a começar a pensar racionalmente sobre psicofármacos.
O texto acima foi retirado do site ANTIPSYCHIATRY COALITION. Infelizmente parece que o site ANTIPSYCHIATRY COALITION está fora do ar. Para ler mais sobre o livro, em inglês, vá para a página Your Drug May Be Your Problem: How and Why to Stop Taking Psychiatric Drugs.
Eu recomendo também que você leia os comentários sobre o livro do site METAPSYCHOLOGY online reviews. Nesse site, quem avalia é o psiquiatra Lloyd Wells. e essa avaliação é contra o livro.
2.9.13
Anatomia de uma epidemia: Aumenta o número de deficientes mentais depois da introdução dos psicofármacos
Trechos do texto extraído do livro ANATOMY OF AN EPIDEMIC, escrito pelo jornalista estadunidense Robert Whitaker. O livro mostra como houve uma epidemia de doença mental (nos Estados Unidos) e como houve um grande aumento no número de pessoas interditadas por doença mental.
Aumento da Doença Mental na América
Robert Whitaker
Cambridge, MA
Ao longo dos últimos 50 anos, tem havido um aumento surpreendente na doença mental grave nos Estados Unidos. A porcentagem de americanos com deficiência por doença mental tem aumentado. (Pessoas interditadas com doença mental.) Quintuplicou desde 1955, quando Thorazine - lembrada hoje como a primeira droga "maravilhosa" da psiquiatria - foi introduzida no mercado.
O número de americanos com deficiência por doença mental quase que duplicou desde 1987, quando Prozac-o primeiro em uma segunda geração de drogas maravilhosas para a doença mental, foi introduzido. Existem atualmente cerca de 6 milhões de americanos incapacitados por doença mental, e este número aumenta em mais de 400 pessoas cada dia. Uma revisão da literatura científica revela que é o nosso paradigma do cuidado baseado em fármacos que está alimentando a epidemia. As drogas aumentam a probabilidade de que uma pessoa se torne doente crônico, e induz novos e graves sintomas psiquiátricos numa significativa porcentagem de pacientes.
A era moderna da psiquiatria tipicamente remonta a 1955, quando clorpromazina,
comercializada como Thorazine, foi introduzida na medicina hospitalar. Em 1955,
o número de doentes mentais em hospitais públicos atingiu uma marca histórica de alta de 558.922 e, em seguida, começou a diminuir gradualmente, e historiadores normalmente creditam este esvaziamento dos hospitais do estado a clorpromazina.
Como Edward Shorter escreveu em seu livro em 1997, "A história da psiquiatria", "Clorpromazina iniciou uma revolução na psiquiatria, comparáveis com a introdução da penicilina na medicina geral "(Shorter, 1997, p. 255). Haldol e outros medicamentos antipsicóticos foram logo levados ao o mercado e, em seguida, antidepressivos e ansiolíticos. A psiquiatria agora tinha drogas que, acreditava-se, eram específicas para doenças específicas, assim como a insulina é para diabetes.
No entanto, desde 1955, quando esta era moderna da psicofarmacologia nasceu, tem havido um surpreendente aumento na incidência de graves doenças mentais neste país. Apesar do número de doentes mentais internados talvez ter ido para baixo, todas as outras métricas utilizadas para medir incapacitantes da doença mental nos Estados Unidos aumentaram dramaticamente. E tanto é assim que E. Fuller Torrey, em seu livro "The Invisible Plague" (Em português: "A Praga Invisível") de 2001, concluiu que a insanidade tinha subido para o nível de uma "epidemia" (Torrey, 2001). Uma vez que esta epidemia tem andado juntinho com o crescente uso de psicofármacos, uma pergunta óbvia surge: Será que o nosso paradigma de cuidados baseados nos psicofármacos está alimentando esta praga da era moderna?
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (US Department of Health and Human Services) usa o termo "episódios de pacientes em cuidado" para fazer a estimativa do número de pessoas tratadas por ano com doença mental. Esta métrica traça o número de pessoas tratadas em hospitais psiquiátricos, instalações residenciais para os doentes mentais, instalações e atendimento ambulatorial.
Em 1955, o governo relatou 1.675.352 episódios de pacientes em cuidado, ou 1.028 episódios por 100.000 população. Em 2000, episódios de pacientes em cuidado totalizaram 10.741.243, ou 3.806 por 100.000 habitantes. Isso é quase um aumento de quatro vezes per capita em 50 anos. Uma segunda maneira de avaliar esta epidemia é olhar para o número de deficientes mentais no país.
Até a década de 1950, o número de doentes mentais internados deficientes era regular. Hoje, os deficientes mentais (interditados mentais) recebem normalmente um benefício, seja do Benefício do Seguro Social ao Deficiente (SSDI, Social Security Disability Insurance) ou do programa Renda de Garantia Suplementar (SSI,Supplemental Security Income), e muitos vivem em abrigos residenciais (como as residências terapêuticas) ou outros meios de habitação financiados pelo governo. Assim, o paciente que estava internado há 50 anos hoje recebe benefícios do seguro social, do SSDI ou SSI, e é essa linha de evidências que revela que o número de deficientes mentais aumentou quase seis vezes desde que Thorazine (clorpromazina) foi introduzido.
Em 1955, havia 559.000 pessoas nos hospitais públicos mentais, ou 3.38 a cada
1.000 pessoas. Em 2003, houve 5 milhões 726 mil pessoas que receberam um pagamento ou do SSI ou do SSDI (ou de ambos os programas), e foram aposentados, quer por doença mental (segundo estatísticas do SSDI) ou diagnosticados como doentes mentais ( estatísticas do SSI). " Essa é uma taxa de incapacidade 19,69 pessoas por 1000 habitantes, que é quase seis vezes o que era em 1955.
É também interessante notar que o número de deficientes mentais tem aumentado dramaticamente desde 1987, o ano que foi introduzido o Prozac. Prozac foi apresentado como o primeiro de uma segunda geração de medicamentos psiquiátricos que diziam que era muito melhor do que as outras gerações. Prozac e os outros ISRS (Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina)substituiram os tricíclicos, enquanto que os antipsicóticos atípicos (risperidona, Zyprexa, etc.) Substituiram Thorazine (clorpromazina) e os outros neurolépticos comuns.
O combinado das vendas dos antidepressivos e antipsicóticos saltou de cerca de US$ 500 milhões em 1986 para quase US$ 20 bilhões em 2004 (a partir de setembro de 2003 a agosto de 2004), um aumento de 40 vezes. Durante este período, o número de deficientes mentais nos Estados Unidos, como calculado pelos números do SSI e do SSDI, aumentou de 3 milhões e 331 mil pessoas a 5 milhões e 726 mil. Esse é um aumento de 149.739 pessoas por ano, ou 410 pessoas com deficiência recentemente pela doença mental todos os dias.
A noção de que psicofármacos trabalham equilíbrando a química do cérebro foi levantada pela primeira vez no início dos anos 1960. Uma vez que se mostrou que Thorazine (clorpromazina) e os neurolépticos padrões podiam bloquear atividade da dopamina no cérebro, os pesquisadores seguiram a hipótese de que esquizofrenia era causada por excesso deste neurotransmissor. Assim, os neurolépticos, por bloquear os receptores de dopamina ajudam a normalizar o sistema dopaminérgico do cérebro. Uma vez que os tricíclicos levantavam os níveis de norepinefrina e serotonina no cérebro, os pesquisadores concluiram que a depressão fosse causada por níveis baixos dessas substâncias químicas cerebrais.
A Merck, entretanto, comercializou seu Ansiolítico, a droga Suavitil como um "estabilizador de humor." Dizer que a droga era estabilizadora sugeria que as drogas fossem efetivamente curativas biológicas de doenças.
No entanto, esta hipótese, que a droga química equilibraria a química anormal do cérebro nunca foi provada. Embora o público ainda seja informado de que a droga normaliza a química do cérebro, a verdade é que os pesquisadores não descobriram se pessoas com esquizofrenia tinham sistema dopaminérgico hiperativo (antes de ser medicado), ou que os pacientes diagnosticados com depressão sofriam com anormais baixos níveis de serotonina ou norepinefrina.
Como o cirurgião geral dos Estados Unidos David Satcher reconheceu no seu relatório de 1999 sobre a saúde mental, as causas dos transtornos mentais "permanecem desconhecidas" (Satchee, 1999, p. 102). No entanto, os cientistas têm conseguido compreender como as drogas afetam o cérebro humano, pelo menos em termos dos seus mecanismos de ação imediata.
Em 1996, o diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental (NIMH, National Instutute of Mental Health), neurocientista Steven Hyman, estabeleceu um paradigma para entender como todos os psicofármacos funcionam. Antipsicóticos, antidepressivos, e drogas ansiolíticas, ele escreveu, "criam perturbações nas funções dos neurotransmissores" (Hyman & Nestler, 1996, p. 153). Em resposta, o cérebro passa por uma série de adaptações compensatórias. Por exemplo, Prozac e outros antidepressivos ISRS (Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina) bloqueiam a recaptação da serotonina. Para fazer face a este entrave da função normal, as tonalidades do cérebro baixam todo o seu sistema serotonérgico.
Neurônios liberam menos serotonina e diminuem o seu número de receptores de serotonina. A densidade dos receptores de serotonina no cérebro pode diminuir em 50% ou mais. Como parte deste processo de adaptação, Hyman nota, também há alterações nos percursos da sinalização intracelular a na expressão gênica. Depois de algumas semanas, concluiu Hyman, o cérebro do paciente funciona de uma maneira que é "qualitativamente, bem como quantitativamente diferente do estado normal "(Hyman & Nestler, 1996, p. 161). Em suma, psicofármacos induzem uma patologia.
O neurocientista de Princeton Barry Jacobs tem declarado explicitamente sobre este ponto dos ISRS. Estas drogas, ele disse, alteram o nível de transmissão sináptica fisiológica para além da gama alcançada no âmbito (normal) ambiental / condições biológicas. Assim, qualquer mudança comportamental ou fisiológica produzida nestas condições mais adequadamente podem ser consideradas patológicas, mais do que o reflexo normal de papel biológico da serotonina. (Jacobs, 1991, p. 22)
LEIA TODO TEXTO, EM INGLÊS, NO PDF ANATOMY OF AN EPIDEMIC.
Se você sabe ler inglês, recomendo também o vídeo abaixo. É um trailer do documentário "Take These Broken Wings: Recovery from Schizophrenia Without Medication" (Em português: "Pegue Essas Asas: Recuperação da Esquizofrenia Sem Medicação"). O vídeo tem legenda em inglês. Robert Whitaker também participa deste documentário.
Aviso: não se deve tentar deixar de tomar medicação por conta própria. Para deixar de tomar qualquer medicação psiquiátrica é necessário supervisão médica.
Anatomia de uma epidemia:
Psicofármacos e o SurpreendenteAumento da Doença Mental na América
Robert Whitaker
Cambridge, MA
Ao longo dos últimos 50 anos, tem havido um aumento surpreendente na doença mental grave nos Estados Unidos. A porcentagem de americanos com deficiência por doença mental tem aumentado. (Pessoas interditadas com doença mental.) Quintuplicou desde 1955, quando Thorazine - lembrada hoje como a primeira droga "maravilhosa" da psiquiatria - foi introduzida no mercado.
O número de americanos com deficiência por doença mental quase que duplicou desde 1987, quando Prozac-o primeiro em uma segunda geração de drogas maravilhosas para a doença mental, foi introduzido. Existem atualmente cerca de 6 milhões de americanos incapacitados por doença mental, e este número aumenta em mais de 400 pessoas cada dia. Uma revisão da literatura científica revela que é o nosso paradigma do cuidado baseado em fármacos que está alimentando a epidemia. As drogas aumentam a probabilidade de que uma pessoa se torne doente crônico, e induz novos e graves sintomas psiquiátricos numa significativa porcentagem de pacientes.
A era moderna da psiquiatria tipicamente remonta a 1955, quando clorpromazina,
comercializada como Thorazine, foi introduzida na medicina hospitalar. Em 1955,
o número de doentes mentais em hospitais públicos atingiu uma marca histórica de alta de 558.922 e, em seguida, começou a diminuir gradualmente, e historiadores normalmente creditam este esvaziamento dos hospitais do estado a clorpromazina.
Como Edward Shorter escreveu em seu livro em 1997, "A história da psiquiatria", "Clorpromazina iniciou uma revolução na psiquiatria, comparáveis com a introdução da penicilina na medicina geral "(Shorter, 1997, p. 255). Haldol e outros medicamentos antipsicóticos foram logo levados ao o mercado e, em seguida, antidepressivos e ansiolíticos. A psiquiatria agora tinha drogas que, acreditava-se, eram específicas para doenças específicas, assim como a insulina é para diabetes.
No entanto, desde 1955, quando esta era moderna da psicofarmacologia nasceu, tem havido um surpreendente aumento na incidência de graves doenças mentais neste país. Apesar do número de doentes mentais internados talvez ter ido para baixo, todas as outras métricas utilizadas para medir incapacitantes da doença mental nos Estados Unidos aumentaram dramaticamente. E tanto é assim que E. Fuller Torrey, em seu livro "The Invisible Plague" (Em português: "A Praga Invisível") de 2001, concluiu que a insanidade tinha subido para o nível de uma "epidemia" (Torrey, 2001). Uma vez que esta epidemia tem andado juntinho com o crescente uso de psicofármacos, uma pergunta óbvia surge: Será que o nosso paradigma de cuidados baseados nos psicofármacos está alimentando esta praga da era moderna?
A EPIDEMIA
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (US Department of Health and Human Services) usa o termo "episódios de pacientes em cuidado" para fazer a estimativa do número de pessoas tratadas por ano com doença mental. Esta métrica traça o número de pessoas tratadas em hospitais psiquiátricos, instalações residenciais para os doentes mentais, instalações e atendimento ambulatorial.
Em 1955, o governo relatou 1.675.352 episódios de pacientes em cuidado, ou 1.028 episódios por 100.000 população. Em 2000, episódios de pacientes em cuidado totalizaram 10.741.243, ou 3.806 por 100.000 habitantes. Isso é quase um aumento de quatro vezes per capita em 50 anos. Uma segunda maneira de avaliar esta epidemia é olhar para o número de deficientes mentais no país.
Até a década de 1950, o número de doentes mentais internados deficientes era regular. Hoje, os deficientes mentais (interditados mentais) recebem normalmente um benefício, seja do Benefício do Seguro Social ao Deficiente (SSDI, Social Security Disability Insurance) ou do programa Renda de Garantia Suplementar (SSI,Supplemental Security Income), e muitos vivem em abrigos residenciais (como as residências terapêuticas) ou outros meios de habitação financiados pelo governo. Assim, o paciente que estava internado há 50 anos hoje recebe benefícios do seguro social, do SSDI ou SSI, e é essa linha de evidências que revela que o número de deficientes mentais aumentou quase seis vezes desde que Thorazine (clorpromazina) foi introduzido.
Em 1955, havia 559.000 pessoas nos hospitais públicos mentais, ou 3.38 a cada
1.000 pessoas. Em 2003, houve 5 milhões 726 mil pessoas que receberam um pagamento ou do SSI ou do SSDI (ou de ambos os programas), e foram aposentados, quer por doença mental (segundo estatísticas do SSDI) ou diagnosticados como doentes mentais ( estatísticas do SSI). " Essa é uma taxa de incapacidade 19,69 pessoas por 1000 habitantes, que é quase seis vezes o que era em 1955.
É também interessante notar que o número de deficientes mentais tem aumentado dramaticamente desde 1987, o ano que foi introduzido o Prozac. Prozac foi apresentado como o primeiro de uma segunda geração de medicamentos psiquiátricos que diziam que era muito melhor do que as outras gerações. Prozac e os outros ISRS (Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina)substituiram os tricíclicos, enquanto que os antipsicóticos atípicos (risperidona, Zyprexa, etc.) Substituiram Thorazine (clorpromazina) e os outros neurolépticos comuns.
O combinado das vendas dos antidepressivos e antipsicóticos saltou de cerca de US$ 500 milhões em 1986 para quase US$ 20 bilhões em 2004 (a partir de setembro de 2003 a agosto de 2004), um aumento de 40 vezes. Durante este período, o número de deficientes mentais nos Estados Unidos, como calculado pelos números do SSI e do SSDI, aumentou de 3 milhões e 331 mil pessoas a 5 milhões e 726 mil. Esse é um aumento de 149.739 pessoas por ano, ou 410 pessoas com deficiência recentemente pela doença mental todos os dias.
UMA CAUSA BIOLÓGICA PARA EPIDEMIA
A noção de que psicofármacos trabalham equilíbrando a química do cérebro foi levantada pela primeira vez no início dos anos 1960. Uma vez que se mostrou que Thorazine (clorpromazina) e os neurolépticos padrões podiam bloquear atividade da dopamina no cérebro, os pesquisadores seguiram a hipótese de que esquizofrenia era causada por excesso deste neurotransmissor. Assim, os neurolépticos, por bloquear os receptores de dopamina ajudam a normalizar o sistema dopaminérgico do cérebro. Uma vez que os tricíclicos levantavam os níveis de norepinefrina e serotonina no cérebro, os pesquisadores concluiram que a depressão fosse causada por níveis baixos dessas substâncias químicas cerebrais.
A Merck, entretanto, comercializou seu Ansiolítico, a droga Suavitil como um "estabilizador de humor." Dizer que a droga era estabilizadora sugeria que as drogas fossem efetivamente curativas biológicas de doenças.
No entanto, esta hipótese, que a droga química equilibraria a química anormal do cérebro nunca foi provada. Embora o público ainda seja informado de que a droga normaliza a química do cérebro, a verdade é que os pesquisadores não descobriram se pessoas com esquizofrenia tinham sistema dopaminérgico hiperativo (antes de ser medicado), ou que os pacientes diagnosticados com depressão sofriam com anormais baixos níveis de serotonina ou norepinefrina.
Como o cirurgião geral dos Estados Unidos David Satcher reconheceu no seu relatório de 1999 sobre a saúde mental, as causas dos transtornos mentais "permanecem desconhecidas" (Satchee, 1999, p. 102). No entanto, os cientistas têm conseguido compreender como as drogas afetam o cérebro humano, pelo menos em termos dos seus mecanismos de ação imediata.
Em 1996, o diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental (NIMH, National Instutute of Mental Health), neurocientista Steven Hyman, estabeleceu um paradigma para entender como todos os psicofármacos funcionam. Antipsicóticos, antidepressivos, e drogas ansiolíticas, ele escreveu, "criam perturbações nas funções dos neurotransmissores" (Hyman & Nestler, 1996, p. 153). Em resposta, o cérebro passa por uma série de adaptações compensatórias. Por exemplo, Prozac e outros antidepressivos ISRS (Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina) bloqueiam a recaptação da serotonina. Para fazer face a este entrave da função normal, as tonalidades do cérebro baixam todo o seu sistema serotonérgico.
Neurônios liberam menos serotonina e diminuem o seu número de receptores de serotonina. A densidade dos receptores de serotonina no cérebro pode diminuir em 50% ou mais. Como parte deste processo de adaptação, Hyman nota, também há alterações nos percursos da sinalização intracelular a na expressão gênica. Depois de algumas semanas, concluiu Hyman, o cérebro do paciente funciona de uma maneira que é "qualitativamente, bem como quantitativamente diferente do estado normal "(Hyman & Nestler, 1996, p. 161). Em suma, psicofármacos induzem uma patologia.
O neurocientista de Princeton Barry Jacobs tem declarado explicitamente sobre este ponto dos ISRS. Estas drogas, ele disse, alteram o nível de transmissão sináptica fisiológica para além da gama alcançada no âmbito (normal) ambiental / condições biológicas. Assim, qualquer mudança comportamental ou fisiológica produzida nestas condições mais adequadamente podem ser consideradas patológicas, mais do que o reflexo normal de papel biológico da serotonina. (Jacobs, 1991, p. 22)
LEIA TODO TEXTO, EM INGLÊS, NO PDF ANATOMY OF AN EPIDEMIC.
Se você sabe ler inglês, recomendo também o vídeo abaixo. É um trailer do documentário "Take These Broken Wings: Recovery from Schizophrenia Without Medication" (Em português: "Pegue Essas Asas: Recuperação da Esquizofrenia Sem Medicação"). O vídeo tem legenda em inglês. Robert Whitaker também participa deste documentário.
Aviso: não se deve tentar deixar de tomar medicação por conta própria. Para deixar de tomar qualquer medicação psiquiátrica é necessário supervisão médica.
1.9.13
Literatura médica histórica dos tratamentos psiquiátricos - Por que os pacientes devem sair da zona de conforto
Há muita desinformação sobre doenças mentais. De acordo com a LITERATURA MÉDICA, alguns surtos psiquiátricos são casos isolados na vida de uma pessoa. Às vezes uma pessoa tinha um surto só em toda a vida, outros tinham dois surtos em toda a vida, mas podiam levar a vida. outras tinham que viver no manicômio. Digo isso baseado na literatura médica que disponho. Eu tenho livros antigos que contam a história dos tratamentos de doentes mentais, numa época em que não existiam os psicotrópicos modernos. É a literatura médica histórica. Eu continuarei tratando sobre o que comecei a falar na publicação passada, mas adicionando mais coisas, completando.
Existe a psiquiatria ortomolecular, que é baseada na alimentação correta, e que pode substituir os psicotrópicos com sucesso.
Frank Sinatra era considerado bipolar, mas ele nunca tomou medicação psiquiátrica e viveu sua vida, foi um sucesso, chegando a ser considerado a voz do século. Porém, hoje em dia, maus profissionais de saúde mental dizem que os pacientes psiquiátricos não podem viver sem medicação, e isso É MENTIRA. De acordo com a literatura médica, muitas pessoas se recuperaram da doença mental, sem ter que tomar psicotrópicos por toda a vida, já que nem existiam psicotrópicos diários, apenas calmantes para emergências. Vou dar apenas um exemplo mais famoso, que pode ser encontrado na Internet: o paciente psiquiátrico Clifford Whittingham Beers, que foi internado várias vezes, se recuperou e foi um sucesso na vida. Ele morreu em 1943, com 64 anos, numa época em que ainda não existiam esses psicotrópicos modernos, que só surgiram por volta de 1950.
Antes da era dos psicotrópicos modernos, um paciente que tinha um surto que levava a internação somente tinha outro surto dez ou vinte anos depois. E, às vezes, só tinha um surto na vida. Hoje em dia, a maioria dos pacientes que sofre um surto psiquiátrico que leva a internação tem outro surto logo em seguida, um ou dois anos depois. É óbvio que esse aumento das recaídas foi causado pelo advento dos psicotrópicos! As pessoas não conseguem suportar os efeitos colaterais dos psicotrópicos e ficam descompensadas e sofrem um outro surto. Desculpem, mas eu estou dizendo isso baseado na história médica, baseado na literatura médica.
Portanto, eu estou dizendo isso baseado nas histórias de vidas de vários pacientes psiquiátricos, que eu tenho lido em livros de saúde mental, de um tempo em que não havia tantos psicotrópicos como hoje, e que somente existiam medicações calmantes, para emergências. Muitas pessoas ficaram bem sem ter que usar medicação como muleta, e muitos tiveram casos bem piores que esses pacientes de hoje em dia que vivem achando que não podem fazer nada sem medicação. Desculpem, mas eu acho que pacientes que dizem que não podem viver sem psicotrópicos são viciados que deveriam se conscientizar.
Pois, se antigamente, quando só existiam poucas opções de tratamento, pessoas que sofreram crises piores que as suas se recuperaram sem medicação, por que você acha que tem que tomar medicação a vida toda, como se fosse uma muleta? Eu tenho lido casos de pacientes que tiveram que ser internados e depois de sessões de psicanálise se recuperaram totalmente. E conheci pacientes no CAPS que nunca foram internados e ficam achando que terão de tomar medicação pelo resto da vida porque o terapeuta disse. Existem pessoas que perderam a perna LITERALMENTE, mas mesmo assim abandonaram a muleta e estão ANDANDO.
Hoje, há opções como a medicina ortomolecular, que não agridem seu corpo e mesmo se os psicotrópicos que você esteja tomando estejam aparentemente funcionando bem, eles vão deixar sequelas, é um FATO. Mas é bem verdade que as sequelas são mais brandas em algumas pessoas. Mas como eu disse antes, tomar sol fora do horário apropriado é prejudicial para todo mundo, mas afeta mais as pessoas com a pele mais branca. É a mesma coisa com os psicotrópicos, por exemplo, uma pessoa com um rim mais frágil será mais prejudicada pelo lítio, enquanto alguém com um rim mais saudável poderá ficar melhor com tal medicação. Mas, infelizmente, as sequelas no rim, a longo prazo, afetarão TODOS OS PACIENTES QUE TOMAREM TAL MEDICAÇÃO.
O fato de você não se preocupar tanto com as sequelas de tomar coquetéis de psicotrópicos, em vez de buscar algo menos ofensivo, me faz perceber que você está ACOMODADO, logo, o seu tratamento não está causando um efeito tão positivo quanto fizeram você acreditar. Parece que terapeutas fizeram uma LAVAGEM CEREBRAL em você. Aos terapeutas, eu diria que usar conhecimentos de psicologia para fazer lavagem cerebral é covardia. E a você paciente, eu digo: SAIA DA ZONA DE CONFORTO! Busque algo melhor!
Psicotrópicos não são tão necessários e podem ser muito prejudiciais - isso é um fato - para as outras áreas da saúde do indivíduo, causando outras doenças como sequelas. Não são tão necessários, pois poderiam ser substituídos por medicina ortomolecular ou medicina homeopática, que são mais eficazes e baratos. Evidentemente, os psicotrópicos são mais prescritos porque geram mais RECEITA, geram mais lucro e dão menos trabalho para os psiquiatras. Para prescrever um tratamento em medicina ortomolecular tem que ser um atendimento demorado, e assim é com homeopatia e também quando uma pessoa se trata com psicanálise. Porém, é possível um psiquiatra prescrever um psicotrópico depois de poucos minutos de consulta, podendo assim atender mais pacientes e lucrar mais. Se você tolera corrupção, continue apoiando o comércio dos psicotrópicos. Apenas lembre-se que você é cúmplice.
-
Existe a psiquiatria ortomolecular, que é baseada na alimentação correta, e que pode substituir os psicotrópicos com sucesso.
Frank Sinatra era considerado bipolar, mas ele nunca tomou medicação psiquiátrica e viveu sua vida, foi um sucesso, chegando a ser considerado a voz do século. Porém, hoje em dia, maus profissionais de saúde mental dizem que os pacientes psiquiátricos não podem viver sem medicação, e isso É MENTIRA. De acordo com a literatura médica, muitas pessoas se recuperaram da doença mental, sem ter que tomar psicotrópicos por toda a vida, já que nem existiam psicotrópicos diários, apenas calmantes para emergências. Vou dar apenas um exemplo mais famoso, que pode ser encontrado na Internet: o paciente psiquiátrico Clifford Whittingham Beers, que foi internado várias vezes, se recuperou e foi um sucesso na vida. Ele morreu em 1943, com 64 anos, numa época em que ainda não existiam esses psicotrópicos modernos, que só surgiram por volta de 1950.
Antes da era dos psicotrópicos modernos, um paciente que tinha um surto que levava a internação somente tinha outro surto dez ou vinte anos depois. E, às vezes, só tinha um surto na vida. Hoje em dia, a maioria dos pacientes que sofre um surto psiquiátrico que leva a internação tem outro surto logo em seguida, um ou dois anos depois. É óbvio que esse aumento das recaídas foi causado pelo advento dos psicotrópicos! As pessoas não conseguem suportar os efeitos colaterais dos psicotrópicos e ficam descompensadas e sofrem um outro surto. Desculpem, mas eu estou dizendo isso baseado na história médica, baseado na literatura médica.
Portanto, eu estou dizendo isso baseado nas histórias de vidas de vários pacientes psiquiátricos, que eu tenho lido em livros de saúde mental, de um tempo em que não havia tantos psicotrópicos como hoje, e que somente existiam medicações calmantes, para emergências. Muitas pessoas ficaram bem sem ter que usar medicação como muleta, e muitos tiveram casos bem piores que esses pacientes de hoje em dia que vivem achando que não podem fazer nada sem medicação. Desculpem, mas eu acho que pacientes que dizem que não podem viver sem psicotrópicos são viciados que deveriam se conscientizar.
Pois, se antigamente, quando só existiam poucas opções de tratamento, pessoas que sofreram crises piores que as suas se recuperaram sem medicação, por que você acha que tem que tomar medicação a vida toda, como se fosse uma muleta? Eu tenho lido casos de pacientes que tiveram que ser internados e depois de sessões de psicanálise se recuperaram totalmente. E conheci pacientes no CAPS que nunca foram internados e ficam achando que terão de tomar medicação pelo resto da vida porque o terapeuta disse. Existem pessoas que perderam a perna LITERALMENTE, mas mesmo assim abandonaram a muleta e estão ANDANDO.
Hoje, há opções como a medicina ortomolecular, que não agridem seu corpo e mesmo se os psicotrópicos que você esteja tomando estejam aparentemente funcionando bem, eles vão deixar sequelas, é um FATO. Mas é bem verdade que as sequelas são mais brandas em algumas pessoas. Mas como eu disse antes, tomar sol fora do horário apropriado é prejudicial para todo mundo, mas afeta mais as pessoas com a pele mais branca. É a mesma coisa com os psicotrópicos, por exemplo, uma pessoa com um rim mais frágil será mais prejudicada pelo lítio, enquanto alguém com um rim mais saudável poderá ficar melhor com tal medicação. Mas, infelizmente, as sequelas no rim, a longo prazo, afetarão TODOS OS PACIENTES QUE TOMAREM TAL MEDICAÇÃO.
O fato de você não se preocupar tanto com as sequelas de tomar coquetéis de psicotrópicos, em vez de buscar algo menos ofensivo, me faz perceber que você está ACOMODADO, logo, o seu tratamento não está causando um efeito tão positivo quanto fizeram você acreditar. Parece que terapeutas fizeram uma LAVAGEM CEREBRAL em você. Aos terapeutas, eu diria que usar conhecimentos de psicologia para fazer lavagem cerebral é covardia. E a você paciente, eu digo: SAIA DA ZONA DE CONFORTO! Busque algo melhor!
Psicotrópicos não são tão necessários e podem ser muito prejudiciais - isso é um fato - para as outras áreas da saúde do indivíduo, causando outras doenças como sequelas. Não são tão necessários, pois poderiam ser substituídos por medicina ortomolecular ou medicina homeopática, que são mais eficazes e baratos. Evidentemente, os psicotrópicos são mais prescritos porque geram mais RECEITA, geram mais lucro e dão menos trabalho para os psiquiatras. Para prescrever um tratamento em medicina ortomolecular tem que ser um atendimento demorado, e assim é com homeopatia e também quando uma pessoa se trata com psicanálise. Porém, é possível um psiquiatra prescrever um psicotrópico depois de poucos minutos de consulta, podendo assim atender mais pacientes e lucrar mais. Se você tolera corrupção, continue apoiando o comércio dos psicotrópicos. Apenas lembre-se que você é cúmplice.
-
Assinar:
Postagens (Atom)