8.2.13

Roberta Close fala de transexualidade, hermafroditismo e travestismo

Revista Ele & Ela de 1999. Nesta época, Roberta Close já havia feito a operação para mudar de sexo. Nesta entrevista dada a extinta revista Ele & Ela, Roberta Close fala de transexualidade, hermafroditismo, travestismo e... alistamento militar.


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Trechos da entrevista:

Revista Ele & Ela: - O seu corpo não combinava com seu interior?
Roberta Close: - É complicado falar de algo que as pessoas não acreditam. Elas acham que não existe transexualidade, ainda mais num país machista como o Brasil, mas aos poucos venci. (...)


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Revista Ele & Ela: - Você ficou conhecida como travesti, depois disse que era hermafrodita. Afinal o que você era?

Roberta Close: - (...) Acabei tendo descoberto meu hermafroditismo na Europa, porque no Brasil não sabem que uma pessoa tão feminina a ponto de não ter barba, com características femininas tão gritantes, é caso de hermafroditismo e não de travestismo. O travesti é um homem que se veste de mulher.


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Revista Ele & Ela: - Por que os homens procuram travestis?
Roberta Close: - São fantasias. Eles estão aí para servir aos homens. O que eles fazem também não me interessa, nem de um lado nem de outro. Os travestis estão aí para dar prazer às pessoas e se as pessoas os procuram, por que não? Tudo é o momento. Acho que não tem uma regra estabelecida. De repente, um cara no carnaval quer sair com um travesti. Então vai.


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Revista Ele & Ela: - Como foi seu alistamento militar?
Roberta Close: - Isso foi uma das coisas mais ridículas que vivi. Como mulher, não precisava ter passado por tudo aquilo. Foi uma situação patética. Eu já estava como mulher, sendo interrogada por um sargento. No final, ele pediu até meu telefone.

Veja abaixo o vídeo com a música "Close", uma homenagem de Erasmo Carlos à Roberta Close, a musa dos anos 80.


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4 comentários:

  1. Anônimo10:13 PM

    eu acho que um hermafrodita sofre os mexmos preconceitos de um travesti. se for parecido com homen logico. deborah

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  2. Anônimo10:39 AM

    o meu caso é parecido, nasci com mente feminina e fenotipo feminino, porem portando micro genitalia masculina, isso me deu nome masculino, agora um dor de cabeça pra fazer vaginoplastia. As pessoas com esse tipo de problema gentico deveria ter sua vida facilitada pelo governo. é injusto passar toda essa humillação pra corrigir identidade.
    Edina Mayara.

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    1. Ana Perez7:38 PM

      Puxa! Imagino como foi difícil. O que vou falar é verdade: comprei um pug, cão, na itália e com 4 meses após uma ecografia, descobri que ela era hermafrodita. Como é difícil ter informações. Foram 4 veterinárias envolvidas. Li até artigos científicos veterinário, sendo advogada. Uma novidade para elas e um MUNDO DESCONHECIDO PARA MIM. Imagino como seja difícil para um ser humano. Felicidades. Um abraço Ana Perez.

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  3. Anônimo11:49 AM

    Galera tá misturando as coisas. Hermafrodita é um nome que dão (tipo apelido) para uma pessoa que nasce com um problema de formação.

    Ninguém escolhe ser hermafrodita, pq é uma má formação do feto.

    Não conheço Roberta Close, mas sei que uma pessoa hermafrodita sofre muito, desde que nasce, pois é uma deformação do organismo, e genética.

    Se for algo apenas da mente da pessoa, não tem absolutamente NADA a ver com hermafroditismo.

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