De 2007 a 2009 eu dava aulas de informática no CAPS, pelo projeto CDI, e recebia uma "bolsa" (como eles gostavam de chamar). Porém, em 2010, quando houve uma pausa no projeto de informática por falta de verba, eu planejava deixar minha vaga na informática para outro usuário do CAPS, e fazer outra atividade de geração de renda lá. Sempre me interessou a questão da reciclagem de materiais, por ser extremamente benéfico para a sociedade, ajudando a preservar o meio ambiente. Eu tinha um projeto diferente para conscientizar as pessoas da importância de reciclar e ao mesmo tempo oferecer um curso de estudos para elas.
O curso seria pago com material que poderia ser reciclado (como latinhas, por exemplo.) Isso também porque eu não me sentiria bem cobrando pelo curso...
O curso seria de inglês, que sem dúvida eu conhecia muito mais que informática, que eu dava aula lá. Mas havia muito preconceito no CAPS, e para que eu pudesse dar as aulas com melhor aceitação, seria bom que eu mostrasse um certificado. Por isso, em 2009, eu fiz o exame de inglês da universidade de Cambridge, para obter um certificado.
Em 2006, eu já tinha feito um exame internacional da Universidade de Cambridge, do Reino Unido, para certificar o meu conhecimento do idioma inglês. Ao fazer um teste numa escola de idiomas daqui do Brasil, indicaram-me que o melhor exame para mim seria o avançado. Inscrevi-me, mas no dia do exame houve um contratempo: um pouco antes de eu chegar ao local das provas, o centro de testagem, uma pessoa me chamou pelo nome. Era um usuário do Centro de Atenção Psicossocial que eu frequentava na época. Outro triste exemplo de discriminação e preconceito. Aquele usuário de CAPS tinha fugido de casa por não aguentar mais os maus tratos da família e a omissão do CAPS.
O Centro de Atenção Psicossocial abria às 8h, a primeira prova seria às 8h. Decidi que seria melhor me atrasar para a prova mas não deixar um ser humano à míngua. Passei uns 20 minutos ligando para o Centro de Atenção Psicossocial, apenas para descobrir que ninguém tinha chegado ao Centro de Atenção Psicossocial para trabalhar. Eles tinham o hábito de chegar atrasados e sair antes do horário. Perdi a prova à toa...
Mesmo se eu não tivesse perdido uma prova, provavelmente não conseguiria passar. Depois daquela experiência, tinha decidido voltar a fazer a prova avançada somente depois de muito estudo. Mas para poder obter um certificado que comprovasse meu conhecimento de inglês para poder ensinar inglês no CAPS, eu optei por fazer o exame num nível bem mais modesto, no final de 2009. Mas mesmo com o certificado, eu encontrei oposição de funcionários do CAPS, que decidiram dificultar a concretização do curso que eu planejava...
Mas a discriminação e o preconceito não vinham apenas dos técnicos do CAPS, vinham também dos usuários pobres. E fora do CAPS, outros pobres mostravam preconceito, como os preconceitos absurdos que eu suportei ao fazer os exames que me renderam certificados internacionais em idiomas estrangeiros.
O curso seria pago com material que poderia ser reciclado (como latinhas, por exemplo.) Isso também porque eu não me sentiria bem cobrando pelo curso...
O curso seria de inglês, que sem dúvida eu conhecia muito mais que informática, que eu dava aula lá. Mas havia muito preconceito no CAPS, e para que eu pudesse dar as aulas com melhor aceitação, seria bom que eu mostrasse um certificado. Por isso, em 2009, eu fiz o exame de inglês da universidade de Cambridge, para obter um certificado.
Em 2006, eu já tinha feito um exame internacional da Universidade de Cambridge, do Reino Unido, para certificar o meu conhecimento do idioma inglês. Ao fazer um teste numa escola de idiomas daqui do Brasil, indicaram-me que o melhor exame para mim seria o avançado. Inscrevi-me, mas no dia do exame houve um contratempo: um pouco antes de eu chegar ao local das provas, o centro de testagem, uma pessoa me chamou pelo nome. Era um usuário do Centro de Atenção Psicossocial que eu frequentava na época. Outro triste exemplo de discriminação e preconceito. Aquele usuário de CAPS tinha fugido de casa por não aguentar mais os maus tratos da família e a omissão do CAPS.
O Centro de Atenção Psicossocial abria às 8h, a primeira prova seria às 8h. Decidi que seria melhor me atrasar para a prova mas não deixar um ser humano à míngua. Passei uns 20 minutos ligando para o Centro de Atenção Psicossocial, apenas para descobrir que ninguém tinha chegado ao Centro de Atenção Psicossocial para trabalhar. Eles tinham o hábito de chegar atrasados e sair antes do horário. Perdi a prova à toa...
Mesmo se eu não tivesse perdido uma prova, provavelmente não conseguiria passar. Depois daquela experiência, tinha decidido voltar a fazer a prova avançada somente depois de muito estudo. Mas para poder obter um certificado que comprovasse meu conhecimento de inglês para poder ensinar inglês no CAPS, eu optei por fazer o exame num nível bem mais modesto, no final de 2009. Mas mesmo com o certificado, eu encontrei oposição de funcionários do CAPS, que decidiram dificultar a concretização do curso que eu planejava...
Mas a discriminação e o preconceito não vinham apenas dos técnicos do CAPS, vinham também dos usuários pobres. E fora do CAPS, outros pobres mostravam preconceito, como os preconceitos absurdos que eu suportei ao fazer os exames que me renderam certificados internacionais em idiomas estrangeiros.
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As informações dispostas aqui são CONFIRMADAS através de várias fontes. A qualidade obtida aqui não se consegue da noite para o dia, mas sim de uma experiência de VÁRIOS ANOS.
Portanto, se houver algo a ser corrigido aqui, publique nos comentários, mas COM PROVAS, como eu faço.
Algumas pessoas, ao tomar medicações psiquiátricas ou drogas ilícitas, não sofrem efeitos adversos significativos (como vemos algumas pessoas que fumam a vida toda e morrem de velhice.) Portanto verei como normal algumas pessoas dizerem que nunca sentiram nenhum efeito colateral ao tomar determinado psicotrópico.
Mas qualquer indivíduo que escrever algo contra as informações técnicas mostradas aqui deve PROVAR IMEDIATAMENTE na mesma mensagem, do contrário terei que deletar.
Se quiser me contatar pode ser através de um comentário.
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