No ano 2006 eu fiz um exame internacional para o nível avançado de inglês, mas a prova foi mais difícil do que eu esperava, e mesmo se eu não tivesse perdido a primeira prova por um contratempo, provavelmente seria reprovado, mas para poder obter um certificado que comprovasse meu conhecimento de inglês para poder ensinar inglês no CAPS, eu optei por fazer o exame num nível bem mais modesto, no final de 2009.
Ao chegar na escola para fazer as provas --num bairro nobre da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro-- o porteiro olhou para mim com uma cara rígida e perguntou:
- Você veio fazer qual serviço aqui?
- Eu vim fazer uma prova, respondi com um sorriso sem jeito.
Ele tinha pensado que eu era um novo pedreiro, faxineiro, ou algo assim. Seria uma honra para mim trabalhar de pedreiro ou faxineiro num prédio luxuoso como aquele, provavelmente o salário seria maior do que a "bolsa" que eu recebia ao dar aulas de informática no Centro de Atenção Psicossocial. Mas ainda assim, eu acho que o porteiro teria sido mais gentil se perguntasse o que eu ia fazer lá, em vez de deduzir que eu era um empregado novo.
Clique aqui para abrir o certificado em outra janela, e poder clicar de novo para vê-lo em tamanho gigante.
Depois de ter que me afastar do Centro de Atenção Psicossocial devido aos desrespeitos e autoritarismo que eu presenciei lá da parte da abusiva direção, acabei me decidindo a conseguir um certificado internacional em outro dos idiomas que eu dominava, pois me ajudaria na busca de emprego, já que não tinham me deixado trabalhar no Centro de Atenção Psicossocial. No passado, antes de eu ter certificados, um colega de escola que me conhecia bem viu um currículo que eu tinha feito e foi muito sincero:
- Ezequiel, você não devia colocar que você domina todos esses idiomas. Eles vão pensar: "esse negão deve ser um maluco que acha que sabe alguma coisa." Tire isso.
Ele sabia que eu realmente dominava os idiomas, mas ele conhecia bem os preconceitos de nossa sociedade tola. O olhar de desprezo e zombaria da diretora da cooperativa que eu fazia parte ao ver os idiomas em meu currículo, e a forma preconceituosa que o pessoal da ONG de informática em que eu trabalhava reagiu quando eu comentei sobre meu conhecimento de idiomas me convenceu a não voltar a mencionar sobre conhecimento de idiomas em meus currículos, a menos que eu tivesse certificados prontos para comprovar, por mais que eu conhecesse os idiomas.
Já em 2006 eu já tinha certificados de Esperanto pela Cooperativa Cultural de Esperantistas. Mas os certificados de Esperanto da Cooperativa de Esperantistas não eram internacionais, portanto não eram oficiais e tinham tanto valor quanto um certificado simples de um cursinho de inglês tipo CCAA ou CNA, enfim certificados sem valor oficial.
Assim, eu decidi obter outro certificado internacional oficial, para dar mais moral ao meu currículo. Na época, eu apenas dominava quatro idiomas estrangeiros, e tinha somente boas noções de alguns outros. Oscilei um pouco entre o italiano e o francês. Mas como meu nível de domínio do italiano era igual ao do inglês, achei que seria melhor optar por um certificado em francês, minha segunda língua.
Clique aqui para abrir o certificado em outra janela, e poder clicar de novo para vê-lo em tamanho gigante.
Ao chegar na escola para fazer as provas --num bairro nobre da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro-- o porteiro olhou para mim com uma cara rígida e perguntou:
- Você veio fazer qual serviço aqui?
- Eu vim fazer uma prova, respondi com um sorriso sem jeito.
Ele tinha pensado que eu era um novo pedreiro, faxineiro, ou algo assim. Seria uma honra para mim trabalhar de pedreiro ou faxineiro num prédio luxuoso como aquele, provavelmente o salário seria maior do que a "bolsa" que eu recebia ao dar aulas de informática no Centro de Atenção Psicossocial. Mas ainda assim, eu acho que o porteiro teria sido mais gentil se perguntasse o que eu ia fazer lá, em vez de deduzir que eu era um empregado novo.
Clique aqui para abrir o certificado em outra janela, e poder clicar de novo para vê-lo em tamanho gigante.
Depois de ter que me afastar do Centro de Atenção Psicossocial devido aos desrespeitos e autoritarismo que eu presenciei lá da parte da abusiva direção, acabei me decidindo a conseguir um certificado internacional em outro dos idiomas que eu dominava, pois me ajudaria na busca de emprego, já que não tinham me deixado trabalhar no Centro de Atenção Psicossocial. No passado, antes de eu ter certificados, um colega de escola que me conhecia bem viu um currículo que eu tinha feito e foi muito sincero:
- Ezequiel, você não devia colocar que você domina todos esses idiomas. Eles vão pensar: "esse negão deve ser um maluco que acha que sabe alguma coisa." Tire isso.
Ele sabia que eu realmente dominava os idiomas, mas ele conhecia bem os preconceitos de nossa sociedade tola. O olhar de desprezo e zombaria da diretora da cooperativa que eu fazia parte ao ver os idiomas em meu currículo, e a forma preconceituosa que o pessoal da ONG de informática em que eu trabalhava reagiu quando eu comentei sobre meu conhecimento de idiomas me convenceu a não voltar a mencionar sobre conhecimento de idiomas em meus currículos, a menos que eu tivesse certificados prontos para comprovar, por mais que eu conhecesse os idiomas.
Já em 2006 eu já tinha certificados de Esperanto pela Cooperativa Cultural de Esperantistas. Mas os certificados de Esperanto da Cooperativa de Esperantistas não eram internacionais, portanto não eram oficiais e tinham tanto valor quanto um certificado simples de um cursinho de inglês tipo CCAA ou CNA, enfim certificados sem valor oficial.
Assim, eu decidi obter outro certificado internacional oficial, para dar mais moral ao meu currículo. Na época, eu apenas dominava quatro idiomas estrangeiros, e tinha somente boas noções de alguns outros. Oscilei um pouco entre o italiano e o francês. Mas como meu nível de domínio do italiano era igual ao do inglês, achei que seria melhor optar por um certificado em francês, minha segunda língua.
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Continua em Preconceito e estupefação
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As informações dispostas aqui são CONFIRMADAS através de várias fontes. A qualidade obtida aqui não se consegue da noite para o dia, mas sim de uma experiência de VÁRIOS ANOS.
Portanto, se houver algo a ser corrigido aqui, publique nos comentários, mas COM PROVAS, como eu faço.
Algumas pessoas, ao tomar medicações psiquiátricas ou drogas ilícitas, não sofrem efeitos adversos significativos (como vemos algumas pessoas que fumam a vida toda e morrem de velhice.) Portanto verei como normal algumas pessoas dizerem que nunca sentiram nenhum efeito colateral ao tomar determinado psicotrópico.
Mas qualquer indivíduo que escrever algo contra as informações técnicas mostradas aqui deve PROVAR IMEDIATAMENTE na mesma mensagem, do contrário terei que deletar.
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