Me lembro do caso contado na Internet de uma pessoa que se suicidou tomando o “remédio” direitinho, sem protestar, nem reclamar. Aí a pessoa que contava a história disse que vai seguir esse belo exemplo dessa pessoa que se suicidou tomando “remédio” certinho sem protestar.
Eu fui cruel, mas eu tive que dizer: vai. Fique tomando o “remédio” certinho que você vai acabar se suicidando como essa pessoa. Eu se fosse você encarava a realidade (que é LUTAR POR opções de tratamento que possam substituir os psicotrópicos que eles chamam de “remédios”. Como tenho dito sempre, psicotrópicos só deveriam ser usados como último recurso.)
Está claro para mim que essa pessoa se suicidou PORQUE estava tomando os psicotrópicos certinho sem reclamar.
Eu tenho que me deparar com cada história triste. E é triste ver pessoas fugindo da realidade para passar por certinho.
O que, infelizmente, acaba por lhes custar a vida.
Enfim, a super-valorização do psicotrópico.
Me lembro quando estava há alguns dias depois de trocar o carbonato de lítio pela risperidona.
Falei para a psiquiatra da época que apesar de me ver livre da grande agitação causada pelo lítio, estava sofrendo pela apatia da risperidona.
Aí ela disse, “bem, você queria trocar de remédio, eu troquei.”
Aí o interessante é que ela disse:
__ O que não pode é ficar sem remédio.
Aí eu pensei, “como se fosse uma fórmula milagrosa.”
É como se eles acreditassem que uma pessoa pode ficar sem água, sem comida, mas nunca sem o “remédio”. Como se uma pessoa pudesse morrer, se matar, mas se estiver tomando o “remédio”, tudo bem.
Como no caso da pessoa que se suicidou tomando o “remédio” certinho.
A vida humana não pode ser tão desvalorizada.
Quando eu estava internado tinha uma época que faltava água. A gente passava o dia sem banho e sem beber água.
Aí a gente esperava ansioso a hora da medicação, pois aí eles arrumavam um pinguinho d’água para a gente conseguir engolir aquele MONTÃO de psicotrópicos (mais psicotrópicos que água).
Crônicas e textos sobre saúde mental. Por melhores formas de tratamento do sofrimento psíquico. Pelo fim das internações psiquiátricas involuntárias. Por exames laboratoriais antes da prescrição de psicotrópicos. Pela promoção de tratamentos alternativos. Pelo cumprimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Pelo fim dos abusos sexuais e exploração infantil.
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