2.2.10

Equipamento avançado no tratamento psiquiátrico

Primeiro Sonho



Eu estava internado, mas não estava confinado a uma casa, nem a um prédio, nem a um muro. NÃO SE VIA MURO. Eu não sabia onde estava. Sabia que estava internado, mas não sabia onde.

Aquele local de internação era organizado. Era um lugar NORMAL. Tinha lanchonetes, e mesmo algumas máquinas para o entretenimento geral. (Como há no mundo NORMAL.) Os profissionais de lá comiam no mesmo lugar dos pacientes psiquiátricos, desde o faxineiro até o psiquiatra.


Era como se eu estivesse numa cidade normal. Eu poderia ter certeza que estava numa cidade normal. Mas estava sendo monitorado, pois estava SOB OBSERVAÇÃO, estava internado, se é que podemos usar esse nome.

Apesar de toda a abertura, eu ainda me sentia meio frustrado por estar internado. Não posso negar isso. Apenas ficava aliviado por não estar sendo mal-tratado, mas ainda assim estava em tratamento, por considerarem que não estava bem. Sempre é algo que a gente não gosta.

Em dado momento eu fui mexer em algo e um dos profissionais de saúde mental disse para não mexer.

Como eu continuava indo em direção da coisa ele me advertiu dizendo que iria me CONTER se eu tentasse mexer.

Como eu insisti, ele me conteve. Mas não me agarrou, nem chamou auxiliares de enfermagem para me amarrar na cama.

Simplesmente pegou um aparelho que tinha na mão, apontou para mim e mandou uns raios, ou algo parecido.

Esses raios me contiveram sem me machucar, apenas, LITERALMENTE, me cercando, me impedindo de mexer onde não devia, sem precisar me prender.

Total interatividade com a comunidade em tratamento que não exclui (Segundo sonho)

Eu tinha sido internado sem o conhecimento de minha família. Mas depois de um tempo eu já ia deixar o hospital psiquiátrico.

Mas aí eu fiz algo errado e tive que permanecer internado. Eu não sabia como passar o tempo. Até que que aquele hospital psiquiátrico começou a ficar moderno. Com máquinas elétricas vendendo coisas. E logo todo o lugar estava parecendo um Shopping Center.

Pessoas “NORMAIS” indo e vindo. Logo ficou melhor. Eles vendiam de tudo lá. E um companheiro de internação me ofereceu algo que ele chamou de PUDIM DE MENTA, que parecia com uma bala.

Mas como tinha dito, o lugar se tornou melhor, mais amplo. Fizeram obras e abriram o lugar (sem muros). Não tinha mais porta fechada, nem portão limitador naquele local de tratamento psiquiátrico. Mas continuávamos internados, em observação. Agora nós podíamos andar pela praça, e podíamos até ir até a banca de jornal.

Havia guardas vigiando a PRAÇA. Mas eu estava temeroso, chegando a achar que estavam vigiando a gente, pacientes psiquiátricos.

Mas ainda assim, a sensação de liberdade era grande.

E as pessoas não tinham medo da gente. Parece que os estigmas tinham caído por terra. A ideia antiquada que paciente psiquiátrico pode agredir não existia mais. Parece que profissionais de saúde mental e familiares tinham parado de passar ideias que sugerem que pacientes psiquiátricos são POTENCIALMENTE agressivos.

Tal tratamento que não exclui e nem esconde o paciente psiquiátrico do mundo, nem lhe dá aparência de monstro, sem dúvida acabava com os atos violentos dos profissionais de saúde mental.

Pois muitas vezes um profissional de saúde mental só agride um paciente psiquiátrico por achar que esse poderia agredi-lo, ou por achar que esse paciente psiquiátrico merece a agressão, por ser alguém que agride sem motivos. (Como muitos dizem.)

Claro que dispenso a interpretação de certos psiquiatras e psicólogos problemáticos, que talvez arranjem uma interpretação sexual para esses sonhos.

Esses sonhos não precisam de grandes interpretações, pois falam por si.

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