14.2.10

Saúde mental: direito de todos, problema de todos (Conclusão)

Finalizando meu artigo sobre institucionalização.

Pena que nesse meu trajeto me deparei com gente que ganha dinheiro com o que aconteceu e acontece nos hospitais psiquiátricos. Gente exploradora.

Também me deparei com gente que se promove politicamente. Me deparei com gente indiferente e muito política.

Gente que mente e manipula, “pelo bem da saúde mental”, essa gente tenta justificar.

E, infelizmente me deparei com gente que está disposta a destruir quem atrapalha seu lucro com doença mental.

No caminho vi gente com objetivos sinceros e humanitários, cuja voz foi silenciada, ou ignorada como sem importância.

Infelizmente, em meu trajeto, fiz inimigos. Gente que mente e faz calúnias a meu respeito. Por que, eu não sei.

Mas por isso eu estou aqui. E eu sei que minha causa, que é justa, prevalecerá, a justiça prevalecerá. Naturalmente não sou ator, nem celebridade. Não sou poeta. Não sou artista. Não sou carismático. Não sou simpático. Sei da solidão de minha luta. Sei do perigo.

Mas também sei que as pessoas sabem se unir pela luta pela liberdade. E sei que em seu tempo essas pessoas estarão lutando pela liberdade das pessoas que enfrentam doença mental com tanta força que essa deixará de ser minha luta.

As pessoas lutarão por tratamentos mais sérios, mais democráticos. Não haverá mais o monopólio dos psicotrópicos. As pessoas perceberão que ninguém pode ficar a margem da sociedade. As pessoas lutarão por mais integridade e inclusão social de todos.

E TODOS nesse caso incluirá os pacientes psiquiátricos e ex-pacientes psiquiátricos que não precisarão esconder seu passado para conseguir um emprego. Será uma luta popular.

As pessoas perceberão que doença mental não é coisa de alguns poucos, como pessoas que ganham dinheiro com saúde mental tentam nos fazer acreditar, mas sim um problema de todos, que todos estão sujeitos.

Será uma luta mais forte que o Movimento Negro e que o Movimento Gay, porque nem todos podem ser negros, e ser gay PODE ser uma opção. Mas a doença mental pode afetar qualquer um, gay ou negro, ou de qualquer cor ou naturalidade.

(Doença mental nunca foi um problema que afeta determinada raça. Mesmo em paises onde há segregação, como os Estados Unidos, dificilmente pode haver famílias sem casos de doença mental, pois é óbvio que as pessoas se misturam. E mesmo se fosse verdade o papo de doença mental ser genética ou hereditária, é claro que a essa altura da humanidade todas as famílias do mundo já têm casos de doença mental.

Talvez alguns tenham vergonha de admitir, talvez alguns desconheçam. Pois não houve nenhum controle para que quem tenha caso de doença mental não se relacionasse sexualmente com quem não tem caso. E a doença mental não aparece como uma chaga no pênis de alguém. Às vezes é mais discreta, como na forma de uma distimia.)

As pessoas não terão mais vergonha da doença mental. A doença mental então deixará de ser discriminada.

Aí sim haverá uma revolução. Uma revolução de verdade, onde a hipocrisia não terá vez.

Assim finalizo esse documento. Por um mundo melhor.

FELIZ CARNAVAL

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