23.2.10

Linguagem, comunicação, saúde mental e inclusão social

E eu falava para uma plateia composta por pessoas de várias línguas.

Eu tentava despertar naquelas pessoas a consciência de que desequilíbrios mentais não é coisa de uns poucos fracos, mas um problema de todos.

Eu dizia que seria super-importante se eles, coordenadores de projetos de inclusão social e digital em vários paises começassem a planejar que esses projetos estejam disponíveis em seus paises também para pessoas que foram acometidas por doença mental.

Depois de eu dizer isso em espanhol uma alemã respondeu em espanhol FLUENTE e simplesmente disse que no momento eles têm coisas mais importantes com que se preocupar... mas quem sabe no futuro.

O mais triste foi ver que algumas pessoas achavam que eu só estava arrumando um pretexto para viajar para outro país...

Acho que se eu quisesse viajar para outro país seria mais fácil juntar um dinheirinho e ir a uma agência de viagem comprar uma passagem.

Seria mais fácil que encarar uma plateia de pessoas de mais de dez paises para falar isso, em português e espanhol, para que todos entendessem.

Parece que ninguém conseguiu entender meus objetivos, mas QUASE todos entenderam minhas palavras.

Os nativos falantes de espanhol entendem um POUQUINHO de português. Quer dizer, entendem uma palavra ou outra.

Ou seja, pessoas que têm o espanhol como língua materna entendem uma coisinha aqui e outra ali, mas têm dificuldades para entender frases.

Isso porque tanto o português quanto o espanhol têm certas palavras muito semelhantes. Por isso geralmente pessoas nascidas e crescidas em regiões em que se fala português dizem que entendem espanhol e pessoas nascidas e crescidas em regiões em que se fala espanhol dizem que entendem português, mesmo sem ter estudado a língua.

Mas na verdade entendem algumas palavras, o que não é o suficiente para entender o contexto. Claro que é possível entender algumas mensagens, mas muito pouco.

Por isso eu falei em português e espanhol, pois queria que todos me entendessem, e sabia que se eu falasse só em português os nativos falantes de espanhol não iam me entender, e se eu falasse só em espanhol os nativos falantes de português não iam entender.

Mas houve uma falha no meu plano...

Pois bem. As pessoas nascidas e crescidas em regiões que em que se fala inglês têm MUITA dificuldade para entender português. Isso mesmo depois de estudar português e viver em país de fala portuguesa por um tempo.

Ou seja, as pessoas que têm o inglês como língua materna têm muita dificuldade para entender português.

Mas falam bem melhor que os nativos falantes de espanhol! Isso porque o português tem sons mais fáceis para um nativo falante de inglês pronunciar que para um nativo falante de espanhol.

(O INGLÊS É UMA DAS LÍNGUAS MAIS DIFÍCEIS DE PRONUNCIAR. PARA QUEM NÃO SABE, A IRONIA É QUE QUEM NASCE FALANDO INGLÊS TEM GRANDES VANTAGENS PARA APRENDER A FALAR A MAIORIA DAS LÍNGUAS, DEVIDO A ARTICULAÇÃO DA LÍNGUA INGLESA.)

Mas a questão é que depois que eu me dei conta que tinha uma americana lá que simplesmente NÃO ENTENDIA UMA PALAVRA QUE EU FALAVA. O engraçado é que ela tentava passar a impressão que entendia.

Pessoas dos outros vários paises latino-americanos viam me cumprimentar e dizer que acham importante minha dedicação para com a causa da saúde mental. Mas ao falar com a americana ficava claro que ela não tinha entendido nada...

Tsc, tsc, tsc... eu deveria ter falado em inglês também...

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